Blog do Chico Maia

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Atlético mandou na partida e fez um dos melhores jogos de 2021

Em momento algum, qualquer torcedor que vê com frieza a partida do time, sentiu medo neste clássico entre Atlético e Palmeiras. O Galo foi superior do princípio ao fim. Há tempos eu não via isso e não assistia a uma partida dos comandados do Cuca, com tanta tranquilidade.

O Palmeiras foi sim, prejudicado pela arbitragem, na expulsão do Patrick de Paula, muitíssimo parecida com a do Nacho Fernandez, na vitória sobre o River Plate, em Buenos Aires, esta semana. É a arbitragem, com destaque para a brasileira, que nem com o VAR melhorou.

Savarino foi o nome do jogo, mas o time todo jogou bem. Cuca apresentando resultados incontestáveis. O Galo chegou aos 37 pontos, líder isolado, com cinco pontos de frente em relação ao Palmeiras.


Cruzeiro foi melhor no jogo. A diferença é que briga contra a Z4 e o Sampaio pelo G4

A constatação é dura, porém, simples: o elenco é fraco, abaixo dos concorrentes pelas primeiras posições. Edu Panzi, da Itatiaia e Procópio Cardozo, sintentizaram o que foi o 1 a 1 de Cruzeiro x Sampaio Correia.

@edupanzi: “Cruzeiro foi bem superior ao adversário, q briga por G4. Criou inúmeras chances claras, mas esbarrou na incompetência dos atacantes, na trave e no goleiro adversário. O desempenho foi mto melhor q o resultado. Pra tabela é péssimo, mas jogando assim vai estar + perto das vitórias.”

Procópio

@procopiocardozo: “2 pontos ganhos em 6 disputados dentro de casa é muito pouco. Mais treino e menos vídeo.

Empate com sabor de derrota. O Cruzeiro perdeu mais uma batalha para ele mesmo.”


Bobagens ao vento: “PSG das Américas”, que faz lembrar o “Barcelona das Américas”

Foto: olhardigital.com.br

Como diz o grande mestre Rogério Perez: “menos gente; bem menos!”

Terminada a fase de grupos da Libertadores de 2011, o Cruzeiro, com uma campanha impecável, ficou em primeiro lugar geral e teria a vantagem de fazer o segundo jogo nos “mata-mata” que se seguiriam, em casa. Igual ao Atlético atualmente. Diego Aguirre dirigia o Peñarol e torcia para não enfrentar o Cruzeiro na sequência. Em entrevista a um portal uruguaio, ele rasgou elogios ao time brasileiro, então dirigido por Cuca:

– “Guardadas as devidas proporções, no continente, o Cruzeiro é como o Barcelona. Seu jogo e os resultados que alcançou na Copa Libertadores são contundentes.”

Grande parte da mídia brasileira passou a repetir isso, principalmente a ala azul da imprensa mineira. Com todo o direito, a torcida do Cruzeiro embarcou nessa e surfou na onda. Porém, surfou tanto, que acabou contagiando o time e talvez até a comissão técnica. No sorteio para as oitavas de final, o Cruzeiro pegou o Once Caldas, da Colômbia e o atropelou, lá, no estádio Palogrande, em Manizales, vencendo por 2 a 1. Porém, na volta, do alto dos tamancos, tomou de 2 a 0 na Arena do Jacaré. Eliminado. Lá se foi o “Barcelona das Américas”.

Agora, ando lendo e ouvindo gente boa e quase boa da imprensa dizendo que o Atlético é o “Paris Saint-Germain” do continente. Uns, ironizando; outros, caindo na mesma conversa boba que muitos cruzeirenses caíram em 2011.

Em abril do ano passado, o Globoesporte.com, lembrou essa história, que enganou a gente demais; Minas e Brasil afora:

“… Há nove anos, em um 13 de abril, o Cruzeiro aumentava o encantamento do seu futebol e arrancava para a fase de mata-mata da Libertadores como favorito ao título. A vitória por 3 a 0 sobre o algoz de 2009, Estudiantes, na Argentina, alimentava o sonho do tricampeonato e faria o time azul e branco ganhar um apelido que acabou ficando como “maldito”: Barcelona das Américas. Com a vitória na Argentina, diante de um time misto do Estudiantes, o Cruzeiro encerrou o Grupo 7 com 16 pontos (cinco vitórias e um empate). Foram duas vitórias soberanas sobre o Estudiantes (5 a 0 e 3 a 0), duas sobre o Guaraní, do Paraguai, (4 a 0 e 2 a 0) e uma vitória (6 a 1) e um empate (0 a 0) contra o Tolima, da Colômbia, finalizando a fase com a marca de 20 gols em seis jogos e apenas um sofrido. (mais…)


Covardia com o goleiro Elisson, ex-Cruzeiro. Todo clube tem imbecis em sua torcida; até o Villa Nova

Foto: Cruzeiro/divulgação

Estou falando uma obviedade, porém, quando se trata de um clube simpático, querido por todos, de uma acolhedora e bela cidade, como Nova Lima, a gente estranha. Passou quase batido, uma fato lamentável, ocorrido no estádio Castor Cifuentes, quarta-feira, pela segunda divisão mineira, quando o Villa venceu o Ipatinga por 3 a 0. O Fernando Rocha registrou na coluna dele, no Diário do Aço, de Ipatinga:

* “Lamentável o ocorrido no Estádio Castor Cinfuentes, em Nova Lima, na noite da última quarta-feira, durante a partida em que o Villa Nova, usando jogadores emprestados pelo Coimbra, venceu o Ipatinga por 3 x 0, jogo válido pela segundona mineira. Com a presença de algumas centenas de torcedores no estádio, meia dúzia deles, todos marginais, desocupados,  hostilizaram da forma mais cruel possível,  o goleiro do Tigre, Elisson, chamando-o de “mercenário” e outras coisas repugnantes, com frases culpando-o pela morte do filho, que faleceu tragicamente em acidente doméstico. O jogador revelado na base do Cruzeiro e que já defendeu o Villa Nova, bem como a diretoria do Ipatinga, publicaram nota de repúdio a este despautério, praticado por uma minoria irracional de pseudos-torcedores do “Leão”, mas a diretoria do Villa Nova, se é que existe, até o momento não se manifestou.” (Fecha o pano!)


E deu Galo em Buenos Aires, com personalidade!

twitter.com/RiverPlateBRA

Foto: twitter.com/Atletico

A única coisa que não me agradou no Galo esta noite foi o uniforme, número três, principalmente a camisa. Mas, se “regulou” em Buenos Aires, que seja usado sempre, enquanto os resultados forem positivos.

O jogo foi muito equilibrado, com ligeira predominância argentina no primeiro tempo e atleticana no segundo. Tanto Éverson quanto Armani fizeram ótimas defesas e o gol da vitória, aos 14 do segundo tempo, saiu de jogada bem trabalhada, principalmente pelo Nacho que a iniciou, correu para dentro da área e esperou Hulk ajeitar de cabeça para que o argentino desse um chutaço, sem chances para o seu ex-colega de time, Armani. Não comemorou porque a ligação dele com o River é gigante. Respeitou a história.

Na sequência, Nacho foi injustamente expulso, já que não teve a menor intenção de acertar Angileri, lateral esquerdo do River, quase dentro da área do Galo, pelo lado direito. Foto: twitter.com/RiverPlateBRA

Mesmo com 1 a 0 no placar o time não recuou e teve personalidade para não deixar que o River o empurrasse para o campo defensivo. Grande resultado, que entretanto, não significa classificação garantida, já que o River tem ótimo time e vai ser osso duro no Mineirão na semana que vem.

Em foto do @geglobo, Armani tirando com “os olhos” essa bola chutada pelo Allan, que bateu na trave.


Dessa vez discurso motivacional do Luxemburgo não funcionou e Cruzeiro fica no empate com o Vitória

Rafael Sóbis voltou a marcar gol, mas empate do Cruzeiro no Independência teve sabor de derrota.

Além de também estar lutando contra o rebaixamento, o Vitória é freguês tradicional do Cruzeiro, que começou perdendo e virou. Mas, aos 34 minutos do segundo tomou o empate e não teve forças para buscar o terceiro gol.

Essa noite não adiantou o discurso motivacional do Vanderlei Luxemburgo.

Samuel abriu o marcador para o time baiano, aos 23 minutos de jogo, cobrando pênalti “bobo” cometido por Rômulo. Depois de longo jejum, Rafael Sóbis, empatou aos quatro do segundo tempo e Giovanni virou, aos 23. Aos 34, Samuel fez mais um e empatou para o Vitória.

Com 17 pontos o time passou para a 15ª colocação, à frente da Ponte Preta, 16. Aí vem a zona da degola: Vitória 14 pontos, Confiança e Londrina 13 e o Brasil de Pelotas 12 pontos.

Fotos: twitter.com/Cruzeiro


Otimismo x resignação; a diferença de estilos implantados por Luxemburgo e Felipão na chegada ao Cruzeiro

Foto: netvasco.com.br

Os dois experientes e consagrados treinadores tiveram a coragem de encarar o retorno ao clube em situação de penúria, dentro e fora de campo, mas com posturas completamente diferente.

Luiz Felipe Scolari chegou com o discurso de “coitadismo”, falando apenas em livrar o time da Serie C, e o que viesse dali para frente seria lucro. Ao invés de motivar o elenco, que aliás, era bem melhor que o atual, ele tirou a responsabilidade dos próprios ombros e também dos jogadores. Adotaram o sentimento de acomodação, na base do “cumprir apenas a missão” de evitar um novo rebaixamento.  Em momento algum beirou o acesso, frustrando não só à torcida do Cruzeiro, mas a todos que esperavam uma nova edição da “família Scolari”, que desse alguma esperança de dias melhores ao clube.

Vanderlei Luxemburgo chegou no aeroporto já inflamando a torcida com o seu discurso pra cima, falando da força do Cruzeiro, citando exemplos de reação no futebol brasileiro e mundial. Na Toca da Raposa mexeu com os brios dos jogadores, da necessária honra à camisa, “faca nos dentes”, “sangue nos olhos” e outras expressões, comuns no futebol e que sempre produzem algum efeito positivo.

Ambos estrearam com vitória, no Sul do país, a situação é muito difícil, porém, a crença no sucesso do discurso positivo do Luxemburgo é muito maior que na acomodação e aceitação de mais um ano Série B, pregadas por Felipão ano passado.


Expectativa alvinegra para uma dupla de ataque com Hulk e Diego Costa

O atacante rescindiu com o Atlético de Madrid em dezembro do ano passado e desde então não acertou com nenhum clube. Reprodução/Instagram Diego Costa

Sempre com boas fontes de informação, Jaeci Carvalho postou nas redes sociais dele que Diego Costa assinou com o Galo,contrato de dois anos. Notícia no Superesportes. Com Hulk pelas beiradas e Diego como referência na área, podem formar uma ótima dupla. Resta saber se ele está bem fisicamente e se chega a Belo Horizonte como o mesmo “sangue nos olhos”, do Hulk.

Diego Costa rescindiu com o Atlético de Madrid em dezembro de 2020 e estava sem clube (Foto: AFP )

Jaeci Carvalho: Diego Costa fecha com Atlético por dois anos; veja detalhes

Contrato foi assinado em São Paulo durante reunião com diretoria do Galo

O jornalista Jaeci Carvalho, colunista do Estado de Minas e blogueiro dos portais Uai e Superesportes, informou nesta terça-feira em sua conta no Instagram que o Atlético chegou a um acordo com o atacante Diego Costa, de 32 anos, que fez carreira de sucesso no Atlético de Madrid, no Chelsea e na Seleção Espanhola.

https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2021/08/10/noticia_atletico_mg,3931051/jaeci-carvalho-diego-costa-fecha-com-atletico-por-dois-anos-veja-detalhes.shtml


Foi na raça e muito empenho no segundo tempo. Dever fora de casa cumprido pelo Atlético no Sul

Se aproveitando da cintura dura do Igor Rabello, Paulinho cortou e chutou com brilhantismo, abrindo o placar para o Juventude aos 46 do primeiro tempo. Foto: twitter.com/ECJuventude

Mas o Galo tinha que vencer, para se aproveitar a brecha conseguida com a derrota do Palmeiras para o Fortaleza, para assumir a liderança.

Cuca se virou com as substituições no intervalo e no decorrer do segundo tempo. A virada começou aos 31 minutos do segundo tempo, com Hulk, empatando, e o zagueiro Nathan fazendo o segundo gol, aos 46.

Se no primeiro tempo o time deixou a desejar, no segundo o empenho foi total, sem dar sossego em nenhum momento ao time gaúcho, que também continuou buscando a vitória.

Próximo jogo do Galo, pela Libertadores, quarta-feira em Buenos Aires contra o River Plate. Pelo Brasileiro, exatamente contra o Palmeiras, sábado, 19 horas, no Mineirão.

O time de hoje: Éverson; Guga, Nathan Silva, Igor Rabello e Dodô; Tchê Tchê (Nathan), Allan, Dylan Borrero (Eduardo Sasha), Hyoran (Savarino) e Nacho Fernández; Hulk.

Nathan, de cabeça, autor do gol da virada. Um prêmio às suas boas atuações.


Grande vitória do América e grandes ações contra o racismo do Coelho e do Fluminense no Independência

O time foi bem, Ademir marcou e a luta contra a degola continua. Vitória fundamental, mas que ainda não aliviou a barra. Com este 1 a 0 foi para a 17 posição, com 14 pontos. Próximo jogo, dia 16, contra o lanterna, Chapecoense, na Arena Condá.

Bonita a atitude do América de homenagear o Roger Machado com uma camisa especial, contra o racismo. “… o único técnico negro da Série A e está sempre engajado nas causas sociais de combate ao racismo…”, disse o Coelhão em seu twitter.

Foto: @FluminenseFC

Outro gesto de grandeza dos jogadores dos dois times. Os americanos tomaram a iniciativa e os do Fluminense acompanharam, ajoelhando e cerrando o punho, também contra o racismo.