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O VAR, o efeito “manada dominante” e a omissão de setores importantes da imprensa nacional

Polêmicas da arbitragem nunca vão acabar no futebol. Nesta foto do Globoesporte.com, o argentino Nestor Pitana, que apitará a final da Copa. Em 2013 ele expulsou Richarlyson no primeiro jogo da final da Libertadores, em Assunção, aos 44 do segundo tempo. Depois disso o Olímpia fez 2 a 0, o que fez muita gente pensar que o título estava perdido. Polêmicas da arbitragem nunca vão acabar no futebol.

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Meus prezados e prezadas do blog, convido a vocês a uma discussão importante e gostaria de saber o que pensam sobre a bola da vez do futebol mundial: o Árbitro de Vídeo, que foi destaque da Copa da Rússia, tanto quanto os jogadores que mais sobressaíram, as ótimas seleções semifinalistas e o retorno da Inglaterra à prateleira de cima do futebol mundial.

Parece que veio pra ficar. Demorei pra concluir o que penso, exatamente para avaliar prós e contras, depois de uma experiência prática da novidade, consistente, como foi na Copa. Estou há décadas no futebol, como profissional da comunicação, que tem a obrigação de prestar muita atenção em tudo que envolve o mundo da bola. Conclui que, da forma que está implementado, o VAR é apenas mais um mecanismo propício à fabricação de resultados de acordo com os interesses dos eventuais donos do poder, do tal “sistema”. VAR para julgar “interpretação” é o fim da picada. Fosse apenas para esclarecer dúvidas visuais, claras, vá lá, mas dessa forma, resultados de jogos continuarão a ser decididos de forma estranha, muitas vezes em gabinetes e subterrâneos do futebol.

Um dos mais brilhantes advogados do país, Lásaro Cândido da Cunha, mineiro de Patos de Minas, escreveu um artigo no dia três de julho, que vale a pena ser lido. Ajudou-me na minha conclusão sobre o assunto:

* A instantaneidade das comunicações e os reflexos nos debates nacionais no Brasil atual

Por Lásaro Cândido da Cunha

A expansão do sistema de comunicação dos dias atuais, incrementado pela penetração das redes sociais, têm provocado efeitos diretos na atuação nos programas de debates televisivos e radiofônicos, fenômeno que ocorre inclusive em decisões até do Supremo Tribunal Federal – STF.

Com raras exceções, programas jornalísticos de opinião e esportivos, passam a trilhar consensos em interpretações pré-constituídas e acríticas relativamente a aspectos factuais do futebol, da política e até em julgamentos realizados pela Suprema Corte do país.

Nesse cenário, se o time ganha (apenas num exemplo básico), a regra universal é dar eloquência aos esquemas táticos, estratégias e destaque aos jogadores, num efeito manada dominante e arrasador.

Nesses ingredientes, novidades que transformam o torcedor num pretenso detentor do controle do espetáculo, como o VAR, por exemplo, ganha ares de supremacia incontestável, devendo por essa razão ser replicado localmente e de imediato em todos os campeonatos, sendo “irrelevantes” os procedimentos e custos dessa implantação.

Essa voz acrítica não considera que o VAR adotado na Copa do mundo tenha utilizado de pelo menos cinco árbitros para cada partida, além dos assistentes técnicos. Além valer-se de infraestrutura dos padrões impostos para a competição global.

Pouco importa para os formadores em massa da onda de utilização imediata do VAR os custos, quem os assume, os protocolos pertinentes e os modelos de transparência que seriam adequados para o funcionamento da nova tecnologia.

Não ocorrem a essa massa de apoio da nova tecnologia o fato de ser controlado por pessoas não identificadas pelos clubes ou pelo grande público, além dos clubes não terem acesso aos registros dos diálogos para eventual impugnação dos procedimentos.

Tudo isso, sem contar que diversas praças da prática do futebol no Brasil teriam que ser adaptadas para a operação do sistema, elevando assim os custos atuais das partidas de futebol, agregando assim custo para rateio e potencial elevação dos valores dos ingressos, já muito caros para o padrão da economia brasileira.

Todavia, como houve pré-julgamento favorável da maioria pelo uso acrítico da nova tecnologia, principalmente nas redes sociais, então a imprensa em geral, especialmente rádio e TV, sequer ousa lançar luz ou questionar essa “unanimidade”.

Aliás, esse mesmo fenômeno de assumir posição midiática para “atender” aos anseios “populares”, já fez “escola”, chegando inclusive em julgamentos do STF, transmitidos pela TV.

Nesses julgamentos, não tem sido incomum ministros “fundamentarem” seus votos em conceitos abstratos, com utilização de “decisões-espetáculo”, fazendo alusões a justiçamentos e palavras de ordem, em linguagem deliberadamente direcionada ao grande público, que via de regra não tem conhecimento dos pressupostos e das consequências que daí emergem em efeito cadeia em todos os tribunais e juízes pelo país.

Com efeito, em julgamentos televisionados do STF, são comuns ministros promoverem arroubos de eloquência retórica em defesa de “valores coletivos”, chegando inclusive a afrontar direitos e garantias fundamentais, surfando especialmente na onda de um direito penal cada vez mais agressivo, mesmo sabendo que essa fúria punitivista, via de regra, tem potencial para inevitavelmente alcançar as populações mais pobres e vulneráveis da sociedade.

Não é sem razão que o Brasil já ocupa a 3ª população carcerária no mundo, já composta especialmente por excluídos do sistema econômico e social. Sem contar que mais de 40% dos presos estão recolhidos provisoriamente (sem condenação final), além da maioria dessas prisões serem equiparadas a masmorras da Idade Média.

De todo esse momento histórico brasileiro, a mídia impressa ainda ocupa importante papel social de reflexão, escapando um pouco desses “consensos” midiáticos produzidos por essas novas ondas, obtidos especialmente em redes sociais que retroalimentam os atores de debates jornalísticos e desportivos, refletindo incrivelmente até em julgamentos do STF.

Por Lásaro Cândido da Cunha

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Vale lembrar que atualmente o Lásaro é vice-presidente do Atlético. Foi ele que, na “Era Alexandre Kalil” (junto com outros grandes advogados), tirou o Atlético do atoleiro jurídico no qual o clube vivia historicamente.


Adidas veste a maioria das seleções, mas filé da final ficou com a Nike

A alemã Adidas patrocina 12 das 32 seleções da Copa da Rússia e a Umbro, que pertence a ela veste uma. Mas a Nike, na cola, com 10 seleções, ri por último e é parceira da França e Croácia, que fazem a grande final do domingo. De quebra, de uma delas sairá o melhor jogador da competição.

O francês Kylian Mbappé . . .

ou o croata Modric, em fotos da FIFA.com/Getty Image.

  1. Rússia (Adidas)
  2. Brasil (Nike)
  3. Irã (Adidas)
  4. Japão (Adidas)
  5. México (Adidas)
  6. Bélgica (Adidas)
  7. Coreia do Sul (Nike)
  8. Arábia Saudita (Nike)
  9. Alemanha (Adidas)
  10. Inglaterra (Nike)
  11. Espanha (Adidas)
  12. Nigéria (Nike)
  13. Costa Rica (New Ballance)
  14. Polônia (Nike)
  15. Egito (Adidas)
  16. Islândia (Errea)
  17. Sérvia (Puma)
  18. França (Nike)
  19. Portugal (Nike)
  20. Argentina (Adidas)
  21. Colômbia (Adidas)
  22. Uruguai (Puma)
  23. Panamá (New Ballance)
  24. Senegal (Puma)
  25. Marrocos (Adidas)
  26. Tunísia (Uhlsport)
  27. Suíça (Puma)
  28. Croácia (Nike)
  29. Suécia (Adidas)
  30. Dinamarca (Hummel)
  31. Austrália (Nike)
  32. Peru (Umbro)

A montagem e desmontagem do caro circo de patrocinadores da Copa

Quatro dias antes da abertura da Copa a principal via de acesso aos portões das autoridades e imprensa no estádio Luzhniki estava desse jeito, com a montagem dos gigantescos stands dos patrocinadores locais do Comitê Organizador.

Quem via pensava: será que vai dar tempo? Mas 24 horas antes, estava tudo pronto e funcionando, inclusive a loja de souvenir com produtos da Rússia 2018.

A estatal Gazprom (a “Petrobras” da Rússia), maior fornecedora de gás do mundo.

Wanda, parece nome de “puteiro”, mas é um conglomerado chinês, dos maiores grupos empresariais do mundo, com empreendimentos imobiliários, redes de lojas, hotéis de luxo e a maior cadeia de cinemas do mundo, detém 6% das telas de filmes comerciais na China, e em torno de 13% nos Estados Unidos.

A Coca-Cola foi o primeiro grande patrocinador a se unir à FIFA, no Brasil, na Copa de 1950, quando nem existia esta fórmula de patrocínio nas competições esportivas.


Para milhões de fumantes, milhares de “fumódromos” e lixeiras para quem gosta

Fuma-se muito na Rússia e assim como em quase todo o mundo a prática é proibida em ambientes fechados.

Para quebrar o galho dos fumantes inveterados há muitos “fumódromos” espalhados pelas cidades, em especial Moscou, como este, ao lado do Hotel Radisson.

Nos pontos de ônibus e praças, lixeiras forradas com areia, como essa, são disponibilizadas aos milhões de homens, mulheres e adolescentes fumantes.


Minas Gerais na Rússia: as traves da Copa são feitas com minério de Itabira. E como dói!

A coluna do Marcos Caldeira, d’O Trem Itabirano: 

*”(A Eurocopa do Mundo vista do meu sofá)”

A TRAVE DA COPA É FEITA DE MINÉRIO, DIZ VALE.

VOU ALÉM: HÁ UM PEDACINHO DE ITABIRA NÃO SÓ

NA RÚSSIA, MAS EM CADA CIDADE DO MUNDO

Recebi da empresa Vale um vídeo institucional no qual lembra a presença de produtos trabalhados pela companhia nos estádios da Copa do Mundo, construídos com estruturas metálicas, e, sobretudo, na parte que mais gera emoção no futebol: as traves. Para ficar em torno do próprio umbigo, a mineradora economizou na análise. Dá para escavar um pouco mais o assunto e dizer que há pedacinhos de Itabira não apenas nos estádios da copa, mas em praticamente todas as cidades do mundo. O minério extraído no solo itabirano há 76 anos se transforma em utilidades para povos de todos os países: pregos, tesouras, camas hospitalares, talheres, ferragens de prédios, peças de automóveis, de computadores e de navios, alfinetes, armas e outras dezenas de milhares de produtos fabricados com ferro. No extinto bar Cinédia, os mais ébrios lembravam, ufanisticamente, que há pedaços de Itabira até na Lua, em restos de foguetes lá deixados por astronautas. Impossível mencionar essa grandeza sem evocar a épica dívida social e ambiental da Vale com Itabira, sua cidade-berço. Mineração é atividade destruidora demais, estraçalha tudo. Polui violentamente o ar, jogando veneno nos pulmões de todos; causa assoreamento de córregos; esgarça culturas ao apagar bairros inteiros em desocupações de áreas a minerar ou perto de minas em atividade; provoca migração desordenada, criando favelização e pressionando os serviços públicos; esteriliza solos; cria risco de catástrofes épicas, como a que desgraçou Mariana, aquela avant-première do apocalipse vista em 2016; estupra a paisagem, prejudicando a autoestima de um povo; suga a água mais fácil, obrigando o município a captar o líquido em lugares mais difíceis, o que encarece o produto ao consumidor, entre outros problemas graves e gravíssimos. Então, é melhor não minerar, perder os empregos, deixar a população sem os benefícios da atividade e fazer traves de pau? Claro que não! Não se defende a paralisação do setor, mas que os municípios minerados sejam recompensados com justiça. Estudos do Banco Mundial e da Comissão Econômica para a América Latina são unânimes neste ponto: a tributação sobre a mineração no Brasil é muito baixa, se comparada com a de outros países. Na Austrália, o royaltie do minério é de 7%; no Canadá, 9%. No Brasil, era de 2% sobre o faturamento líquido e só este ano passou para 3,5% sobre a arrecadação bruta.

CROÁCIA: OS QUADRICULADOS ALVIRRUBROS

QUEREM ENTRAR PARA O CLUBE DOS OITO (mais…)


Inglaterra abusou do direito de errar gols e a Croácia não, indo pra final inédita da Copa

Após um lance que parecia perdido, Mandzukic em puro oportunismo foi mais esperto que a zaga inglesa e extremamente feliz no chute que o ótimo não conseguiu pegar. Foto FIFA.com

Em 1965 Nelson Rodrigues escreveu a peça “Toda nudez será castigada”, sucesso teatral até nos dias de hoje. No início dos anos 1990, eu o parafraseei, durante o programa Minas Esporte, da Band, dizendo que “Toda arrogância será castigada”, transportando a expressão para o futebol.

Hoje a Inglaterra entrou nessa e pagou pela soberba. Teve um começo avassalador, fez 1 a 0 antes dos quatro minutos e continuou mandando no jogo. Desperdiçou três oportunidades ainda no primeiro tempo e se acomodou, talvez na presunção de que o segundo gol sairia “naturalmente”. Só que a Croácia além de ter bons jogadores passou a jogar com o coração e sangue nos olhos. E dessa forma virou o jogo na prorrogação e com toda a justiça está na final de domingo contra a França, numa decisão inédita e imprevisível. Única certeza é que será uma grande partida, assim como foi essa de hoje, que engrandece o futebol.


Café e cachaça: oportunidades de negócios desperdiçadas por Minas Gerais na Rússia

Nos supermercados e lojas especializadas em comidas e bebidas da Rússia a minha frustração que se repete em quase todo país que visito: ausência ou quase ausência de produtos brasileiros nas gôndolas, especialmente de riquezas que o nosso estado tem. Somos o maior produtor de café do Brasil, que é o maior produtor do mundo. Somos o maior produtor de cachaça do país, em quantidade e acima de tudo em qualidade.

Mas só dá café da Colômbia (2º maior produtor mundial), Guatemala (10º), Indonésia (4º), Honduras (7º), Etiópia (5º), India (6º) e outros.

Vinhos da Argentina e Chile, aparecem em igualdade de condições com os franceses, italianos, espanhóis, portugueses e da própria Rússia e região.

Run cubano e a mexicana tequila também são destaques nas prateleiras. Muito. Durante o Pan-americano de Guadalajara em 2011, assisti uma palestra promovida pela Associação Mexicana de Tequileiros, em que eles mostraram da produção de bebida ao sucesso mundial de vendas que é. O Estado de Jalisco, cuja Guadalajara é a capital, patenteou a Tequila. No mundo, só eles produzem e comercializam, oficialmente. Estão para o México assim como Minas Gerais está para o Brasil em termos de cachaça.

Um dos palestrantes conhece bem o mercado e a história da cachaça brasileira. Amigo de produtores mineiros. Diante dos meus questionamentos sobre a ausência da nossa “caninha” no mercado mundial, ele respondeu que falta organização e antes de tudo união dos nossos produtores para ocupar este espaço. Para eles não foi fácil chegar ao nível que estão já há algumas décadas, mas com muito esforço chegaram lá.

Na Rússia, só vi cachaça num cardápio de um bar cubano (excelente, diga-se) em São Petesburgo. Mas (tem sempre um “mas”, né!?), pasmem: 51.

Pra quem saboreia cachaça de verdade, “pelamordedeus”…

As bebidas servidas no O! Cuba

Este bar cubano em São Petesburgo, é uma das maiores atrações da vida noturna da cidade, numa região que faz lembrar a nossa Savassi.


Futebol de verdade e méritos da França para estar em mais uma final de Copa

A alegria francesa em foto do Getty Imagens/FIFA.com

Muita gente diz que a Copa começa pra valer a partir das oitavas de final, quando não pode haver empate e se houver há prorrogação e, se for o caso, decisão por pênaltis. Realmente os jogos são bem melhores. Abertos, times ousados, jogadores arriscando mais, treinadores mudando formações e táticas, o tudo ou nada entrando em ação quando a necessidade se faz presente.

França e Bélgica fizeram um grande jogo com merecida vitória francesa. Fez 1 a 0, continuou dominando as ações e só tomou um pequeno sufoco nos momentos finais, quando os belgas tinham que arriscar tudo.

Amanhã Didier Deschamps e cia. assistem de camarote Inglaterra e Croácia darem tudo, se desgastando ao máximo, para ver quem ira para a final no domingo.


Pela primeira vez voluntários receberam até hospedagem do país organizador da Copa

A russa Varvara (Bárbara), que foi voluntária ano passado na Copa das Confederações, fala bem o português e tem namorado brasileiro, de São Paulo.

Entre 170 mil candidatos a voluntários, a FIFA e o Comitê Organizador selecionaram 17 mil para atuar nos estádios, centros de imprensa, fan fest e locais de treinamentos das seleções. O mesmo tanto foi chamado para assistência a turistas e imprensa não credenciada em todas as cidades sedes. Super gentis, verdadeiros anjos da guarda de todo estrangeiro nas terras ruas.

Processo de triagem feito pelas autoridades de segurança tão rigoroso quanto ao da imprensa. Voluntários de 112 países, porém 93% da Rússia.

Interessante é que 64% são mulheres, como a brasileira Mathilde Maria, do Rio, que já foi voluntária antes em Copas e Jogos Olímpicos. Segundo ela nenhum outro país ofereceu tão boas condições aos voluntários estrangeiros como os russos. Hospedagem, por exemplo. Foi a primeira vez que um país organizador deu esse apoio. Até então, que se virassem. Só recebiam três “mudas” de roupas e dois vales alimentação diários.

A Rússia hospedou os voluntários em hotéis três estrelas, muito bem localizados, três vales alimentação e passe livre no metrô (cartão da foto), igual ao da imprensa, além dos uniformes.


A Rússia está realizando uma Copa que beira a perfeição

Estou de volta a Minas Gerais, muito satisfeito com tudo que vi e vivi na Rússia, que até agora está realizando uma Copa perto da perfeição, em termos de receptividade e organização. Tomara que termine assim, no próximo domingo. Até lá, vou postar aqui fotos que fiz durante a viagem, antes da abertura e durante a competição. Nada melhor que imagens para contar histórias.

O tratamento à imprensa, excelente, nos estádios e fora deles. As tribunas de trabalho bem semelhantes às copas anteriores, com visão perfeita do gramado, pontos de energia elétrica e internet à vontade. Cada bloco, tipo “baias”, preparado para seis jornalistas, três cada lado.

O processo de solicitação de credenciamento da imprensa foi aberto no dia dois de dezembro do ano passado, no dia seguinte ao sorteio. Até o dia quatro de janeiro deste ano os pedidos eram feitos via CBF, que fez uma primeira triagem. Até 31 de janeiro o contato podia ser feito diretamente com  a FIFA.

Depois disso, os nomes aprovados foram repassados para as autoridades de segurança russas que passaram nome por nome por um “pente fino”. Fomos 16 mil credenciados, para mais de 20 mil solicitações. Quase cinco mil que não obtiveram credenciamento da FIFA trabalharam em centros de imprensa montados pelas cidades sedes, também com muito boa estrutura, mas sem acesso liberado a estádios e locais de treinamento das seleções.

Fotos do estádio Luznhiki.