Ao adotarem o sistema de torcida única ou “quase única” nos clássicos, Atlético e Cruzeiro dão um passo atrás e copiam idéia ruim do futebol paulista, quando deveriam copiar as boas iniciativas. Um retrocesso em todos os aspectos. Se tem uma coisa que vale a pena ver no Mineirão é a disputa entre as torcidas nas arquibancadas, uma tradição tão forte e positiva quanto ao clássico dentro das quatro linhas. Que Kalil e Perrela repensem essa medida!

Li uma ótima notícia na edição de hoje do Jornal Diário do Aço, de Ipatinga: “O Estádio Municipal “Epaminondas Mendes Brito”, o Ipatingão, receberá novas obras de reformas e instalação de equipamentos nos próximos dois meses. No pacote de melhorias, destaque para a instalação de 27.500 cadeiras, novos vestiários e rampas de acesso para portadores de deficiência. Na última semana, o prefeito Robson Gomes (PPS) recebeu técnicos da empresa Kango, de Curitiba (PR), vencedora da licitação para instalação das cadeiras. De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Carlos Magno Xavier Correia, o cronograma de obras foi elaborado de forma a não prejudicar os jogos do Ipatinga na Série B do Campeonato Brasileiro.
Os recursos para instalação das cadeiras no estádio surgiram por meio de um projeto aprovado através de lei federal. As obras estão orçadas em R$ 2.054.864,43. Desse total, R$ 164.064,43 se destinam à modernização dos vestiários, que terão banheiras de hidromassagem para os jogadores e árbitros, enquanto R$ 1.840.800,00 serão aplicados na instalação dos assentos. Nas tribunas de honra e de imprensa também serão colocadas cadeiras.
“A visita técnica dos representantes da empresa teve como objetivo a formalização do cronograma de obras. Estes ajustes são fundamentais para receber clássicos e jogos importantes”, afirma o prefeito Robson Gomes (PPS). Os técnicos da Kango realizaram uma visita ao Ipatingão, acompanhados pelo prefeito, presentes ainda o deputado federal Alexandre Silveira (PPS), o presidente da Associação Comercial de Ipatinga, Gustavo de Souza, e outras lideranças”.
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Mano Menezes tem, normalmente, o time pronto para surpreender em jogadas de alta velocidade. Foram assim os dois gols em São Paulo. O primeiro com uma roubada de bola de Douglas e o segundo com uma falta cobrada rapidamente – com a bola em movimento – que pegou a defesa desprevenida. Foi assim que o time venceu o Fluminense nas quartas-de-final, Santos e São Paulo no campeonato paulista.
Ao Inter resta atacar e para isso, volta a contar com Nilmar. Apesar de ter quase a metade de gols que Taíson tem na temporada (12 a 23), o atacante é o principal jogador do time e foi a ausência mais sentida no mês negativo que viveu a equipe gaúcha. Sem Sandro, machucado, Tite pode optar por Andrezinho, Glaydson ou ainda Giuliano. Glaydson é primeiro volante, Giuliano terceiro homem de meio e Andrezinho, meia mais agudo.
Colocando Andrezinho no jogo, O Colorado ganha criatividade e poder ofensivo, perde em marcação. Guiñazu e Magrão ficam mais atrás, tomando conta do contra-ataque. Com Glaydson ou Giuliano, os dois titulares saem mais pro jogo e o risco de serem surpreendidos é maior, apesar de o time estar mais contido, na teoria.
Por mais que o Inter tente, faça mistério e crie alternativas, é difícil ver o título escapar do Corinthians. Nos mata-matas Fluminense, São Paulo e Santos, o time de Mano foi bem no ataque e na defesa. Os gaúchos, contra Flamengo e Coritiba mostraram falhas que não podem acontecer no jogo de amanhã. Para o Inter tudo tem que dar certo e para o Corinthians tudo tem que ir errado.”
Confira a primeira parte da coluna do Flávio Anselmo, que estará em vários jornais do interior de Minas amanhã:
“Já se falou muito que a noite de quarta-feira é nobre no futebol. Só perde para o domingo. Mas nobre pra quem? O torcedor mineiro já teve esse privilégio. Agora só pode curti-lo se joga contra algum grande da Paulicéia Desvairada ou contra o Flamengo, time de maior torcida no País do futebol. Coisa que o Corinthians, pra desespero global não vai desbancar nunca. Pois bem, na lei orgânica do futebol sul americano (criada no uso e no costume) as competições continentais têm mais peso que as nacionais e estas mais que as estaduais. Tinham, não têm mais. A Rede Globo, dona de todos os direitos futebolísticos no território tupiniquim, inverteu esse quadro. Jogam na quarta-feira, Internacional x Corinthians, na decisão da Copa do Brasil.
2 – A disputa por uma vaga nas finais da Copa Libertadores das Américas, competição bem maior que a Copa do Brasil tanto que o campeão dessa disputa nacional classifica-se para o certamente do continente, porque não tem nenhum time paulista, foi empurrada pra quinta-feira. Qual é o problema? Simples: o confronto de hoje, quarta-feira, será visto por 90 milhões de torcedores, despertando o interesse de divulgação da marca nos megas anunciantes. O de amanhã, Grêmio x Cruzeiro, estará restrito às famigeradas tevês fechadas; e só. Público de uns 10 milhões, se muito. Isso representa desprestígio para mineiros, gaúchos e a Conmembol.
3 – Não confiem, também, nas tevês pagas. A jogada delas pra vender o absurdamente caro pagar-pra-ver é não transmitir direto raros jogos dos mineiros fora de casa. E o pior: não se contentam apenas em não fazer a transmissão; metem o vídeo teipe de uma partida qualquer da tarde, até da segunda divisão, pra Beagá. E os bobões aqui da Província mineira ainda babam atrás das novelas globais, compram seus programas e acham lindo serem passado para atrás.
4 – Ah, ia esquecendo: antes se respeitava o domingo como o dia consagrado ao futebol em Minas, também isso acabou: o mineiro, segundo quer a Globo, terá de acostumar-se a ver o futebol dos seus principais times no sábado à tarde e no tétrico horário das 18h30m. Quem não estiver satisfeito que mude de canal. Mas pra qual?”

Charge da página dois da Folha de SP, de sábado, mostra José Sarney, presidente do Senado
Portanto, peço que tenham atenção e se possível andem aos pares…”
O grande problema do país da Copa de 2010 é quando chega a noite e todo mundo corre para casa com medo de assaltos, tiros e facadas. Muito pior que no Rio de Janeiro, São Paulo ou mesmo na nossa Belo Horizonte, que têm vida noturna intensa e onde normalmente as pessoas sabem onde devem e não devem ir, pelo bem da sua integridade física. Lá, é rara uma casa onde não haja cerca elétrica, câmeras de vídeo, arame farpado e vigias armados. Os melhores hotéis mais parecem campos de concentração, que fazem lembrar os que vemos nos filmes de guerra. Nas ruas, à noite, quase ninguém!
Até hoje só fui a um lugar que passa tanta insegurança, que foi a Venezuela, em 2007, com a desvantagem que no país do Cel. Hugo Chávez predomina a avacalhação, as cidades e estradas são feias, sujas, esburacadas e não há muita coisa para se elogiar. A África do Sul tem estrutura viária muito superior à nossa, as cidades são belíssimas e há atrações turísticas únicas do mundo, como as reservas e parques dos animais mais atraentes que existem na face terra.