Blog do Chico Maia

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Na primeira rodada do Brasileiro, América tem quatro na seleção Bola de Prata; Atlético e Cruzeiro, nenhum

O trabalho bem feito pela diretoria e comissão técnica do América tende a se destacar muito este ano na disputa da Série A. Em todas as premiações anuais do Campeonato Brasileiro, o Coelho teve ótimas notas e seus jogadores e treinador escalados em primeiro, segundo ou terceiro lugar na pontuação da primeira rodada. No Cartola FC, por exemplo, Enderson Moreira ficou como o melhor treinador. O jovem goleiro Jory, o lateral direito Carlinhos e o meia Serginho, titulares.
O Cartola elegeu também Gustavo Blanco e Otero do Atlético.
Mas a “Bola de Prata” é o troféu de maior prestígio entre todas as promoções desse tipo. Promovido tradicionalmente pela revista Placar, passou a ter o canal ESPN como parceiro de peso nos últimos anos. Pois o América emplacou quatro jogadores na rodada inicial do Brasileiro e por pouco não teve escolhido o melhor de todos. Atlético e Cruzeiro não tiveram nenhum.
O lateral esquerdo Thiago Carleto, atualmente no Atlético/PR foi eleito o melhor rodada com 6,64 pontos. Seguido de muito perto pelo Serginho do América com 6,62.
Muita gente criticou Enderson Moreira, por ter barrado Zé Ricardo para escalar Christian como titular. Além de ter sido um dos melhores em campo, Christian está na seleção Bola de Prata. Ele, Serginho, o zagueiro Messias e o goleiro Jory.
Veja a seleção completa e outros detalhes interessantes, publicados pelo portal ESPN:

* “Bola de Prata: Thiago Carleto, do Atlético-PR, é o melhor da 1ª rodada na seleção”
O América-MG, campeão da última série B e que estreou com vitória sobre o Sport por 3 x 0, colocou quatro jogadores na seleção: o goleiro Jory, o zagueiro Messias, o volante Christian e o meia Serginho, autor de dois gols.

O Internacional, outro que voltou à série A esse ano, tem dois jogadores na seleção: o segundo atacante Nico López, que fez os dois gols na vitória sobre o Bahia, e o zagueiro Rodrigo Moledo.

Completando a seleção, aparecem ainda o lateral-direito Daniel Guedes (Santos) e o volante Arthur (Grêmio), que teve uma ótima atuação contra o Cruzeiro, acertando 96 passes. A seleção da Bola de Prata após essa 1ª rodada ficou assim então: Jory (América-MG), Daniel Guedes (Santos), Rodrigo Moledo (Internacional), Messias (América-MG) e Thiago Carleto (Atlético-PR); Christian (América-MG), Arthur (Grêmio) e Serginho (América-MG); Nico López (Internacional), Nikão (Atlético-PR) e Pablo (Atlético-PR).

O lateral-esquerdo Thiago Carleto, do Atlético-PR, é o líder da Bola de Ouro com 6,64 pontos. É importante lembrar que o time do Prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet 2018 é formado no 4-2-3-1, com os melhores: goleiro, lateral-direito, dois zagueiros, volante, segundo volante, meia, segundo atacante, o segundo melhor meia ou segundo atacante, e o melhor centroavante. Desde 2017, o prêmio conta com a pontuação composta por 40% de estatísticas (o Algoritmo DataESPN) + 60% das notas dos jornalistas.

http://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/4204496/bola-de-prata-thiago-carleto-do-atletico-pr-e-o-melhor-da-1-rodada-na-selecao


O tão prometido “legado olímpico”: uma enorme dor de cabeça e prejuízo aos cofres públicos

Reportagem da Folha de S. Paulo mostra a situação complicada gerada pela organização da Olimpíada de 2016:

Jogos Rio-2016 vivem clima de abandono e rejeição”

Com incertezas sobre legado e dívidas, Olimpíada se torna estorvo para governo e cartolas

Por Marcelo Laguna

Menos de dois anos após seu encerramento, a Olimpíada de 2016 continua rendendo dor de cabeça, muitas dívidas e incertezas a respeito de seu legado para o Rio.

Se do ponto de vista esportivo o evento foi considerado um sucesso —as competições transcorreram normalmente e com recorde de venda de ingressos—, o cenário pós-Jogos criou uma espécie de clima de rejeição entre entidades e poder público.

Ninguém sabe quem assumirá o endividado Comitê Rio-2016, sem comando desde a renúncia de Carlos Arthur Nuzman, acusado de participar de compra de votos na eleição da cidade para sede olímpica, no ano passado. Há também dúvidas sobre a administração das arenas feitas para os Jogos. ​ (mais…)


Na arrancada do Brasileirão, América foi o único a honrar o futebol mineiro

Vi só os melhores momentos de Cruzeiro 0 x 1 Grêmio, mas pelo visto, o Paulo Galvão‏ do Estado de Minas definiu bem a partida via twitter @paulogalvaobh: “Cruzeiro voltou a jogar abaixo do que pode. Essa deve ser uma das preocupações dos cruzeirenses e do técnico Mano Menezes. Time consegue fazer grande jogo, como no domingo passado, e na sequência cai de produção. Assim fica difícil.

O lateral-direito do Grêmio é Leo Moura, de 39 anos. Mas o Cruzeiro prefere investir pelo lado esquerdo da defesa gremista. Aí fica difícil. Grêmio mais consciente do que quer em campo.”

O América fez uma ótima partida, resolveu a parada logo no primeiro tempo e mostrou um time bem treinado pelo Enderson Moreira. Na segunda etapa administrou os 3 a 0, porém sem passar nenhum aperto. A torcida também fez a parte dela com 8.662 pagantes no Independência.

Em São Januário, durante 73 minutos o Atlético vencia o jogo. Fez um bom primeiro tempo e perdeu duas oportunidades claras de ampliar o placar. O segundo tempo foi todo de sufoco vascaíno e o empate saiu aos 41 minutos. Talvez pensando em segurar o ímpeto do Vasco nos minutos finais, o técnico Thiago Largui pôs Roger Guedes, que entrou numa má vontade danada. Num contra ataque atleticano ele poderia ter dado o passe para quem vinha chegando pela direita, mas preferiu enfeitar e complicar, dando um passe de calcanhar. Armou o contra ataque do Vasco que originou o pênalti e a virada do time carioca, aos 51 minutos.


Erros ou esquemas de arbitragem incomodam no mundo inteiro. Buffon continua bufando de raiva

O sentimento do goleiro italiano é o mesmo de todo torcedor que vê seu time prejudicado pela arbitragem. Muitas vezes as reclamações procedem, às vezes não. A verdade nua e crua é que o mundo do futebol ainda não descobriu uma forma de acabar com o problema. Para ser bem sincero, isso nunca vai acabar. Nem a tecnologia avançadíssima que temos hoje deu conta. Tem o fator humano na parada, a prerrogativa de “interpretação” que o árbitro tem. E o fator humano também envolve os “intere$$es inconfessáveis”, não é? A interpretação foi sincera ou movida por algum incentivo extra?

O que vejo ao longo de décadas trabalhando como jornalista é que atualmente as falhas (ou roubalheiras) das arbitragens são mínimas em relação ao que ocorria até o início dos anos 1990. Além da melhor preparação da categoria a fiscalização em cima do trabalho e da vida pessoal deles é infinitamente maior. Dezenas de câmeras de TV, de celulares e outros mecanismos estão de olho na turma toda.

Em 2002 o equatoriano Byron Moreno prejudicou de forma escandalosa a Itália, nas oitavas de final da Copa Japão/Coréia, eliminando os italianos, no jogo contra os anfitriões coreanos.

Na época dizia-se que havia um esquema financeiro pesado. Coincidência ou não a Coréia do Sul chegou às semifinais do Mundial, com vitórias contestadíssimas sobre seleções como Portugal e Espanha. Mas, pelo menos este equatoriano dançou. Meses depois da Copa daquela Copa ele passou a levar uma vida cujo salário era incompatível. Ostentação de bens, viagens e mordomias para ele e família chamaram a atenção da imprensa. Sem alarde da FIFA e federação do Equador, foi afastado. Sumiu do futebol.

Este equatoriano era realmente complicado. Foi acusado depois da Copa de manipular resultados do campeonato local e em 2010, atuou como comentarista de TV, até ser preso no aeroporto JFK de Nova Iorque levando seis quilos de heroína. Dá pra confiar numa figura dessas apitando o jogo de futebol?

Porém, portugueses, espanhóis e principalmente os italianos reclamam até hoje que foram “garfados” pelos homens do apito em 2002. Anos depois a casa da própria FIFA e federações Sul-americanas caiu, né? E ninguém consegue provar até onde houve ou há envolvimento dessa cambada na armação de resultados.

Mistérios que são misturados, intencionalmente ou não, pela mídia, cartolagem e torcedores como “paixão” do futebol, “choro de perdedor”, “erros acontecem” e fica por isso mesmo.

Também comete-se injustiças nas avaliações e “sentenças” contra muitos árbitros. Nessa polêmica Real Madri 1 x 3 Juventus, até acho que não foi pênalti, depois de rever tantas vezes o lance. Mas muita gente acha que houve. E vida que segue!

Veja o desabafo do goleiro Buffon à revista digital Trivela:

* “O árbitro não pode arruinar os sonhos de um time” 

Pênalti, expulsão, o fim da campanha da Juventus na Champions League. Para Gianluigi Buffon, o fim do sonho, mais uma vez, contra o Real Madrid. O goleiro e capitão do time italiano ficou inconformado, tanto pela marcação do pênalti aos 48 minutos do segundo tempo, que decidiu a classificação, quanto pela expulsão logo em seguida, pela reclamação. Ele e outros jogadores e o técnico da Juventus comentaram a frustração da eliminação. (mais…)


Leandro Donizete no América. Se ainda for “General” da ativa, será um grande reforço

Todo time competitivo tem que ter um ou dois jogadores como este. Determinação pura, vontade, sangue nos olhos, com direito a algumas maldades. O problema é que a idade cobra, naturalmente, a conta mais rápido para guerreiros deste estilo. Está com 35 anos. O corpo sente tanto esforço.

Ganhou este apelido de “General” não sei porquê. Os generais trabalham em ambientes mais sossegados, ar condicionado, ser precisar suar tanto como os sargentos, cabos e a turma da infantaria por exemplo. Mas, General é General, né? Especialmente quando estão na ativa.

Inteiro fisicamente, Leandro Donizete não será um General de pijama e poderá ser chamado de reforço.

Sucesso a ele e ao Coelhão!


Para ganhar “vale tudo”, diz Carlos Bilardo, treinador com fama de mau

Ele diz que agora é ex-treinador. Anos atrás disse ao jornal Público, de Portugal: “Não vou voltar a ser treinador, nem no exterior nem no meu país. Não quero ir para fora e aqui, se perco três jogos, insultam-me e colocam em causa tudo o que construí nestes anos. Por isso, basta. Nem a seleção.”

Tive o prazer de entrevistar e conviver durante algumas semanas com Bilardo. Um grande treinador e gente boa, de uma enorme simpatia, apesar de tanta porrada que tomou da imprensa, argentina principalmente. Um ganhador, como jogador e treinador. Médico por formação, fama de mau e catimbeiro, não esconde de ninguém que para ganhar “vale tudo”. Por isso mesmo tem fama também de doido. Quando era meio campista jogava com agulhas escondidas no calção para furar e desviar a atenção dos adversários. Tem fama também de dopar seus times ou dar tranqüilizante para os adversários. Maradona conta que o lateral Branco tomou uma água batizada naquela vitória argentina sobre o Brasil na Copa da Itália em 1990. Bilardo era o treinador.

Em 1986 fui à minha primeira Copa do Mundo, no México. Cobri a Argentina, pela Rádio Inconfidência. Vi de perto os shows do Maradona, entrevistei Bilardo várias vezes. Em 1998 me encontrava com ele quase todos os dias, em Paris, no Centro de Imprensa da Copa da França. Dividi banco de metrô com ele em algumas idas ou vindas. Um dia resolveu ajudar uma senhora mais velha carregar uma enorme mala na saída do metrô. A escadaria era enorme na estação Porte de Versailles, perto do Centro de Imprensa. Bufando de cansaço na chegada, disse que se sonhasse que a mala fosse tão pesada não teria sido tão gentil.

Dia 16 de março ele completou 79 anos de idade. Concedeu uma boa entrevista à Folha de S. Paulo, que vale a pena ler:

“Para chegar a Maradona, Messi tem de ganhar a Copa, diz Carlos Bilardo”

Técnico da seleção campeã em 1986 considera argentino o melhor do mundo

Por Alex Sabino

Falar com Carlos Bilardo, 79, exige paciência e boa dose de diplomacia.

“Você é de onde?”

“Está em Buenos Aires?”

“É por telefone?”

“Qual é o assunto?”

“Ligue de novo depois de amanhã, está bem?” (mais…)


Atlético mal na estreia na Sul-Americana e anuncia contratação de meio-campista do Coritiba

No horário das 19h15 só deu pra assistir os minutos finais da derrota do Atlético para o San Lorenzo, na estréia alvinegra na Copa Sul-Americana. Mas pelo que ouvi dos colegas da imprensa e entrevistas após o jogo, o time foi mal. Que jogadores e comisão técnica não venham com a velha desculpa de que o time estaria abatido pela perda do título estadual ou que a “maratona” de jogos é grande e cansativa demais. Esse papo é furado!

Mas em twittadas e outras postagens de veículos, repórteres e comentaristas bons e serviço deu para sentir que o que houve. Começando pela manchete do portal SuperFC: “Atlético estreia na Sul-Americana com derrota para os reservas San Lorenzo”

Rádio Itatiaia‏ @radioitatiaia: “Em noite apagada, Atlético perde para San Lorenzo e sai em desvantagem na Copa Sul-Americana”

Superesportes MG‏: @SuperesportesMG: “Atlético tem atuação apática e perde para time misto do San Lorenzo na estreia na Copa Sul-Americana

CONMEBOL.com‏ @CONMEBOL: “Con gol de Gabriel Gudiño, San Lorenzo ganó de local 1-0 al Atlético Mineiro en la ida de la primera fase de la #CONMEBOLSudamericana. La vuelta se jugará el 8 de mayo en Belo Horizonte.”

Frederico Ribeiro‏, do Hoje em Dia @Fredfrm: “Atlético jogou mal, e agora precisa de vitória com dois gols de diferença na volta, dia 8 de maio, terça às 21h45. Boa entrada de Blanco e jogo seguro de Bremer num atuação bem desorganizada do Galo.

Se o Atlético devolver o 1 a 0 sofrido na Argentina no jogo de volta, o ganhador será definido na disputa por pênaltis. Há o gol qualificado de visitante. Prorrogação só na final. Segunda fase da “Sula” começa apenas após a Copa do Mundo (em agosto)

HENRIQUE ANDRÉ‏  @ohenriqueandre: “Tem que reforçar porque o “Patinho” tá muito feio. Brasileirão começa domingo. O nível é outro.”

Igor Assunção‏ @Igortep : “Hoje só tira de bom a atuação do Bremer.”

Frederico Ribeir‏ @Fredfrm: “Matheus Galdezani, aos 26 anos, é a 8ª contratação do Atlético na temporada, sendo a 7ª por empréstimo. Coritiba comprou 50% dos direitos econômicos dele junto ao Mirassol por R$ 3 milhões”.

Héverton Guimarães‏    @hevertonfutebol : “Larghi já mostrou que é competente. Falta a ele elenco de qualidade e quem tem obrigação de montar esse elenco é o diretor de futebol. Matheus Galdezani não muda em absolutamente nada diante das necessidades apresentadas.”


Imagens que marcaram o clássico fora de campo com o “dumingo tem mais”… e o Galão da Massa saindo do hospital

Gente, passada a euforia e raiva de tantos azuis e alvinegros espalhados pelo mundo, hora de ressaltar uma das razões de ser do esporte, que são as gozações de vencedores e perdedores, que são eventuais, pois, assim como a vida, o futebol é uma gangorra.  Com a internet essas brincadeiras foram turbinadas, com a criação dos tais “memes”, que aproveitam qualquer oportunidade. Os autores, que na maioria ficam no anonimato, são geniais e criam verdadeiras obras de arte visual e de humor, imediatamente a um fato relevante ou a um resultado.

Da final do Mineiro foram milhares, mas para mim, as duas melhores foram essas.

Este rapaz comeu o pão que o diabo amassou durante uma semana por causa da sua imagem na Globo, durante o primeiro jogo, que viralizou, como símbolo dos 3 a 1 do Atlético. Gozação dos atleticanos e ignorância de trogloditas que se dizem cruzeirenses, que o ameaçaram e foram alvo de denúncia da parte dele e registro policial. Virou manchete do Uol, o portal mais acessado do país: “Cruzeirense vira meme após revés, sofre ameaças e tem medo de sair de casa…”

Mas, uma semana depois ele, Rafael Padovani, fora recompensado e a sua alegria proporcional ao sofrimento que passou entre um domingo e outro. Foi profético com a frase “num acabou não; dumingo tem mais!”.

E no fim da tarde de ontem, surgiu essa, do alto do post, do “Galão da Massa” saindo do Mater Dei, com a frase “Acabou de receber alta”. Uma imagem emblemática. Afinal, este hospital é referência de qualidade, além de “atleticanismo”: o fundador (Dr. José Salvador Silva) é um influente conselheiro do Galo, famosos médicos atleticanos trabalham lá, Neymar saiu da Europa para ser operado lá por médicos do Atlético e por aí vai.

Este é o lado bom da internet. O lado podre, deixemos pra lá, e que a polícia e a justiça continuem se aprimorando na captura aos bandidos digitais!


San Lorenzo aguarda o Galo. Tomou de cinco em casa, mas ainda está nas primeiras posições

Adversário da estreia atleticana na Copa Sul-Americana precisa vencer para diminuir a diferença, que era de oito pontos, do Boca, mas acabou sendo goleado em pleno Nuevo Gasómetro, local do jogo de amanhã, pelo Godoy Cruz. Partida será amanhã às 19h15. Detalhes do vexame do time do papa Francisco no site de esportes do jornal la Nación:

* “El “Morro” encabezó la goleada de Godoy Cruz ante San Lorenzo con doblete”

Qué pasó.

Mañana muy floja para los dirigidos por el Pampa Baggio que perdieron como local ante Godoy Cruz por 5 a 0. “Los cuervos” soñaban con ganar el encuentro y descontar la distancia de 8 puntos que lo separan de Boca, el puntero del torneo que perdió el sábado con Defensa y Justicia, pero no pudo ser. En cambio, el Tomba escaló posiciones y se colocó como tercer escolta de los Xeneizes. Además, se prendieron a la pelea del campeonato.  (mais…)


Venceu quem soube jogar uma decisão. E bola pra frente!

De tudo que li e ouvi sobre os 2 a 0 do Cruzeiro, gostei muito de dois comentários em especial. De um cruzeirense e um atleticano, que as senhoras e os senhores vão ler na sequência. Para não voltar mais a este jogo, que passou, e a vida segue, minhas últimas impressões: o Cruzeiro soube usar toda a experiência dentro e fora de campo, com tudo que o que existe no futebol, que todo clube usa quando tem oportunidade e profissionais para aplicar a fórmula. Diretoria mais experiente, treinador mais experiente e jogadores idem, além de competentes. Otero era o jogador a ser anulado, fosse como fosse. O venezuelano é grande jogador, mas filhote num clássico desses. Começou fazendo besteira ao cutucar os adversários nas redes sociais, logo depois dos 3 a 1. E não apareceu ninguém do Galo, colega de dentro das quatro linhas ou um chefe da comissão técnica ou diretoria, para mandá-lo sair dessa. Desde o primeiro minuto começou a caça a ele e ninguém o alertou para que se fingisse de morto. E lá foi o Otero cair na armadilha azul. Trocou ofensas, tapas e safanões. Caiu feito um patinho, sucumbindo aos 21 minutos. E o Cruzeiro ainda ficou com um a mais. Se tivesse perdido o Edilson, não teria tido tanto prejuízo quanto o Atlético teve perdendo o seu principal jogador. Ali o título começou ser sacramentado pela Raposa.

O árbitro poderia ter expulsado o lateral cruzeirense, mas o estrago pra valer, já estava feito, e foi no esquema do Thiago Larghi, que ficou sem ter como mexer para evitar o pior. Otero era e é insubstituível neste time atualmente.

O resto é perfumaria e história para ser contada no futuro. Por isso concordo com que disse o cruzeirense Daniano Marques, em minha página no facebook: “Pra mim o nome da final foi o Rómulo Otero. Desequilibrou na primeira e foi desequilibrado na segunda!!!”.

E concordo também com o atleticano Carlos Almeida, comentarista aqui do blog:

* “Venceu quem soube jogar uma decisão”.
Desde o final do jogo no Horto o Mano começou a pilhar seus jogadores, inclusive os impedindo de conversarem com os adversários.

Ontem, pra cada jogador do Atlético que pegava na bola vinham 3 do Cruzeiro.

Conseguiu marcar o 1° gol no tempo pretendido com falhas de Otero, Gabriel e Victor.

Conseguiu anular e acabar com a principal arma do adversário, Otero.

Mt bom jogador e talvez o principal nome do time desde o fim do ano passado, mas que ontem foi abaixo da crítica, nota zero.

Expulsão justa, como tbm deveria ter sido expulso o Edílson, não só pelo lance, pois além de solar e tentar atingir com soco, encenou que foi atingido.

E antes desse lance já merecia amarelo em 2 oportunidades por provocação.

Destaque pro Mano e pro Edílson.
Experiência, malícia pra decidir um jogo em detalhes.

O curioso é que dps de ficar com 1 a menos o Cruzeiro parou de jogar.

Aí entra a falta de experiência do Larghi.
Considero a escalação a ideal mas não pra estratégia que se apresentou.
Se era pra jogar de igual pra igual seria a melhor escalação, mas como o que se viu foi o Atlético tentando segurar o começo do jogo não dava pra ficar com Elias, Otero e Cazares.

Elias mt mal, não fez nada.

Pior partida do Fábio Santos. Devido à uma falta não marcada, ficou reclamando e não acompanhou a jogada.
A jogada prossegue a bola é recuperada e ele perde a bola que resulta no gol da perda do título.
Logo ele que esbravejou e criticou em entrevista o Tomás Andrade no lance do gol do Cruzeiro no Horto.

Destaque positivo para Adílson (monstro), Cazares e Leo Silva.

Não acho que o árbitro seja mal intencionado, mas foi caseiro e não teve critérios.

Deixou de marcar a maioria das faltas do Cruzeiro e acabou desequilibrando a partida ao deixar de expulsar o Edílson.

Mas fica uma constatação: tecnicamente, o Cruzeiro não foi superior ao Atlético.
Foi mais inteligente e soube jogar uma decisão.
Para o Atlético, até a expulsão, parecia mais um jogo.”