Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué, palco da estreia do Atlético, esta noite, foi onde Ronaldo, hoje dono do Cruzeiro, fez a sua última partida como jogador profissional. Atuando pelo Corinthians, foi eliminado pelo Tolima, na pré-Libertadores de 2011
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Nessa primeira postagem desta quarta-feira, aproveito para homenagear a dois grandes jornalistas e amigos de longa data: o mestre Rogério Perez, meu querido chefe nos tempos de Hoje em Dia, e Eduardo de Ávila, fera, que se tornou um ícone do mundo alvinegro, na TV, nas redes sociais e em seu blog no Uai, “Canto do Galo”.
A frase do título deste post é do Perez, publicada pelo Eduardo, hoje, depois de uma visita que ele fez ao mestre.
Ele avalia a estreia do Atlético na Libertadores e as perspectivas do time na disputa deste ano. E concordo com ele quanto a quem deveria substituir Réver e Zaracho, que nem viajaram com a delegação, devido a questões físicas: Jr. Alonso na zaga e Ademir no meio/ataque:
* “O futuro do Galo será muito maior que o seu passado”
Eduardo de Ávila
O título de hoje é um comentário do amigo Rogério Perez, que tive a felicidade de reencontrar na segunda-feira. Meu chefe de redação, dos tempos de Hoje em Dia, conseguia em suas colunas a imparcialidade que sempre recusei. Pois que, na visita ao amiGalo (nessa entreguei ele) pude ouvir essa linda e estimulante pérola.
Perão, como poucos jornalistas que cobriram futebol, inclusive Copa do Mundo, tem autoridade para essa previsão. E, confesso, como não tenho isenção, saí de lá ainda mais entusiasmado para a nossa estreia hoje – como visitante e frente ao Tolima da Colômbia – por outro ano impecável como tem sido os últimos tempos do Galo.
Dito isso, vamos à expectativa da Massa – aliada ao que El Turco poderá mostrar com seus comandados – na abertura da Libertadores de 2022. Antes, porém, um registro que sempre insisto, a oitava participação do Galo nos últimos 10 anos. E, sem deixar de reafirmar que nas seis últimas competições vencemos cinco (dois mineiros, um Brasileiro, uma Copa do Brasil, uma Supercopa), tendo faltado exatamente essa Libertadores que avançamos até as semifinais.
Ao ver os relacionados para a viagem, com as ausências de Rever, Zaracho e Vargas, imagino o time escalado com Éverson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Arana; Allan, Jair e Nacho; Ademir, Hulk e Keno. E, entre os que já estão na Colômbia, ainda teríamos as opções de Godín, para a zaga; Otávio e Borrero, no meio campo; Savarino, ataque, ainda Rafael, Matheus Mendes. Rubens, Guga, Igor Rabello, Calebe, Tchê Tchê, Fábio Gomes e Sasha. Que elenco!
Um bom resultado hoje nessa estreia será fundamental para a sequência, pois os melhores colocados em cada chave – especialmente o primeiro geral – sempre decidem em casa. Foi assim em 2013, quando conquistamos o troféu de melhor time das Américas. Ano passado, com o regulamento alterado e onde apenas a finalíssima é disputada em jogo único, decidimos em casa até o empate com gols frente ao Palmeiras que nos tirou da decisão.
Para esse ano, o critério de gol fora foi abolido. Então é vencer e tentar, mais uma vez, a primeira colocação geral. A tabela prevê o Galo duas vezes fora de Belo Horizonte no primeiro turno da fase de grupos, atuando como mandante com o América. Isso significa que no segundo turno, vamos receber Tolima e Del Vale, e atuando como visitante frente ao mesmo coelho. Serão quatro jogos em BH, sendo que os três últimos estão nessa relação.
Não estou, com isso, sugerindo que a tabela nos brinda com facilidades. Libertadores só tem jogos pegados, seja em casa ou fora, os times da América do Sul são cascudos e temos de impor o nosso melhor futebol. Foi assim no ano da conquista e – embora eliminados nas semifinais do ano passado – nosso time brilhou nessa competição e em todas as que esteve participou e ganhou.
E, não tenham dúvidas, será assim hoje à noite em território do adversário. Comprometimento, dedicação, doação não iram faltar aos nossos profissionais, sejam eles do elenco ou da comissão técnica. Se não atrapalharem, como já ocorreu, somos candidatíssimos ao título de Rei das Américas.
Pois é, que sejam proféticas as palavras do Rogério Perez. Eu acredito nele, Perão, e também na direção Atleticana. Sérgio, que costumo registrar que assina Coelho, mas é Galo Doido, sabe o exato tamanho da nossa capacidade e possibilidades de títulos. Tem sido assim, desde que assumiu. Poucas e com custo baixo as pontuais contratações. Temos, indubitavelmente, o melhor elenco do Brasil.” O futuro do Galo será muito maior que o seu passado”
Que assim seja, porque aqui é Gaaalooo, po##@!
https://blogs.uai.com.br/cantodogalo/o-futuro-do-galo-sera-muito-maior-que-o-seu-passado/