Foto: twitter.com/Atletico
O Millonários é infinitamente melhor que o Carabobo, assim como o futebol colombiano dá de cem a zero no Venezuelano. E mesmo assim o Atlético fez um belo jogo em Bogotá, numa partida que nem se compara à pelada que foi aquele jogo de ida 0 x 0, em Caracas.
O time entrou com vontade contra o segundo maior ganhador de títulos da Colômbia, 15 nacionais, atrás apenas do Nacional de Medellin, que ganhou 17. O primeiro argentino a ser comparado com Pelé, Di Stéfano, jogou lá de 1949 a 1953, antes de ir fazer sucesso mundial no Real Madri.
Portanto, pelo que jogou e pelo nível do adversário, este 1 a 1 desta noite foi muito bom resultado. Poderia ter vencido, pois criou oportunidades, mas não conseguiu concluir. E não terá vida fácil no Mineirão, na quarta-feira que vem. Decisão dificílima.
Tomou o gol num vacilo do Jemerson que perdeu o tempo da bola na cobrança de escanteio pelo Cataño. David Silva estava atrás dele, dentro da pequena área e marcou.
Aliás, que bom jogador é este camisa 10, Cataño, o motor do time. Interessante é que já tem 32 anos e não tem histórico na seleção colombiana.
O empate do Galo saiu aos 22 minutos do segundo tempo, belíssimo, do Paulinho, que aproveitou um lançamento espetacular do Jemerson.
Eduardo Coudet fez mexidas a partir dos 32 do segundo tempo: Vargas no lugar do Paulinho, Mariano no de Saravia, que fez muito boa partida, Igor Gomes no de Allan, e Hyoran no lugar de Patrick, que está precisando começar a justificar o investimento que o Atlético fez nele.
Hulk, mesmo muito bem marcado, fez bom jogo e apanhou muito, sob as vistas grossas da arbitragem chilena de Piero Maza, auxiliado pelos compatriotas José Retamal e Claudio Urrutia. Deixou o pau cantar em cima do Hulk e ainda deu cartão amarelo para ele e para o Paulinho.
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