Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Regulamentação das apostas e punições a peixes pequenos

Foto: Instagram/VitorMendes

Minha coluna no BHAZ:

Apostas regulamentadas e as punições por manipulação de resultados

Nenhuma novidade sobre o assunto, que apesar de tão sério não gera tantas pautas na grande mídia. Investigativas, nem pensar, né? No país do faz de conta já está em vigor a lei que regulamenta o trabalho do mercado de apostas no futebol brasileiro que movimenta bilhões.

As autoridades “responsáveis” garantem que o texto prevê cuidados anticorrupção, lisura e transparência. Como por exemplo, o Inciso V do artigo 35-G que veda a participação, “direta ou indireta, de pessoa que tenha ou possa ter qualquer influência no resultado de evento real de temática esportiva objeto da loteria de apostas de quota fixa. Isso inclui dirigentes e atletas. Proprietários, administradores, gerentes e funcionários das próprias casas de apostas que também estão proibidos de apostar, além menores de 18 anos e agentes públicos”.

E prevenção contra testas de ferro, laranjas e coisas tais? Tem? E como se fiscaliza isso?

Enquanto isso, jogadores da prateleira de baixo continuam sendo punidos por negociar cartões, expulsões e outras coisas.

Hoje, por exemplo, o zagueiro Vitor Mendes, 24 anos, emprestado pelo Atlético ao Fluminense teve o contrato rescindido pelo clube carioca. E o Galo também não quer saber mais dele. Rescindiu o contrato que duraria até o fim de 2024.

Pode ser o fim da linha para um jogador jovem e de bom potencial. Já tinha tomado gancho de 720 dias, mais multa de R$ 70 mil do STJD. Fazer o quê? Errou tem que pagar. E fica a expectativa se algum dia vão apresentar um peixe graúdo, jogador famoso, árbitro ou dirigente apanhado na rede. Quem viver verá!

Nascido em Belém do Pará, Vitor Mendes foi revelado pelo Santos, emprestado ao sub-20 do Atlético em 2018 e reemprestado para vários clubes como Boa Esporte, Figueirense, Juventude e Fluminense.

Ele defendia o Juventude e foi acusado pelo Ministério Público de Goiás, de receber R$ 5 mil para tomar um cartão amarelo contra o Fortaleza no Brasileiro do ano passado.


» Comentar

Comentários:
6
  • Jesum Luciano da Silva disse:

    Uma pulga atrás da orelha, com a regulamentação das casas de apostas passarem a pagar impostos, a SAFadeza poderá continuar com estas coisas mais sem explicação que esta acontecendo nos jogos

  • Fred disse:

    A coisa já começa errada nos times poderem ser patrocinados pelos bet isso bet aquilo.
    Já imaginaram um hospital receber verba de patrocínio da pax de minas?

  • Marcão de Varginha disse:

    Enquanto isso quem declara por livre e espontânea vontade ter literalmente comprado e pago arbitragens para beneficiar o time estrelado, infelizmente já não está entre nós.. mas as imagens e o áudio ainda estão, e tudo continuará como se nada tivesse acontecido! Mas a CBF e sua famigerada “omissão” de arbitragem estão coniventes desde sempre. Mas é a FIFA, que certamente tomou conhecimento e nada fez esperando algum acionamento da CBF, também se acovardou e está conivente.. o que esperar do “negócio” futebol? No frigir dos ovos, o único enganado é o torcedor que se agride, mutila e até mata o próximo por esse esporte, o mais manipulado e corrupto que há…
    #oscelestesjacokoraramsrbitrsgens

    • Marcio Borges disse:

      ET, so vc deu credito pro Benecy. Ele virou seu ídolo e vc sofre ate hoje por ele nao esta mais entre nós. Mas continua a lembrar dele todos os dias da sua vida…….chora mais que ta pouco!!!!!!!!!

  • Alisson Sol disse:

    Estranho é a rapidez, a efetividade, e a falta de recurso para estes jogadores punidos. Casos comprovados de corrupção na FIFA e CBF resultaram em… nada.

    Já jogadores jovens e promissores ao invés de terem uma punição financeira e pequena suspensão no primeiro caso, e continuarem com suas carreiras, ficam para sempre proibidos de exercer aquilo a que dedicaram anos de suas vidas. Não creio que isto esteja funcionando para o bem da justiça ou do esporte.

  • Silvio Torres disse:

    É um velhissimo e manjadíssimo esquema de proteção à bandidagem tupiniquim. Punem os que se vendem ( dependendo do tamanho) e livram os que compram, para continuar atuando livremente.