Blog do Chico Maia

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100% ligado, Atlético supera até as manjadas artimanhas do paranaense

Antes do jogo o jornal O Tempo fez este registro no twitter @otempo “Sistema de irrigação da Arena da Baixada é ligado, mas apenas no campo em que o Furacão vai atacar. Mais uma das artimanhas presentes no futebol brasileiro. #superfc #otempo #radiosuper”
***
A bola rolou e o Galo venceu o jogo. Ou seja, quando um time é melhor ou está melhor preparado, supera artimanhas, arbitragens e o adversário dentro das quatro linhas.

Cruzeiro volta mostrar força como visitante

Foto: twitter.com/ECVitoria

E renova esperanças de acesso, depois deste 1 a 0 sobre o Vitória em Salvador. Por meio do Ramon, marcou o gol no primeiro tempo, quando era dominado pelo time baiano. Na segunda etapa foi melhor e administrou bem o resultado. Chegou aos 38 pontos, 11º lugar e passa a secar com mais fé quem está acima: Confiança 39; Ponte Preta (que demitiu o Marcelo Oliveira), 40; Guarani 40; Avaí 40; Juventude 43; Cuiabá 44 e CSA, o quarto colocado, também 44 pontos.

A classificação:

P J V E D GP GC SG
1 CHAPECOENSE 54 27 15 9 3 29 10 19
2 AMÉRICA-MG 50 27 14 8 5 29 18 11
3 SAMPAIO CORRÊA 45 28 13 6 9 41 28 13
4 CSA 44 28 13 5 10 38 28 10
5 CUIABÁ 44 27 12 8 7 33 28 5
6 JUVENTUDE 43 27 11 10 6 41 28 13
7 AVAÍ 40 28 12 4 12 31 37 -6
8 GUARANI 40 27 11 7 9 33 30 3
9 PONTE PRETA 40 28 11 7 10 34 37 -3
10 CONFIANÇA-SE 39 27 10 9 8 32 33 -1
11 CRUZEIRO 38 28 12 8 8 33 25 8
12 OPERÁRIO 35 28 8 11 9 24 26 -2
13 CRB 34 27 9 7 11 28 33 -5
14 VITÓRIA 33 28 7 12 9 36 32 4
15 BRASIL DE PELOTAS 33 27 7 12 8 23 25 -2
16 PARANÁ 29 27 7 8 12 27 38 -11
17 FIGUEIRENSE 28 27 6 10 11 20 27 -7
18 NÁUTICO 27 27 6 9 12 24 34 -10
19 BOTAFOGO-SP 23 27 6 5 16 16 28 -12
20 OESTE 16 28 3 7 18 20 47 -27

 


E o Cruzeiro está de volta ao Independência, para tentar salvar o ano!

O óbvio do óbvio

Nosso comentarista Márcio Luiz informou uma das manchetes da Turma do Bate Bola: “Cruzeiro vai pro tudo ou nada. Jogos agora serão no INDEPENDÊNCIA”.

Paulo Galvão, do Estado de Minas, confirmou: “Cruzeiro firma acordo pontual com a @ArenaIndepa para realização dos jogos restantes na temporada.

Samuel Venâncio™, da Itatiaia completou: “Jogos que o Cruzeiro ainda tem como mandante e serão no Indepa: CSA Cuiabá Oeste Operário Náutico”.

E eu respondi: Uai! Demorô demais, né? E o Galo também. Porque pagar quantia tão superior ao Mineirão, se não é possível a presença do público? Coisa de doido, trem!”


Nesta sexta-feira, 7 anos sem Geraldo Negocinho, o homem que devolveu o Democrata Jacaré ao futebol profissional

Geraldo em três tempos: à esquerda, ao lado do amigo Telê Santana e dos irmãos Pedro e Álvaro…

Quando presidente do Democrata, em 1981 e,,,

… numa de suas últimas fotos, em 2013.

Sete Lagoas deve uma homenagem a ele. Nesta sexta-feira, 11, vão se completar sete anos da morte de Geraldo Antônio da Costa, que ficou famoso como Geraldo “Negocinho”. Com toda a simplicidade dele, apesar de rico, fez pelo Democrata e pelo futebol mineiro, o que muitos pretensiosos e arrogantes não fizeram. Foi um dos maiores empreendedores imobiliários de Belo Horizonte, com a sua famosa Lotaço Imóveis, nos anos 1970/80/90.

Nascido em Santana de Pirapama, apaixonado por futebol, animou-se com a sugestão do irmão Álvaro Antônio da Costa, da JA Imóveis/Sete Lagoas, de ajudar o Democrata a retornar ao profissionalismo, que tinha acabado para o clube em 1969. Pois ele entrou de cabeça e foi eleito presidente do Jacaré, em fins de 1980. Imediatamente montou um ótimo time que foi Campeão Mineiro da Segunda Divisão em 1981, retornando com o Democrata para a elite do futebol mineiro.

Visionário, construiu o Recanto do Jacaré, clube campestre que seria uma das maiores fontes de sustentação do clube. Trouxe para frequentar a treinos e jogos do time, amigos dele da imprensa da capital, do mundo empresarial e esportivo, como Telê Santana, então  técnico da seleção brasileira. Fez parceria com a Equipe, empresa belorizontina de material esportivo (bolas, camisas e chuteiras) que estampou a sua marca nas costas da camisa do time, sendo o primeiro patrocínio a um clube no futebol brasileiro.

Porém, com a perspectiva de sucesso do seu projeto, passou a enfrentar ciúmes e inveja de “tradicionais democratenses” locais, que além de boicotá-lo, passaram a inventar histórias de que ele queria se aproveitar comercialmente do clube. Cansado de gastar dinheiro e chateado com tanta fofoca, terminou seu mandato e voltou a cuidar exclusivamente da sua empresa em Belo Horizonte, abandonando o futebol.


E lá se foi o amigo e grande incentivador, Dr. Fernando Tolentino, de Paraopeba

Não tinha como eu não verter lágrimas esta semana, que começou com a péssima notícia da morte da enorme figura humana, o amigo e incentivador, Dr. Fernando Tolentino, de Paraopeba, aos 70 anos, vítima da Covid-19. Mensagens dos amigos Serjão Moreira e Juninho Paixão, do Maquiné Park Hotel, informaram-me, poucos minutos depois das quatro da manhã.

Irmão mais novo do saudoso Geraldo Tolentino, meu maior padrinho na profissão, que me permitiu escrever no jornal dele, O Centro de Minas, o único de Sete Lagoas na época, quando eu tinha 11 anos de idade. À esposa Dione e filhos, toda força. Nesta foto o Dr. Fernando (direita) está com o sorriso de sempre, ao lado do sobrinho dele, jornalista Sérgio Moreira.

Descanse em paz, caro Fernando, e como diz o Milton, “qualquer dia a gente se encontra”.


As falhas que comprometem o Atlético, o embalo do América e a instabilidade do Cruzeiro

Foto: twitter.com/Atletico

Estou devendo aqui um papo sobre os últimos jogos dos nossos times nas Séries A e B. Como não vi quase nada, apenas com “visão dinâmica”, como dizia o Kafunga, deixo para o Alexandre Simões, (Hoje em Dia), Edu Panzi (Itatiaia), Cândido Henrique, do jornal O Tempo, para o ex-deputado Iran Barbosa, e comentaristas aqui do blog, tão bons quanto a turma toda dos microfones, telas e canetas da nossa mídia formal, mineira e nacional. Sobre o empate ridículo do Galo com o Inter, as duas ótimas vitórias do América e o tropeço do Cruzeiro mais uma vez contra o CRB:

Edu Panzi – @edupanzi

Comentei América 2 x 1 Sampaio Corrêa e depois assisti CRB 0 x 0 Cruzeiro. Impressionante a diferença de qualidade de um jogo pra outro. Muito equilíbrio no Horto, mas o Coelho mereceu a vitória. Uma pelada em Maceió, que reflete um jogo sem gols.

Alexandre Simoes – @oalexsimoes

Me formei jornalista cobrindo o Cruzeiro alcançar viradas sobre o River (1991) e São Paulo (2000), superando desfalques na final da Copa do Brasil de 1993 ou dando a volta por cima na Libertadores de 1997. Ontem, tinha de vencer o CRB para mudar sua briga na Série B. segue

E não buscou a vitória em momento algum. Um futebol medroso, burocrático, num dia em que empatar ou perder era quase a mesma coisa. E o que me impressiona é que parcela considerável da torcida acha que está certo. Então, quem sou eu para criticar. Acostumaram rápido com a Série B.

O Cruzeiro do Felipão é o mesmo de Enderson ou Ney, com um pouco mais de sorte. Postura lamentável num dia em que empatar era perder. Tenho muitas dúvidas em relação ao projeto, pois o treinador não me convence de que não tem conceitos ultrapassados sobre futebol.

Cândido Henrique – @candidoh

Rever tinha o Gabriel do lado pra tocar. Pq não tocou? Pq nao confia. Jogou com um jogador só ocupando espaço. Sem participar de nada.

 

Iran Barbosa – @iranbarbosa

Rafael no gol é bom por dois motivos. Pega mais e inibe os zagueiros de ficarem recuando a bola toda hora.

 

Antonio Silva

Sampaoli lamenta contusão de Jair, único volante do elenco. Uai cara pálida, quem mandou você dispensar Léo Sena, Blanco e Castilho???

 

Raws Miranda

Não joguei a toalha ainda, mas estou voltando a etapa que afirmei que poderíamos almejar uma vaga entre os quatro.
O time até dava sinais que a briga era pelo título, mas falta algo. Não sei se reforços pontuais ou espírito de campeão, mas falta algo.
Infelizmente não continuarei defendendo Igor Rabelo. Um zagueiro novo e alto como ele não pode falhar daquela forma como no primeiro gol.
Alan é bom e promissor, mas não está bem.
O que atenua um pouco a atuação de ontem foi o período dos jogadores em isolamento, mas isso só não justifica.

 

Jeremias

De falha em falha o Galo distancia do líder. Gostoso mesmo é ver nosso 2º rival apelar pra SAL GROSSO na SEGUNDONA e soltar FOGUETE pela vitória no GRANDE Brasil de Pelotas! Kkk!

 

Juca da Floresta

El galo paraguaio, de Assunción del Paraguay? En la pelota jugamos mucho y perdiemos como siempre.

Chico, o Sampaoli falou após o jogo ontem e colocou a culpa pelo empate na pandemia. 11 dias treinando sem jogo, time completo, salários astronómicos dele e de jogadores que ele pediu…então tá. O novo presidente do Atlético deve estar pensando como fazer para rescindir o contrato deste enganador. 2021 em Minas será assim: Cruzeiro novamente na série B; festa de 50 anos do monotítulo brasileiro; América de Madrid joga a série A em 2021 e volta para a B no fim de ano.

 

Luiz Cláudio

Ô timim esquisito! Quando não compra a arbitragem apela para a macumba. Pegou mal o mundo inteiro assistiu aquela cena ridícula do sal grosso. Mas é a contumácea de sempre vencer por fora das quatro linhas. Joga bola merda!

 

Renan Rodrigues

O presidente engomadinho promete ir a CBF tentar anular o jogo. O CRB não poderia vetar o sal grosso.

 

Fernando Chaves

Tão rabudo que o Léo Gamalho foi vendido. Se estivesse ai, era gol certo do Ibra do Sertão. A defesa Cru Cru morre de medo dele.

 

Juliano Salvador

Esse time azulino é muito rabudo. O Juventude empatou com o Oeste em casa com o gol espírita de empate adversário no último minuto de jogo. E a Ponte Preta perdeu para o Botinha pasmem! O Cuiabá empatou com o Vitória em casa, pode? Macumbeiro e Sal Grosso neles!


Muitíssimo bem impressionado com Corumbau

Meus prezados e minhas prezadas do blog, conheço todas as praias mais famosas da Bahia, abaixo de Salvador. Só não conhecia Ponta de Corumbau, no município de Prado. Espetacular. Um resumo de tudo de melhor das demais, sem os problemas pontuais das outras. Faz lembrar Arraial D’Ajuda, 20/30 anos atrás. Para quem não é chegado em estrada de terra, são 54 Km de Itamaraju até aqui, mas vale a pena demais. Como eu adoro uma terra, pra mim, está ótimo. E a estrada boa.

Agradeço as dicas que alguns deram sobre o norte do Espírito Santo e sul da Bahia, que estou fazendo de carro, nesta semana de férias. Começando pelo amigo Fernando Rocha, grande jornalista de Ipatinga, a quem estou devendo uma visita há tempos. Poderia ter sido dessa vez, porém, quando vi a notícia do acidente horroroso daquele ônibus na BR-381, pipoquei pra essa rodovia, de novo. Um dia pegarei o trem Vitória/Minas e descerei em Ipatinga pra ver o Fernando.

O Fernando Rocha nos escreveu o seguinte:

“Bom dia Chico. Se soubesse teria feito uma recepção especial prá você na Ilha de Guriri, município de São Mateus, aí pertinho, um santuário ecológico de reprodução das tartarugas marinhas, onde tenho casa e sempre passo alguns dias durante o mês. A partir do reveillon estarei por aí até o carnaval. Será um prazer recebê-lo. Um abraço.”

 

Marcelo Andrade

“Dê um pulo em Costa Dourada e visite a praia do Sossego. Vale a pena. Se der, passe na ótima pousada Fim do Mundo, dos alemães Norbert e Manja.”

Obrigado Marcelo, passei por Costa Dourada e parei no Restaurante do Cláudio, muito abaixo das expectativas criadas. Vi a placa da praia do Sossego, mas o tempo era curto. Vai ficar pra próxima, inclusive a pousada Fim do Mundo, que me chamou a atenção pelo nome, muito legal. E a dificuldade da estradinha de terra até lá, realmente nos faz pensar que estamos no fim do mundo, hehehe.

 

Pedro Vitor

“Já fiz esse mesmo trajeto pro mesmo lugar, Dunas de Itaúna

Sensacional

Riacho doce na divisa de Bahia e Espírito Santo também é maravilhoso.”

Legal demais, né Pedro. Conheci Riacho Doce. Show.

 

Juca da Floresta

“Boa tarde Chico,

Qual a dica de pousada e restaurante em Dunas de Itaúnas?”

Caro Juca, fiquei na Cambucá, bem no centro do arraial, ao lado do restaurante do Cizinho, excelente, por sinal. A Pousada é do Thiago e esposa. Atendem muito bem e têm um bar muito bom, anexo, com cervejas especiais capixabas, que vale experimentar.

Mas fica um alerta para quem for a Dunas: os preços de bebidas e comidas estão salgadíssimos. Tudo bem mais caro do que aqui em Ponta de Corumbau, onde estou neste momento.

Uma Heineken 600 ml está a R$18,00.

A cerveja artesanal capixaba mais barata custa R$15,00 as demais de R$ 25 a R$ 30. Neste dia que eu estava lá, coincidentemente, só tinha das mais caras.

A muqueca mais barata do Cizinho sai a R$130,00.


Uns dias de descanso, também do futebol

Igor Duarte cobrou que sumi do blog de sexta-feira para cá e perguntou se é “raiva do time do Galo”, hehehe…

Não; é que entrei em “longas” férias de uma semana e resolvi passar uns dias no norte do Espírito Santo e sul da Bahia. Vim de carro. Optei por estradas por onde passei há mais de dez anos, que eram de terra e hoje estão todas asfaltadas, excelentes, por sinal. Passo longe da BR-381, perigosíssima, como sempre, matando gente todo dia, como na semana passada.

Vim pela Serra do Cipó, Conceição do Mato Dentro, Guanhães, Virginópolis, Gonzaga, Sardoá, Governador Valadares, Mantena e entrei no Espírito Santo por Nova Venécia, a terra do Richarlison, ex-América, atualmente no Everton, da Inglaterra.

Uma passada rápida em Conceição da Barra, de grandes carnavais em tempos outros, até chegar a Dunas de Itaúnas, cuja ligação por asfalto está quase completa.

Nessa descontração de estrada e uma cidade e outra, com belíssimos visuais e paradas estratégicas, não deu tempo, nem ânimo para ligar notebook para entrar aqui. Mas, acompanhei a rodada do Brasileiro, tanto da Série A quanto da B. Ótimos resultados do América e do Cruzeiro. O Atlético é daquele jeito, né? Conhecemos muito bem. Quem lê este blog com frequência vai se lembrar que depois da daquela derrota para o Internacional em Porto Alegre, escrevi aqui que liguei o piloto automático, e que me contentaria com uma vaga direto na Libertadores 2021. Mas, pelo visto, está ficando difícil até isso.

Raiva do Galo? Nunca! Ou melhor: só aquela meia hora básica, depois do jogo e de mais um resultado frustrante. O Galo é o Galo e vida que segue!


Lembrando os saudosos Carlos Alberto Silva e o programa Minas Esporte, anos 1990, na Band

Foto publicada em minha coluna no jornal Sete Dias, desta sexta-feira, 4, lembrando momentos marcantes da TV mineira e grandes companheiros da comunicação.

ECOS DO PASSADO – Ótimos tempos do Minas Esporte, programa mais longevo da TV mineira, que durou 30 anos no ar, na Band, de 12 às 14 horas, diariamente. Eu (esquerda) nos meus primeiros dois anos lá, em  1990, ao lado do Ramon Salgado, o entrevistado daquele dia, o hoje saudoso técnico Carlos Alberto Silva, Flávio Anselmo e o comandante do programa, Flávio Carvalho.


Jornalista que cobria o Cruzeiro nos anos 1970 nunca ouviu falar de suposto oferecimento de Maradona à Raposa

No Bar A Baiúca, em Diamantina, o jornalista Sérgio Augusto Carvalho (esquerda) com Fausto Miranda, melhor amigo do lendário João Gilberto, dos tempos em que o pai da Bossa Nova morava na terra de JK

Viagem do Benecy

Um dos repórteres mais brilhantes de uma era do jornalismo brasileiro, Sérgio Augusto Carvalho, nos deu a honra de entrar em contato para manifestar o seu estranhamento sobre a história contada pelo  diretor do Cruzeiro, Benecy Queiroz, de que o então presidente Felício Brandi teria recusado o Maradona para testes em uma excursão do time em 1976. Sérgio era da revista Placar naqueles tempos. Nos escreveu o seguinte: “Ei, Chico. Estou vendo no seu Blog o texto sobre o Benecy dizendo que Maradona foi oferecido ao Cruzeiro em 1976, que houve uma excursão…

Parece que o nosso Benecy está fazendo confusão. Em 1975 não teve jogo na Argentina. Em 1976, o Cruzeiro só disputou a Libertadores; o técnico era Zezé Moreira, que começou no clube em 1975, ganhando o Campeonato Mineiro. Não o Ilton Chaves.

O Benecy era preparador físico, com o Antônio Lacerda!

Não existiu nenhuma “excursão” pela América do Sul em Agosto. O título da Libertadores (eu fui a TODOS os jogos – menos o do Inter em Porto Alegre) foi ganho em 31 de julho, em Santiago.

O Maradona era um garoto de 16 anos. Morava num bairro afavelado de Buenos Aires, era “juvenil” do Argentino Juniors e já estava comprometido com o Boca Juniors. Eu e o fotógrafo JB Scalco (gaúcho) estivemos lá e a Placar publicou uma matéria assinada pelo Divino Fonseca mostrando quem era o futuro fenômeno porteño, Maradona.

Eu cobria o Cruzeiro direto. Nunca houve essa conversa na Toca. O jogador que chegou a interessar ao Carmine Furletti era o Alonso, do River Plate. Deu em nada.

Naquele ano o Cruzeiro só disputou amistosos contra times europeus, numa viagem de 26 dias (agosto) à Espanha (4V, 2E e 2D).

Não sei de onde ele tirou essa conversa sobre Maradona!!!

Coisas do Bené…”

Mais

Em outra mensagem sobre o assunto, o Sérgio Augusto acrescentou: “O Ilton Chaves foi técnico da Seleção Mineira que representou o Brasil na Copa América/75 e que, no final, foi dirigida pelo Oswaldo Brandão e “abrasileirada’ com alguns jogadores paulistas. O Ilton e o Telê foram auxiliares do Brandão. No Cruzeiro ele foi substituído por Zezé Moreira em agosto de 1975.

Ronaldo Nazaré, que era o médico do clube na época, me ligou dizendo que “o Benecy tá doido”. Isso nunca aconteceu.

O filho do Plinio Barreto (saudoso jornalista e autor do principal livro sobre a história do Cruzeiro), Marco Vinicio, confirmou o “erro” do Bené…”

É isso aí. Está explicado. No mais, obrigado ao Sérgio Augusto Carvalho, grande jornalista, gente da prateleira de cima da imprensa nacional. Em gente como ele me inspirei para me tornar um repórter, pelo menos razoável.

Sérgio Augusto com o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque (segundo da esquerda para a direita) e amigos, n’A Baiúca. Aliás, parabéns ao Juscelino pela reeleição com 78,78% dos votos.

Claro que eu não perderia a oportunidade de registrar este encontro não marcado com o Sérgio numa das cidades que mais gosto no mundo e num dos melhores bares da face da terra, o A Baíuca, na Rua da Quitanda, em Diamantina. Foi ano passado, num sábado frio de julho.