Blog do Chico Maia

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Na vontade, com a força da torcida e uma nítida melhora de qualidade, Galo dá esperança de dias melhores

Um bom jogo, ótimo primeiro tempo do Atlético, enquanto Robinho teve fôlego. Mas o gol da vitória só saiu aos seis minutos do segundo tempo, de pênalti, sofrido pelo Valdívia, muito bem batido pelo Fábio Santos.

Oportunidades foram criadas, mas novamente Fred estava descalibrado e deixou escapar duas grandes chances. Valdívia e Robinho, uma cada. O São Paulo foi com tudo para o ataque depois que tomou o gol e permitiu contra ataques incrivelmente desperdiçados pelos comandados do Oswaldo Oliveira. Otero entrou no lugar de Valdívia, cansado, e deu mais ritmo ao time, ajudando a segurar o ímpeto são-paulino, desesperado para empatar.

Victor fez duas excelentes defesas, a zaga foi muito bem, com destaque para Felipe Santana. Roger Bernardo foi outro com boa atuação. Não aparece muito com firulas, mas joga para o time, fazendo o trivial.

No primeiro tempo teve este gol, que a arbitragem não viu, mas se houvesse árbitro de vídeo e ele fosse honesto, teria sido validado:

O que provocou o seguinte e correto comentário do Gilbert Campos‏ @GilbertFutebol

gol1

da 98FM: “E seguem dizendo que a torcida do Galo “reclama demais da arbitragem”!”


Com dois artilheiros em jejum, Atlético x São Paulo desta noite é de alto risco para ambos

Fred não balança a rede há 11 jogos, Lucas Pratto há 10.

As partes de cima e de baixo da classificação estão muito próximas. Vagas na Libertadores e Sul-americana e na zona de rebaixamento, também. Quem vencer diminui a pressão; derrota é lenha na fogueira, empate ruim para ambos. Sendo assim, está certíssimo o técnico Oswaldo Oliveira em pedir, quase que “pelamordedeus” pra torcida ajudar, de novo. Como se precisasse fazer este pedido.

A classificação


P
J V E D GP GC SG %  
1 Corinthians 55 26 16 7 3 36 15 21 70.0
2 Santos 47 26 13 8 5 27 16 11 60.0
3 Grêmio 46 26 14 4 8 41 22 19 58.0
4 Cruzeiro 44 27 12 8 7 34 24 10 54.0
5 Palmeiras 43 26 13 4 9 36 27 9 55.0
6 Botafogo 40 26 11 7 8 34 28 6 51.0
7 Flamengo 39 26 10 9 7 34 25 9 50.0
8 Atlético-PR 34 26 9 7 10 29 30 -1 43.0
9 Atlético-MG 34 26 9 7 10 29 31 -2 43.0
10 Vasco 33 26 9 6 11 26 37 -11 42.0
11 Vitória-BA 32 26 9 5 12 32 38 -6 41.0
12 Chapecoense 32 26 9 5 12 30 38 -8 41.0
13 Bahia 31 26 8 7 11 32 33 -1 39.0
14 São Paulo 31 26 8 7 11 34 37 -3 39.0
15 Ponte Preta 31 27 8 7 12 28 35 -7 38.0
16 Fluminense 31 26 7 10 9 34 36 -2 39.0
17 Sport 30 26 8 6 12 31 38 -7 38.0
18 Avaí 30 26 7 9 10 16 30 -14 38.0
19 Coritiba 28 26 7 7 12 25 33 -8 35.0
20 Atlético-GO 25 26 7 4 15 25 40 -15 32.0

Com recorde, batizado e grandes no sufoco está pronto o esboço da Copa da Rússia, que promete

Ótimo que a Argentina tenha se classificado e com show de quem se esperava que salvasse a pátria: Messi, que deve ter pensado na frase do Ronaldinho: “agora está valendo!”. Resolveu assumir que o time é ele, com mais dez.

O Chile, bicampeão da Copa América, subiu no salto, estava se achando e dançou. Está fora!

Gostei muito da seleção peruana ter chegado à repescagem, com enormes chances de ir à Rússia, já que pega a Nova Zelândia. Excelente trabalho do técnico argentino Gareca, que fracassou no Palmeiras.

Colômbia e Uruguai completam a lista sul-americana, com destaque para o professor Oscar Tabárez, treinador uruguaio que vai para a sua quarta Copa do Mundo, um recorde com a seleção do mesmo país: Itália 1990, África do Sul 2010, Brasil 2014 e agora Rússia 2018.

TABAREZ

O Brasil teve uma das classificações mais tranquilas da história, mas só depois que o Tite assumiu. Não pode é repetir o papelão de 2006 na Alemanha, quando chegou como favorito absoluto e decepcionou nas quartas de final contra a França de Zidane.

PANAMA

Os Estados Unidos dançaram, mas é legal demais ver a festa do Panamá, pela primeira vez numa Copa. Uma pena ver a Holanda fora, mas a Itália ainda tem chances, na repescagem.

Confira, neste apanhado do site da Placar, as seleções já classificadas e o histórico de cada nos mundiais: (mais…)


Saudade e gratidão à “Tia Célia”, homenageada com toda justiça até por um dos maiores jornais do país

Dona Terezinha (esquerda) e Célia Bonifácia Diniz (1928-2017), em homenagem feita pelo Atlético

O Mestre Kafunga dizia que todas as homenagens a ele deveriam ser feitas em vida, para que pudesse curti-las. Aproveitava para pedir votos pra vereador. Falava em seu programa “Papo de Bola”, na hora do almoço pela TV Alterosa: “Aí, você da poltrona, com o prato na mão. Se gosta de mim e quer me homenagear, chegou a hora, hein!? Dia 15 de novembro, quando for votar, não se esqueça de mim!”. Foi vereador em Belo Horizonte por quatro mandatos.

Fiquei muito triste com a morte da querida D. Célia, a “Tia Célia”, sinônimo da criançada mascote em todo jogo do Galo, desde que me entendo por gente. De simpatia e simplicidade incríveis! E gostei demais do destaque que a Folha de S. Paulo deu a ela, num belo texto no obituário, uma seção cujos homenageados são escolhidos a dedo.

A homenagem também do blog à Tia Célia, com o meu agradecimento, a nossa eterna saudade, e a transcrição da reportagem da Folha, publicada domingo, dia 8:

* “CÉLIA BONIFÁCIA DINIZ (1928-2017)”

Mortes: Tia Célia realizou o sonho de crianças atleticanas por 37 anos

Adolescente, Célia ajudava a mãe no serviço na casa de Kafunga, mítico goleiro do Atlético Mineiro. De tanto lavar e passar, pegou olho: cerzia os uniformes desfiados e, quando percebeu, já fazia as golas das camisas do patrão.

Tudo em sua vida remeteu ao alvinegro. Aprendeu o ofício de costureira remendando os panos de Kafunga; as lembranças da infância eram na cacunda do pai, a vista por cima das cabeças da multidão na arquibancada de Lourdes.

Casou-se com o atleticano Manuel, o Mineirão foi erguido, ela acompanhando o Galo feito procissão, a lata com frango e farofa num braço, as crianças pequenas no outro.

Em 1977, o filho Carlinhos entrou em campo junto com os jogadores. Durante os 37 anos seguintes, ganhou aposto: virou Tia Célia, coordenadora de mascotes mirins do Atlético –era ela quem reunia as crianças nos portões do estádio e as punha de mãos dadas com os ídolos no túnel que dava no gramado.

“No começo, ela levava os meninos do bairro dela e eu os do meu, a diretoria pagava os ônibus”, lembra dona Terezinha, com quem dividiu o posto durante o período.

O cargo era voluntário, mas Célia fazia ainda mais. Devota de Nossa Senhora, todo jogo emprestava sua santinha para o altar do vestiário.

Em 2015, a CBF limitou o número de mascotes, e o clube restringiu as vagas a sócios-torcedores. Célia ficou sem função. Mesmo assim, foi homenageada no último dia 24, antes de um jogo contra o Vitória. Foi a última vez que pisou num campo de futebol.

Morreu nesta terça (2), aos 88, de câncer. Deixa nove filhos, 18 netos e 22 bisnetos.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/10/1925322-mortes-tia-celia-realizou-o-sonho-de-criancas-atleticanas-por-37-anos.shtml


A falta que faz um bom nome de Minas e as especulações para o comando do futebol de Atlético e Cruzeiro

Em março deste ano o portal Uol chamou os irmãos Roberto e Roni Moraes, do Boa Esporte, de “teimosos, simples e linha-dura”, numa ótima reportagem sobre o trabalho de sucesso deles à frente do Boa Esporte

Os nomes de Paulo Autuori e Marcelo Djian estão sendo falados pela imprensa como prováveis diretores de futebol do Atlético e do Cruzeiro, respectivamente, em 2018. Invenções, que podem ou não dar certo. Djean foi um bom zagueiro e depois se tornou agente de jogadores. Autuori deixou de ser treinador no Atlético-PR para se aventurar na nova função no mesmo clube. O Cruzeiro tem presidente definido e já trabalhando para aa próxima temporada, então as especulações são mais confiáveis. No Galo não. Sérgio Sette Câmara é o nome mais cotado para suceder Daniel Nepomuceno, mas as eleições ocorrerão em dezembro e mais duas chapas devem concorrer. E mesmo caso vença o Sette Câmara, ninguém sabe que perfil ele pensa para o comando do futebol.

Não tenho nada contra profissionais do futebol de qualquer estado do Brasil ou até do exterior trabalhando nos clubes de Minas Gerais. Muito pelo contrário. A maioria dos que veem de fora acrescentam e muito, nos ajudam a evoluir e nem é preciso citar os incontáveis exemplos, dentro e fora das quatro linhas.

Mas os nossos maiores clubes deveriam apostar mais em gente daqui, principalmente em treinadores e os agora tão valorizados executivos do futebol. Não sair lançando por lançar, mas dando condições para que tenhamos a nossa própria escola. Eduardo Maluf foi a experiência mais exitosa e saiu da presidência do Valerioce  de Itabira para realizar um grande trabalho no Cruzeiro. E teve proposta do Atlético na mesma época. Trabalhou depois no Galo, retornou ao Cruzeiro e novamente ao Galo. Nunca teve um braço direito mineiro em nenhum dos dois clubes, que pudesse substitui-lo em caso de necessidade, ou numa formação natural de escola de executivos em Belo Horizonte.

Alexandre Matos teve oportunidade no América e a agarrou com competência. Trabalhou quase de graça no início, porque queria mesmo era mostrar serviço e se firmar nesta função. Ganhou nova chance neste difícil meio, agora do Cruzeiro, por intermédio do Dr. Gilvan de Pinho Tavares. Foi um sucesso e hoje é nome cobiçado por quase todos os maiores clubes do país. Também não teve um auxiliar mineiro bem próximo, não fez escola, não deixou cria. Não por culpa dele, mas porque o Cruzeiro nunca se preocupou com isso. Nem o Atlético. Acabam importando, a alto custo, muitas vezes trazendo incompetentes, enganadores, que nada acrescentam e vão embora sem deixar saudades.

O América apostou e se deu bem, de novo, agora em Ricardo Drubsky, que faz ótimo trabalho, em dobradinha com o Enderson Moreira.

Cito estes três nomes, mas há vários outros mineiros que poderiam ser trabalhados e devidamente qualificados para esta função. Alberto Simão é um desses. Com raízes no próprio América e boas passagens pelo interior. Valdir Barbosa começou na função no Cruzeiro em um momento turbulento do clube e teve o tapete puxado em pouco tempo. Depois de passagem pelo Coritiba está disponível. Os irmãos que comandam o Boa Esporte, Roberto e Roni Moraes, são comprovadamente conhecedores do assunto, bons de serviço. Sem falar naqueles que são treinadores, mas que poderiam ser transformados em grandes executivos de futebol, como o Ney Franco, Leo Condé (que acaba de ser contratado como técnico do Botafogo de Ribeirão Preto), Alexandre Barroso, e por aí vai.

É assunto para longos e bons debates, no intuito de Minas valorizar mais os mineiros. Enquanto isso vamos aguentando e fingindo que acreditamos em gente de competência duvidosa.


Boa dica para o feriadão: travessia Lapinha/Tabuleiro, com tropa para bagagem

O Igor e o Daniel da Espinhaço Eco Tour estão convidando: de 12 a 14 de outubro. Para quem ainda está pensando o que fazer no feriadão.

* Alto da Cachoeira do Tabuleiro

LAPINHATABULEIRO1

O Ribeirão do Campo corre e primeiro forma uma pequena corredeira. Já dá pra se refrescar da caminhada que nos levou até ali, em meio ao cerrado no topo da Serra. Logo após, uma cascata à direita de uma rampa, já serve de ducha para terminar de molhar o corpo. Para nosso deleite, uma belíssima piscina de 25m se estende à nossa frente, envolto de paredões de aproximadamente 50 m. Um mergulho nela é certo! Logo abaixo, à esquerda, já se anuncia o horizonte e, de cima daquele imponente rochedo, vê-se o
poço (centenas de metros abaixo) e um panorama de toda uma cadeia de montanhas do Espinhaço

Rua Bias Fortes, 56

Conceição do Mato Dentro

@espinhacoecotur

(31) 99518-2238

https://www.facebook.com/events/133019627341050??ti=ia


Os benefícios das leis, que incentivam a bandidagem e não dão esperanças de um país melhor

Está na imprensa: “Advogados pedem à Justiça soltura imediata de Nuzman, presidente do COB – alegam que ele precisa de cuidados especiais com saúde”.

No Brasil os advogados de defesa sempre recorrem a argumentos de saúde e coisas tais pra tentar aliviar a barra de seus clientes. E quase sempre a justiça concede. Estes “cidadãos infratores” deveriam é pensar melhor e botar a mão na consciência antes de meterem a mão naquilo que não lhes pertence; o que é público.

Outra benesse ridícula das leis brasileiras é a cela especial para quem tem curso superior. Estes é que deveriam ser punidos com mais rigor e nenhum privilégio. Tiveram acesso ao que a maioria absoluta da população não tem que é escolaridade superior. Ou seja, teoricamente, mais qualificados cultural e cientificamente, deveriam dar bons exemplos de cidadania. Mas não! Muitos se tornam líderes de gangs, do crime organizado, entram para a política, estragam as cidades, os estados e o país e quando apanhados têm dinheiro para pagar os melhores advogados. Quando presos, ficam pouco tempo enjaulados, e em celas ou cadeias especiais.

Desse jeito, o Brasil não tem chance mesmo!


Nesta guerra de vaidades e entra e sai no Cruzeiro só uma pessoa precisa ficar

O que deveria ser uma transição absolutamente normal virou novela, chata, no Cruzeiro. A chapa da situação vence e no dia seguinte a disputa por espaços na hierarquia do futebol vira bate-boca e ganha manchetes na imprensa.

O presidente eleito, Wagner Pires de Sá, tem o direito e dever de montar a sua diretoria, com pessoas da confiança dele. Todos os envolvidos no processo eleitoral cruzeirense sabiam que Itair Machado seria o comandante do futebol do Cruzeiro, caso o Wagner vencesse. Bruno Vicintin, Tinga e os demais que estão saindo prestaram os seus serviços e agora têm mesmo que dar lugar às pessoas de confiança do novo presidente. Nada fora do contexto.

Itair conhece de futebol e já mostrou isso. Precisa apenas domar a língua e ser lembrado diariamente que agora ele é executivo do Cruzeiro, onde qualquer espirro repercute. Ipatinga é página virada.

Quem não pode sair é o Mano Menezes, com a equipe de trabalho dele. Este sim tem sido o grande responsável pelo sucesso do time; da montagem do grupo ao pulso firme na condução do dia a dia da Toca da Raposa. Em São Paulo os rumores são de que Palmeiras e São Paulo estão na cola do comandante cruzeirense. Aí é que o futuro presidente precisa ficar ligado e fazer o possível para impedir uma perda dessas.


Vitória em Recife põe o América novamente na cola do Inter na busca da liderança

Vitória na medida certa do América em Recife. Depois de duas derrotas consecutivas, queda na classificação, aproximação da turma fora da zona de classificação e inquietação em parte da torcida e imprensa.

O jogo começou com muita pressão do Santa, até 10 minutos, mas depois o Coelhão equilibrou a situação e passou a mandar. Aos 33 do segundo tempo, Renan Oliveira partiu pra cima da zaga, achou Matheuzinho em melhores condições para soltar a perna de fora da área e garantir o gol da vitória.

CLASSIFICAÇÃO PG J V E D GP GC SG %
Internacional 54 28 16 6 6 43 20 23 64
América-MG 51 28 14 9 5 34 20 14 61
Paraná Clube 49 28 14 7 7 40 20 20 58
Ceará 48 28 14 6 8 35 26 9 57
Oeste 47 28 12 11 5 36 23 13 56
Vila Nova-GO 46 28 13 7 8 31 23 8 55
Juventude 45 28 12 9 7 32 25 7 54
Criciúma 42 28 11 9 8 31 31 0 50
Brasil de Pelotas 37 28 11 4 13 30 39 -9 44
10° Londrina-PR 37 28 10 7 11 44 42 2 44
11° Boa Esporte Clube 37 28 9 10 9 29 31 -2 44
12° Paysandu 36 28 10 6 12 29 28 1 43
13° CRB 35 28 10 5 13 26 39 -13 42
14° Goiás 34 28 10 4 14 28 36 -8 40
15° Guarani 34 28 9 7 12 28 35 -7 40
16° Luverdense 34 28 8 10 10 29 30 -1 40
17° Figueirense 32 28 8 8 12 31 40 -9 38
18° Santa Cruz-PE 29 28 7 8 13 27 35 -8 35
19° Náutico 23 28 6 5 17 18 35 -17 27
20° ABC 18 28 4 6 18 16 39 -23 21

Se o Cruzeiro pudesse, certamente não estaria jogando este resto de campeonato

O retorno do zagueiro Manoel foi muito bom, apesar da natural preocupação dele, um pouco receoso, nos primeiros minutos.

Disse o comentarista Leandro Cabido, da Rádio Super Notícia, no intervalo de Cruzeiro 2 x 1 Ponte Preta: “se o Cruzeiro pudesse, certamente não estaria jogando este resto de campeonato, pois a demonstração de preguiça é clara nos jogadores”.

O time perdia por 1 a 0 e essa era realmente a impressão que passava. Desinteresse total. Mas o segundo tempo foi diferente, começando por Thiago Neves, que chamou o jogo para ele e ditou o ritmo da virada. Fez o gol de empate e depois vibrou com a cabeçada do zagueiro Manoel, que deu a vitória ao Cruzeiro.