Lado a lado as estações Leningradsky Vokzal (trens de longa distância e internacionais, à esquerda) e a do Metrô, Komsomolskaya.
Agradeço a todos e a todas que frequentam o blog e que estão enviando informações, sugerindo coisas pra que eu visite ou mostre de Moscou. Um aprendizado e prazer em via de mão dupla. É a segunda vez que venho aqui. A primeira foi em 2012, durante a Eurocopa da Polônia/Ucrânia. Estava em Kiev, também maravilhosa, e voei as 2,5 horas que separam estas cidades espetaculares, pela Siberyan Airlines, numa ótima viagem.
Em relação a seis anos atrás Moscou parece outra cidade. Está muito melhor. E não foi um simples “banho de loja” ou meio fios pintados. Recebeu melhorias sustentáveis, do recapeamento do asfalto à pintura dos prédios à renovação das praças e abrigos de ônibus.
Tudo continua com preços ótimos, e recomendo 100%, a quem gosta de viajar, que venha para estes lados de cá do mundo. Ao contrário do que a maioria pensa, muito fácil de se comunicar, principalmente com as modernidades tecnológicas à disposição. Por exemplo, o chip de celular que que comprei no aeroporto (5GB, da MTC a mil rublos, 59 reais), diariamente envia mensagens, como essa: “12 iyunya vo vtoroy polovine dnya ozhidayetsya dozhd’, groza, pri groze poryvy vetra do 22 m/s. Obkhodite shatkiye konstruktsii, parkuytes’ vdali ot derev’yev. Bud’te ostorozhny!”. Até outro dia seria para deixar qualquer um maluco, sem saber o que estes “garranchos” estão dizendo. Porém, jogando no tradutor do Google, russo/português, vem a informação: “no dia 12 de junho, à tarde, espera-se chover, trovão, com rajadas de vento de até 22 m / s. Evite estruturas instáveis, estacione longe das árvores. Tenha cuidado!”.
Os atrativos são milhares, a todo instante, em cada esquina, em cada lugar. As pessoas são gentis, prestativas e ávidas por estabelecer contatos e conversar, ainda que seja na base da mímica. Como a maioria dos russos não fala inglês, ou fala pessimamente (igual a mim), eles falam lenta e pacientemente, também igual a quem sabe pouco ou nada do idioma. Aí facilita tudo.
Ao chegar “em casa” aqui, a três quilômetros da Praça Vermelha, entrei nos comentários do blog e li o Alisson Sol falando da curiosidade dele sobre as tão decantadas estações de metrô.
Realmente são sensacionais e o preço do bilhete é um dos mais baratos do mundo. Enquanto em Nova Iorque a viagem custa 2,5 dólares, aqui é quase um dólar.
Coincidentemente acabei de fotografar alguns detalhes do percurso da estação Komsomolskaya, que tem conexão com os trens de longa distância (Estações Leningradsky Vokzal e Kazan), que partem para São Petesburgo e outros países, que fica a apenas a uma estação que me atende, a Krasnye Vorota (ou Bopota). No blog, postarei as fotos em seções de dez, porque serão tantas e de tantos ângulos, que fica difícil resumir. Essa é mais uma vantagem da comunicação virtual da impressa. Papel tem limites e custa caríssimo.
As escadas rolantes, em duas partes, chegam a ter quase 300 metros de altura.
Na saída pelos fundos, à esquerda, a entrada para a estação internacional de Leningradskiy A preocupação com praticidade, beleza e conforto está em todos os detalhes.
Os lustres e mobiliários são inacreditáveis.
Na saída pelos fundos da estação Komsomolskaya tem-se esta visão. À esquerda entrada para a estação de longa distância Leningradsky Vokza, à direita, saída para a estação de longa distância Kazan.
E essa é a fachada dos fundos da estação Komsomolskaya.
Aqui a fachada de frente da estação Komsomolskaya.