Na chegada do time ao estádio em Caracas, alguns imbecis gritaram e fizeram gestos racistas, chamando os atleticanos de macacos. Essa praga racista existe no mundo todo e vai continuar enquanto não houver punições severas aos clubes e aos agressores.
O estádio tem capacidade para 20 mil pessoas, mas o público esperado pela própria diretoria do Carabobo era de mil. Mas, mesmo sem torcida adversária para pressionar ou encher o saco, o Atlético foi burocrático, frio, que pouco agrediu o time venezuelano.
Hulk faz falta demais, tanto pela bola que joga, quanto pela liderança que exerce. Sem ele, o Galo perde a referência. Problema sério para o Eduardo Coudet resolver.
No primeiro tempo, dois chutes do Pedrinho a gol: um, nas arquibancadas, e outro defendido pelo bom goleiro Vachou, um francês de 28 anos de idade.
Aos 28 o Carabobo quase marcou, num contra ataque proporcionado pelo Paulinho, num erro de passe. Everson se esticou e fez ótima defesa do chute do Apaolaza. Lance mais perigoso de toda a partida.
Na segunda etapa, Sasha entrou no lugar do Ademir, Hyoran no de Pedrinho e Igor Gomes no de Patrick.
O time melhorou alguma coisa, mas nada que empolgasse. Paulinho deu dois chutes perigosos, um deles no poste esquerdo do goleiro venezuelano.
Futebol e empate frustrantes e a decisão da vaga será dia primeiro de março, no Mineirão.
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