Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Como disse o Mauricio Paulucci, no Globo Esporte: “Azedou de vez a relação do Cruzeiro com a Adidas”

Torcedores mais apaixonados comemoram até quando uma marca famosa de material esportivo fecha com o seu time. O sonho de consumo de atleticanos e cruzeirenses era ter a Adidas ou a Nike.

Uma grande bobagem, já parceiros comerciais gigantes como estes, tratam os clubes como qualquer um, sem se importar com a tradição, rivalidades e questões locais ou regionais.

Às vezes nem oferecem tantas vantagens como outros concorrentes, mas a força da marca serve para convencer os cartolas, que por sua vez, são pressionados pelos próprios torcedores.

Muitos atleticanos torceram o nariz quando o Galo fechou com a Luppo, que nem era do ramo e os números costumavam descolar das camisas. Mas, foi ela quem ofereceu mais grana e outras vantagens para o clube. E com ela o time foi campeão da Libertadores 2013.

O Cruzeiro fechou primeiro com a Adidas, ainda naqueles tempos sombrios, em 2019, substituindo a Umbro. Comemoração total no mundo azul. Os atleticanos desdenharam.

Em 2021 foi a vez do Galo fechar com a poderosa fornecedora alemã, cujo contrato começou vigor em julho do ano passado com previsão de ida até o fim de 2025, substituindo a francesa Le Coq Sportif.

Previsão, frise-se, porque quando se negocia com gigantes, sempre há risco de incidentes e acidentes de percurso, como este que o Cruzeiro está vivendo com a Adidas, que oficializou em seu portal que o Atlético é o “Maior de Minas”.

Pano pra manga, com direito a manifestações e notas de repúdio da torcida e do próprio clube.

O site Nação 5 Estrelas mandou bala:

Em lançamento de camisa do rival penoso, a fornecedora de materiais esportivo Adidas, que fornece material tanto para o Cruzeiro quanto para o time de Vespasiano, chamou o time penoso de “Maior de Minas” em sua página. Atritos entre Cruzeiro e Adidas vem desde quando o Conselho Gestor assumiu o Cruzeiro e chegaram a conclusão de que o contrato não era benéfico para o clube. Ameaçaram rescindir o contrato, mas optaram por permanecer. Ronaldo também foi pelo mesmo caminho, mas preferiu permanecer. Agora não da mais pra aceitar, o que fizeram mesmo sendo mentira, foi algo totalmente desrespeitoso com a torcida!

Obs: Já corrigiram a frase, mas quem entrou mais cedo conseguiu ver claramente. Então NÃO, NÃO É MONTAGEM!”

#ForaAdidas

Em dezembro de 2019, o Cruzeiro lançava oficialmente a parceria com a Adidas, depois de ‘vazamento” da camisa na internet. Foto: divulgação/CEC


» Comentar

Comentários:
9
  • Alisson Sol disse:

    O Atlético-MG é realmente o time mais argentino do Brasil.

    Assim como a Argentina, ganha um título e passa a achar que 3 é maior que 5…, 2 é mais do que 6, e lá se vai a Matemática pelo ralo…

  • Pedro Vitor disse:

    A verdade dói

  • Paulo F disse:

    Essa revolta das marias faz parte do processo, não aceitaram ainda que viraram um time pequeno que vive de glórias passadas
    Se não fosse verdade não se doíam tanto

  • Jerônimo disse:

    Chico, já que o assunto é camisa….pode fazer uma enquete e perguntar o que a Massa acha dessa nova camisa do Galo feita pela Adidas (listra fina e listra grossa): Ela é bonita ou é feia?!?

    Sinceramente, essa é a camisa mais feia que eu já vi o Galo lançar…

    Saudades das camisas da Lotto (2009). Elas eram simples, visual limpo, básica e muito bonita.

  • Ed Diogo disse:

    O alivinegro não é o maior de MG , mas é bem maior do este timinho azulinho kkkkkkkkkkkk

  • Márcio Luiz disse:

    Quem diz a VERDADE não merece castigo, ADIDAS. Tamo junto!!!

    Enquanto isso_ completando o CHAPÉU que deu no “tímido povo”_ o Ronalducho acaba de formalizar a contratação do Pezzolano (que jurava que iria “descansar até junho”) pela sua matriz, o Valladolid.
    Para o Pezzolano deve ter sido bom, pois caiu “pra cima”.
    Melhor Valladolid que VAIADO AQUI, né não?

    Quá quá quá!!!

  • Victor Maia disse:

    Nessa de dever e não querer pagar, inclusive no distrato, o Cru cru vem entrando em litígio com todo mundo. O “migué” é sempre coadjuvado pela imprensa mineira, sempre em defesa do: coitadinho. O objetivo lá é: não pagar, calotear!

  • Alisson Sol disse:

    Bobão e abobado discutindo, e as empresas aproveitando o marketing gratuito.

    O que se faz no exterior é simples: a Liga negocia os contratos. Por exemplo, a NFL (Liga de Futebol Americano nos EUA), negociou com a Nike por 8 anos. Todos os times usam uniforme da Nike, e recebem um valor padrão e outro pelo número de camisas vendidas. A estimativa é que pelos 8 anos do último contrato, que vai até 2028, a Nike tenha pago U$1 bilhão para a NFL.

    No Brasil, minha suspeita é que dirigentes levam um bom “por fora” para aceitar os contratos irrisórios dos clubes no país.