Leio sempre as colunas do Flávio Anselmo no blog dele, cujo link inclusive está no canto direito aqui do nosso.
Tem dia que ele deixa o esporte de lado e entra em assuntos ótimos, de interesse de todo cidadão. Sábado ele falou de problemas que ele está enfrentando com um banco e uma operadora de telefonia. E desabafa, assim como qualquer um de nós gostaria de fazer contra essas empresas e tantas outras que atazanam a vida da gente.
Confira:
“FUJAM DA VIVO E DO BRADESCO: ENQUANTO VIVOS”
Flávio Anselmo – 19/2/11
Sobre os campeonatos de futebol neste final de semana o leitor já sabe tudo. A Trincheira gosta de aproveitar o descanso de sábado e domingo pra soltar os cachorros em cima das empresas que prestam péssimos serviços aos usuários e ficam livres das críticas porque são donas dos espaços nos grandes e médios veículos de comunicação. Aqui tem disso não; mando eu.
Na segunda-feira passada, estive na Justiça de Pequenas Causas, 6ª Secretaria, para o andamento do processo de danos morais que minha mulher Neusa move contra o Bradesco.
Aliás, ela move um e eu outro pelos mesmos motivos. A minha audiência será na próxima segunda, dia 21. Quem acompanha a Trincheira sabe quais são estes motivos: quase apanhamos dos empregados de uma representante do banco, no caso de empréstimo consignado. E só queríamos o boleto pra liquidar a dívida.
Vamos aos novos fatos, porque outros já aconteceram como a proposta indecente que os advogados do banco me fizeram de um acordo. Nessa audiência passada, o jovem advogado, tão arrogante quanto o banco, já veio de cara querendo pressionar. Levou uma dividida.
Na sua impugnação, o banco afirma que nada aconteceu e que o Autor, no caso minha mulher, estava querendo tirar vantagem pecuniária de uma situação inexistente. Por isso nem aceitei falar em acordo.
Eles metem a mão no bolso da gente, cobram juros exorbitantes, são agiotas oficiais, apoiados pelo governo, e dizem que queremos tirar proveito de uma situação. Hoje o Bradesco é a terceira instituição financeira do País e já teve em primeiro. Vamos movimentar-nos para levá-lo à segunda divisão.
Outro caso sucedido comigo e com certeza com vários leitores. Ano passado fui a Vivo trocar meu aparelho porque tinha pontos para tanto. Antes já havia trocado de aparelho e ganhei créditos na conta.
Desta vez, com 60 mil pontos só tomei ferro. Posso trocar de aparelho se assinar novo contrato de fidelidade, por 28 mil pontos. Quando falei em trocar de plano o rapaz me disse não. Se troca o aparelho, não pode trocar de plano. Eu, hein?
Perguntei: esses pontos não são meus, conquistados durante o ano passado dentro de outro plano de fidelidade? Sim. Mas só valem agora pra resgatar aparelho. Mas não me avisaram nada da troca.
Então ele me apresentou uma solução bem interessante: eu pagaria R$ 330 pelo aparelho e teria um novo plano de assinatura. Perguntei pelos meus 60 mil pontos. Segundo ele, ficariam na empresa.
Isso é roubo ou não é? Claro que não aceitei, mandei cancelar minha assinatura, e vou atrás do PROCON e da Justiça de Pequenas Causas buscar meus direitos. Cuide de seus direitos de cidadão, seja chato contra os maus empresários e às empresas relapsas e devoradoras de seus direitos. O PROCON e a Justiça existem é pra isso mesmo.
Nenhuma empresa de celular presta. Eu gostaria de jogar meu aparelho no lixo, mas como necessito dessa modernidade, vou atrás de quem me ofereça mais vantagens. Faça isso, também. Mude, mude, todas prestam o mesmo serviço de merda.”
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