Exemplo: esse mistério se ele já está, ou não, contratado pelo Atlético. O Inter anunciou que as negociações com ele estão encerradas, mas aí surge o papo que ele tem outras propostas nacionais e estrangeiras.
Acabei de ouvir o Roberto Abras dizer na Itatiaia que o Wellingtom Campos informou lá do Rio de Janeiro que o “Luxemburgo acertou tudo com o Galo, mas só vai ser anunciado oficialmente no dia 1o de janeiro”.
Quem aguenta uma coisa dessas?
Vi de perto o trabalho do Luxemburgo, na seleção brasileira (campeão da Copa América de 1999 no Paraguai, e no fracasso das Olimpíadas de Sidney’2000), e no Cruzeiro a partir de meados de 2002 e 2003.
Quando digo que vi o trabalho, foi nos treinos, que gosto de prestar atenção quando vou aos locais de treinamento. Ele é dos melhores, sem dúvida.
Uma série de fatores influenciam para que um treinador dê certo ou não em clube e atenda as expectativas que recaem sobre ele.
Em 2002 ele encontrou ambiente e teve jogadores para montar um dos melhores times da história do Brasil. O Cruzeiro conseguiu atendê-lo com o elenco que já tinha na Toca e algumas aquisições. O jogador mais importante daquele time não era bem visto pela diretoria nem pela torcida, devido ao seu desempenho anterior fraco no próprio clube: Alex. O técnico garantiu que seria um ótimo negócio, insistiu, e foi o sucesso que foi.
Depois do Cruzeiro, Luxemburgo não conseguiu a mesma performance em nenhum outro clube. Nem no milionário Real Madri, o que atesta que para se montar um time vencedor não basta só dinheiro.
Pode se dar bem no Atlético porque o presidente Alexandre Kalil é desses que “entrega” o clube ao treinador, que fica à vontade para executar o trabalho.