Blog do Chico Maia

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Rodada começa com Coelhão x Boa. Façam as suas apostas!


Depois do fim do  casamento mal sucedido começa a batalha nos tribunais entre o Atlético e Fred

Vamos ver quantos capítulos teremos nessa lamentável novela que se inicia. Mais detalhes com o Fred do Hoje em Dia e o Thiago do O Tempo: Frederico Ribeiro‏ @Fredfrm

Atlético entra na Câmara de Resolução de Disputadas da CBF para executar ação contra Fred pela multa dos R$ 10 milhões. Alguns prazos estabelecidos pelo CNRD: https://www.atletico.com.br/nota-oficial-acao-do-atletico-contra-o-atacante-fred/ …

Thiago Nogueira @thiagonoggueira

Carta de Fred ao Cruzeiro referente à rescisão com o Atlético e sobre a penalidade contratual para a contratação pelo Cruzeiro.

O Tempo‏ @otempo

Galo executa Fred por R$ 10 milhões; jogador pode não entrar em campo http://www.otempo.com.br/superfc/galo-executa-fred-por-r-10-milhões-jogador-pode-não-entrar-em-campo-1.1567165 …


Mais feio que o futebol do Galo foi o desrespeito com quem pagou ingresso e não teve acesso ao estádio

Entendo que o Oswaldo de Oliveira e seus companheiros de comissão técnica têm razão em preparar bem os titulares e colocá-los pra jogar somente uma vez por semana, por enquanto. Quando a condição física estiver melhor, aí sim, têm que jogar todas. Assim não ouviremos aquela cantilena do ano passado, quando a cada empate ou derrota, jogadores e treinadores falavam que a pré-temporada foi mal feita.

Não vi a derrota para o Vila e pelo que me disse o Capitão PM Helivelton, atleticano ferrenho, foi uma coisa horrorosa, em que ninguém escapa. Mais ou menos a mesma coisa que o Fred Melo Paiva‏ escreveu durante o jogo: @fredmelopaiva  “O sujeito que voluntariamente assiste a essa pelada que o Galo disputa neste momento é um viciado nível cracolândia, alcóolatra na fase do gim.”

Mas triste mesmo foi o que o Igor Assunção da 98FM retweetou, com direito a esta foto:

“Vergonha em Nova Lima, portões fechados aos 25min do 1 Tempo, do lado de fora vários torcedores com ingressos sem acesso ao estádio, Deus nos livre de uma confusão aqui dentro pq ninguém sai.”

Este é o retrato do futebol brasileiro, decadente de Norte a Sul, Leste a Oeste. E inventaram um tal de estatuto do torcedor, que deveria proteger a turma de palhaçadas como essa. História que se repete todos os anos, a cada semana em um estádio país afora.


Parabéns Tostão! 71 muito bem vividos, reverenciado por Di Stéfano e tantos outros

Foto feita pelo Cosme Rímoli, no Estádio Ellis Park, em Johanesburgo em 2010, momentos antes de Brasil x Coreia do Norte

 Um dos grandes craques do futebol mundial completa hoje 71 anos de idade.  Não tive o privilégio de vê-lo jogar presencialmente. Vi em vídeos, e isso basta. Mas tive a honra de trabalhar com ele, na Band, e de vez em quando o prazer de por conversa em dia. Grande figura!

O site Trivela/Uol fez uma homenagem a ele, com 13 minutos de jogadas que mostram o quanto ele era genial com ou sem a bola nos pés. Procurava jogar simples, um, dois ou três toques e alguns dribles “desmoralizantes”. Aspas na palavra, porque ele não gosta de nada que possa parecer a humilhação a alguém. Digamos então dribles “desconcertantes”. Tostão é “sistemático”.

Veja as cenas e depois leiam algumas histórias que já escrevi sobre Tostão. Aqui no blog e em colunas no O Tempo e Super Notícia:

http://trivela.uol.com.br/no-aniversario-de-tostao-13-minutos-da-pura-qualidade-do-craque-multifacetado/

https://blog.chicomaia.com.br/2011/01/12/prazer-danado-tostao-conosco-no-jornal-o-tempo-as-quartas-e-domingos/

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07 de julho de 2014

Na Copa de 1994, durante um treino da seleção brasileira em Detroit, antes do jogo contra a Suécia, estávamos eu e o Tostão na lanchonete do estádio quando um senhor bem desgastado pelo tempo, mancando, abordou o nosso já colega de imprensa. Olhou a credencial pendurada no pescoço e disse:

__“Eduardo Andrade, ‘Tostao?’

Diante da afirmativa do próprio, o senhor continuou:

__ Dê-me a honra de apertar a mão do maior jogador que vi jogar na Copa de 1970!

Com a timidez que sempre o caracterizou, Tostão agradeceu e quando o senhor começou a se afastar tive a curiosidade de perguntar de onde ele era: “Sou argentino, mas vivo há muitos anos na Espanha”. Tostão agradeceu de novo e perguntou o nome dele: “Alfredo; Alfredo Di Stéfano!”

Aí foi a vez do Tostão, se emocionar e manifestar a honra de estar conhecendo um dos maiores mitos da história do futebol.

Di Stéfano morreu aos 88 anos. Tinha fama de “ranzinza”, mas além dessa passagem com o Tostão, a história registra outro gesto de humildade dele que só grandes seres humanos são capazes.

 

Grato ao que o futebol lhe deu na vida, mandou erguer um monumento à bola no jardim da sua casa em Madri, com a inscrição “Gracias, vieja”.


Cruzeiro passeia contra o Uberlândia com Rafinha sobrando em campo

Depois de alguma dificuldade inicial, até encontrar o caminho da mina, o Cruzeiro despachou o Uberlândia com uma facilidade impressionante. Parecia um treino de luxo, com direito a um gol sensacional de falta do Thiago Neves e show de bola do Rafinha, o grande nome do jogo e artilheiro, com dois belíssimos gols. Robinho também jogou demais. Foi ele o responsável pela abertura do time do Uberlândia, ao abrir o placar. Insistiu na jogada, deu um drible desconcertante e tentou cruzar. A bola bateu no peito do zagueiro e matou o goleiro Felipe, que aliás, evitou que a goleada ficasse só nos 4 a 0. Fred ainda não desencantou neste retorno ao Cruzeiro. Está fazendo lembrar o Fred do Atlético no Brasileiro e Libertadores. Mas tem bola pra mostrar e já já reencontrará o caminho das redes.


Outro grande jogo do América com grandes atuações dos novos contratados

O América encontrou um Tupi fechado, que pouco ou nada atacava e teve que ter paciência até que o Galo de Juiz de Fora cometesse um vacilo. Que só ocorreu aos seis do segundo tempo, dando oportunidade para o Aylon marcar um belo gol, num chutaço, sem chance para o Vilar. O segundo gol só aconteceu aos 32, em outro chute de longe, agora do Capixaba. Rafael Moura não marcou mas fez uma ótima partida. Eleito o melhor em campo pela Itatiaia.

Bill está indo jogar na Tailândia e se despediu de forma emocionada dos companheiros hoje. Sucesso a ele lá. Foi muito importante para o América enquanto defendeu o clube. Felizmente aquisições como o Aylon e Capixaba estão suprindo bem a falta do Bill.

Mais uma atuação convincente do Coelhão.


Tomás de Andrade: aposta do Atlético numa promessa que o River Plate não quer que se torne um foguete molhado

O nome parece de político, santo, cafeicultor do Sul de Minas, militante da Inconfidência Mineira, mas não é. Trata-se de um jogador argentino. Se for competente como o xará dele, Dr. Tomaz de Aquino, Procurador Geral do Município de Belo Horizonte, é feijão sem bicho!

O prezado Carlos Henrique, comentarista dos primórdios aqui do blog, pediu para falarmos da mais recente aposta do Galo, o argentino Tomás Andrade, 21 anos, meia do River Plate, que deverá acertar contrato de um ano, por empréstimo.

Tem-se falado muito a respeito dele por aqui, mas ninguém sabe nada na prática. Dizem que é uma promessa, que joga muito, mas que é meio destemperado, dentro e principalmente fora de campo. Não importa.

Com essa idade e dessa procedência, vale muito a aposta. O Atlético já gastou tanto dinheiro à toa com velhos decadentes, também apostas, porque não investir numa promessa “portenha”.

Segundo o jornalista argentino Javier Gil Navarro, da ESPN, o empréstimo é sem custos, mas o passe está fixado em 3,75 milhões de euros. São quase R$ 15 milhões; não deve ser um perna de pau, portanto.

De acordo com o mesmo colega argentino Tomás subiu para o profissional do River em 2016 e e sua última partida foi dia 3 de dezembro na derrota de 2 a 1 para Gimnasia, pelo Campeonato Argentino.

Já vi muito “contrapeso” virar ídolo em grandes clubes. Quem não se lembra do zagueiro Cris, do Cruzeiro, que veio para Belo Horizonte como “troco”, na venda do João Carlos para o Corinthians? E aquele camisa 10, Jorginho, que o Galo pegou no interior de São Paulo, depois de rodar por incontáveis clubes? Foi nos anos 1990 e me lembro do Flávio Carvalho, no programa “Minas Esporte”, ridicularizando a contratação: “O Atlético contratou um jogador para reforçar o time de veteranos que vai disputar a Copa de Masters que o Luciano do Vale vai promover”. Pois o Jorginho jogou muito e num belo dia o Flávio o convidou para ir ao programa e deu a “mão à palmatória”, no ar. E num gesto simpático, o jogador bateu na mão dele e aceitou o pedido de desculpas, ao vivo.

Se der certo, valeu! Se não der, que seja devolvido para a Bacia do Prata e vida que segue. Como diria o Adilson Batista, “vamos aguardaaarrrr”!


Treinadores que não se curvam e jogadores que são estratégicos, mesmo sendo detestados pela própria torcida

Telê Santana, carregado no Maracanã após o título brasileiro com o Galo em 1971. Tinha fama de “teimoso”.

Além de escrever muito bem o americano Márcio Amorim sempre agrega ótimas informações e opiniões em seus textos. Em algumas vezes discordo, como na afirmação que ele faz quanto à personalidade do técnico Enderson Moreira, “um treinador competente, mas que se curva a imposições”, segundo ele.

Conheço o Enderson, caro Márcio e tenho certeza que você está enganado. Trata-se de gente muito séria, e exatamente por não se curvar a imposições de dirigentes ou a interesses inconfessáveis, já perdeu alguns empregos, e não liga pra isso. Vale o que ele pensa, doa a quem doer.

Estive com ele no recente Troféu Globo Minas, uma semanas atrás, no Mineirão, cumprimentei-o pela opção de ficar no América, mesmo com a Chapecoense fazendo uma ótima proposta para leva-lo, no meio do Brasileiro do ano passado. Ele respondeu com a maior franqueza que já passou dessa fase, de se empolgar com uma oferta melhor e interromper um trabalho. “Na sequência o mais comum é a gente quebrar a cara; não vale a pena”. Disse.

Não assisto todos os jogos do Coelho, e com a atenção que o Márcio assiste, mas no caso do Renan Oliveira, por exemplo, vejo-o no melhor momento da carreira, útil ao time, infinitamente mais participativo e vibrante que nos tempos de Atlético.

O treinador sabe melhor onde “dói” o calo e muitas vezes o torcedor e a imprensa ficam por entender determinadas “insistências”. Márcio Aráujo é o melhor exemplo atual disso no futebol brasileiro. Titular em todos os times em que joga, mas detestado pelas torcidas, que sempre pedem a cabeça dele. E os treinadores não a entregam. Foi assim no Atlético, no Palmeiras e até bem pouco tempo no Flamengo. Lembram do Vitor, volante que jogou no Atlético nos anos 1980? Era reserva no Flamengo, mas o Telê Santana o convocava para a seleção brasileira e não levava o titular, que era o Andrade.

Vamos ao comentário do Márcio Amorim, postado hoje cedo, que vale a pena:

* “Tenho por norma falar do América e há muito pouco o que comentar. O Flavio Azevedo, aí embaixo, resume bem o que tenho visto neste início de ano. Temos um treinador competente, mas que se curva a imposições. Não acho possível que ele acredite em Renan Oliveira. Só pode ser algum tipo de imposição. A turma se desdobra para jogar com 10 e com ele ainda ajudando o time adversário.

O Zé Ricardo é a “pérola” da vez. No ano passado, com o time certinho, quando o “imposto” Juninho sarou de uma contusão, ele sacou o Zé, e o time caiu. Claro! Neste início de Campeonato Mineiro, em dois jogos, o Zé foi escolhido o melhor em campo. Quando o Juninho sarar de novo..

Por várias vezes quis participar do blog, mas a mesmice não deixa. Como os 10 têm dado conta do recado, tenho de pensar duas vezes, antes de criticar. A verdade é que não aguento ver o Renan em campo.

Pensei em criticar algumas coisas que não entendo. Por exemplo: por que, em início de temporada, os times em lugar de buscar entrosamento entre os atletas, usam reservas, com a conversa de “preservar”, “dar descanso” aos futuros titulares? Todos nós que fomos peladeiros entendemos de futebol. Não somos profissionais, mas entendemos e muito.

Em um estádio lotado, seja qual for a torcida, a maioria dos torcedores e, atualmente, boa parte das torcedoras entendem de futebol. Esses teóricos me cansam. Enxergar alguma coisa em Renan e em Juninho não é possível. E se formos com “isto” para a série A, o ano será longo e sinistro.

Quanto ao que o senhor fala do blog, assino embaixo. É muito bom o nível dos debates. Do alto dos meus quase 70, estou mais maleável até com as pessoas que só aparecem para agredir, ofender, atacar o torcedor adversário como se fosse um inimigo mortal. Dia virá em que eles aprenderão. Quem sabe com a aproximação dos 70?
Grande abraço!
Estou no pedaço!”

Márcio Amorim


E lá se foi o Marco Aurélio Surette, conselheiro do Atlético!

Nossos sentimentos à família. O Marco era uma ótima pessoa, sempre gentil. Foi diretor social do Galo na gestão do Presidente Valmir Pereira nos anos 1970.

A secretaria do Conselho do clube enviou a nota de pesar: “Sentimos muito informar o falecimento do nosso Conselheiro Benemérito Marco Aurélio Heilbuth Surette, ocorrido ontem, 21 de Janeiro de 2018.

Nascido em 22/12/1948, ele prestou relevantes serviços ao Clube Atlético Mineiro… Oportunamente comunicaremos a data e o local da Missa de sétimo dia.”


América busca ponto difícil em Patos e sub-lidera o campeonato junto com mais cinco

Não vi o jogo, mas gostei do bom humor do marketing da URT respondendo à twittada do Coelho: América MG‏ @americamg: “Em Patos, fim de papo: América 1×1” URT @urtoficial: “Não foi uma maravilha, mas foi melhor que ver o Faustão no domingão.” O Gláucio Castro relatou o jogo para o SuperFC:

* “América empata e perde chance de assumir a liderança – O Coelho saiu na frente no marcador, com Aylon que abriu o placar logo aos 17 min do primeiro tempo” 

URT e América entraram em campo na noite deste domingo (21) com uma certeza. Quem vencesse o duelo disputado em Patos de Minas assumiria a liderança isolada do Campeonato Mineiro. Como não houve vencedor na partida que terminou empatada em 1 a 1, torcedores dos dois adversários tiveram que se contentar com o Atlético na ponta da tabela do Estadual. Como consolo, fica o fato de URT e América também estarem com o mesmo número de pontos do alvinegro, embolando as primeiras colocações.

Seis times estão empatados com quatro pontos (Atlético, URT, Cruzeiro, América, Caldense e Boa Esporte), mas o Galo lidera nos critérios de desempate, seguido de URT, Cruzeiro, América, Caldense e Boa. (mais…)