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Neymar e o fim dos sonhos dos donos do Paris Saint Germain

Sheik Nasser Al-Khelaifi, homem de confiança do emir do Catar e comandante do PSG, no dia em que apesentou Neymar como jogador do PSG em 3 de agosto de 2017. Foto: https://twitter.com/PSG_inside 

Senhoras e senhores, esta postagem está salva no “rascunho” do blog há uns bons dias, desde a semana em que o Jaeci Carvalho me deu a honra de ser citado na coluna dele no Uai, lembrando que eu sempre dizia que o  Neymar era um “foguete molhado”, em termos de conquistas, diga-se, pois só pensava em si próprio e não no time. Na época, ele ainda era do Santos.

O “menino” Ney cresceu, ficou mais velho, chegou aos 31 anos, e aí?

Escrevi logo depois do Paris Saint Germain perder em casa para o Bayern, o jogo de ida pelas oitavas da Champions. Era o primeiro sinal de que o projeto dos donos do clube francês, podres de rico, estava fracassando mais uma vez. Queriam ser o melhor time do mundo em cinco anos. Ferro. Não basta ter dinheiro para se conquistar títulos. Ainda bem que seja assim.

Escrevi também, no dia seguinte em que o Messi ganhou novamente o prêmio de melhor jogador do mundo. Ele é o oposto do Neymar em termos de comportamento e coletividade.

Para o jogo de volta contra o Bayern o PSG não contou com ele, que estava machucado de novo. É sempre assim, na hora “agá” quando se precisa muito dele. Há vários grandes jogadores que pouco se machucam, porque treinam muito e fazem trabalhos especiais com fisioterapeutas especializados em prevenção. Para não ir longe, Hulk é um bom exemplo. Aos 36 anos, com aquele corpanzil, só mesmo com muito trabalho especial para jogar tanto e em quase todos os jogos do Atlético na temporada.

Messi, 35 anos, também faz este tipo de trabalho.

Vejam o que estava no “rascunho”:

Esta semana a FIFA entregou a Lionel Messi a sua 7ª Bola de Ouro, como o melhor jogador de futebol do mundo. Neymar não passou nem perto e está caminhando para receber o rótulo de maior enganador da história, na relação custo/benefício para a conquista de títulos para quem aposta nele. Sempre tem um problema extracampo ou se machuca nos momentos decisivos, tanto nos clubes, quanto na seleção brasileira. Disputou três Copas do Mundo e “crefou”, apesar da bajulação que sempre tem da maior parte da mídia, impulsionada por alguns dos maiores patrocinadores do mundo.

Quem assistiu o documentário sobre ele na Netflix, viu que o pai toca muito bem os negócios das empresas deles, especialmente a Neymar Sport e Marketing Ltda. Perguntado sobre as dificuldades para se administrar tantos negócios e tantos detalhes, Neymar pai falou, na bucha: “Administrar as empresas é fácil, difícil é administrar o Neymar…”

O PSG gastou uma fortuna com ele, visando conquistar a Champions, mas pelo visto, não vai dar, de novo.

Aos 31 anos de idade, o individualismo, a preocupação com a própria imagem e números pessoais, fazem dele uma máquina de ganhar dinheiro. Mas, como o futebol é coletivo, os times que ele defende penam na hora do “vamos ver”.

Comportamento bem diferente do Messi, outra máquina de ganhar dinheiro, porém, discreto e adepto do jogo coletivo e valorização de todo o grupo.

Aliás, hoje, o André Rizek retwittou uma postagem do @UOLEsporte, com o seguinte comentário e informações, envolvendo o técnico Tite: O único cidadão do planeta que nunca considerou Messi o melhor do mundo… Ps: CR7 não conta, obviamente

@UOLEsporte

Votos de Tite para Melhor do Mundo:

2016 – 1º CR7, 2º Neymar e 3º Griezmann

2017 – CR7, Neymar e Messi

2018 – Modric, Salah e CR7

2019 – Van Dijk, Messi e Mané

2020 – Neymar, Lewandowski e De Bruyne

2021 – Lewandowski, Salah e Benzema

2022 – Neymar, Messi e Mbappé


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