Blog do Chico Maia

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Parabéns à Alvorada FM 94,9. 40 anos de pleno sucesso!

Fernanda Takai cantou os 60 anos da Bossa Nova em homenagem aos 40 anos da Rádio Alvorada FM, agora há pouco, na Caravaggio Jardim Canadá, belíssima galeria de arte e eventos.

Por meio desta foto do Francisco Bessa, entre dois grandes nomes da publicidade mineira e brasileira, Helvécio (18) e Fernando Campos (Solution), a minha homenagem à emissora, que comemora quatro décadas de sucesso.

Há 33 anos o Bessa comanda essa rádio, sempre inovando, liderança absoluta de audiência em seu segmento.

Tive o prazer e a honra de trabalhar nesta casa, de gente brilhante, onde fiz grandes amizades, aprendi demais e a quem sou eternamente grato.


Vaca não está reconhecendo bezerro: Thiago Larghi gostou do time e acha que todos os jogadores foram bem

Foto Bruno Cantini/Atlético

O Atlético tem o melhor ataque do Brasileirão, 30 gols, mas em compensação tem a segunda pior defesa, 24, atrás apenas do Vitória que levou 31. A lerdeza desses defensores é de matar todo atleticano de raiva. O time achou um gol no primeiro tempo, defendeu-se como pôde, tomou o empate aos 39, num contra ataque que poderia ter sido evitado, não fosse o vacilo do Elias. Fez 2 a 1 com o Ricardo Oliveira, que até então estava apagado em campo e conseguiu tomar outro empate quando o árbitro se preparava para apitar o fim do jogo.

O destaque positivo foi o Chará. Cazares entrou numa preguiça danada e não cumpriu o que se esperava dele, de segurar a bola no ataque ou definir o jogo nas oportunidades que teve. As falhas individuais continuam comprometendo. No primeiro gol baiano, vacilo do Elias, no segundo foi um atleticano, que não identifiquei quem até agora (e nenhum locutor de TV ou rádio também), cortou a cobrança de lateral para o centro da área, dando passe para o Régis marcar o gol.

Não dá para continuar ouvindo o técnico Tiago Larghi dizer que “todo o time foi bem”, “fizemos um grande jogo”, a arbitragem “nos prejudicou mais uma vez” e etecetera e conversa fiada e tal.

O Custodio Pereira Neto‏ da Cariogalo resumiu bem: @CustodioTodinho “Pelo amor de Deus! Fim de jogo, fez 2×1, tem que acabar a partida. Faz falta, troca jogador, cai no chão, fura a bola, qualquer coisa. Bola pro mato que vale campeonato. Deixar matar no peito 2 vezes e chutar livre, de dentro da área, é um vacilo imperdoável. Do time todo!”


Neymar, cercado de cabeças cozidas, marca mais um gol contra!

O filme que a Gillette fez para tentar melhorar a imagem do Neymar foi uma das coisas mais ridículas já produzidas pela indústria publicitária mundial. A começar pela ideia, totalmente desnecessária. Um atleta como ele melhora a imagem de forma natural, trabalhando pelo próprio time, fazendo belas jogadas, marcando gols, coisas que ele sabe fazer muito bem. O problema dele é exatamente o seu “staf”, lamentavelmente comandado pelo pai, um despreparado para isso. Cuidou mal da saída do filho do Santos para o Barcelona, de onde também saiu mal. Na seleção brasileira tem sido um desastre em termos de imagem, sem dar retorno dentro de campo nas Copas América e Copas do Mundo das quais participou. Sempre compondo o bloco do “eu sozinho”, último a sair do vestiário, o que aquece sozinho e último a retornar ao vestiário, sempre deixando à mostra um detalhe que estará nas peças publicitárias na sequência: uma camisa, uma bolsa, uma meia e até cuecas. Nas entrevistas não fala coisa com coisa, quando as dá. Depois da eliminação na Rússia, se recusou a falar, mesmo sendo o principal jogador.

Primeiro ganhou a antipatia internacional, agora a nacional. Aí aparece um gênio com a ideia desse vídeo horroroso, texto de péssimo gosto, cheio de jargões e frases de almanaque de quinta categoria. Deve ter sido coisa do pai, já que publicitário minimamente competente não elabora nem produz tanta porcaria. Conseguiu reforçar a imagem de canastrão que o jogador conquistou mundo afora!


Vitória americana, sensacional; na garra e no erro do adversário, ao estilo Adilson Batista

A história de que “hoje a bola não entraria de jeito nenhum”, serviu também para o Santos, e quem se beneficiou de um pênalti corretamente marcado foi o América. O árbitro paranaense Rafael Traci foi corajoso dentro da Vila Belmiro, ao apitar a falta no Marquinhos. A esta altura os dirigentes do Santos devem estar xingando até a última geração do apitador, por não se submeter a pressões e fazer o que tinha que ser feito naquele momento. Talvez até por isso tenha dado exagerados seis minutos de tempo extra, que o Santos não soube aproveitar.

Outra vez um time bravo e disciplinado taticamente. Defendeu-se muito bem, desde o início, apostou em um erro qualquer do adversário e volta com um ótimo e inesperado resultado para Belo Horizonte. Todo o time foi guerreiro, mas o goleiro João Ricardo e o zagueiro Messias fizeram diferença especial.


Cruzeiro em segunda derrota consecutiva e sem nenhuma explicação convincente

Nas enfadonhas entrevistas coletivas pós-jogo, quando treinador e jogadores não têm o que responder sobre uma derrota o discurso é sempre o mesmo: “hoje a bola não quis entrar”. No caso destes 2 a 0 para o São Paulo, Mano Menezes acrescentou: “nem de pênalti”.

A verdade é que o time deu uma desarrumada. Falar em ausência do Thiago Neves não cola, já que ele atravessa fase ruim há vários jogos, das piores da carreira dele; segundo consta, em função de problemas extracampo, que “acometem” muitos jogadores que veem morar em Belo Horizonte.

Mas, independentemente de qualquer coisa o São Paulo mereceu a vitória. O time é muito bem treinado pelo Diego Aguirre, totalmente diferente daquele Atlético que ele comandou. O próprio Aguirre está diferente. À beira do gramado, orientando e cobrando dos seus jogadores, ao contrário daquele frio chefe com jeito de burocrata dos tempos da Cidade do Galo.

A cobrança aumentou por uma reação contra o Santos pela Copa do Brasil esta semana.


Até agora o poder do dinheiro não está sendo soberano no Brasileirão

Como bem lembrou o repóter fotográfico Eugênio Sávio, as seis primeiras posições do campeonato têm um carioca, um paulista, dois mineiros e dois gaúchos. Claro que a disputa está em seu começo, mas é um sintoma de que a “espanholização” do nosso futebol ainda não chegou. Os nossos candidatos a Real Madri e Barcelona tupiniquins, Flamengo e Corinthians não estão disparados na frente na mesma proporcionalidade dos gigantes espanhóis. O rubro-negro lidera, com dois pontos de diferença sobre o São Paulo, mas o time é comparável a quase todos os demais, em termos de elenco. O Corinthians anda mal das pernas em termos administrativos e dentro de campo, perdendo jogador importante até para o futebol egípcio, caso de Rodriguinho, ex-América. Clubes fora do eixo Rio/SP para ocuparem as primeiras posições têm de ser competentes demais para montar times e trabalhar nos bastidores, já que a diferença do que arrecadam em direitos de TV e publicidade é absurdamente menor. Normalmente a força da grana começa a se fazer sentir depois da metade do returno, quando contusões, suspensões e vendas de jogadores pesam e as peças de reposição de mineiros e gaúchos não são tão boas quanto às cariocas e paulistas.

Por falar em Eugênio Sávio, vale lembrar que ele é belorizontino, professor da PUC/MG, criador do Festival de Fotografia de Tiradentes e fotógrafo dessa foto . . .

. . . a mais  mais comentada da Copa da Rússia, com aquele flagra do gol do Paulinho contra a Sérvia.

CLASSIFICAÇÃO PG J V E D GP GC SG %
Flamengo 31 15 9 4 2 24 9 15 69
São Paulo 29 15 8 5 2 23 14 9 64
Atlético-MG 26 15 8 2 5 28 22 6 58
Grêmio 26 15 7 5 3 15 7 8 58
Internacional 26 15 7 5 3 19 12 7 58
Cruzeiro 24 15 7 3 5 13 11 2 53
Palmeiras 23 15 6 5 4 22 15 7 51
Corinthians 22 15 6 4 5 17 12 5 49
Fluminense 21 15 6 3 6 18 19 -1 47
10° Botafogo 20 15 5 5 5 17 18 -1 44
11° Vasco 19 13 5 4 4 19 19 0 49
12° Sport 19 15 5 4 6 16 19 -3 42
13° Vitória 18 15 5 3 7 19 27 -8 40
14° América-MG 17 15 5 2 8 17 23 -6 38
15° Santos 16 14 4 4 6 16 18 -2 38
16° Bahia 16 14 4 4 6 15 19 -4 38
17° Chapecoense 16 15 3 7 5 15 21 -6 36
18° Paraná Clube 13 15 3 4 8 8 19 -11 29
19° Atlético-PR 10 14 2 4 8 13 19 -6 24
20° Ceará 8 14 1 5 8 8 19 -11 19

 


Qualidade da atuação e vitória sobre o Inter mostraram que o América acertou ao mudar comando

Foi um América completamente diferente dos últimos jogos. Encarou o Internacional desde o início, fez prevalecer o fator casa, jogando bem, demonstrando personalidade. Adilson Batista mal chegou, porém a conversa no vestiário, a presença dele no banco e à beira do gramado deram motivação diferente aos jogadores.

Vitória fundamental para sair do rebaixamento e reanimar a torcida. Com 17 pontos, foi para a 14ª colocação, mas essa luta vai durar até as últimas rodadas já que há times mais com pontuação igual e semelhante. A essa altura, só o vejo o Ceará degolado, com apenas oito pontos e sem perspectivas de reação.


Na dança dos treinadores, dois ex-Atlético em destaque: um demitido e outro bem na fita

Roger Machado dirigindo o elenco mais caro do futebol brasileiro caiu ontem depois da derrota para o Fluminense. A fama conquistada no Grêmio de treinador promissor, moderno, revolucionário e etecetera vai se desmanchando. O mistério agora é saber se ele é bom de serviço mesmo e está sendo “incompreendido” pelos jogadores fora do Rio Grande do Sul, ou se houve uma coincidência de um ótimo grupo nos tempos dele lá que o ajudou a enganar a todo mundo. Aguardermos como será a performance no seu próximo trabalho.

Já outro ex-comandante do Galo, o uruguaio Diego Aguirre caminha no sentido oposto. Pegou o São Paulo em crise, time mal, elenco meia boca, clube sem dinheiro para grandes investimentos, brigas internas e deu uma consertada geral. Vice líder do Brasileiro que pode assumir a liderança se vencer o Grêmio esta noite em Porto Alegre.

Outro muito paparicado pela imprensa e apontado como “revolucionário” também dançou esta semana: Jair Ventura não repetiu no Santos os resultados positivos que conseguiu no Botafogo e foi demitido, por telefone, depois de ter empatado com a Chapecoense.

Tite confirmou aquilo que todo mundo sabia logo depois da eliminação da seleção da Copa do Mundo e renovou com a CBF até o fim da Copa do Qatar. Mas ninguém garante que será o treinador até lá, já que também dependerá dos resultados nos amistosos e eliminatórias.


Cruzeiro dominou no primeiro tempo, parou no Cássio e foi despachado pelo Romero no segundo

o Cruzeiro mandou no jogo no primeiro tempo. Como se estivesse jogando no Mineirão, desde o início parecia que venceria o desarrumado Corinthians até com uma certa facilidade, já que atacava com  muita intensidade e não deixava o time paulista sair pro jogo. Mas esbarrou nas ótimas defesas do Cássio e na pontaria descalibrada.

No segundo tempo o Corinthians voltou melhor, equilibrou o jogo, o Cruzeiro não mostrou nada parecido com o que fez no primeiro tempo e o paraguaio Romero liquidou com a fatura, com dois gols.


Vitória do Galo foi na vontade, dever de casa cumprido e retorno à briga pelas primeiras posições

Não importa se o Paraná tem um time ruim e dificilmente escapará do rebaixamento. O Atlético mostrou vontade, fez o seu dever de casa e voltou a brigar pelas primeiras posições do campeonato. Victor ganhou prêmios de melhor em campo, o que mostra que o sistema defensivo ainda está longe de ter encontrado uma solução, mesmo com o retorno do Leonardo Silva. Gabriel não jogou por causa de uma virose. Foi substituído pelo Maidana que é bem mais fraco que ele.

Os 2 a 0 ficaram de bom tamanho. Valeu a coragem do Leo Silva em colocar a cabeça na bola chutada muito forte pelo Terans e mais ainda o bote do Elias, no passe mal dado pelo Caio Henrique. Na velocidade e categoria ele entrou na área paranista e teve categoria demais para a acertar a bola no canto, onde precisava que ela entrasse.