Minhas atenções estão voltadas agora é para a Copa e o país onde está será disputada. Leio as coisas que acontecem no Brasil, mas não dá para ficar ligado aí.
Claro que fiquei incomodado com mais uma derrota do Galo, agora para um desfalcado Grêmio, e já sofri gozação tão logo encontrei o primeiro companheiro gaúcho.
Estávamos dentro do avião durante o jogo e ficamos sabendo do resultado no saguão do aeroporto de Joanesburgo, através de um outro colega que já tinha acessado a internet para saber os resultados da quinta feira.
Um leitor perguntou sobre o relacionamento entre os integrantes da imprensa de todo o país aqui: é o melhor possível. Oportunidade de nos reencontrarmos e colocarmos as conversas em dia; pessoais e profissionais.
A maioria se dá muito bem uns com os outros e mesmo quem não conhece pessoalmente, fica conhecendo e o primeiro contato é como se fosse antigo, já que todos nos respeitamos; do mais velho ao mais jovem; seja do New York Times, Globo, BBC de Londres ou a rádio, jornal ou TV mais simples, do mais longínquo lugar.
Há aqueles que não se falam, que se odeiam, que não chegam nem perto uns dos outros, sob o risco de sair porrada. Mas só risco, porque nunca sai porrada, ainda mais nos tempos atuais. Problemas domésticos, de rixas entre companheiros do mesmo estado, da mesma cidade, entre um ou outro, mas são pouquíssimos casos. Aqui, por exemplo, dois colegas de São Paulo, bastante conhecidos, que se detestam, mas certamente se um passar pelo outro não haverá agressão, nem verbal, nem física. Brigam na justiça, mas no braço, quase impossível.
Nós, mineiros, nos damos muito bem entre nós e com os colegas dos demais estados. Normalmente, ajudamos esfriar ânimos.