Blog do Chico Maia

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Agora é Copa

Minhas atenções estão voltadas agora é para a Copa e o país onde está será disputada. Leio as coisas que acontecem no Brasil, mas não dá para ficar ligado aí.

Claro que fiquei incomodado com mais uma derrota do Galo, agora para um desfalcado Grêmio, e já sofri gozação tão logo encontrei o primeiro companheiro gaúcho.

Estávamos dentro do avião durante o jogo e ficamos sabendo do resultado no saguão do aeroporto de Joanesburgo, através de um outro colega que já tinha acessado a internet para saber os resultados da quinta feira.

Um leitor perguntou sobre o relacionamento entre os integrantes da imprensa de todo o país aqui: é o melhor possível. Oportunidade de nos reencontrarmos e colocarmos as conversas em dia; pessoais e profissionais.

A maioria se dá muito bem uns com os outros e mesmo quem não conhece pessoalmente, fica conhecendo e o primeiro contato é como se fosse antigo, já que todos nos respeitamos; do mais velho ao mais jovem; seja do New York Times, Globo, BBC de Londres ou a rádio, jornal ou TV mais simples, do mais longínquo lugar.

Há aqueles que não se falam, que se odeiam, que não chegam nem perto uns dos outros, sob o risco de sair porrada. Mas só risco, porque nunca sai porrada, ainda mais nos tempos atuais. Problemas domésticos, de rixas entre companheiros do mesmo estado, da mesma cidade, entre um ou outro, mas são pouquíssimos casos. Aqui, por exemplo, dois colegas de São Paulo, bastante conhecidos, que se detestam, mas certamente se um passar pelo outro não haverá agressão, nem verbal, nem física. Brigam na justiça, mas no braço, quase impossível.

Nós, mineiros, nos damos muito bem entre nós e com os colegas dos demais estados. Normalmente, ajudamos esfriar ânimos.


Respeito ao espaço e a quem escreve

Volto a pedir aos leitores que me honram com textos para a seção de comentários, que respeitem este espaço, que repito, é de todos nós, para discussões sobre qualquer assunto e brincadeiras bem humoradas, porém, sem intenção de ofender ninguém.

Os comentaristas mais frequentes são sempre liberados e entram no blog sem nenhuma moderação. Mas alguns voltam a insistir em agressões a quem manifesta opinião contrária à sua,  e isso enche a paciência.

Muitas pessoas já me disseram pessoalmente ou através de e-mail que teem vontade de escrever, mas ficam intimidas porque “certamente” serão agredidas por alguém aqui.

Infelizmente isso ocorre em outro tipo de espaço na internet, mas não quero isso aqui. Às vezes acontece, porém involuntariamente, já que algum “comentarista” que goza da nossa confiança pisa na bola e só vejo a agressão depois de algum tempo, pois não vivo do blog e por isso não fico o tempo todo por conta dele.

Já pensei em acabar com este espaço de “comentários”, mas entendo que perderia a oportunidade de ler as coisas legais que os leitores mandam, felizmente, maioria absoluta.


Um sol parecido com muitos ataques

Muito sol em Joanesburgo, mas, ao meio dia a temperatura está na casa dos 13 graus, com um vento soprando.

É um sol que não esquenta, fazendo lembrar ataques de times que bombardeiam o adversário o tempo todo mas, gol mesmo que é bom, nada.

Ontem foi dia de acertar detalhes do trabalho aqui: internet, modem, telefone e etecetera e tal.

Agora estou indo para o estádio Soccer City buscar minha credencial da Fifa, aquele “arreio” que somos obrigados a ficar com ele pendurado o tempo todo no pescoço. Com aquilo, você resolve tudo por aqui e em qualquer país que está recebendo Copa, Olimpíada ou qualquer grande evento. Sem isso, nada!


Brasil x Argentina na viagem

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Dentro do avião da South Africa havia quase tantos torcedores argentinos quanto brasileiros. Também chilenos e uruguaios em menor número.

Chegamos bem, com companheiros da Band, Globosat, Globo, ESPN, jornais e rádios de vários estados, inclusive da Rádio Guaíba, de Porto Alegre, cujos colegas perguntavam sobre detalhes da saída do Adilson do Cruzeiro.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, também estava neste voo.

Quando o avião aterrisou, os argentinos começaram a cantar as suas músicas. Daí a pouco a brasileirada entrou no clima e começou a cantar também.

No melhor clima de camaradagem possível, óbvio, que provocações bem humoradas de lado a lado.

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Fotos:  Tiago Capixaba / www.superfc.com.br


Joanesburgo está melhor que em 2009

Ano passado cheguei aqui com chuva, muito frio e obras por todos os lados. Hoje desembarquei com muito sol e pouco frio. O caminho do aeroporto até o Centro de Joanesburgo está muito bonito.

As ruas paralelas estão todas decoradas com temas da Copa, bandeiras de paíoses envolvidos ou não.

As pessoas estão animadas e o clima de festa está presente no comércio e nas conversas.


Das das poucas vantagens de ser conhecido!

No mesmo voo de BH a SP, o Maurício Dias, nome importante da cúpula do América. Pegará um voo daqui para a Suiça e depois Turquia, em férias.

Bati papo com ele, que está satisfeito com a paz política vivida pelo América nos tempos atuais, o que está permitindo que o clube volte a crescer.

Acha que o time terá fôlego para subir para Série A, mas alerta que é preciso paciência de todos os americanos, pois se não subir este ano, não será nenhum problema: “haverá tempo para o clube se preparar melhor ainda para 2011”, diz.

Para ele, o negócio é chegar a A e não voltar nunca mais à B, mas para isso é preciso estar “sustentável”.

Maurício Dias deve estar pensando que o amigo dele, Teodomiro Braga, meu diretor nos jornais O Tempo e Super, está dando-me mordomia ou me pagando muito, pois viajei na mesma classe executiva que ele de BH até aqui.

Ledo engano: foi uma gentileza do moço do check-in da TAM, atleticano e também conterrâneo, de Sete Lagoas, que conheci lá no balcão de Confins. Essa é uma das poucas vantagens de ser uma figura conhecida!


Nossa turma de Minas

Um punhado de companheiros da imprensa mineira já está na África do Sul. A partir de hoje começa chegar outro tanto. Nos mesmos voos que eu, prazer enorme viajar com um conterrâneo muito gente boa, além de grande profissional: Álvaro Vilaça, da Rádio Inconfidência, que vai cobrir também para veículos da nossa Sete Lagoas, como Jornais Hoje Cidade, Notícia, Boca do Povo, portal Sete e Rádio Eldorado.

Com ele, pela Rádio Inconfidência, o Paulo Azeredo, um dos bons nomes da nova safra de jornalistas mineiros, que trabalha também na TV Horizonte e mandará notícias para a Rede Minas, inclusive.

Conosco aqui no aeroporto de Guarulhos, o Fábio Pereira, correspondente da Agência France Press no Rio de Janeiro, como mostra esta foto feita agora há pouco.

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A festa começa no aeroporto

O clima da Copa do Mundo já começa no aeroporto de Confins, onde, para minha surpresa, havia várias pessoas embarcando para Joanesburgo também.

Pela TAM, de BH a SP, dois belorizontinos, atleticanos, que vão curtir os 30 dias de Copa: Estevão Melo, advogado; morador do Bairro Santo Antônio, e Daniel Costa, economista, do Bairro Buritis.

Por mais que a gente se acostume, todo dia me impressiono com a evolução da tecnologia. O Daniel até já mandou fotos do Iphone dele, tiradas aqui em Guarulhos.

AEROPORTO


Ah se o Dunga ficar sabendo!

Daqui a pouco sai o voo da South Africa para Joanesburgo, aqui de Guarulhos, 18h30. Chego lá amanhã, 7h30, horário de Joanesburgo, 2h30 da madrugada belorizontina.

Um monte de jornalistas de rádio, jornal, TV, internet e revistas no mesmo voo, inclusive a Renata Fan, da Band. Que bitela! E muito gentil.

Mas também do Neto, o Mauro Beting e tantos outros, tudo gente boa, mas a Fan é á Fan, né!?

O perigo é o Dunga ficar sabendo que tantos críticos dele estão neste avião. Se pudesse secar…


Técnico vai, técnico vem; vida que segue!

Cruzeiro e Santos fizeram um jogo morno, sem gols, onde a principal notícia foi a saída do Adilson Batista da Raposa.

Ele diz que foi opção dele, mas depois da demissão do Eduardo Maluf, o Zezé Perrella pode demitir qualquer um, até o amigo.

Adilson é bom treinador, mas certamente não contará com a mesma paciência e apoio que tinha da diretoria do Cruzeiro em nenhum, outro clube.

Que seja feliz no Palmeiras, Internacional ou seja lá para onde for, mas seu tempo na Toca da Raposa já tinha passado. Já não tinha explicações para o baixo rendimento do time, especialmente de alguns jogadores.

Nas entrevistas depois dos últimos jogos estava mais para “Rolando Lero” que para treinador de futebol.

É um treinador da prateleira do meio, lutando para chegar à de cima. Pode chegar lá, se parar com essa bobagem de achar e agir como se só ele entendesse de futebol.