Blog do Chico Maia

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A vontade e determinação deste time reserva do Atlético servem de exemplo para o time principal

Foto: twitter/Atlético

Depois do cochilo no início do jogo, tomando gol aos 18 segundos, o Atlético se desdobrou para dominar as ações do jogo em Chapecó. Foi uma virada na raça. Maidana teve uma grande atuação e marcou o gol de empate. Vinícius que, que não fazia uma partida brilhante, fez o gol da virada aos 53 do segundo tempo. E Ricardo Oliveira teve a oportunidade de virar antes, aos 25 minutos, quando cobrou um pênalti de forma displicente, facilitando a defesa do goleiro da Chapecoense.


Faltaram vontade e fôlego ao Cruzeiro no empate sem gols com o Botafogo

Foto: twitter.com/Cruzeiro

O que sobrou nos 3 a 0 sobre o Atlético faltou esta tarde no Mineirão. Jogo ruim, que terminou com vaias da torcida. e bate boca de Mano Menezes com torcedor que o xingava atrás do banco de reservas.

E a entrevista dele depois da partida mostrou que o pensamento geral continua nas quartas de final contra o Atlético: “Vamos procurar descansar, colocar as pernas para cima, ir para casa mesmo, quando quiser tomar líquido, escolher mais água. É assim que vamos chegar fortes na quarta-feira”.

 


O América mostrou contra o Figueirense que fez tudo errado para encarar a Série B este ano

Foto: Rafael Costa /América

Montou time fraco, dispensou o técnico Givanildo nas primeiras rodadas, contratou jogadores fracos “como reforços”, buscou um treinador que não está dando conta de melhorar o desempenho do time e desperdiçou a parada da Copa América que seria para arrumar a casa. Tomou de quatro a zero em casa com os jogadores com a língua para fora a partir dos 20 minutos do segundo tempo.  Vai penar para escapar de um novo rebaixamento, agora para a C.


A lamentável notícia do problema cardíaco do Adilson e o belo gesto de solidariedade do Cruzeiro e do América

Fotos Bruno Cantini/Atlético

Dói demais ver alguém sendo obrigado a encerrar a carreira antes da hora, principalmente quando se trata de quem ainda tinha tanto a mostrar nos gramados.

Força ao Adilson, que vai continuar trabalhando no Galo e parabéns ao Cruzeiro e ao América por estas postagenss em suas redes sociais. Do Cruzeiro com essa foto principal do blog e do América na sequência deste texto. Neste mundo de tanta ignorância e irracionalidade é ótimo ver que há pessoas e instituições de bom senso e racionais, ainda que seja envolvendo das maiores rivalidades do futebol mundial. O Atlético agradeceu aos co-irmãos. Gestos aparentemente simples, mas importantíssimos na tentativa das pessoas de bem serenar os ânimos e reafirmar que “o futebol é a coisa mais importantes dentre as coisas menos importantes de nossas vidas”, como disse um dia o técnico italiano Arrigo Sachi.

* “O Cruzeiro lamenta e manifesta a sua solidariedade ao atleta Adilson, do @atletico, que hoje encerrou de forma precoce a sua carreira! #ForçaAdilson” Cruzeiro Esporte Clube @Cruzeiro

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América FC‏ @AmericaMG

Rivalidade à parte, o #Coelhão lamenta o término precoce da carreira do volante Adilson, do @Atletico. Que você seja acolhido por sua família e seus amigos para superar esse momento. Desejamos sucesso e felicidade em seus novos caminhos!

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Adilson, uma nova etapa se inicia em sua vida e a Massa Atleticana continua torcendo por você!

#Atlético: Departamento médico do @atletico confirma o fim da carreira do volante Adilson devido a um problema cardíaco.

Demais atletas do elenco acompanham a despedida.


Imperdível, especialmente para quem quer curar qualquer dor: Festival de Inverno de Conceição do Mato Dentro, a partir de amanhã

Nesta foto do Ariel Branco, que me foi enviada pelo Igor Duarte, o visual predominante de Conceição do Mato Dentro nessa época do ano

“Peço desculpas se deixei meu verso / espelhar o inverso /

reclamar sem ter razão / POIS SEMPRE QUE A COISA APERTA /

A RECEITA CERTA É VIR PRA CONCEIÇÃO.”

Com este trecho da Marchinha de Conceição (de autoria do Cadinho Faria e Murilo Albernaz), recomendo a todas as senhoras e senhores que estão precisando descansar o corpo e a alma do dia a adia estressante ou qualquer outro problema (atleticanos do mundo unamo-nos ), que peguem o carro, o ônibus, a bicicleta, avião ou até à pé, e sigam rápido pra Conceição do Mato Dentro. Hoje à noite ou amanhã cedíssimo estarei na MG-010 para curtir o 1º Festival de Inverno de Conceição do Mato Dentro, que começa neste sábado, 13, conforme mostra o site da prefeitura de Conceição:

O Festival de Inverno de Conceição do Mato Dentro, terá sua primeira edição no período de 13 a 21 de julho, na sede do Munícípio de Conceição do Mato Dentro, e nos Distritos de Córregos, Santo Antônio do Norte (Tapera) e Santo Antônio do Cruzeiro (onde nasce o Rio Santo Antônio em MG). Iiniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, com a realização da Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro, em parceria com a FLAMA.

Serão 09 dias de intensa programação cultural, sendo todas atividades gratuitas, propiciando a reflexão sobre o tema da arte e da cultura, em seu potencial transformador e de pertencimento. Terão oficinas de arte, cultura, educação, rodas de conversa, teatro, cinema, dança, cinema, exposição de artes plásticas e vários shows na sede e em distritos, em espaços como praças, ruas, escolas públicas e outros equipamentos sociais.

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Opção de Mano Menezes por Pedro Rocha liquidou com o Atlético no Mineirão

Essa sequência de fotos do twitter.com/Mineirao ilustra a beleza do gol do Pedro Rocha, que acabou com o Atlético neste jogo

Até os 10 minutos de jogo parecia que o Atlético estava melhor no jogo. O Cruzeiro mal passara do meio campo. Mas aos 12, entrou em ação aquilo que o Nelson Rodrigues chamava de “Sobrenatural de Almeida”, quando o Pedro Rocha fintou três defensores do Galo, trocou de perna para chutar, a uma distância inimaginável e chutou, forte e certeiro, enganando o Victor.

Um gol espetacular pra ficar na memória.

A partir daí o Galo ficou desnorteado. Aos 26, com o time todo no ataque, Réver comete um erro infantil: passe atravessado para o meio de campo, pessimamente dado para o Zé Welison. Pedro Rocha interceptou, correu mais que todo mundo e cara a cara com o Victor deu para o Thiago Neves fazer 2 a 0.

Parecia que sairia mais uma goleada histórica do Cruzeiro. E aos nove do segundo tempo foi a vez de Elias, veterano igual ao Réver, errar passe quando tentava armar um contra ataque. Robinho pegou um rebote e chutou com o gol vazio, já que Victor levou quase meia hora para se levantar do primeiro chute que havia originado a jogada.

Satisfeito com os 3 a 0, Mano Menezes mandou o time se precaver. Se continuasse apertando, poderia marcar mais gols, tamanho o desacerto e ruindade de quase todo o time atleticano nesta noite.

Enquanto o Cruzeiro beirou a perfeição, o Atlético não teve ninguém que merecesse um elogio. Com destaque negativo para Cazares, Réver e Elias.

O jogo da volta, no Independência, certamente terá emoções mais fortes. O Galo precisando descontar o placar num tipo de jogo que oferece as condições que o Mano Menezes mais gosta, de jogar em contra ataques.

O público não chegou aos 50 mil anunciados por muitos da imprensa


Atlético e Cruzeiro fazem uma decisão que vale muito mais que a vaga na semifinal da Copa do Brasil

Foto: Bruno Cantini/Atlético

Disputa absolutamente imprevisível. Tecnicamente vejo equilíbrio entre os times. Esta disputa será decidida na vontade, e óbvio, por quem errar menos. Quem controlar melhor os nervos. A acuada diretoria cruzeirense sabe que no futebol as vitórias resolvem, pelo menos de fachada, todos os problemas extra campo. Ainda mais quando se trata de clássico. Na cabeça, mãos e pés de Mano Menezes e jogadores está a salvação geral da lavoura, pelo menos temporariamente. Passando pelo Galo, tudo muda. Na sequência, passando pelo River Plate na Libertadores, os dirigentes acusados e acuados de hoje, poderão ganhar até estátua no Barro Preto ou Toca da Raposa.

Foto: Vinnicius Siva/Cruzeiro

Em situação inversa, o técnico Rodrigo Santana e jogadores do Atlético estão diante pressão dupla no destino do maior rival. Passando, aumenta a crise na Toca e principalmente no Barro Preto. E ganha moral para a sequência do Brasileiro e da própria Copa do Brasil. Não passar pode mudar a crise de lado.

E nessas montanhas de pressões sobre todos os envolvidos, um árbitro que tem fama de suportar bem a barra: Raphael Clauss, da Federação Paulista e da FIFA.


Conselho Deliberativo atuante é fundamental para a transparência da gestão de qualquer clube

Em foto do Superesportes, presidentes marcantes na história do Conselho Deliberativo do Atlético: o atual, Rodolfo Gropen (esquerda), e o seu antecessor, Emir Cadar.

Este ano o nosso blog está completando 10 anos e não me lembro de ter recebido nenhum comentário elogioso a qualquer Conselho Deliberativo de nenhum clube. Aliás, nem em meus tempos de rádio, TV e jornal. Muito pelo contrário. Porém no dia 26 de junho passado, o Carlos Henrique Costa comentou aqui: “Gostei da reunião do Conselho, querendo dar transparência, ao Atlético, modernizar o clube, com a torcida sabendo das coisas e como foi falado, reuniões semestrais sobre a parte financeira. Sendo assim, corre menos risco de uma gestão temerária, como acontece no rival”.
Carlos Henrique

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O que o Cruzeiro está passando é muito ruim para qualquer instituição. Os piores anos do Atlético foram aqueles de grandes rachas internos e falta de transparência nas administrações. A polícia não foi à sede de Lourdes ou à casa de nenhum dirigente. Mas jogadores chegaram a ser despejados de hotéis por falta de pagamento e o então goleiro Taffarel liderou “vaquinhas” para diminuir o drama de jogadores que ganhavam menos e funcionários passando por dificuldades em casa, com salários atrasados. O presidente da época (1998) Paulo Cury, foi afastado pelo Conselho Deliberativo. O Atlético demorou se reerguer e recuperar a sua credibilidade. Mais precisamente em fins de 2008 quando Alexandre Kalil foi eleito presidente, ocupando a cadeira que estava vazia com a renúncia de Ziza Valadares, que não conseguiu conviver com as consequências da bagunça administrativa e guerra política interna. A partir de Kalil o Galo mudou de patamar, dentro e fora de campo, e a demonstração cabal disso foi a última reunião do Conselho Deliberativo em que o presidente do órgão, Rodolfo Gropen, apresentou proposta de modernização e aperfeiçoamento do estatuto do clube. Aliás, Gropen vai entrar para a história como um dos melhores presidentes do Conselho atleticano, pelo seu conhecimento técnico, conhecimento da alma atleticana e pela figura humana fantástica que é.

O Frederico Ribeiro, do Globoesporte.com fez uma bela reportagem com ele. Só lamento que nessa entrevista ele anunciou que não vai se candidatar à reeleição:

* “Novo estatuto do Atlético-MG e eleições: Gropen explica pauta e descarta tentar reeleição no Conselho”

Presidente do Conselho Deliberativo vai deixar o cargo em outubro deste ano e, em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, explica a necessidade de uma modernização no estatuto do Galo

Por Frederico Ribeiro — de Belo Horizonte

A última reunião do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, realizada na última segunda-feira, teve como ponto alto a aprovação da formação de uma comissão de conselheiros para estudo e proposta de reforma do estatuto do clube. Esta será uma das últimas ações de Rodolfo Gropen, atual presidente do Conselho Deliberativo, antes do término do seu mandato, em outubro.

Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, Gropen esclareceu detalhes sobre a ideia de mudança no estatuto, que foi criado em 2008 e, segundo ele, necessita de modernizações.

– A minha ideia é modernizar todo o estatuto, aperfeiçoando-o na medida do possível. Este estatuto foi elaborado em 2008, ocasião em que o Atlético tinha como orçamento cerca de R$ 50 milhões. Hoje o orçamento do Atlético é cerca de seis vezes maior, por volta de R$ 300 milhões. E a tendência clarividente, com a nossa nova casa própria (não se pode esquecer o trabalho do Daniel Nepomuceno) e o direcionamento econômico que vem sendo trilhado em uníssono nos últimos dez anos, é que as receitas cresçam bastante. Refiro-me apenas aos últimos dez anos porque foi o período que participei.

O novo estatuto faz parte de um plano para garantir que as próximas gestões do Atlético-MG não façam ações que coloquem em risco a integridade do clube. – Na minha visão há que se colocar regras de compliance no nosso estatuto, repensando e desenvolvendo mecanismos de controle interno, aumentando cada vez mais a transparência dos procedimentos, a exemplo do sistema de gestão implantado pelo Sette Câmara e Lásaro Cunha, diminuindo os riscos de práticas indesejáveis, otimizando a governança, obrigando os próximos administradores do Atlético a seguir um comportamento baseado em regras e padrões éticos.

Saída do Conselho Deliberativo

Há dez anos no Atlético-MG, chegou a hora de Rodolfo Gropen deixar o clube. O dirigente relembra sua trajetória no Galo e os momentos importantes que viveu dentro do clube, trabalhando diretamente com as três últimas diretorias alvinegras. No entanto, o momento é de voltar para a arquibancada.

 “Tenho direito à reeleição à Presidência do Conselho Deliberativo do Atlético, cargo que me honra muitíssimo, mas não irei me candidatar a novo mandato”.

– Por que? Em apertada síntese porque refleti muito e considero que devo encerrar, desta feita, meu ciclo no Atlético. Completei, há alguns meses, dez anos ajudando o Galo, remunerado exclusivamente pela paixão, friso. Comecei me apresentando ao Alexandre Kalil, dois dias antes da sua eleição de 2008, a quem não conhecia. Por generosidade dele, fui nomeado Diretor de Gestão e de Planejamento no período de sua administração e acabei tendo a felicidade sem par de integrar a gestão mais vitoriosa da história do Atlético, coroada pela Copa Libertadores em 2013 e pela mais especial e exclusiva Copa do Brasil, em 2014. Preciso fazer parênteses aqui. Os seis anos ao lado do Kalil, dia a dia, me permitem afirmar que ele é, de fato, duro, não verga a espinha em instante algum, um líder na melhor acepção da palavra, com uma visão sempre muito à frente, além de um executor extraordinário. (mais…)


Os tempos e as leis mudaram e o Cruzeiro enfrenta as consequências de não ter se preocupado com isso

Foto: Alex de Jesus/O Tempo

No futebol a conta chegava e era “pendurada”. Agora tem que pagar ou enfrentar as consequências. O que o Cruzeiro está vivendo fora das quatro linhas talvez sirva para que uma significativa parte de torcedores, não só do próprio clube, mas dos grandes clubes em geral, se conscientize que é um erro grave continuar pensando à moda antiga que todo mundo deve, “o importante é ganhar títulos”.

Os tempos mudaram e a legislação mundial também. Se fosse somente as leis brasileiras, continuaríamos do jeito que era: a conta chegava, empurrava-se com a barriga, dava-se um jeito, ou não, e ficava por isso mesmo. Hoje a conta chega e o pagamento tem que ser feito ou negociado. Se falhar na negociação o pau vai cantar, como está cantando agora, com investigações policiais e ameaça de rebaixamento em consequência de ações da FIFA, movida por credores.

Muitos torcedores já são conscientes e dois comentaristas tradicionais aqui do blog demonstram, com fundamentos e conhecimento de Brasil, que teatros e oba-obas, já não enganam como antigamente. Sobre a “busca e apreensão” pela Polícia Civil na sede do Cruzeiro e residências de dirigentes ontem, vejam o que disseram o Alisson Sol e o Clayton Batista Coelho: 

Alisson Sol

“Mais patético impossível… O Brasil é realmente o país da piada pronta…

Eu quero o Cruzeiro limpo de falcatruas. O que me faz estranhar darem um mês para os “envolvidos” se prepararem. Sai até notícia de que a esposa do presidente estava tirando documentos da sede. E só depois disto a polícia faz uma batida.

Agora, vão encontrar o que? Faltou só terem colocado um anúncio em jornal avisando que iam dar as caras para “aparecer” e dar uma satisfação caso alguém algum dia pergunte “E a polícia não fez nada?”. Se helicóptero capturado cheio de droga não deu em nada…

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Clayton Batista Coelho 

“Concordo plenamente com o que o Alisson Sol falou. Mandaram o recado bem ao estilo: “Olha, vamos dar um tempinho para que vocês limpem o que puderem, mas daqui uns dias vamos dar uma batida” pra inglês ver, só pra constar…
E nesse meio tempo, ainda teve uma eleição para um novo Conselho Fiscal, onde um dos integrantes da chapa vencedora, a primeira coisa que fez foi procurar os microfones e sair logo falando que acreditava na honestidade do Presidente…”

 Claytinho do Nova Vista 

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Quanto à determinação da perda de seis pontos no Brasileiro pela FIFA, a situação é séria, mas há saídas, como informa essa reportagem do portal ESPN:

* “Cruzeiro mostra, com documento, que perda de 6 pontos no Brasileiro ainda está em julgamento”

Cruzeiro mostrou por meio de um e-mail oficial da Fifa que ainda não está definido que vá perder seis pontos no Campeonato Brasileiro por conta do ‘caso Willian’.

A sanção imposta pela entidade máxima do futebol de fato existe, como divulgou o colunista Ancelmo Gois no jornal O Globo desta quarta-feira (10). Mas o ESPN.com.br apurou e obteve o documento que deixa claro que a decisão está suspensa até que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) julgue o caso

O posicionamento da Fifa foi emitido em 22 de março deste ano.

A agremiação mineira, porém, recorreu à CAS, que informou em 23 de maio à organização presidida por Gianni Infantino que avaliará a questão.

Na terça-feira 9 de julho, a Fifa enviou e-mail às partes envolvidas no ‘caso Willian’ dizendo que a decisão tomada por seu Comitê Disciplinar não tem nenhum efeito enquanto o recurso ainda estiver sob apreciação.  (mais…)


O Nove de Julho que a torcida do Cruzeiro e quem gosta de futebol não devem esquecer nunca

Maior pesquisador da imprensa esportiva brasileira da atualidade, o jornalista Alexandre Simoes‏  lembrou bem nas páginas do Hoje em Dia de hoje:

O 9 de julho era para ser lembrado pelo nascimento do maior meio de campo da história do futebol mineiro. Há 55 anos, Piazza, Tostão e Dirceu Lopes eram titulares, juntos, pela primeira vez. Os cartolas do Cruzeiro deram outra marca ao 9 de julho. Mas a história é bela”:

“Há exatos 55 anos nascia o maior meio de campo da história cruzeirense”

O Cruzeiro vivia há exatos 55 anos um dos momentos mais importantes da sua história. Na época não havia a dimensão do que estava acontecendo, mas pela primeira vez, numa partida contra o Uberaba, pelo Campeonato Mineiro, jogavam juntos, como titulares, Piazza, Tostão e Dirceu Lopes, o maior meio-de-campo que o futebol mineiro já viu em ação e que mudou os rumos da trajetória daquele que até então era o clube do Barro Preto.

O tripé, como ficou conhecido o trio, campeão da Taça Brasil de 1966 e penta do Mineiro, entre 1965 e 1969, nasceu por uma contusão de Ílton Chaves, que era o volante titular do time do técnico Marão.

Sem o jogador, ele lançou Piazza, que tinha chegado do Renascença, como o titular. E mudou o esquema 4-2-4 para o 4-3-3, criando assim o tripé no meio-de-campo.

Por pouco, o famoso trio teve sua estreia como titular adiada. Tostão, com apenas 17 anos à época, não tinha sua presença garantida na partida. Assim como Ílton Chaves, que foi substituído por Piazza, o maior artilheiro da história cruzeirense sentia a coxa, mas se recuperou. (mais…)