Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Um Vasco surpreendente, que teve competência para segurar o Cruzeiro

Nessa foto do Fred Magno, do jornal O Tempo, o lance mais polêmico, em que o Cruzeiro reclamou pênalti do Paulão no Raniel. Mano Menezes responsabilizou o árbitro Luiz Flávio de Oliveira pelo empate. 

Jogo muito bom. O Vasco não se intimidou, jogou de igual para igual, saiu na frente e suportou bem a pressão do Cruzeiro, que pressionou intensamente nos últimos 10 minutos mas não conseguiu o gol da virada. Egídio deu bobeira ao errar a saída de bola perto da grande área, originando o gol vascaíno pelo Andrey.

Obrigado ao Alex Souza que fez uma resenha caprichada para o blog sobre este 1 a 1:

* Chance pelo alto: a 7’ o Cruzeiro pressionou e obteve escanteio. Dedé superou a defesa vascaína e cabeceou para baixo. A bola passou à direita do gol do Vasco e o Cruzeiro quase abriu o placar.

Chance clara: O Cruzeiro continuou pressionando e Raniel fez bola jogada pela esquerda e cruzou para o meio da área. Bola perfeita para a conclusão de Thiago Neves, que chegou na frente da marcação. Ele chutou errado e perdeu uma chance clara de marcar para o Cruzeiro.

Na trave: A 15’ Fábio evitou o gol do Vasco. Lucas Silva fez falta em Pikachu, na região frontal ao gol do Cruzeiro. O próprio Pikachu cobrou bem a falta e a bola ia ao ângulo superior esquerdo do gol azul. Fábio deu um leve toque, a bola foi ao travessão

Penal claro: A 19’ minutos Edilson foi apoiando o ataque pela direita. Ele venceu a marcação com um belo drible para trás e o defensor vascaíno, Dasábato, derrubou o lateral azul. Falta clara, na cara do árbitro principal e do assistente de linha de fundo. Inexplicável a não marcação de um lance desses; na cara dura não aplicam a regra e o omisso auxiliar da linha repreendeu Edilson sabe-se lá porque. (mais…)


A “simples” fórmula para se montar times competitivos, na base do “bom e barato”

Thaciano, um dos artilheiros do Boa Esporte na Série B 2017 com 10 gols, fazendo sucesso no Grêmio

Diz um velho ditado: “quem sabe, sabe; quem não sabe, bate palmas”, um outro ditado ensina: “quem pode, pode; quem não pode, se sacode”. Pois é! Nestes velhos e surrados ditos populares está a explicação para quem consegue montar times “bons e baratos”. O clube tem que ter um diretor de futebol e um treinador afinados. Além de “olho clínico” para enxergar jogadores que têm potencial para chegar e resolver, habilidade e competência para buscar o jogador.

Não vejo isso no Atlético desde a saída do Levir Culpi e o início da doença que levou o Eduardo Maluf embora. O Cruzeiro teve isso em fins de 2012 quando Alexandre Matos e Marcelo Oliveira começaram montar o time que surpreendeu a todo o país em 2013.

Um dos gols do Grêmio na vitória sobre o Bahia, em Salvador, foi do Thaciano, jogador que pertence ao Boa Esporte. Sim, senhores, os gaúchos vieram a Minas e buscaram um paraibano de 23 anos de idade, que marca gols de todo jeito, de cabeça principalmente. Renato Gaúcho, que ficou de molho mais de dois anos, tido como ex-treinador, ouviu falar desse moço e “mandou olhar”.

E ele foi recebido com a desconfiança costumeira da imprensa em situações como essa. Vejam o que escreveu o Globoesporte.com no 31 de dezembro de 2017: “… ao que tudo indica, o Grêmio encerrará 2017 com apenas uma contratação anunciada oficialmente para a próxima temporada. O nome está longe dos holofotes, mas entra na conta das apostas tricolores que são consideradas baratas e podem render frutos em breve, como aconteceu com o volante Michel neste ano. O meia-atacante Thaciano foi buscado no Boa Esporte e promete empenho naquelas “chances da vida”.

E vejam a avaliação individual do Grêmio, feita pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, logo após os 2 a 0 sobre o Bahia: “Thaciano:
“Acelerou o ritmo do time. E foi premiado ao marcar o segundo gol. Nota 7”

Peguemos também o exemplo do América, que faz uma boa campanha no Brasileiro, com algumas descobertas acima da média, como o Serginho. No dia 1º de fevereiro o Globoesporte.com informava: “O dia foi de apresentação no América. O meia Serginho, que veio por empréstimo do Santos e treinava há alguns dias com o elenco do Coelho, conversou oficialmente com a imprensa nesta quinta-feira. O jogador de 23 anos é desejo antigo do técnico Enderson Moreira e fica no clube até o fim da temporada.

– É com prazer que estou aqui para apresentar o Serginho, que é um jogador que o Enderson queria desde o início de 2017, para a campanha da Série B. Conseguimos trazê-lo agora e é um importante reforço. Esperamos dele uma força grande para auxiliar o América em 2018 – disse o diretor de futebol Ricardo Drubscky.

Além de ressaltar a confiança do treinador em seu futebol, Serginho prometeu um ano de sucesso no América, que volta à elite do futebol brasileiro em 2018.

– O Enderson veio atrás de mim, assim como a diretoria. O pessoal quis muito contar com meu futebol e fiquei muito feliz com isso. Vim para ajudar meus companheiros. E tenho certeza que teremos um ano brilhante.”.

É isso aí!


Com Rafael Sóbis fazendo diferença novamente, Cruzeiro chega à vice liderança

Rafael Sóbis (foto Cruzeiro/divulgação) está jogando novamente um futebol que faz lembrar seus melhores momentos na carreira. Em ótima condição física, tem sido muito útil nos resultados positivos dos últimos jogos. Agradeço ao Alex Souza, que fez uma ótima resenha sobre a vitória sobre o Ceará que levou o Cruzeiro à vice liderança:

* “Pela 9ª Rodada do Campeonato Brasileiro de 2018, Ceará e Cruzeiro se enfrentaram no Castelão em jogo importante para ambas as equipes. O Ceará em situação delicada no torneio, com apenas 3 pontos e nenhuma vitória; o Cruzeiro com a responsabilidade de vencer para continuar colado nos líderes.

No tempo inicial o Cruzeiro posicionou sua marcação bem adiantada, pressionando a saída de bola do Ceará, forçando as ligações diretas e os chutões do adversário. Acabou dominando as ações da partida e fez 1 a 0, com Sassá, em grande jogada de Sóbis, que fez lançamento perfeito para Bruno Silva cruzar e Sassá finalizar para as redes.

O time seguiu pressionando o Ceará e, em nova jogada, outra vez com os protagonistas do 1º gol azul, Sóbis finalizou, Sassá dividiu com a defesa e a bola foi na trave direita do gol de Everson, sobrando para o chute de Bruno Silva, contudo, a arbitragem assinalou impedimento de Sassá. (mais…)


Ótimo jogo e excelente partida do América nessa virada

Em foto do Mourão Panda/América, a comemoração de Serginho e companheiros na virada sobre o Atlético/PR. 

Um 3 a 1 de encher os olhos. O time sem Leandro Donizete, Luan e Rafael Moura, mas grande parte da torcida prefere estes dois últimos fora até do banco. Todo o time jogou bem, com destaque para Serginho, que além dos dois gols que fez, ditou o ritmo da partida. Que jogador!

O autor do terceiro gol, Ademir, vindo do Patrocinense, também é candidato a xodó dos americanos.

Taticamente foi um jogo à parte. Fernando Diniz com a fúria ofensiva dele viu o Atlético-PR achar o 1 a 0 num vacilo da barreira do Coelho, mas a reação foi imediata e três minutos depois Serginho empatava e punha ordem na casa.

Os paranaenses achavam que dava para vencer. Foram com sede demais ao pote, continuaram em cima e tomaram dois gols que liquidaram a fatura.

Quinta-feira o América terá o clássico com o Atlético, em que é o mandante.


Expectativa se a dependência do Neymar continua. Os 2 a 0 de hoje apontaram que sim

Foi o quarto confronto entre Brasil e Croácia. Terceira vitória brasileira. Fiz esta foto, na entrada das duas seleções no gramado do Estádio Olímpico de Berlim, na estreia de ambas na Copa da Alemanha, em 13 de junho de 2006. Antes, tinham empatado num amistoso em Split, 1 a 1, no dia 17 de agosto de 2005. O terceiro jogo foi novamente numa estreia em Copa do Mundo: 3 a 1 para o Brasil, em São Paulo, dia 12 de junho de 2014.

O jogo de hoje, mais ouvi do que vi. Liguei o rádio na Itatiaia e ouvi a transmissão do Milton Naves. Depois fiquei ligado no “Bastidores”, para ouvir os comentários do João Vitor Xavier, sempre excelentes. Ele acredita que o Firmino, autor do segundo gol, vai terminar a Copa como titular, tomando vaga do Gabriel de Jesus.

Neymar entrou bem no segundo tempo, melhorou o time, fez o primeiro gol, aos 24 minutos e comemorou no banco, num abraço de agradecimento ao médico Rodrigo Lasmar, que o operou em Belo Horizonte em março deste ano.


A Copa do Mundo antes da era digital: internet? celular? whatsapp? Nem em sonho!

Para cobrir a Copa do México em 1986 nem sonhávamos que algum dia existiriam as facilidades de comunicação dos tempos atuais. Os textos eram enviados por fax, a tecnologia mais moderna deste segmento à época. Ou via “Telex”, esta máquina em que se “datilografava” em uma fita, que ficava cheia de furinhos, códigos, do que era escrito, chegando às redações.

As fotos eram por meio de “Telefotos”, enviadas por linha telefônica a partir destes pesadíssimos equipamentos que eram parte da bagagem dos fotógrafos e instalados nos quartos dos hotéis. Lá, os banheiros dos quartos eram transformados em laboratórios de revelação. Cada fotógrafo fazia fotos dos primeiros 15 minutos do jogo, corria para o hotel, revelava o filme e pedia uma ligação telefônica para a sua redação. Levava-se quase uma hora para se enviar uma única foto e mesmo assim se a ligação estivesse com boa qualidade e não caísse. Durante a Copa havia o “privilégio” de laboratórios montados nos próprios centros de imprensa dos estádios pela organização local.

Na Copa da Itália, em 1990, tivemos avanços tecnológicos consideráveis, com a chegada dos “computadores portáteis” (Pcs), e o surgimento do que seria o celular: aparelho telefônico acoplado a uma caixa enorme, pendurada no ombro, utilizado por pouquíssimas emissoras, precariamente.


ECOS DA COPA/Coreia do Sul/Japão’2002

E que saudade do Fernando Sasso (direita), um dos grandes nomes da imprensa mineira e brasileira pelas TVs Itacolomi, Alterosa, Globo e Rádio Itatiaia. Nesta foto, dia 13 de junho de 2002, no Suwon World Cup Stadium, em Suwon na Coreia do Sul, na primeira fase do Mundial.Ele era comentarista da Itatiaia na época.

Ao centro o Mário Henrique “Caixa”, também da Itatiaia e eu, que cobri pelas rádios 98 e Alvorada FM, jornais Hoje em Dia e o nosso SETE DIAS. O “Caixa” foi revelado para o Brasil pela Rádio Globo AM e se tornou um artista da narração esportiva. Ingressou na política pela porta da frente, está em seu segundo mandato de deputado estadual e é natural de Três Pontas, conterrâneo de outros monstros da arte nacional, como Wagner Tiso e Milton Nascimento.

Fernando Sasso morreu no dia 6 de maio de 2005, dois dias antes de completar 66 anos de idade.


Empate em casa com sabor de derrota

No Independência, 10.298 pagaram ingresso, empurraram o time, mas o Galo voltou a perder pontos preciosos. Renda: R$ 173.475,00.

O repertório de explicações dos jogadores e comissão técnica do Atlético já se esgotou. Nem o experiente Victor sabe mais o que responder. Perguntado após este 3 a 3 com gosto de derrota no Independência ele disse que não sabia o que dizer, que o negócio é continuar trabalhando e que o time se desorganizou.

E de novo com o adversário com um jogador a menos na maior parte do jogo. Conseguiu tomar dois gols da Chapecoense com 10 jogadores.

Se o elenco é limitado e o clube está sem dinheiro pra grandes investimentos, a diretoria de futebol precisa mostrar competência e se virar. A verdade nua e crua é que o Alexandre Gallo não está dando conta do recado.


A caminho da Rússia. Minha nona Copa, mas com sabor de décima!

Em todo jogo que cubro, faço uma foto como essa, da posição em que me encontro no estádio. Essa foi a primeira, no Estádio Azteca em 22 de junho 1986. A mancha no centro do gramado é uma sombra dos alto-falantes instalados via cabos de aço; uma novidade até então nas copas.

No sol escaldante do meio dia, diante de 114.580 torcedores no Estádio Azteca – Cidade do México -, Maradona fez dois gols: o famoso, de mão, e aquele dos mais belos da história, em que driblou seis ingleses, pelas quartas de final.

Embarco semana que vem para a cobertura da 21ª Copa do Mundo de futebol da história, a minha 9ª, presencial. A primeira foi no México em 1986, pela Rádio Inconfidência. Era pra ter sido a segunda, pois a primeira quase foi na Espanha em 1982, pela Rádio Capital. “Quase”, porque aos “45 do segundo tempo”, fui sacado da equipe que viajou, por ser o “menino” do time. O chefe de esportes da época, Jairo Anatólio Lima, preferia a turma mais rodada e me escalou para cobrir a Copa em Beagá mesmo, entrevistando torcedores nas ruas, nos bares, autoridades, dirigentes esportivos, jogadores e ex-jogadores. Foi ótimo também.

Claro que fiquei meio revoltado com o Jairo, mas pouco tempo depois me conscientizei que ele estava certo. Além do mais ganhei um “prêmio de consolação”. O diretor geral da rádio, Gil Costa, chamou-me e disse que eu ficasse tranquilo, pois, exatamente um mês após a Copa, eu iria cobrir uma excursão que o Atlético faria à Europa, em cinco países, Espanha inclusive, mais França, Itália, Alemanha e Áustria. E assim, aconteceu!

Assim como quase todos os brasileiros fiquei arrasado com a derrota daquele timaço para a Itália no estádio Sarriá em Barcelona, pondo uma ponta de culpa no Telê Santana. Não por causa da obsessão dele pelo ataque, mas por ter deixado Reinaldo de fora daquela seleção. O “Rei” estava super em forma técnica e física. Tinha sido um dos artilheiros e foi dos melhores da seleção nas eliminatórias e numa excursão à Europa poucas semanas antes da Copa.

A imprensa e torcida do país inteiro pediam ao treinador duas coisas: “bota ponta Telê!” e que ele convocasse o Reinaldo. Até os jogadores da própria seleção pediram pelo Rei. Nomearam o capitão Zico para representá-los em uma conversa reservada com o “chefe”. Sempre intransigente em suas decisões, Telê voltou a dizer “não”. Com Careca machucado, levou Roberto Dinamite e Serginho Chulapa, que, em campo, desperdiçaram chances que o “Rei” certamente não desperdiçaria.

No dia 5 de julho de 1982 o Brasil sem Reinaldo era eliminado pela Itália do Mundial da Espanha. Exatamente um mês depois, no dia 5 de agosto, Reinaldo marcaria o gol que deu ao Atlético o título do Torneio de Paris, contra o Dínamo de Zagreb, base da seleção da então Yugoslávia. Dois dias antes marcara também um dos três gols que eliminaram o Paris Saint-Germain da competição (3 x 0, Eder e Heleno). E foi eleito o melhor do torneio.

O atual time do Neymar estreava um dos destaques da seleção argentina, Ardiles, e tinha e vários outros destaques da seleção francesa que fez bela campanha na Espanha’82.

Felizmente essa maravilha tecnológica chamada youtube está à disposição para relembrar estes grandes momentos em ótimas imagens da Globo e da TV francesa: https://www.youtube.com/watch?v=FHGWrtYjubY

Eliminada numa das maiores zebras de todas as Copas, a seleção de Telê em 1982, que não teve Reinaldo: Waldir Perez, Leandro, Oscar, Falcão, Luizinho e Junior; Nocaute Jack, Sócrates, Cerezo, Serginho, Zico e Éder.


A Copa da Rússia em discussão: ainda não mexeu com os brasileiros

O Fernando Rocha, grande jornalista de Ipatinga (que tem eleições para prefeito neste domingo), me dá o privilégio de ler a coluna dele no Diário do Aço em primeira mão. Acabei de receber a que será publicada domingo e compartilho com as senhoras e senhores do blog.

Coincidentemente ele aborda um tema que eu escreveria hoje ou amanhã também: o pouco interesse do torcedor pela seleção brasileira e a Copa da Rússia. É certo que o futebol vem perdendo adeptos no país. Mas há outros fatores pesando. Aquela empolgação toda que existia, de as pessoas decorarem as suas ruas, do assunto predominante de qualquer roda ser este nas semanas antecedentes à abertura do Mundial já não existe há algumas copas. Porém, dessa vez, é como se não fosse haver a competição que começa daqui a 13 dias.

Parece que estamos ainda de ressaca pela Copa de 2014, nem tanto pelos 7 a 1 da Alemanha, mas principalmente pela roubalheira da qual todos fomos vítimas. Apesar de alguns responsáveis presos ou respondendo processo, a maioria de quem fez estádios desnecessários ou gastou muito mais do que podia e deveria, continua impune.

Veja o ponto de vista do Fernando Rocha:

* “Outra realidade”

A grande mídia, que investiu pesado na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo, está preocupada com a frieza e o  desinteresse da maioria da população em relação ao evento, algo jamais visto na história recente do maior torneio de seleções do planeta.

Qual a explicação para este clima de “demora a pegar”, que tomou conta desta Copa? Simples assim. O futebol deixou de ser uma bolha isolada dos problemas da sociedade, ou seja, uma ilha blindada da realidade que o cerca.

A recente greve dos caminhoneiros, que ainda provoca desabastecimento, transtornos à população em geral, e causou  um prejuízo incalculável à nossa já debilitada economia, foi apenas um algo mais, do rosário de dificuldades pela qual passamos cotidianamente.

Tudo isso junto forma um cenário, que bloqueia qualquer tentativa de marketing no sentido de transformar o país numa grande festa.

Há muitos outros fatores de sobra que botam mais lenha nessa fdogueira, a começar pela corrupção endêmica em todos os setores da sociedade, crise política, crise econômica, desemprego, desabastecimento, que desestimulam o interesse pela Copa, criando um contexto muito pouco convidativo a pintar ruas de verde e amarelo. (mais…)