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Merecidas homenagens ao Paulo Morsa, comentarista da Band, que se foi dia 19

Como me desliguei das notícias do  Brasil nas duas últimas semanas, só ao retornar, ontem, tomei conhecimento da morte do Paulo Roberto Martins, o “Morsa”, apelido dado a ele pelo Milton Neves, que aliás, sentiu demais a ida dele, na emocionante fala/homenagem ao amigo que estava com 78  anos. Teve um infarto no domingo, 18, passou por uma  angioplastia, mas infelizmente nos deixou segunda-feira passada.

O Mauro Beting também escreveu um belo texto sobre ele, falando de sua autenticidade e do gosto pelas polêmicas. A última delas lhe custou a demissão da Rádio Transamérica/SP, por causa de uma porrada muito bem dada no técnico português do Palmeiras, Abel Ferreira, em março de 2022.

Disse ele:

__ “Não estou dizendo que ele é mau treinador. Não falei isso. Estou falando que ele como ser humano é uma desgraça, um idiota. Ele é um idiota. Ele é um boçal. Ele não tem educação. Ele é arrogante, ele é prepotente, como ser humano. Não estou falando como técnico de futebol, que ele sabe fazer. Com time bom ou ruim, o esquema dele de retranca será sempre o mesmo.”

Descanse em paz, Morsa!

Aqui a íntegra da homenagem do Mauro Beting:

“Parceiro de Record e Band, Morsa também foi amigo querido de muitos estádios e estúdios. Sabia de bola do seu jeitão boleiro, conhecia do gosto popular. Adorava uma polêmica. Quando não a criava do nada. Inteligente, mordaz, não tinha receio de cutucar. Até passava do ponto. Quando não gostava de algo e de alguém, algumas vezes ia além do recomendável. Mas reconhecia o exagero. Pedia desculpas. E tocava o barco. O bonde. O que fosse.

Um cara legal e divertido para conviver. E até para discutir.

A comunicação perde um dos grandes. Camelo. Morsa. O que for. Paulo Roberto Martins era um animal, como dizia seu parceiro de Globo, o genial Osmar Santos.

Força e luz à família é aos tantos amigos.”


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