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“O Tite, com vários milhões em conta, escuta desaforo em tudo quanto é língua em jogo de Copa do Mundo”

Em foto da @CBF_Futebol Oficial, Tite com Gérson “Canhotinha de Ouro”, da Copa de 1970, durante Fluminense e Fortaleza, pela Copa do Brasil, este ano, numa cabine de rádio do Maracanã

Obrigado ao Ives Sousa, que nos brindou com este comentário aqui no blog:

* Com o seu Adenor e qualquer outro treinador a pressão existe e é necessária.

Ainda mais depois da próxima sexta, com Ederson, Daniel Alves, Militão, Bremer e Alex Telles; Fabinho, Bruno Guimarães e Rodrygo; Antony, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli.

É tudo ou nada.

A diferença é o financeiro.

O Tite, com vários milhões em conta, escuta desaforo em tudo quanto é língua em jogo de Copa do Mundo.

Coitado é o nosso Paulinho Guará que precisa escutar aquelas barbaridades em ótimo português naquele calor da Arena.

Aécio esqueceu de combinar o ar condicionado quando reformou o “Nogueirão”.

E que encontro fantástico esse da galera da Manchete para a Copa de 90 retratado pelo Gil Pinheiro lá do alto do prédio da rua Russel.

Só consegui lembrar da proeza do João Saldanha de ir para a Itália de tudo quanto é jeito.

Que força o Saldanha! Que coragem!

É parte da sabedoria do Brasil que ainda resiste.

Que precisa estar cada vez mais presente no espírito brasileiro na Copa, seja no jornalismo ou nos gramados artificiais do Catar.

Abraços, Chico e leitores.

Ives Sousa

– – –

João Saldanha foi um grande comentarista esportivo do país e técnico da seleção até à véspera da Copa do México em 1970. Comunista convicto e militante, foi substituído por Zagallo, a mando do presidente General Médici.

Morreu quatro dias após a final da Copa da Itália em 1990, num hospital de Roma. Fumante inveterado, estava com sérios problemas de saúde e proibido pelos médicos de viajar para aquela Copa, para a qual estava credenciado para cobrir pela Rede Manchete. Fugiu do hospital, contrariou a família e aos médicos, viajou no peito para a Itália. Comentou alguns jogos, mas pifou durante. Internado, morreu de enfisema numa UTI.

O “Nogueirão” ao qual o Ives se refere, é a Arena do Jacaré, cujo nome oficial é Estádio Joaquim Henrique Nogueira, homenagem ao doador do terreno, grande fazendeiro da região de Sete Lagoas, de tradicional família democratense.


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