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Renato Gaúcho no Cruzeiro em 2025, atrapalha o Cruzeiro em 2024

Lucas Uebel/GremioFBPA)

A frase “onde há fumaça há fogo” vale demais para a informação dada lá em Porto Alegre pelo jornalista gaúcho Chico Garcia, aliás, excelente profissional da Comunicação.

Outra frase que vale é a que diz que “no futebol não há verdade que dure 24 horas”.

Renato Gaúcho pode sim vir para o Cruzeiro ano que vem. “Ou não”, como diria o Caetano!

Os clubes que têm dirigentes competentes e arrojados já estão montando seus elencos para 2025 e conversas rolam o tempo todo.

No caso do Cruzeiro, Fernando Seabra surpreendeu até à atual diretoria, que não esperava uma campanha tão positiva no Brasileiro e nem na Sul-Americana, eliminando o Boca.

Renato Gaúcho foi ídolo do Cruzeiro como jogador e é um sonho antigo dos atuais comandantes do Cruzeiro para dirigir o time.

Mas, vai que o Fernando Seabra consiga levar o time ao G4 e termine o campeonato direto na fase de grupos da Libertadores!

O futebol tem dessas coisas.

Pena que essa notícia sobre um possível acerto com o Renato, volta a criar um clima ruim, de desconfiança no Seabra, que vive na corda bamba, mesmo já tendo provado que é um ótimo treinador.

Mas ainda não tem um nome como o do Renato Gaúcho, por exemplo.


Só 1 a 0 para o Mirassol, ficou de muito bom tamanho pelo que o América não jogou

Foto: Mourão Panda/América

O goleiro Elias foi o melhor do Coelho e um dos melhores em campo. Na estreia de Lisca, futebol da pior qualidade no primeiro tempo. Com as mexidas no intervalo o time melhorou e o segundo tempo foi mais equilibrado, porém, com domínio dos donos da casa, bem dirigidos pelo Mozart, ex-meio campista, que comandou o Cruzeiro em um dos anos da Raposa na Série B.

O grande responsável pelo vareio de bola que o Colho tomou no primeiro tempo foi o atacante Fernandinho, que acabou com o lateral Marlon e armou a jogada do gol do Mirassol, marcado por Dellatorre, aos 11 minutos do jogo.

No intervalo, Lisca tirou o Marlon e pôs o Nikolas em seu lugar. Aos 23 do segundo tempo, Fernandinho foi substituído por Marquinhos, e o Mirassol perdeu força no ataque.

O América está com 35 pontos, em oitavo lugar, quatro pontos a menos que o Vila Nova-GO, último time do G4. Próximo jogo do Coelho, domingo às 18h30, contra o Guarani, no Independência.

O time desta noite em Mirassol: Elias, Daniel Borges, Ricardo Silva, Éder e Marlon (Nicolas); Juninho, Alê e Felipe Amaral (Adyson); Vinícius (Jonathas), Matheus Davó (Renato Marques) e Fabinho (Daniel Júnior). Técnico: Lisca

Foto: Mourão Panda/América


O que mais impressionou na vitória do Cruzeiro foi a torcida: 58.233 no Mineirão

Kaio Jorge marca seu primeiro gol com a camisa do Cruzeiro. Foto: www.facebook.com/cruzeirooficial

O time estava quatro partidas sem vencer e entrou pressionado principalmente por isso. E conseguiu tornar fácil a partida contra o lanterna do campeonato, com todos os méritos. Mas o que chamou mesmo a atenção foi o público num domingo de manhã contra o Atlético goianiense:: 58.233 para uma renda de R$ 3.004.979,50.


Vitória que alivia a pressão sobre o técnico Fernando Seabra, sobre Matheus Pereira, qu voltou a jogar bem e sobre Kaio Jorge, que finalmente marcou gol com a camisa cruzeirense.


O time: Cássio, William, Zé Ivaldo, João Marcelo e Marlon; Lucas Romero, Walace (Japa/Vitinho), Matheus Henrique (Lucas Villalba) e Álvaro Barreal (Mateus Vital); Matheus Pereira (Lucas Silva) e Kaio Jorge.


Com a vitória o Cruzeiro foi para a 6ª posição com 41 pontos e caso o Bahia perca hoje para o Bragantino, em Bragança, termina a rodada no G-6.


Que virada do Galo em Porto Alegre, com mexidas acertadas de Milito

Imagem: facebook.com/atletico

Primeiro tempo horroroso do Atlético, time parecia sem vontade e o Grêmio empolgado, pra continuar fugindo da zona do rebaixamento e por estar retornando à sua casa, depois da tragédia das inundações no Rio Grande do Sul.

Aos 31, depois de jogada entre Soteldo e Kannemann, sobrou para Braithwaite chutar fazer 1 a 0.

Aos 42, novamente Soteldo, iniciou jogada pela esquerda que terminou com o segundo gol gremista, marcado por Cristaldo.

As perspectivas não eram boas para o Galo, mas no intervalo o técnico Milito mexeu e se deu bem: tirou Otávio e Fausto Vera para as entradas de Vargas e Palacios.

O time melhorou muito e equilibrou a partida. Aos 27, Palacios foi derrubado dentro da área, pênalti marcado pelo Raphael Claus e Scarpa diminuiu.

O Grêmio sentiu o golpe, o Galo continuou em cima e aos 41 minutos, Milito resolveu mexer de novo, indo para o tudo ou nada. E novamente se deu muito bem. Tirou o melhor m campo até aquele momento, Gustavo Scarpa, para a entrada de Alan Kardec.

O comentarista do Premiere comentou que achava muito difícil aquela mexida dar em alguma coisa boa, mas …

Mal fechou a boca e o zagueiro João Pedro, pressionado pelo Alan Kardec, deixou o braço muito aberto, a bola pegou na mão dele e novo pênalti. Para Palácios bater om perfeição e empatar.

E, aos 50 minutos o inacreditável aconteceu: Vargas virou a partida, depois de bela jogada de Arana, que recebeu de calcanhar do Cadu, com participação também de Kardec.

O Galo chega aos 33 pontos, oitavo lugar e volta a jogar pelo Brasileiro, dia 15, contra o Bahia, em Salvador.

A escalação inicial do Atlético – Imagem: www.Atlético.com.br


A força do dinheiro que deixa as camisas dos times cada vez mais estranhas

Foto: Agência Corinthians/Rodrigo Coca

As gigantes do material esportivo pagam fortunas para vestir os clubes mundo afora e, óbvio, precisam ter retorno de vendas. Aí saem inventando “coleções” a cada ano para motivar o torcedor a comprar.

Com a necessidade de mais vendas, ultimamente estão lançando até duas por ano e haja criatividade dos designers para colocarem camisas e uniformes bonitos, respeitando as cores e tradições de cada patrocinado.

O que temos visto são uniformes desfigurados e uma feiúra impressionante em muitos. Claro, gosto não se discute, lamenta-se, mas só mesmo a paixão por um time capaz de fazer alguém adquirir camisas que não têm nada a ver com a história da instituição ou da torcida.

O Corinthians, por exemplo, cujo uniforme tradicional era simples e belíssimo, camisa branca, cação preto e meias brancas, foi mudando, mudando e chegou a essa coisa estranha que tem sido utilizada neste Brasileiro. Muito parecido com o futebol que tem jogado, na zona do rebaixamento.

Foto: Cruzeiro/Gustavo Aleixo

O Internacional é outro. A camisa vermelha muito bonita, original, deu lugar a essas, 1 e 2, que o Colorado exibiu contra o Cruzeiro.

Foto: Cruzeiro/Gustavo Aleixo

E como Adidas e Nike patrocinam clubes no mundo inteiro, elas só mudam a cor dos uniformes de seus parceiros no planeta. Sabe que, o torcedor cedo pela paixão, vai comprar de qualquer jeito, em qualquer lugar da face da terra.

É a Globalização!

Há camisas que ficam muito bonitas na tela de um computador, mas quando o time entra em campo se torna outra coisa. Não combina.

O Galo lançou esta semana a camisa 3. Em seu retorno recente ao clube a Adidas não fez um gol de placa até agora. A camisa 2, branca, ficou horrível. Quero ver essa aí quando o time estiver em campo, mas em princípio não agradou.

Fotos: Divulgação/Atlético


Muito incomodado com essa história de suspensão do twitter no Brasil

Imagem: metropoles.com/brasil

Um magistrado que deveria se considerar suspeito em incontáveis casos contra um bilionário estrangeiro esperto. Vaidade, dinheiro e interesses inconfessáveis de ambos os lados, ferrando o interesse coletivo de milhões de pessoas.

Que maluquice!

Se este for o nosso último encontro por aqui (lá no twitter), muito obrigado por tudo. Espero revê-los em outros espaços e, tomara, aqui novamente, que é o lugar onde mais gosto de me informar e falar o que penso.


Postura de Fernando Seabra no pênalti batido pelo mimado Kaio Jorge mostra insegurança

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Não tenho dúvidas de que o Fernando Seabra é muito bom treinador. E que a cobrança a ele é exagerada. Porém, a entrevista que deu após o 0 a 0 com o Inter, no Mineirão, mostrou um lado dele que me surpreendeu. Disse que o Kaio Jorge não era o primeiro nem o segundo da fila para bater aquele pênalti. Seria o Marlon ou Matheus Henrique.

Mas, contratação cara, salário alto e pressionado pelo jejum de gols, Kaio Jorge quis bater e se impôs. Com o apoio do “craque” do time, Matheus Pereira, a quem recorreu naquele momento. Importante lembrar que o mesmo Matheus Pereira que se diz “inseguro” para bater, desde o jogo contra o Boca Junior, quando não quis entrar na lista dos cobradores da Raposa.

Kaio Jorge atropelou Marlon, Matheus Henrique e errou.

Normalmente essas situações de dentro do gramado são definidas previamente, ainda nos treinos e vestiário, pelo treinador: batedor de pênalti, quem cobra falta de perto, de longe, pela direita, pela esquerda, pelo meio; corner e etecetera e tal.

Perguntado pelo assunto, Fernando Seabra disse que houve um acordo entre os seus comandados, dentro de campo: “O Kaio é também um batedor e vem treinando, ele faz parte das opções de batedores (de pênalti) que nós temos. Primeiro batedor era o Marlon e o Kaio pediu para o Marlon. E o Marlon aceitou. Então, assim, foi uma decisão de campo. E infelizmente o Kaio não fez o gol”.

Ou seja, Fernando Seabra lavou as mãos. Aliás, tentou, pois está enfrentando a ira da torcida e demais consequências.

Jogador de futebol fica de olho nos mínimos gestos dos chefes; dirigentes e principalmente treinadores. Quando sentem fragilidade, insegurança em algum ponto, tomam conta.

Kaio Jorge parece menino mimado e a postura da família e amigos dele nos camarotes do Mineirão mostraram isso. A mãe e outros chegados não aceitaram os xingamentos de torcedores a ele e partiram pra agressão, com todo mundo na delegacia de polícia até as três da manhã.

Como diz o saudoso Mestre Rogério Perez: “um espanto”!


América agiu certo, na hora certa: sucesso ao Cauan para onde for. Feliz retorno ao Lisca!

Foto: Mourão Panda/América

Para mim, o América foi certeiro nas duas situações: demitir o Cauan de Almeida e buscar de volta o Lisca. E também no momento certo. Deu um tempo pra ver se o Cauan conseguiria retomar o rumo das vitórias, o respeitou como profissional. Quando todos vimos que não daria certo a continuidade, mudou.

Cauan tem futuro como treinador. Foi tragado pelas circunstâncias, coisas do futebol. Um dia acaba voltando a trabalhar no próprio Coelho.

Lisca teve grandes momentos em sua profissão, inclusive no América. Pisou na bola e na própria imagem ao trocar o Sport Recife que acabara de contratá-lo, por um dinheiro a mais oferecido pelo Santos. Recebido com “honras de chefe de estado” em Pernambuco, saiu como um Joaquim Silvério dos Reis, ou Judas!

Pagou por isso. Por ser uma pessoa de caráter, certamente a enxurrada de críticas que recebeu de todos os cantos do país, mexeu com o seu psicológico. Não deu certo no Santos e em nenhum dos clubes que o contrataram depois. Está parado desde outubro do ano passado, quando saiu do Avaí.

O América surge como a grande oportunidade para o Lisca voltar à prateleira de cima dos treinadores. Gosto das opções táticas arrojadas dele. E que volte a ser “doido”!

Acredito que já já o Coelho estará de volta ao G4 e não sairá mais de lá.


Galo no 4-4-2, mais produtivo e com a volta do Hulk joga de igual por igual

Extraí o título dessa coluna da mensagem que recebi do colunista Hermínio Fernandes, do Jornal da Cidade, de Governador Valadares. E, acredite, quando a partida estava com 22 minutos de bola rolando.

Crítico duro das improvisações e opções táticas do Gabriel Milito, o colega valadarense gostou de ver que o técnico foi sensível a tantas cobranças e resolveu mudar a forma de o time jogar, mesmo mantendo o Battaglia como zagueiro. E deu certo, inclusive com mais um gol do “ex-volante”, que deu a vitória ao time nesta partida de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

A frase completa do Hermínio no início do jogo: “Galo no 442 ,mais produtivo e com a volta do hulk joga de igual por igual , dessa maneira ganhar ou perder é do jogo”.

Sábias e premonitórias palavras, respondi a ele.

E tão bom quanto a vitória do Galo foi ver a caras de tachos e as falas xoxas de vários locutores e comentaristas da Globo e Premiere que torciam, uns para o São Paulo, e outros contra o Atlético. Faz parte!

Não foi um grande jogo. Truncado e sem muitas emoções, mas o Galo ganhou e decide a vaga no jogo da volta em Belo Horizonte.

O time do Milito hoje: Everson, Saravia, Battaglia, Alonso (Lyanco) e Arana; Otávio, Alan Franco, Bernard (Igor Gomes) e Scarpa; Hulk (Cadu) e Paulinho (Palacios).

Fiquei ressabiado quando tomei conhecimento de quem apitaria a partida, mas o trio e o VAR foram muito bem. O gaúcho Rafael Rodrigo Klein, o carioca Rodrigo Figueiredo Henrique Correa, também gaúcho Rafael da Silva Alves e o capixaba Wagner Reway no VAR.

O gol do Battaglia foi aos 47 do segundo tempo.


O mundo do futebol lamenta a morte do uruguaio Juan Izquierdo

@Nacional

Começando pelo clube dele, o Nacional de Montevidéu, seguido pela Associação Uruguaia de Futebol e quase todos os clubes profissionais do mundo. Comoção total, pela morte em si, da forma como ocorreu, pela vida toda que o jogador, de 27 anos, ainda tinha pela frente, pelo filho caçula que nasceu há 15 dias, enfim …

Força à família, que Izquierdo descanse em paz:

Con el más profundo dolor e impacto en nuestros corazones, el Club Nacional de Football comunica el fallecimiento de nuestro querido jugador Juan Izquierdo. Expresamos nuestras más sinceras condolencias a su familia, amigos, colegas y allegados. Todo Nacional está de luto por su pérdida irreparable. QEPD. Juan, estarás para siempre con nosotros.