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Que final espetacular. Com direito a drama bem ao estilo dos clássicos tangos argentinos! Viva o futebol!

Fotos: @FIFAWorldCup

Até os 35 do segundo tempo a Argentina tornou o jogo mais fácil do que todo mundo imaginava. No intervalo do jogo, com 2 a 0 no placar, direto dos Estados Unidos, o Alisson Sol comentou aqui no blog: “E o time da França? Estava no aeroporto? Por que no primeiro tempo da final, eles faltaram. Vamos aguardar se chegam para o segundo tempo.”

E demorou a chegar, mas, porque a Argentina não deixava. Com futebol impecável de todo o time e o craque inspiradíssimo, os “Hermanos” mandaram na partida o tempo todo e mereceram demais a vitória no primeiro tempo, dando a impressão de que o tricampeonato estava garantido.

Quem assistiu minha entrada ao vivo no Instagram/chicomaiablog, viu a minha advertência: contra a Holanda a Argentina também fez 2 a 0  e parecia que o jogo estava definido.

Pois é!

Viva o futebol e suas nuances.

Aliás, numa final justíssima, pois a França fez ótima Copa, mas ainda não tinha enfrentado um adversário como a Argentina.

Também, competência desse brilhante e jovem treinador Lionel Scaloni, 47 anos, que contrariou a velha máxima de que “em time que está ganhando não se mexe”. Mexeu e se deu bem: voltou com Di Maria, que retornava de contusão, reforçou a defesa, mantendo Tagliafico na lateral esquerda, já que ele é melhor defensivamente que o Acuña, que é forte no apoio.

E Di Maria fez diferença. Além de jogar muito bem, fez o segundo gol, que deu tranquilidade ao time, finalizando jogada iniciada pelo Messi. Porém, ele não tinha fôlego para aguentar os 90 minutos e Scaloni colocou Acuña no lugar dele, para garantir o placar.

Mas, a França que só tinha dado um chute ao gol aos 25 minutos do segundo tempo, foi com tudo para o ataque e aos 34, teve o pênalti corretamente apitado e bem batido pelo Mbappé. Finalmente, os comandados do Didier Deschamps chegaram ao estádio Lusail, e minutos depois, Coman tomou a bola do Messi, justamente dele, no meio de campo e iniciou a jogada do empate, por meio do impressionante Mbappé.

Coman que substituiu o outro craque da seleção francesa, Griezmann, que estava mal na partida. Competência do experiente técnico francês, que ainda aos 40 do primeiro tempo, fez duas substituições para ver se o time dele acordava. Depois fez mais duas mexidas e pôs fogo na partida, transformando essa final numa das mais espetaculares da história das Copas.

E que árbitro esse polonês, Szymon Marciniak, que deu uma aula, especialmente aos colegas brasileiros. Apita pênalti com precisão e não fica esperando o VAR ajuda-lo a tomar decisões que são dele.

O primeiro tempo da prorrogação foi da França, mas que não conseguiu marca. O segundo foi da Argentina, com Messi se reabilitando da falha que resultou no  empate francês.

Ele merece!

Nos pênaltis, maior controle emocional e competência da Argentina, com destaque para o goleiro Dibu Martinez.

Parabéns “hermanos”, que recolocam o futebol Sul-americano na prateleira de cima mundial.

Que final espetacular

Ele tem razão em termos de organização e estrutura fora de campo, porém a América do Sul continua produzindo mais craques, que fazem diferença na hora “agá”

Tipo Messi


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Comentários:
13
  • SERGIO ROBERTO disse:

    Sobre a Copa, pequenas observações, algumas óbvias : 1 – Independente de qual finalista ganhasse, o título estaria em boas mãos. Argentina e França mostraram virtudes e também defeitos que poderiam ter definido a partida. Em minha opinião, a bola do jogo foi a defesa do goleiro argentino a um minuto do final da prorrogação. 2 – Apesar da máscara, como joga bola o francês Mbappé. Acho ridículas as críticas a ele feitas por falar a pura verdade: o futebol que se joga na América do Sul está em patamar inferior ao que se joga hoje na Europa. Ponto. Onde jogam os principais jogadores sul-americanos ? Além disso, as seleções daqui ( pela ganância da AFA, CBF, etc ), só fazem amistosos contra perebas. Resultado: Em 2018 o Brasil dançou quando enfrentou a primeira seleção mais ou menos ( Bélgica ) e esse ano parou no velho time da Croácia. Atualmente não avançamos nem a ponto de enfrentar um dos protagonistas. O título da Argentina foi uma grata exceção. 3 – O lado bom: finalmente ficamos livres do Tite, Daniel Alves, Tiago Silva ( o chorão ) e do contêiner sem alça do Galvão Bueno. Que Deus os mantenha bem longe…

  • Alisson Sol disse:

    Gostaria apenas de levantar novamente o assunto do “resultismo”, e o que alguns analistas estariam escrevendo caso o resultado fosse diferente.

    – Seria Messi um “fracassado” sem ter participado de uma seleção vencedora da Copa? Será que Cristiano Ronaldo e Zico são fracassados?

    – Se a França tivesse vencido, estariam muitos hoje concordando com Mbappé que o futebol europeu evoluiu mais devido à Liga das Nações, enquanto Argentina e Brasil não tem tantas oportunidades de testar seus times em conjunto? Estranhamente, não era o mesmo que muitos criticavam até uns 3 dias atrás em relação a Tite e seus amistosos com times irrelevantes, gerando estatísticas absurdas de número de vitórias, gols feitos e defesa pouco vazada?

    – Chega a ser ridículo ler algumas colunas de menos de um mès atrás, após a Argentina perder para a Arábia Saudita, e comparar com as opiniões agora. Os fatos são ignorados e o que importa é a vitória. Assim como o Brasil de 1994, a Copa foi vencida nas penalidades, e a longo prazo ninguém vai lembrar disto. Mas a Argentina, conhecida pela catimba defensiva, levou dois gols após estar vencendo por 2×0 em duas partidas na Copa, e também contra a Arábia Saudita, após estar perdendo de 1×0. O seu “goleirão” só fez a famosa defesa do “chutaram em cima de mim”, mesmo nas penalidades. Nem foi falar das penalidades discutíveis.

    – Apesar de derrotados, Mbappé fez gols relevantes e bonitos, gostem ou não da pessoa e do que diz, assim como Neymar.

    – Além do resultismo, existe hoje em dia o “presentismo”, que é achar que o presente é o único tempo que importa, e tudo do passado é irrelevante, ou tem de ser julgado no contexto do presente. Li alguém dizendo que a Copa atual foi a mais difícil, pois na época de Pelẽ eram 16 times, e agora são 32. Mas outra coluna dizia que no futuro será mais fácil, pois a partir de 2026 mais times irão participar. Só falta o VAR querer dar um cartão amarelo retroativo a Maradona pelo gol da mão de Deus, e anular uma Copa da Argentina.

  • Guilherme Leôncio disse:

    Achei o penal da Argentina um tanto quanto maroto, mas Messi merece. O grande legado desta Copa é que errando ou não, o VAR não demora 10 minutos para decidir uma jogada, muito menos retorna em uma jogada que ocorreu a longos 5 minutos atrás. Outra observação, o predomínio do jogo coletivo, a valorização da posse de bola e alguns fazendo a diferença. Quase não erram “passes” de 40 metros, enquanto no Brasil erram toques de 2 metros. Muitos atletas defendem e atacam com maestria, já os brasileiros, muitos barbantinhos, sempre alguns toques a mais. Chega de atletas firulas, fim da jogada “a la Paulo Cesar Caju ao fingir que vai ao fundo e volta para o meio e arremata lá na arquibancada. Neymar com a 10 nem pensar, é um a menos no meio e no ataque. Tem que disputar posição com V. Júnior.

  • J.B. CRUZ disse:

    DEFINITIVO: MESSI; O GÊNIO DO SÉCULO XXI,,,,,

  • Marlon Brant disse:

    Viva o futebol de arte, força, competência, entrega e acima de tudo um Time que joga e até morre, se for o caso por seu maior astro, Lionel Messi. Esse sim, atleta exemplar, pai exemplar, cidadão exemplar, jogador exemplar, enfim um dos três maiores do mundo, atrás apenas de Pelé e Maradona. A ordem não interessa, se é Pelé, Messi e Maradona ou Pelé, Maradona e Messi, o importante que eles mais uma vez brilhou e para ironia do destino foi na sua ultima copa, sua despedida dos mundiais. Venceu a Melhor. A França tem uma geração de vai dar o que falar, pois somente Varane, LLoris, Grismmam e Benzema não estarão em 2,026. Enquanto isto, no Brasil menino Ney faz 03 festaças com seus parças e em Janeiro terá que bater continência para Messi, Campeão do Mundo e Mbáppe como artilheiro e destaque da Copa. Brasil, com está mentalidade vai ficar mais uns 20 anos na fila.

    • Fred disse:

      A Copa de 2002 foi a última de uma época em que um grupo de bons jogadores apenas era o suficiente pra vencer. Os cinco mundiais seguintes (2006~2022) mostraram que precisa estudar muito, construir bons modelos táticos e suas variações, levar jogadores não porque são bons, mas porque serão uma peça em esquemas bem elaborados. A seleção brasileira parou em 2002, achando que levar um grupo de boleiros e entregar as camisas amarelinhas pra eles jogarem resolve.
      Solução? Uma equipe técnica estrangeira (treinador e auxiliares), pra ensinar aos brasileiros futebol moderno. Mas isso não vai acontecer.

  • Carlos Henrique disse:

    Como bta excelentes meio campitas na Argentina, a Copa do mundo começou
    e Scaloni, grande tecnico e novo, mexeu, trocou, Enzo fernandes garoto ainda virou titular, e foi a revelaçao da copa.
    Depaul, Maclister. eEnzo, volamtes que marcam e tomam conta da armaçao.
    meias Messi o melhor que vi depois de Pelé, a Argentina
    consegue a anos , revelar grande camisas dez, Maradona, Riquelme, Dalessandro, e Messi
    futebo bonito, tecnico e muita raça
    jogadores argentinos em alta, parabens Argentina
    que o Brasil, aprenda com os Hermanos, e ache um tecnico como Scaloni
    nao muito badalado antes da copa
    mas eficiente

  • Pedro Vitor disse:

    O melhor, ficou para o final, que partida de futebol.

    Na minha visão, o Di Maria deu um nó tático na França, e escalado na esquerda, surpreendeu a todos. Logo da saída dele, o time argentino já muda completamente o encaixe de marcação sobre a França.

    Engraçado é que eu disse que o juiz, acabaria, compensando o pênalti dado à Argentina, pois foi o que aconteceu, embora tenha sido pênalti. E logo achou o segundo gol e pós fogo no jogo.

    Achei até que ia virar o jogo, mas faltando pouco para acabar, nenhuma equipe iria arriscar ir para o abafa.

    Mas aí, na prorrogação, Messi faz mais um, e logo Mbbape empata.

    Um jogo de fazer a gente recusar, ir ao banheiro descarregar a “cervejinha “.

    O melhor jogo de final de Copa do mundo.

    Parabéns a Argentina, ao Messi, o técnico, Scaloni, foi astuto com o Di Maria.

  • Horacio disse:

    Torci para argentina, mais para o Messi. A argentina foi um dos melhores times em termos de jogo coletivo, maior proximidade, toques rápidos, passes e viradas precisas o que torna a marcação pesada menos eficiente, viu Hulk. Foram superiores à frança, que joga igual a quase todas as outras seleções na maioria das copas, um amontoado de bons jogadores sem esquema de jogo. Ninguém tem tempo para treino, conjunto da liga jogando.

    No segundo tempo, como no jogo anterior, perderam espaço para a vigor físico do adversário. A holanda deu muita pancada e sorte, ja a frança tinha esse tal de Mbapé. Jogou pouco mas definiu o jogo contra a inglaterra que achei superior a frança. Hoje jogou muito, é rápido, aparece com muita qualidade, tem passe e força física.

    Na prorrogação depois daquela correria, como a holanda, a frança morreu, no segundo tempo acharam aquele penalti. Os batedores argentinos são muito bons e o goleiro, em excelente fase, definiu. Parabéns aos tricampeões em especial ao Messi, muito merecido.

  • Marcão de Varginha disse:

    Viva Messi e cia, viva la todos los hermanos! Faltava algo para Messi, faltava!

  • Fred disse:

    Messi merecia uma Copa. Os grandes jogadores das grandes seleções foram campeões mundiais: Pelé, Beckenbauer, Maradona, Müller, Zidane, Ronaldo… Seria uma injustiça se os deuses do futebol deixassem Lionel Messi encerrar a carreira sem uma Copa do Mundo.

  • Jerônimo disse:

    Jogo muito bom.
    Os dois times querendo jogo de forma destemida durante os 120 minutos.
    O árbitro errou no primeiro pênalti, pois foi o Dia Maria quem tropeçou no Francês.
    Mais uma vez…a Argentina vence uma copa com a ajuda da arbitragem.

    Agora, cabe as hermanos decidirem quem foi o melhor jogador argentino: Maradona ou Messi.

  • Alisson Sol disse:

    O resultado não me convenceu. Continuo achando an Argentina um time médio com muita sorte. E a Arábia Saudita pode dizer que venceu o campeão mundial. Que coisa. Mas é por isto que assistimos e praticamos futebol.

    Acho que vão aparecer agora estórias sobre egos em colisão na seleção francesa. Vamos aguardar. Pior que isto será a reapresentação do PSG. Ao menos Neymar já provou ser realmente amigo de Messi. Creio que Mbappé sairá de fininho…