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No jogo de desesperados Fluminense foi menos ruim e saiu da zona, mandando o Cruzeiro de volta

Foto: twitter.com/FluminenseFC

Correria, bolas nas traves dos dois lados, muitos passes errados de dois times que merecem estar onde estão, na luta contra o rebaixamento. O centroavante Ricardo Bueno, do CSA, fez a mesma raiva na torcida alagoana que fazia na massa do Galo, desperdiçando oportunidades impressionantes. Pelo Flu, Ganso chutou uma bola na trave e está sendo exaltado até agora por amigos dele na imprensa.

Mas o time carioca teve o mérito de conseguir um gol, aos quatro minutos do segundo tempo, numa cabeçada do Yony Gonzales. Chegou aos 38 pontos, dois a mais que o Cruzeiro, que retornou à zona da degola.

P J V E D GP GC SG
1 FLAMENGO 81 34 25 6 3 73 30 43
2 SANTOS 68 34 20 8 6 53 30 23
3 PALMEIRAS 68 34 19 11 4 53 27 26
4 GRÊMIO 59 34 17 8 9 57 34 23
5 ATHLETICO 56 34 16 8 10 47 31 16
6 SÃO PAULO 54 34 14 12 8 34 25 9
7 INTERNACIONAL 51 34 14 9 11 39 34 5
8 CORINTHIANS 50 34 12 14 8 36 30 6
9 GOIÁS 46 34 13 7 14 39 54 -15
10 BAHIA 44 34 11 11 12 39 38 1
11 VASCO 44 34 11 11 12 36 42 -6
12 FORTALEZA 43 34 12 7 15 44 46 -2
13 ATLÉTICO-MG 41 34 11 8 15 39 45 -6
14 BOTAFOGO 39 34 12 3 19 29 41 -12
15 FLUMINENSE 38 34 10 8 16 34 44 -10
16 CEARÁ 37 34 10 7 17 33 34 -1
17 CRUZEIRO 36 34 7 15 12 27 40 -13
18 CSA 29 34 7 8 19 21 51 -30
19 CHAPECOENSE 28 34 6 10 18 27 48 -21
20 AVAÍ 18 34 3 9 22 16 52 -36

 


Razões do sucesso de Jorge Jesus, o treinador que calou os invejosos colegas brasileiros II

Capa da biografia do treinador na versão portuguesa, em sua terceira edição. No Brasil será lançada pela Editora Chiado Books. 

Na mesma página da Folha de S. Paulo sobre Jorge Jesus, no dia três de novembro, o cronista Ricardo Araújo Pereira deu detalhes da forma do treinador agir pessoal e profissionalmente.

* “Jorge Jesus ensina aos seus atletas o que fazer em 88 minutos e meio”

Se melhor documento da qualidade de um técnico é a opinião dos seus jogadores, treinador tem a certificação certa

Ricardo Araújo Pereira/Lisboa

Quando, em julho deste ano, o meu amigo carioca e flamenguista Francisco Bosco me perguntou o que eu achava da contratação de Jorge Jesus, disse: em três anos, vocês serão campeões três vezes, vencerão pelo menos uma Libertadores e vão jogar o melhor futebol desde o Zico.

Neste mês encontrei o Francisco em Portugal e ele olhou para mim como se eu fosse um profeta. Na verdade, não era preciso ter poderes especiais. Quando, em 2009, Jorge Jesus chegou ao maior clube do mundo (o Benfica, para os distraídos), era já um técnico de 55 anos e tinha uma boca muito maior do que o currículo. Embora tivesse treinado apenas times de menor dimensão, tinha uma confiança nas suas capacidades que chegava a ser cômica.

Na primeira coletiva, disse: “Comigo, estes jogadores vão passar a jogar o dobro”. Ninguém achou que ele cumpriria a promessa —e não cumpriu: os jogadores passaram a jogar o quádruplo. Nos quatro anos anteriores à chegada de Jesus, o Benfica tinha ficado três vezes em terceiro e uma em quarto —registro paupérrimo para o maior clube português, com o maior número de torcedores e mais campeonatos nacionais conquistados.

No primeiro ano, Jesus foi campeão ligando aquilo que ficou conhecido como o “rolo compressor”. Num jogo no Estádio da Luz, a casa do Benfica, o adversário era o Vitória de Setúbal. Jesus tinha má relação com o treinador adversário (o que não é raro) e, antes do jogo, anunciou aos jogadores: “O objetivo é 10 a 0”. Ao intervalo estava 5 a 0. Os jogadores recolhem ao vestiário e Jesus grita: “É para continuar. Quem tirar o pé não joga!”. A poucos minutos do fim, quando estava 8 a 0, os visitantes aproveitaram um desentendimento entre David Luiz e o goleiro e reduziram.

Dizem que, no fim do jogo, pela primeira vez na história do futebol os jogadores de um time que tinha ganho por 8 a 1 estavam meio tristes. Nos seis anos de Jesus, o Benfica foi campeão três vezes e o pior que fez foi ficar em segundo. Além disso, foi bicampeão nacional pela primeira vez em 20 anos e foi a duas finais europeias consecutivas pela primeira vez em mais de 50. No total, ganhou 10 títulos.

A primeira vez que reparei em Jorge Jesus foi em 2007. Ele treinava o Belenenses, que tinha sido convidado para um torneio de pré-época com o Real Madrid. Os espanhóis ganharam por 1 a 0 e, no fim do jogo, Bernd Schuster, técnico do Real, queixou-se de que o Belenenses tinha adotado postura demasiado defensiva. Jesus respondeu: “Com os jogadores que tu tens, dava-te três gols de avanço, mudava aos cinco e acabava aos 10.”

É uma resposta que o define bem: os times dele têm o espírito do futebol de rua, do drible malandro e exibicionista, mas consequente, a serviço da obsessão pela vitória, e aquela agressividade competitiva do garoto que, depois de fazer gol, grita para o goleiro: “Vai buscar!”.

Se o melhor documento da qualidade de um técnico é a opinião dos seus jogadores, Jesus tem a certificação certa.

Uma lenda, igual a tantas do mesmo gênero, conta que uma vez, num jantar na casa de um antigo jogador do Benfica e da seleção portuguesa, alguém perguntou: “Quem foi o melhor treinador que tiveste na carreira?” Resposta imediata: “Jorge Jesus.” A mulher dele indignou-se: “O Jesus?! Ele nem te punha a jogar, deixava-te quase sempre no banco!”. Então, calmamente, o craque disse: “Repara.” Pegou no celular e enviou a mesma mensagem para vários antigos colegas, naquela altura a serviço de Real Madrid, Chelsea, PSG: “Quem foi o melhor treinador da tua carreira?” Passados  alguns segundos, todos mandavam a mesma resposta.

Sempre que chega a um novo time, a primeira coisa que Jesus faz é perguntar ao elenco: “Em 90 minutos de jogo, sabem quanto tempo, em média, é que cada um de vocês tem a bola nos pés? Um minuto e meio. Eu vou ensinar-vos o que fazer nos outros 88 minutos e meio.” Outra lenda: ao fim de alguns meses de treino com ele, um internacional belga disse-lhe: “Mister, eu não sabia que jogava tão bem…”.

* Ricardo Araújo Pereira

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2019/11/jorge-jesus-ensina-aos-seus-atletas-o-que-fazer-em-88-minutos-e-meio.shtml


Razões do sucesso de Jorge Jesus, o treinador que calou os invejosos colegas brasileiros

Na terceira edição em Portugal, biografia dele será lançada no Brasil e certamente venderá “igual água”. 

No dia três de novembro a Folha de S. Paulo dedicou uma página ao perfil do português que vem fazendo um sucesso danado no Flamengo, com toda a razão. Vinte e um dias depois ele se tornaria campeão da Libertadores da América. No dia seguinte, do Brasileiro. Acabou com o estilo de jogo retrancado, das “goleadas” de 1 a 0 e apostas em uma bola ou um contra-ataque.

* “Apego tático e defesa ferrenha de Cruyff seguem Jesus desde jogador”

Como atleta, técnico rodou por Portugal e era considerado criativo, mas discreto

Bruno Rodrigues/Toni Assis

Candidato ao acesso para a primeira divisão portuguesa, o Amora FC vencia o Almancilense por 3 a 0, pelo Campeonato Português de 1988/1989, quando as equipes foram para o intervalo. Para a etapa final, o técnico do time de Almancil lançou um experiente meio-campista de 35 anos para tentar a reação. Chamava-se Jorge Jesus, prestes a encerrar a carreira. Com uma exibição de alto nível, Jesus liderou o Almancilense ao empate. Por muito pouco, a equipe não conseguiu uma virada histórica. Foi o último suspiro futebolístico do meia antes de pendurar as chuteiras.

“No final do jogo, o presidente do Amora convidou Jorge Jesus para ser o próximo treinador do clube, ao que este respondeu: ‘sou jogador, não sou treinador’. Mas o presidente do Amora estava decidido e disse: ‘sim, eu sei, mas eu vi que em campo eras tu que dirigia a equipa‘. E nascia a lenda”, diz Luís Garcia, autor do livro “Jorge, amado e desamado”, uma biografia de Jorge Jesus, à Folha.

Dono de uma celebrada trajetória nos bancos de reservas de dois dois mais populares clubes de Portugal, Benfica e Sporting, Jorge Jesus é a bola da vez no futebol brasileiro.

… seu sucesso instantâneo com a equipe carioca tem chamado a atenção não só de torcedores no Brasil, mas desperta quase que diariamente a curiosidade da imprensa portuguesa.

Acompanhar e pesquisar sobre a carreira de Jesus como técnico, porém, é tarefa muito mais fácil do que descobrir histórias do português dentro das quatro linhas.

“Confesso que foi muito mais simples investigar o Jorge Jesus treinador do que propriamente o jogador”, revela Luís Garcia.

Filho de Virgolino de Jesus, ex-atacante do Sporting na década de 1940, Jorge foi revelado pelo clube de Lisboa. A concorrência interna, no entanto, era muito forte e o então meio-campista, ainda muito jovem, se viu forçado a buscar oportunidades em outras equipes.

A partir da saída do Sporting começa o périplo de Jorge Jesus pelo futebol português, defendendo times não só de primeira divisão, mas também da segunda e até da terceira. Entre as tantas camisas que vestiu estão a do Olhanense, Belenenses, União Leiria, Vitória de Setúbal, Farense, Estrela da Amadora e Almancilense.

“A ideia que eu tenho dele como jogador é a de que era muito habilidoso, tinha muita técnica e era rápido nos processos. Mas não era um jogador muito potente, entende? Como é o Bruno Henrique, da equipe dele, mal comparando. É muito rápido, mas também muito potente. Ao Jesus lhe faltava isso um bocadinho”, conta José Eduardo, que atuou no Sporting e enfrentou Jesus nas décadas de 1970 e 1980, tornando-se depois amigo do treinador.

O brasileiro Elzo, volante ex-Atlético-MG e Palmeiras, e que disputou a Copa do Mundo de 1986 com a seleção brasileira, também jogou contra Jesus durante sua passagem pelo Benfica, nos anos 1980.

“Nos enfrentamos algumas vezes pelo Campeonato Português. Ele era um jogador de criatividade e muito importante taticamente. Atuava no meio-campo e falava muito com os companheiros”, lembra Elzo.

Se lhe faltava potência para maximizar sua qualidade técnica e tática, o que Jesus não ficava devendo era no aspecto capilar. “Sempre com aquele cabelo comprido que é a imagem dele”, diz José Eduardo.

Para seu livro, que em Portugal está na terceira edição e será lançado no Brasil pela editora Chiado Books, Luís García conta que sua pesquisa sobre a trajetória de Jesus como atleta coincide com os relatos de ex-jogadores que o enfrentaram.

“Quem o viu jogar recorda um jogador regular, sem ser espetacular. Saltava à vista, já nesse tempo, o avançado discernimento tático. Não se limitou a jogar e fez muito mais do que isso, interessou-se sempre pela metodologia de treino. Jorge Jesus estava a fazer o seu próprio percurso acadêmico in loco, no mundo do futebol”, analisa o biógrafo.

Interessado pelo aspecto tático do jogo, Jorge Jesus estudou muito no início de sua caminhada como técnico o Milan (ITA) de Arrigo Sacchi e o Barcelona (ESP) do Johan Cruyff, duas das principais escolas europeias da passagem da década de 1980 para a de 1990.

A forma de defender da equipe italiana aliada à ideia de protagonismo ofensivo do time espanhol formavam, na visão do jovem treinador, o conceito ideal do que ele pretendia colocar em prática.

A admiração a Cruyff, porém, ultrapassou certos limites uma vez, no fim da década de 1980, quando Jesus já estava se despedindo dos gramados para seguir no futebol no papel de treinador.

“Lembro que fomos a uma discoteca na [região da] Altura em um dia de folga e nos encontramos com ele. Do lado de fora, começamos a conversar e tivemos uma discussão tremenda. Ele era um defensor irredutível do Cruyff. ‘Ele é o grande treinador, está muito à frente’, dizia. Foi uma discussão boa, com argumentos fortes, ele a defender Cruyff e nós o atacávamos. Mas ele teve razão, porque de fato o Cruyff foi se afirmar como um gênio”, completa José Eduardo, que discutiu futebol com Jesus na boate.

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2019/11/apego-tatico-e-defesa-ferrenha-de-cruyff-seguem-jesus-desde-jogador.shtml


Que o América não baixe a guarda e faça um grande jogo para retornar à Serie A

Foto: twitter.com/AmericaMG

O grande americano Márcio Amorim cobrou, então falemos do América, com a faca e o queijo nas mãos para retornar à Série A, neste sábado, 16h30, no Independência. Enfrenta o rebaixado São Bento, no mesmo horário em que o seu concorrente, Atlético Goianiense, recebe o também rebaixado Criciúma. O Coelho só depende dele. O time está muito bem, mas um jogo como este mexe com o emocional de todo mundo. Não fossem derrapadas em casa, contra adversários igualmente com péssimas campanhas, o time já entraria nessa última rodada garantido. O futebol tem isso e espero que os comandados do Felipe Conceição não baixem a guarda e não percam esta oportunidade de fazer história no futebol brasileiro, de participar do acesso de um clube mais que centenário. E mais, de uma reação fantástica neste mesmo campeonato. Chegou a ser tido como “virtualmente” rebaixado para a Série C e com a promoção do supervisor a treinador, tudo mudou. Pouca gente acreditava que a fórmula escolhida pela diretoria daria certo. Eu duvidei e escrevi aqui e hoje reconheço que o Felipe foi um “achado”. Treinador revelação do futebol brasileiro em 2019.

Caso respeite o adversário do primeiro ao último minuto, jogando sério como tem jogado, acredito no acesso. Claro que o Atlético-GO deve estar dando um “incentivo” ao São Bento, que entrará comendo grama neste sábado. Por isso, o Coelhão tem que entrar ligado, sem dar refresco.

Outro que teve reação que merece destaque foi o Figueirense. Também estava “virtualmente” rebaixado e conseguiu escapar da degola.

P J V E D GP GC SG
1 BRAGANTINO 72 37 21 9 7 62 27 35
2 SPORT 67 37 17 16 4 49 29 20
3 CORITIBA 63 37 17 12 8 46 33 13
4 AMÉRICA-MG 61 37 17 10 10 41 32 9
5 ATLÉTICO-GO 61 37 15 16 6 44 29 15
6 CRB 55 37 15 10 12 44 41 3
7 PARANÁ 55 37 14 13 10 31 30 1
8 CUIABÁ 52 37 13 13 11 42 38 4
9 BOTAFOGO-SP 49 37 13 10 14 35 35 0
10 OPERÁRIO 49 37 13 10 14 31 40 -9
11 VITÓRIA 45 37 11 12 14 41 46 -5
12 GUARANI 44 37 12 8 17 27 35 -8
13 BRASIL DE PELOTAS 44 37 11 11 15 31 43 -12
14 PONTE PRETA 44 37 10 14 13 37 39 -2
15 OESTE 41 37 8 17 12 40 47 -7
16 FIGUEIRENSE 40 37 7 19 11 30 37 -7
17 LONDRINA 36 37 10 6 21 35 53 -18
18 SÃO BENTO 36 37 9 9 19 44 53 -9
19 CRICIÚMA 36 37 7 15 15 28 37 -9
20 VILA NOVA 36 37 6 18 13 25 39 -14

 


Na esperança de que o Galo consiga três pontos salvadores e que já tenha treinador para 2020

Em foto do @Atletico, alguns dos 34.432 que foram ao Mineirão (renda: R$ 209.440,00), torcendo para que este time some mais três pontos, faltando quatro rodadas para acabar o campeonato, 12 em disputa.

Estava desembarcando em Confins quando ouvi alguém dizer que o Atlético tinha acabado de tomar um gol. No carro até em casa fui ouvindo as entrevistas, cujas respostas eram tão ruins quanto a derrota, mais uma dentro de casa. Wagner Mancini admitiu que errou ao tirar o Cazares, justamente numa rara partida em que ele resolveu jogar futebol este ano.

Mas a realidade é uma só: mesmo muito desfalcado, o Atlhetico-PR tem mais time que o Galo, além de ter um elenco jovem. Por mais que tenha mandado na partida, com jogadores velhos e ruins, o fôlego acaba e gols aos 41 minutos do segundo tempo acontecem mesmo, como neste jogo.

Com a derrota o Galo permanece em 13o lugar; 41 pontos, apenas seis a mais que o Fluminense, primeiro time da zona de rebaixamento, que esta noite enfrenta o CSA em Maceió. O próximo jogo será quarta-feira, contra o Bahia, em Salvador.

O Igor Tep, da 98FM retwittou o baiano Alê Gimenes @GimaMaravilha: “E o @ECBahia que não vence HÁ OITO RODADAS!? Que sequência desastrosa. Batata do Róger Machado assando. Esse G8 já era pra estar definido há muito tempo!!!”

Em seguinte comentou:Igor Assunção  @Igortep: “Adivinha o que o GALO vai fazer?”


Santos faz 4 a 1 e o Cruzeiro vai se complicando na luta contra o rebaixamento

Foto: twitter.com/SantosFC

Não vi o jogo, mas perder para o Santos na Vila Belmiro não é estranho. Anormal é o Cruzeiro ter chegado a esta situação, faltando apenas quatro rodadas para acabar do campeonato.

P J V E D GP GC SG
1 FLAMENGO 81 34 25 6 3 73 30 43
2 SANTOS 68 34 20 8 6 53 30 23
3 PALMEIRAS 68 33 19 11 3 52 25 27
4 GRÊMIO 56 33 16 8 9 55 33 22
5 ATHLETICO 53 33 15 8 10 46 31 15
6 SÃO PAULO 53 33 14 11 8 33 24 9
7 INTERNACIONAL 50 33 14 8 11 37 32 5
8 CORINTHIANS 50 33 12 14 7 36 29 7
9 BAHIA 44 33 11 11 11 36 34 2
10 VASCO 44 34 11 11 12 36 42 -6
11 GOIÁS 43 33 12 7 14 35 51 -16
12 FORTALEZA 42 33 12 6 15 42 44 -2
13 ATLÉTICO-MG 41 33 11 8 14 39 44 -5
14 BOTAFOGO 36 33 11 3 19 28 41 -13
15 CEARÁ 36 33 10 6 17 32 33 -1
16 CRUZEIRO 36 34 7 15 12 27 40 -13
17 FLUMINENSE 35 33 9 8 16 33 44 -11
18 CSA 29 33 7 8 18 21 50 -29
19 CHAPECOENSE 25 33 5 10 18 26 48 -22
20 AVAÍ 18 33 3 9 21 16 51 -35

De “bestial”, o técnico Marcelo Galhardo deve estar sendo chamado de besta neste momento pelos torcedores do River

Em quase todo jogo de futebol a maioria dos gols sai em função de alguma falha individual e nesta final da Libertadores não foi diferente. O que importa é o “conjunto da obra”; quem erra menos e quem aproveita melhor as poucas oportunidades que surgem ou a genialidade de um craque que faz com que o “sobrenatural de almeida” entre em ação, como diz o imortal Nelson Rodrigues.

Primeiro, é importante frisar a justiça da conquista. O Flamengo de ótimos jogadores e um excelente treinador, foi determinado e galgou jogo a jogo para chegar lá. Nesta final, a defesa errou no gol que tomou e o River também errou, com Lucas Pratto encebando e perdendo a bola no gol de empate e o zagueiro Pinola na virada.

Mas para que tudo isso acontecesse houve um cenário, que foi muito bem explicado, de forma simples pelo Marcelo Godinho, que o destino quis que se tornasse um mestre da odontologia, mas que jogou muita bola e conhece do assunto. De Governador Valadares, residente em Vila Velha-ES, onde é professor da Universidade Federal, resumiu bem a conquista do flamenguista nesta tarde em Lima:

“O River Plate subestimou o Flamengo a partir dos 35 do segundo tempo. O jogo estava ganho, já que o time argentino tinha conseguido anular todas as peças e jogadas estratégicas do Flamengo, jogando com muito êxito, de forma fora de série, de tirar o chapéu. Aí quis matar o jogo, na ânsia de fazer 2 a 0. Tirou os jogadores de criação do meio de campo, tirou marcador e pôs atacantes. Começou tomar contra-ataques, sempre com um jogador do Flamengo a mais. Não deu outra. De repente, o time brasileiro que não jogou nada nesta final, à exceção do Bruno Henrique, virou o jogo se aproveitando desses contra-ataques e na eficiência do Gabigol no aproveitamento das oportunidades surgidas. Terminou o jogo parecendo que jogou muito.”

Pois é! Marcelo Galhardo hoje se deu mal nas substituições. De “bestial” deve estar sendo chamado de besta neste momento pelos torcedores do River.


Flamengo e River Plate fazem final que muda a história das decisões da Libertadores

Programas de rádio e TV, como o Seleção, comandado pelo André Rizek, no Sportv, dissecam todos os detalhes possíveis e imagináveis de Flamengo e River Plate. 

Em campo, dois grandes times, dirigidos por ótimos treinadores, de estilos distintos, garantia de um jogo imprevisível e inesquecível. Na festa das torcidas nas ruas de Lima, que deveria ser de confraternização, alguns argentinos cismaram de chamar brasileiros de macacos e se deram mal. Bem feito! Que vença o mais brilhante em todos os ingredientes que envolvem uma final.

Primeira decisão em jogo único, copiando a fórmula da UEFA com a final da Liga dos Campeões de lá. Claro que influi tecnicamente, já que não há segunda chance para quem perder e os treinadores têm de pensar estratégias para uma única partida.

Interessante também a instabilidade política e social do nosso continente. A primeira sede dessa nova forma de decidir seria Santiago, capital do país, teoricamente mais estável da América do Sul. Mas os protestos que pararam o Chile e resultaram em mortos, feridos e centenas de detidos, obrigaram a Conmebol a mudar o jogo para Lima.

Ironicamente, capital do país responsável pela desilusão do “Libertador” Simón Bolívar. Depois de expulsar os colonizadores espanhóis também de lá, ele pensou que finalmente, poderia organizar o fim total da presença europeia no continente e transformá-lo na “Grande América Colombiana”, o que incluía inclusive o Brasil. Pois justamente o Peru se rebelou contra o poder de Bolívar, incentivou a Venezuela a sair fora, também, e acabar com a ideia de união dos povos sul-americanos.

https://twitter.com/i/status/1198160966493577217


Não está fácil: depois de Galvão Bueno e Jorge Kajuru internados e a morte do Gugu, lá se foi o Son Salvador!

Esta semana tem sido duríssima para a comunicação com graves problemas de saúde e mortes muito lamentadas. Quinta-feira o Galvão Bueno passou mal em Lima e o Jorge Kajuru foi internado em Brasília. Ontem morreu o Gugu Liberato e hoje, nas primeiras horas do dia, tivemos a péssima notícia da morte de um dos melhores chargistas do país, o gente boa Son Salvador, do Estado de Minas e TV Alterosa. À família os nossos sentimentos. O Superesportes deu mais detalhes:

* “Morre aos 70 anos o chargista Son Salvador”

Autor charges sempre ótimas, como esta

Son estava internado no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, para tratar problemas respiratórios

As charges que “trazem a esperança através da ironia” vão deixar saudades. Morreu na madrugada deste sábado (23) Gerson Salvador Pinto, de 70 anos, chargista e ilustrador que divulgou seus traços e bom humor nas páginas do Estado de Minas por 43 anos. Son Salvador, como era conhecido por todos, estava internado no Hospital Vila da Serra para tratar problemas respiratórios. Seu quadro evoluiu para falência múltipla de órgãos e ele não resistiu.

O velório será realizado a partir das 10h, no cemitério Bosque da Esperança e o sepultamento será às 17h. (mais…)


Vitão, nome de gente grande, o “menino” que garantiu o América na zona da Série A em Campinas

Mais uma vitória sensacional fora de casa e o Coelhão na dependência só dele mesmo para voltar para a primeira divisão nacional. Faço minhas as palavras do Cacá Tomazzi, concecionense (do Mato Dentro) que mora em Miami, para saudar a esta campanha fantástica comandada pelo técnico Felipe Conceição:

* “O que faz do América um time apaixonante são as sutilezas, e um punhado delas apontava prum dia histórico. A começar pelo fato de que se até ontem dependíamos de resultados de outros times, hoje entramos em campo com o destino em nossas mãos. A história do adversário, o Guarani de Campinas, que já teve Zenon e Dicá na meiúca e Careca com a 9. O nome do estádio, Brinco de Ouro da Princesa, pura poesia. Jogo encardido, 19 minutos do segundo tempo e um 0x0 persistente. Pro América era um jogo de um só resultado, ganhar ou ganhar. Não havia mais o que esperar, era chegada a hora do treinador dar a cartada decisiva, e o Ás guardado na manga de Felipe Conceição era um jovem de 19 anos. Uma temeridade pra qualquer time, mas não pro Coêlho que sabe preparar os jovens pra responsabilidade e os deixa à vontade pra ser o que são, pro bem ou pro mal. Receita infalível, êle, Vitão, que já leva no nome a dimensão do grandioso, foi quem balançou as redes adversárias pra fazer seu primeiro gol pelos profissionais e dar a tão ansiada vitória. Vitão, com nome de gente grande,  chorou como menino. Coisas do meu América. Nosso América…”

P J V E D GP GC SG
1 BRAGANTINO 72 36 21 9 6 62 26 36
2 SPORT 67 37 17 16 4 49 29 20
3 AMÉRICA-MG 61 37 17 10 10 41 32 9
4 ATLÉTICO-GO 61 37 15 16 6 44 29 15
5 CORITIBA 60 36 16 12 8 45 33 12
6 CRB 55 37 15 10 12 44 41 3
7 PARANÁ 55 37 14 13 10 31 30 1
8 CUIABÁ 51 36 13 12 11 42 38 4
9 OPERÁRIO 49 37 13 10 14 31 40 -9
10 BOTAFOGO-SP 48 36 13 9 14 35 35 0
11 VITÓRIA 45 37 11 12 14 41 46 -5
12 GUARANI 44 37 12 8 17 27 35 -8
13 BRASIL DE PELOTAS 44 37 11 11 15 31 43 -12
14 PONTE PRETA 44 37 10 14 13 37 39 -2
15 OESTE 41 37 8 17 12 40 47 -7
16 FIGUEIRENSE 40 37 7 19 11 30 37 -7
17 LONDRINA 36 37 10 6 21 35 53 -18
18 SÃO BENTO 36 37 9 9 19 44 53 -9
19 CRICIÚMA 36 37 7 15 15 28 37 -9
20 VILA NOVA 36 37 6 18 13 25 39 -14