Minha coluna no BHAZ:
Na bola e na raça, grande vitória do Galo sobre o Botafogo
Foto: @Atlético – Na camisa do Paulinho, homenagem à lenda Guará, atacante do Galo dos anos 1930
O gramado deu boa condição de jogo. A nota destoante foi a fala infeliz do técnico do Botafogo, Bruno Lage, que levantou suspeita de que há “esquema” extracampo para barrar o Botafogo e deixar o campeonato indefinido até as últimas rodadas: “Cheguei aqui há dois meses e sinto que há critérios bem diferentes. Dá a sensação que se quer que o campeonato continue animado até o fim”.
Mais uma idiotice desse português, que ao contrário do outro patrício falastrão, Abel Ferreira, se mostra um incompetente, ruim de serviço.
Postura diferente teve o atacante Diego Costa, que muito vaiado pela torcida do Atlético, disse que entende como coisa normal do futebol e que continua respeitando-a. “A maior de Minas”, em suas palavras.
Todo o time do Atlético foi muito bem, que impediu o Botafogo de chegar com eficiência ao ataque. Everson teve pouco trabalho. O sistema defensivo beirou a perfeição, com destaque para a dupla de zaga com Maurício Lemos/Bruno Fuchs, Otávio/Battaglia, no meio. Como se esperava, Paulinho chamou o jogo para ele, foi o motor do ataque e aos 35 do segundo tempo, recebeu passe milimétrico do Pedrinho e marcou o gol da vitória. Três gols em dois jogos na Arena MRV.
Aliás, Pedrinho foi outro destaque. Está aproveitando bem demais a confiança que o técnico Felipão depositou nele.
Mesmo vencendo o time ficou em nono lugar com 34 pontos, atrás do Athletico/PR, 37, e Fortaleza, 35, na briga por uma das seis vagas diretas da Libertadores. Próximo jogo, sábado, novamente em casa, às 21 horas contra o Cuiabá.
O Botafogo continua líder isolado, 51 pontos, com diferença de sete pontos para o vice, Palmeiras, 44. Seu próximo adversário, Corinthians, sexta-feira, 20 horas, no Itaquerão.
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