Alto da capa de O Globo de hoje, destacando o técnico de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes, condenado a 109 anos por estupro de vulnerável
O tempos mudam e felizmente, em muitos casos, têm mudado para melhor. Repressão ao estupro, por exemplo, está cada vez maior e as vítimas ganhando mais coragem para denunciar. Gente desconhecida do grande público ou famosa, respondendo e pagando cada vez mais por seus crimes. Nestas duas semanas, casos rumorosos no esporte estão nas manchetes nacionais e mundiais.
Alguns acusados e condenados, mais poderosos, protelam, mas ficam cheios de privações e expostos à execração pública. Casos do futebolista Robinho e do ex-técnico da seleção brasileira de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes.
Três jogadores do Botafogo de Ribeirão Preto estão respondendo à polícia e Justiça de São Paulo, por evidências de estupro. Um, argentino, já teve seu contrato rompido e retornou ao país dele.
O Ministério da Justiça da Itália pediu a extradição de Robinho, condenado lá, em janeiro, a nove anos de prisão. O Brasil não tem acordo de extradição. Enquanto estiver em solo brasileiro, o ex-jogador ficará solto.
Numa visita à página dele no Twitter, vê-se que Robinho tem 1,9 milhão de seguidores, o que é muita coisa. Segue 103 pessoas, mas anda sumido de lá também. Sua última twittada foi no dia 1º de janeiro de 2018, quando se despediu da torcida do Atlético:
* @Robinho “1 de jan de 2018
“Muito obrigado ao Clube Atlético Mineiro por estes dois anos! Muito obrigado a esta torcida maravilhosa! Muito obrigado a todos que me apoiaram em todos os momentos! Feliz em ter no meu currículo este grandioso clube! #gratidao #galo #cam #galodamassa”
Os jogadores do Botafogo são o argentino Alexis Lucas Delgado, que levou uma mulher para o quarto dele num hotel do Rio e chamou mais dois companheiros de time para uma farra lá: João Diogo e Eduardo.
Condenado ontem a 109 anos de cadeia, a defesa do ex-técnico da seleção brasileira de ginástica artística, Fernando de Carvalho Lopes, conseguiu que ele recorra em liberdade. Estupro de vulneráveis, em crimes que ocorreram em 2013 e 2014.
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