Blog do Chico Maia

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Modelo abandonado erroneamente por Atlético, Cruzeiro e América foi adotado com sucesso pelo Athletico-PR, que tem 13 jogadores da base na final da Copa do Brasil

Até os anos 1980 os maiores times do futebol mineiro eram formados por maioria das categorias de base, do próprio clube, ou do interior do estado e até mesmo dos maiores rivais da Capital (caso mais famoso é do Tostão, formado pelo América). Além do celeiro mineiro de ótima qualidade, os clubes não tinham fortunas para sair contratando e eram obrigados a valorizar e trabalhar com muita atenção nas suas bases. A partir dos anos 1990, principalmente com a chegada da Lei Pelé, que passou a beneficiar os empresários e “procuradores” dos jogadores tudo mudou, para pior. Os clubes passaram a encher de funcionários os departamentos de base, muitos de outros estados, que passaram a privilegiar atletas fora das fronteiras de Minas, onerando o clube e tornando este trabalho da base um mistério. E pior, sem revelar jogadores, nem perto do que era antes. A última experiência de aposta na base e uma espécie de time “aspirante” foi do Atlético na parceria com o Democrata de Sete Lagoas, em 2009/2010. Se destacaram no Jacaré, simplesmente Bernard e o zagueiro Jemerson. Mas essa parceria só foi possível porque o então presidente Alexandre Kalil mandou que fosse feita, já que o diretor da base na época, André Figueiredo, achava que não seria possível. E principalmente Bernard, só teve oportunidade no profissional por Kalil mandou o então treinador Dorival Junior, observá-lo com atenção. Mas com atenção de verdade e não apenas deixar o rapaz dar uns três ou quatro treinos e dispensá-lo. Fui testemunha ocular desses fatos.

Hoje vemos Atlético e Cruzeiro nessa agonia, de times velhos, caros, capengando no Campeonato Brasileiro e altamente endividados. Aí nos lembramos que nesta quarta-feira o Athletico-PR vai decidir a Copa do Brasil contra o Internacional, tendo 13 jogadores formados em casa. Graças à coragem da diretoria que apostou e confiou neste tipo de trabalho. Vem disputando o campeonato paranaense, tão morto quanto o mineiro, assim como quase todos os estaduais, com time “aspirante”. De tão bem feito o trabalho, é o atual bicampeão estadual, revelando jogadores e até o treinador. E o Atlético ainda vai ao Paraná e contrata um goleiro de 35 anos de idade para jogar uma partida, em detrimento de um goleiro prata da casa, de 22 anos de idade.

Mais um fato muito importante: a final do paranaense deste ano foi disputada diante 29.160  pagantes, quase todos torcendo pelo Athletico-PR contra o Toledo. Ou seja, os “aspirantes” quando chamados a jogar no time principal não sentem mais tanto a pressão daqueles que não estão acostumados a jogar com grandes públicos.

Confira um pouco dessa história nessa reportagem do Globoesporte.com:

* “De Santos a Khellven: projeto dá resultado, e Athletico tem 13 jogadores da formação na final”

Athletico tem nove pratas da casa e outros quatro jogadores com passagem pelo time de aspirantes no elenco; jovens tentam ajudar o clube a levantar o título da Copa do Brasil de 2019 (mais…)


Parecia que time reserva era o Atlético e o jogo disputado no Beira Rio

Foto: twitter.com/SCInternacional

Cinco derrotas consecutivas. Nenhum ponto em 15 disputados. Hoje, de novo um time apático, preguiçoso e desinteressado na partida. O placar ficou até de bom tamanho já que os reservas do Internacional tiraram o pé do acelerador depois que fizeram o terceiro gol.

Disse o Paulo F. aqui no blog “…a definição de insanidade é fazer as mesmas coisas esperando resultados diferentes. Uma derrota atrás da outra e o treinador continua insistindo com esses cabeças de bagre. Um jogador que dá uma entrevista falando que sempre passa mal em jogo 11 horas devia ir pro banco refletir se ainda quer jogar bola…”

Na entrevista coletiva depois do técnico Rodrigo Santana  se mostrou tão perdido quanto o time em mais uma derrota absurda dentro do Independência. Cazares aprontou duas vezes na semana e foi “punido” ficando no banco de reservas. Ora, ora, punição que incomoda jogador é quando se mexe no bolso dele.

Neste caso do Cazares o treinador puniu foi o time que se tivesse começado com ele e Di Franco poderia ter obtido um resultado melhor. A insistência com Ricardo Oliveira é inaceitável. A mexida no intervalo foi catastrófica ao tirar o Martinez (muito ruim, diga-se), deixando Elias sozinho para cobrir a defesa, composta por jogadores velhos, que não aguentam noventa minutos de alto rendimento, ainda mais com o sol das 11 horas.

Nem gastarei espaço aqui falando do elenco atleticano porque é este que o clube tem. Agora é começar a pensar em 2020 e lutar para chegar aos 45 pontos e escapar do risco de rebaixamento.

Vai enfrentar o argentino Colon pela Sul-Americana, quinta-feira, cujas principais características são a vontade e correria. A frigideira está que não aguenta de tão quente e a batata do Rodrigo Santana está assando, quase passando do ponto.


Cruzeiro fez o seu pior primeiro turno no Brasileiro na era dos pontos corridos

Pelas entrevistas de jogadores e comissão técnica o time se deu por satisfeito por perder só de 1 a 0.

O Globoesportecom destacou: “Cruzeiro amarga a pior campanha de 1º turno do clube no atual formato do Brasileirão: http://glo.bo/2NeRuOL

Alberto Rodrigues, da Itatiaia, postou essa foto em sua página no twitter, feita antes do jogo no Allianz Arena: @maisvibrante “0 encontro dos narradores em São Paulo, Jota Júnior do Sport TV, Rogério da Band e o Pequetito da Super.”


Palmeiras x Cruzeiro: para afirmação do Rogério Ceni ou da confirmação do Mano Menezes

Mano e Ceni em montagem de hoje no www.otempo.com.br/superfc/

A 19ª rodada do Brasileiro, neste fim de semana, tem Flamengo x Santos, hoje 17 horas, líder com 39 pontos, contra o vice líder, 37, mas Palmeiras x Cruzeiro, também hoje, 19 horas, na casa palmeirense, apresenta atrativos especiais. É a chance do Mano Menezes acabar com o ranço que resta de alguns setores da torcida com ele. Vem de duas vitórias consecutivas, jogando bem: 2 x 1 de virada contra o Goiás em Goiânia e, em casa, 3 x 0 no Fluminense. Caso vença, volta a brigar pela liderança do campeonato. Rogério Ceni também tem a oportunidade de dar um salto na carreira. Um vitória no Allianz Arena sacramenta seu poder no Cruzeiro e ele poderá apressar o projeto de limpar a área, mandando embora os jogadores problemáticos, com quem não quer trabalhar. Missão dificílima, já que ele tem enormes limitações no elenco, o oposto do Mano, que conta com um dos melhores grupos do futebol brasileiro. Edilson nem foi relacionado para este jogo, com toda razão. Será uma partida que exigirá da condição física de todos, e ele está fazendo hora extra em um clube que briga por títulos e exige alto rendimento.


Galo x Inter: no calor do Horto, uma vitória para evitar que a frigideira alvinegra comece a esquentar mais que o normal

Foto: www.arenaindependencia.net

Atlético x Internacional, domingo, 11 horas no Independência. Por causa da final da Copa do Brasil os gaúchos vêm com time reserva, o que aumenta a responsabilidade do Galo, que além de jogar em casa vem de inacreditáveis quatro derrotas consecutivas. Uma nova derrota esquentará demais a frigideira. O público aprovou este horário de futebol desde a primeira vez em que a Globo determinou isso, em 2015. Inclusive aos sábados, experiência mais recente. Atlético x Bahia, mês passado, teve quase 23 mil pessoas no Horto, para ver aquela palhaçada, desnecessária, de time reserva perdendo para o tricolor da boa terra.

Alguns jogadores não gostam do horário, principalmente os mais velhos. Fábio Santos é o que mais reclama: “Eu não gosto de jogar esse horário. Nunca gostei. Todo jogo que eu fiz às 11h, sempre passei mal. Não passo o dia bem, não gosto, sinto dor de cabeça. Treinamos essa semana toda de manhã para adaptar, ainda mais com esse calor, quem perde é o espetáculo.”

Pois eu acho ótimo e a maioria com quem converso sobre o tema, também. Ora, ora, um jogo de futebol afere tudo para apontar o vencedor, não apenas a qualidade técnica, individual ou coletiva de um time. As condições físicas e psicológicas, as estratégias dentro e fora de campo, fazem parte do pacote, que envolve a competência dos treinadores, fisicultores, dirigentes, enfim. No frigir dos ovos, o melhor preparado vence. O resultado dos treinos do dia a dia, aparece ou não. Exceção feita quando um árbitro, bandeirinha ou, agora o “vídeo manipulador de resultados”, VAR, influencia no placar. Aí, não tem jeito.

A Copa do Mundo de 1994 foi decidida num jogo que começou ao meio dia, sob quase 40 graus de temperatura. O Brasil venceu graças à competência de Taffarel, Romário e cia., em consonância com a incompetência de Pagliucca, Baggio e etecetera. Na condição física e placar, empataram no tempo regulamentar e prorrogação. Nos pênaltis o time do Carlos Alberto Parreira se mostrou melhor preparado emocionalmente para bater, defender e contar com o descontrole de Baggio, o melhor jogador italiano, que chutou nas nuvens.

Ao contrário do que avalia o Fábio Santos, o público ganhou. Emoção além dos 90 minutos num calor escaldante, mas quem tem de estar preparado e agüentar tudo isso em campo são os jogadores, cuja profissão é essa e são muitíssimo bem remunerados para isso. O horário do espetáculo precisa agradar é ao público, que paga para ver. No caso, horrível, para mim, é sábado ou domingo às 19 ou 20 horas.


Treinador do América é inteligente e não trocaria o Coelho, agora, pela Chapecoense

Felipe Conceição em foto do Mourão Panda, da assessoria de imprensa do América

O América só volta a jogar sexta-feira pela Série B, em Recife, contra o Sport. Resta a quem torce para o acesso americano ficar secando os concorrentes nesta 22ª rodada. Quanto mais empates, melhor. Saiu uma onda de que a Chapecoense estaria querendo levar o técnico Felipe Conceição, mas ele já disse que não sairia do Coelho agora. Só se fosse trouxa. Abandonar um começo brilhante de carreira no bem estruturado América para correr o risco de ficar marcado como o treinador que rebaixou a Chape?


CBF vai sortear carros para tentar atrair torcedores aos estádios, mas se esquece que o problema é o descrédito do futebol

Preocupada com o sumiço cada vez maior dos torcedores dos estádios, a CBF vai começar sortear carros para quem pagar e comparecer. Tudo para motivar é bom, porém, a entidade erra no foco principal do problema, que é o descrédito que vai tomando conta do futebol brasileiro, a começar pelas instituições que o comandam. O papel das federações estaduais e da própria CBF precisa ser revisto com urgência. Já passou da hora. Ninguém agüenta mais os campeonatos regionais na forma como são disputados. Difícil acreditar em boas intenções da implantação do VAR, que deveria acabar com as dúvidas, mas se tornou mais um elemento complicador, mesmo com toda a tecnologia.

Toda semana temos uma notícia desanimadora, que abala a credibilidade do futebol. Ontem, por exemplo, o presidente do STJD determinou a “não homologação”do resultado de Náutico 2 x 2 Paysandu, pela Série C,mas negou a paralisação do campeonato, cujas semifinais começam hoje. Série C. O árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden aprontou uma série de lambanças, que garantiram o acesso ao Náutico à Série B 2020, porém tudo pode mudar. O clube pernambucano, mais o Confiança (SE), Sampaio Corrêa (MA) e Juventude (RS) estariam já garantidos na B 2020, mas essa canetada do Tribunal pode alterar a situação. Ou seja: quem pagar ingresso nos jogos de hoje e amanhã pela C, poderá estar gastando com o que não valerá nada. Para onde vai a credibilidade do futebol e suas instituições?


Domingo passado Conceição acordou “absurdada” com a beleza que foi o show da Gal Costa no Projeto Matriz

Não ousarei dizer que foi o melhor espetáculo desses 30 anos de Projeto porque posso ser injusto com tantos espetaculares que assisti ou a um ou outro, que, involuntariamente, perdi. Mas a Gal foi demais. Voltei no tempo, 1983 (ou teria sido 1982?), mais precisamente, quando a vi no Palácio das Artes, num show que nunca me saiu da cabeça, na classificação dos melhores da minha vida. A diferença é que naqueles idos do Século XX ela pulava feito pipoca de um lado a outro do gigante palco do PA. Mas por incrível que pareça foi a única diferença, pois a voz e a empatia com os fãs continuam as mesmas. Só não teve pulos, mas ela andou de um lado para o outro no palco em frente à Igreja do Rosário, abaixo do Bom Jesus do Matozinhos, com a Serra da Ferrugem e uma lua espetacular testemunhando e abençoando tudo. Repertório escolhido a dedo, entre um sucesso e outro, com canjas do novo disco, ela conversava com os conceiçonenses  e visitantes felizes com tanta magia, dela, do cenário e do astral.

E ela também se empolgou com tudo aquilo que via do alto do palco, numa multidão exalando carinho e simpatia, numa beleza insuportável para quem tem o prazer do primeiro contato com Conceição e sua gente, e as suas peculiaridades. Em determinado momento, pausou e disse: “que lugar lindo, que gente maravilhosa, que felicidade estar aqui…”

E emendou mais um punhado de clássicos e novidades, com direito a “bis” de mais quase meia hora. Fantástico! Viva Gal!

Durante toda essa alegria uma quase senhora, sentada nos ombros de alguém, feliz, exibiu seus seios, manifestando a sua satisfação. No grupo de whatsapp da nossa pelada anual, mais antiga que o Projeto Matriz, alguém criticou, no que foi pronta e educadamente contestado  pelo conterrâneo Cacá Tomazzi, torcedor apaixonado do América, residente desde o século passado em Miami, com argumentos sólidos e históricos:

* “Encasquetei com os peitos no Projeto Matriz. Olha o machismo e suas mais diversas manifestações. Muito mais chocante deveriam ter sido os Festivais da Canção no Eden Clube, com aqueles rapazes maconheiros e cabeludos de calça de tergal de cores berrantes apertadas na bunda e de enormes bocas de sino varrendo a avenida. Como se não bastassem os da cidade, tinha até Holanda. Ninguém questionava se os umbigos deixados a mostra por blusinhas de malha apertadinhas eram bonitos ou feios. Mas eram rapazes, e não moças. E o doutor Reinaldinho se exibindo indecentemente de sunguinha cor de vinho no Pocinho de Água quente, imagina se fosse moça. Naquele tempo  ficávamos na pedra torcendo pra água jorrando do cano arrancar um sutien pra gente desfrutar um top less. Tamanha devassidão de rapazes e rapazinhos foi engolida a sêco pela puritana Conceição do Mato Dentro. E hoje, quarenta e cinco anos depois, as moças não podem mostrar os seios em show musical às onze da noite? Tão brincando, né gente?”

Meus caros amigos do blog, vale a pena demais conhecer Conceição, conceicionenses e adjacências!


Michel Bastos mal chegou e já foi embora; Cleiton foi e já voltou e multa de R$ 10 milhões do Fred volta a valer

Fred, em foto de Vinnicius Silva/Cruzeiro

No dia 27 de maio o site do América comemorava e anunciava: “O América concretizou, nesta segunda-feira, a contratação de um experiente atleta para a disputa da Série B. Trata-se do meia Michel Bastos, de 35 anos, que se junta ao Coelho com vínculo definitivo, até dezembro de 2019.”

Hoje o jogador usou a conta pessoal do Instagram para informar que está indo embora.

***

Todos os sites e portais informaram na tarde de hoje: “Justiça do Trabalho derruba liminar de Fred, e multa de R$ 10 milhões volta a valer Tribunal Regional do Trabalho revogou decisão que respaldava atacante”

Essa também é boa: “De volta ao Atlético, Cleiton fala sobre defesa marrenta e erro contra o Corinthians: ‘Não consegui dormir’”

Três fatos, três comentários:

De vez em quando, ou, “de vez em sempre”, os clubes fazem certas contratações estranhas, e gastam tanto dinheiro desnecessário e ninguém explica de forma convincente. O América com esse Michel Bastos foi um enorme mico. Jogador de 35 anos, fez apenas um jogo pelo clube.

Cleiton retornou hoje à Cidade do Galo, mas buscou o goleiro Wilson, reserva no Coritiba, para um jogo. Para quê? Se tinha um da base, muito bem falado, de 22 anos de idade, para quê buscar?

Fred e ou o Cruzeiro vai acabar pagando os R$ 10 milhões dessa multa ao Atlético. Hoje, mais um revés na Justiça.


Arena MRV: às mineradoras as benesses das leis, ao Galo os rigores delas

Foto: twitter.com/ArenaMRV

O Silvio T, a quem agradeço pela presença constante no blog, pede a minha opinião: “Chico, aproveito este post prá sugerir um com sua opinião e abordagem dessa novela que virou a licença para que o Atlético construa seu estádio. Já disse aqui que sou contra essa aventura, mas já que vão fazer mesmo, acho um absurdo tudo que a “justiça #24milmiserê” e as instâncias políticas têm feito prá atrapalhar a obra. Beiram o surreal as exigências e rigores num estado conhecido mundialmente pelas tragédias ambientais, na cidade que também tem fama mundial pelo espigões espalhados por tudo quanto é canto. Pela facilidade com que destruíram as árvores em volta do Mineirão prá botar aquela monstruosidade de concreto no lugar. Pelo assassinato de árvores de modo indiscriminado em toda a cidade todos os dias.”

Só discordo de você em relação a “essa aventura”, caro Silvio. Este estádio vai mudar a história do Galo, principalmente porque será construído e administrado por gente competente, que entende de grandes empreendimentos e ama o Atlético. Vejo como normal este trâmite legal para a liberação de tantas licenças e alvarás. É da legislação, cumpra-se. O problema é que outros segmentos não passam por tanta burocracia e dificuldades. Têm atalhos. A Vale, por exemplo, não poderia mexer na mina que rompeu em Brumadinho. As CPIs instaladas estão mostrando que ela teve facilidades anormais para mexer, e deu no que deu.

Depois de todas as novelas, em todas as instâncias, a obra da Arena do Galo vai sair, porque será boa para todo mundo, até para os adversários do Galo, que continuarão motivados a se fortalecer cada vez mais para não ficarem para trás. A população daquela região será a maior beneficiada. O que hoje serve como esconderijo de bandidos e desova de corpos, vai se tornar um parque ecológico, comercial e esportivo, se inserindo em um dos metros quadrados mais caros de Belo Horizonte. Sem falar na geração de empregos, renda, impostos e lazer. Enquanto a Vale e outras mineradoras (que matam centenas, milhares de pessoas, acabam com rios e ecossistemas) têm todas as facilidades do mundo para rasgar nossas montanhas, o Atlético cumpre com as suas obrigações com todos os entraves que permitem a muita gente aparecer mais do que deveria.

Um empreendimento que não traz nenhum risco para ninguém, muito pelo contrário. Diferente das barragens das mineradoras, que matam, destroem e ainda contam com uma Lei Kandir para aumentar os seus lucros estratosféricos. E até hoje nenhum executivo da Vale nem da Samarco, preso pelos crimes cometidos em Mariana e Brumadinho.

É o Brasil!