Todo jogo é decisivo no Brasileiro, mas ninguém precisa se assustar com as primeiras rodadas. Óbvio que quem começa na frente poderá tirar proveito na reta de chegada, desde que tenha bala na agulha para gastar até a última rodada. O caminho é longo.
O Coritiba perdeu em casa para o Atlético-GO, mas está de olho é no título da Copa do Brasil. Poupou jogadores e esforços para o jogo da volta contra o Ceará pelas semifinais. Por sua vez o Ceará levou uma virada de 3 x 1, do Vasco, em casa, por motivos idem. O Avaí, que espera o Vasco no jogo da volta, pela Copa do Brasil, foi goleado pelo Flamengo, no Rio. O Santos também poupou jogadores, em casa, por causa da Libertadores, mas conseguiu segurar um 1 x 1 com o Internacional.
Assumir falhas
O Cruzeiro perdeu em Florianópolis por uma falha de quem erra muito pouco: Fábio, que socou a bola na cabeça do Marquinhos Paraná. A intenção era socar para a lateral ou linha de fundo, mas falhou. Antes, tinha feito uma defesa sensacional; depois, também. Mas falhou no gol do Figueirense, numa tarde onde todo o time foi mal.
Barrigona
Na prévia que fiz dos 20 concorrentes da Série A, eu disse que este Figueirense é uma incógnita, pois é time de empresários, que colocam jogadores que são promessas, ou fracassados, que podem dar a volta por cima a qualquer momento. Uma verdadeira “barriga de aluguel”.
Estreia 10
Sábado, correria com qualidade do Atlético, que poderia ter feito mais que 3 x 0 no xará paranaense. Pouca gente destacou que o Galo estava sem cinco titulares, e que manteve o fogo, apesar do 1 a 0 do Toró logo no início do jogo. O paranaense apertou, perdeu oportunidades, mas nada que levasse pânico ao Galo. Destaque para Fellipe Soutto, Giovani e Magno Alves.
No possível
Guilherme, dentro do seu estilo, fez um bom jogo, apesar da falta de entrosamento. Precisa render muito mais para justificar o investimento do Atlético. Deu lugar a Marquinhos Cambalhota que correu muito, porém, teve pouco tempo para mostrar serviço. O público de 13.597 pagantes esperava mais gols, porque oportunidades não faltaram. Um grande começo do Galo.
Quicadas de bola
Duro é ouvir companheiros bajuladores, quicando bola para o Richarlysson, que fez um jogo apenas razoável. O sujeito deu a deixa para ele: “começou pagar a dívida com a torcida hoje?” Aí o jogador deitou e rolou, dando justificativas ridículas.
A mesma coisa em relação ao goleiro Fábio do Cruzeiro, também com seus “assessores de imprensa extra oficiais” para quicar bola para ele. Lamentável.
O mesmo
O América entrava em campo quando tive que enviar a coluna para a gráfica. Mas deu tempo para ouvir Renê Simões, técnico do Bahia, reclamar que faltavam cabides para pendurar as roupas da comissão técnica na Arena do Jacaré. No mesmo tom arrogante quando disse que o país estava criando um “monstro” em relação à tolerância em relação ao Neymar.
Deu tempo também para ver o 1 x 0 do Bahia, num pênalti que o árbitro paulista Paulo César de Oliveira conseguiu enxergar.
* Estas e outras notas, em minhas colunas de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!