
Foto: @Cruzeiro – Coluna do BHAZ
As vitórias sobre o Atlético e Bahia deram sossego ao técnico Zé Ricardo e aos jogadores para trabalharem mais tranquilos, sem aquela pressão terrível de antes do clássico.
Faltando nove rodadas, 27 pontos em disputa o Cruzeiro precisa de oito, mas até com mais sete deve se livrar da possibilidade de degola. São cinco jogos fora: Fortaleza, São Paulo, Coritiba, Goiás e Botafogo. Quatro em casa: Internacional, Vasco, Athletico/PR e Palmeiras.
Interessante fora de campo foi a disputa acirrada pela presidência dos 10% que sobraram do antigo clube. Três grupos brigando por este pedacinho: uma chapa apoiada pelo atual presidente, Sérgio Santos Rodrigues e duas de oposição. Uma ligada ao Conselho Gestor que assumiu o comando após a renúncia do Wagner Pires e outra apoiada por Zezé e Alvimar Perrella.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Natural de Viçosa, o médico pediatra Lidson Faria Potsch Magalhães foi eleito presidente com 234 votos contra 178 dados a Ronaldo Granata, que foi vice-presidente de Wagner Pires de Sá.
Nome tradicional na política do Cruzeiro, dr. Lidson é Conselheiro Nato há mais de 30 anos e associado do Cruzeiro desde 1969. Compõem a chapa com ele, o engenheiro Clemenceau Chiabi, primeiro vice-presidente, e Waldeyr Estevão, ex-diretor da Sede Campestre, segundo vice. Apoiados pelo dono da SAF, Ronaldo, eles comandarão os 10% da Raposa de 2024 a 2026.
É como eleger o Rei da Inglaterra. Cargo de muito glamour, que rende bons convites para festas, mordomias, aparições em TVs, rádios, jornais e redes sociais. No futebol, não apita nada.
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