Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Sílvio Luiz deixa a Bandsports por causa da Copa

Do site Comunique-se: 

Fora da Copa, Silvio Luiz deixa a Bandsports

Anderson Scardoelli

O locutor Silvio Luiz pediu demissão nesta terça-feira (08/06) da Bandsports, emissora em que estava desde seu lançamento, em 2002. O que motivou sua saída foi a decisão da diretoria de não levá-lo à Copa do Mundo.

“Lógico que não ir para a Copa do Mundo foi o estopim, até hoje não sei o motivo de ter sido cortado. Se me explicassem o motivo, a gente poderia conversar, mas como não disseram nada, pedi demissão antes que fosse demitido pela terceira vez”, desabafa.

Ao explicar sua decisão de sair da Bandsports, Silvio Luiz recordou as duas demissões que sofreu dentro do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Ele foi demitido da Rádio Bandeirantes, em 2007, e da Band, em 2008.

Com a saída do Bandsports, Silvio Luiz vai se dedicar à Rede TV, emissora em que é narrador das partidas do Campeonato Brasileiro da Série B.


Em dois dias consecutivos, dois assaltos à mão armada a estrangeiros

Eu estava achando tudo aqui mais seguro do que no ano passado, mas me deparo com a segunda notícia de assalto a jornalistas em dois dias consecutivos, e na base da mão armada, coisa que não ocorreu em 2009, durante a Copa das Confederações, quando houve assaltos e furtos, mas sem armas.

Veja a notícia que está no portal www.clicrbs.com.br :

“Quatro jornalistas chineses são assaltados na África do Sul”

Carro em que as vítimas estavam foi atacado ao parar no acostamento

Segundo publicou o jornal chinês Beijing News, quatro jornalistas chineses que estão na África do Sul cobrindo a Copa do Mundo foram assaltados. O carro que as vítimas estavam foi atacado por um bando armado quando parou no acostamento de uma estrada. Os jornalistas voltavam de uma entrevista coletiva. Os ladrões conseguiram fugir levando uma pequena quantidade de dinheiro e uma câmera. As informações são do site Globoesporte.com.

Nessa quarta-feira, dois jornalistas portugueses e um espanhol haviam sido roubados dentro do quarto do hotel onde estavam, em Magaliesburg, a 120 quilômetros de Joanesburgo. Um deles foi amordaçado e ameaçado com uma arma.


Belo Horizonte falada aqui, na Inglaterra e nos EUA

Inglaterra e EUA fazem se enfrentam na estreia da Copa num jogo cercado de expectativas: segurança total, já que são dois países visados pelo terrorismo, a rivalidade histórica entre eles no esporte e a grande cobertura da mídia.

Será sábado, 15h30, horário de Brasília, em Rustemburgo (pouco mais de 100 km de Johanesburgo).

Jogo que mexe na história das Copas e na nossa.

O Alisson Sol mora há muitos anos fora do Brasil, no circuito Estados Unidos/Inglaterra. Atualmente em Cambridge.

Enviou hoje e-mail muito interessante sobre a importância de uma Copa do Mundo na história de um povo e toca na memória de 1950

 

“…Falando da importância da Copa do Mundo, nunca antes nos meus anos fora do país ouvi tanto o tal de “Belo Rorizonte”. O jogo entre Inglaterra e Estados Unidos na África do Sul desperta memórias dos dois lados. Nos Estados Unidos, é chamado de o “Milagre de Belo Horizonte”, que é o nome dado à partida no site da FIFA. Já na Inglaterra, a mesma partida é chamada de a “Humilhação em Belo Horizonte”. As diversas citações durante esta semana estão fazendo muita gente escutar o nome “Belo Horizonte” pela primeira vez, pois esta partida já vai para 60 anos. A pronúncia é que deixa a desejar… 

Um abraço, 

Alisson Sol”


Segurança sul-africana não aprendeu com os erros de 2009

O sistema de segurança sul-africano continua com fragilidades como no ano passado durante a Copa das Confederações. Um pequeno exemplo disso é nos acessos a instalações e serviços onde somente pessoas credenciadas pela Fifa deveriam chegar. A começar pela foto do crachá, na qual o credenciado é quase irreconhecível. Nos ônibus exclusivos à imprensa, por exemplo, os motoristas nem prestam atenção em quem entra. De tão gentis, eles deixam a segurança vulnerável.


Negócios

* A Copa do Mundo envolve negócios paralelos ao futebol o tempo todo, dos mais variados segmentos da economia. O Brasil tem um apelo fantástico em algumas áreas, como o entretenimento e gastronomia, porém, em pouquíssimos casos estas atividades são exploradas por brasileiros. Os portugueses é quem sabem explorar filões altamente rentáveis.

Aproveitam o idioma, exploram a simpatia que sul-africanos e estrangeiros em geral teem pelo nosso país, e se dão muito bem.

 

Mercado

 

Outro fator importante que favorece aos empresários portugueses aqui: os lusitanos formam uma das maiores colônias estrangeiras da África do Sul. São mais de 500 mil entre portugueses, moçambicanos e angolanos. São muitas as churrascarias que prometem “rodízio” brasileiro, cafés e bares “legítimos” do Brasil, casas de espetáculos com “samba” e “sambistas” verde e amarelos.

Quem não conhece e frequenta, sai até achando que estava consumido produtos do Brasil.

 

Nosso frango

 

Setores da economia brasileira também estão aproveitando a Copa para marcar posição e ampliar mercados. O do frango, por exemplo, que tem Minas Gerais como um dos grandes produtores do Brasil, está fazendo um bom trabalho de divulgação através da Agência Brasileira de Produtores e Exportadores (Apex) e da Abef. O publicitário gaúcho Lenine Pereira, ex-repórter esportivo, é o responsável pela divulgação e contatos do frango brasileiro durante a Copa.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no jornal O Tempo, nas bancas!


Na seleção a pressão é bem menor

O leitor Edirlei Gomes de Barros (Bairro Venda Nova), enviou e-mail perguntando: “O Sorin não daria certo como treinador do Cruzeiro? Você não acha que seria uma boa sacudida? Será que o Zezé não pensa nisso? Sorin nunca foi técnico, mas e o Dunga?”

Respondi que é mais difícil para um clube grande lançar um recém ex-jogador, devido ao alto risco de queimação e fracasso. O Sorin realmente tem perfil para tornar-se um bom treinador, mas começar logo de cara com o Cruzeiro é arriscado demais. 

 

Pressão menor

 

A situação de Dunga é diferente, pois foi lançado em um ambiente de pressão menor, infinitamente inferior a um clube, onde o torcedor quer retorno imediato e está totalmente perto do time, diretoria e jogadores. A CBF lançou vários treinadores que não deram certo e ela teve tempo de trocar antes da competição que realmente importa para ela, que é a Copa do Mundo, de quatro em quatro anos. Dunga deu certo nas competições que disputou e por isso foi mantido.

Falcão foi a primeira experiência, neste aspecto, na “Era Ricardo Teixeira”, em 1991. Foi mal e caiu logo.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!


Os porras

Uma das maiores colônias estrangeiras da África do Sul é a lusitana, composta de portugueses, moçambicanos e angolanos. São mais de 500 mil habitantes falando a nossa língua por aqui. Os sul-africanos chamam os portugueses aqui de “porras”, porque os primeiros que chegaram falavam isso o tempo todo, como é comum falarmos no Brasil também. “Porra, caramba!”

 

Matraco endinheirado

 

Decepcionada pela falta de gentileza do atacante Cristiano Ronaldo com os torcedores que foram vê-lo no jogo contra Moçambique, Cassandra, 17 anos, sul-africana, filha da moçambicana Paula, disse: “Este Ronaldo não passa de um ‘matraco’ com dinheiro”. Os portugueses chamam de “matracos”, pessoas de baixo nível.


Superou Pelé

Filho da bela cidade de Lagoa da Prata, Gilberto Silva, mantém a impressionante humildade de sempre. Elevado por Dunga à condição de Capitão e principal líder do time, comemorou uma marca nos dois últimos amistosos da seleção: com 93 atuações, superou Pelé, que jogou 91 vezes com a camisa canarinho.


Vuvuzelaço e assalto no país da Copa

Pontualmente ao meio dia daqui, 7 horas, em Belo Horizonte, houve uma explosão de sons de buzinas, vuvuzelas e gritos em todos os cantos da África do Sul, especialmente em Johanesburgo, a maior cidade. Assim como nós, o sul-africanos são muito festeiros e hoje foi a festa extra-oficial deles, de abertura da Copa do Mundo, com uma divertida comemoração, com carreatas e gente nas ruas.

Carlos Alberto Parreira ficou empolgado com a multidão na porta do hotel onde ele está com a seleção do país, e junto com vários jogadores, desfilou em carro aberto, sendo ovacionado pelo mar de gente que se aglomerou lá.

Enquanto isso, num hotel de luxo, na região mais nobre da cidade (Sandton), jornalistas portugueses eram assaltados por bandidos que entraram armados nos corredores do hotel. Infelizmente, também nisso, a África do Sul é parecida com o Brasil.


Não tem jeito

 

* Por mais que a gente tente se desligar de Minas, não tem jeito. Colegas da imprensa do Brasil têm sempre uma informação ou alguma pergunta sobre algum jogador, treinador ou dirigente que tem envolvimento com Atlético, Cruzeiro, América ou até o nosso Democrata de Sete Lagoas, que formou o goleiro Gomes, da seleção brasileira. Aliás, parabéns ao nosso Jacaré, que completará 96 anos de existência, dia 12, com grande carreata na cidade e muita festa, preparada pela Associação Amigos do Democrata, Demogolo e Raça Alvi-rubra! 

Incômodo 

Claro que a situação de Galo e Cruzeiro incomoda a todos nós, principalmente quando estamos num ambiente como esse, de Copa do Mundo, quando companheiros da imprensa do Brasil inteiro nos cornetam.

Aos que tem mandado e-mail pedindo que eu fale sobre os acontecimentos em Belo Horizonte, vai uma satisfação: é complicado, daqui, falar do que está acontecendo aí, porém, gostei da contratação do Fábio Costa, pelo Galo; e do Cuca, pelo Cruzeiro.

São profissionais que estão precisando recuperar espaço e prestígio no futebol brasileiro e não teriam melhor lugar para isso que em Minas Gerais. Peguem exemplos de outros jogadores e treinadores que passaram por isso e reflitam.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!