Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Roberto Abras sugere que o Atlético contrate Bebeto de Freitas para comandar o futebol do Galo

É coisa de quem conhece, como poucos, a história do clube. No programa de esportes da Rádio Super Notícia 91,7 FM, hoje, às 12h30, Roberto Abras sugeriu que o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, contrate Bebeto de Freitas, atual Secretário Municipal de Esportes de Belo Horizonte.

Uma ótima idéia, por se tratar de alguém que conhece do ramo, já ter integrado duas das melhores diretorias do Galo na história, montadas por Alexandre Kalil, além de ótima pessoa.

Mas, é assunto para o presidente do Atlético e, óbvio, aceitação do prefeito da Capital, que teria que liberar o seu Secretário, que faz ótimo trabalho na PBH.


Com um time modesto, porém muito determinado e aplicado, o Corinthians vai consolidando a liderança do Brasileiro

Cruzeiro e Corinthians fizeram um jogo bem equilibrado, principalmente no primeiro tempo. No segundo, em desvantagem no placar, o Cruzeiro partiu para cima em busca do empate, o que acabou não ocorrendo. Mesmo com volume de jogo muito mais intenso os chutes ao gol do Cássio foram poucos, sem grandes incômodos para o time paulista. Ábila desperdiçou a melhor oportunidade, na cara do goleiro Cássio, dentro da pequena área. Aos 46, Rafael Sobis acertou um chute quase na gaveta, mas Cássio espalmou e garantiu mais uma vitória corintiana, o que valeu a manutenção da liderança.


Até a imprensa bate cabeça para tentar explicar a campanha pífia do Atlético

Nada justifica essa derrota no Independência para o lanterna da competição. O Atlético-PR ainda teve um jogador expulso aos 39 minutos do primeiro tempo. A diretoria e o técnico Roger Machado já não sabem o que dizer para explicar o que está acontecendo com o time. Na imprensa, cada comentarista, cada repórter tem uma opinião, que não combina com nenhuma outra.

Disse Mário Marra‏, da CBN @mariomarra: “Se formos olhar elencos e potencialidades, o Galo pratica o pior futebol do Brasileiro. Basta o adversário se fechar que o desespero começa.”

E o mesmo Marra  emenda: “Não acho que é culpa do treinador. Jogadores muito badalados erram lances inacreditáveis. Isso vai minando o trabalho.”

Aí vem o Vinicius Grissi, da Rádio Transamérica e informa‏ @ViniciusGrissi:  “63 cruzamentos, 8 certos. Um desenho de um Galo sem ideias mesmo jogando 50 minutos com um jogador a mais. Derrota justa.”

Igor Assunção da 96 FM joga a toalha @Igortep: “Que jogo estranho. Mas o resultado detona o campeonato do Galo. 6 pontos em 21 disputados. E sem perspectiva de ter aquela sequência de 2016”.

Não entendi a ausência do Fred até do banco. Que história é essa de poupar um jogador como ele, caríssimo, aretilheiro, em momento absolutamente delicado na classificação do Brasileiro, jogando dentro de casa?

Felipe Santana, de novo, se acha do Franz Beckembauer e dá uma de padeiro, entregando para o adversário cravar mais uma derrota do time diante da sua torcida, que apoiou até os 45 minutos do segundo tempo. Com um zagueiro desses, o Galo quer chegar aonde?

Segunda derrota consecutiva para um lanterna do campeonato e o retorno à zona do rebaixamento. Mal demais!

Nem a informação do Victor Martins‏ sobre o adversário do time nas oitavas de final da Libertadores, consegue melhorar o ânimo dos atleticanos: @victmartins:

* “Atlético x Jorge Wilstermann nas oitavas da Libertadores. Primeiro jogo na Bolívia e volta em Belo Horizonte.”

Treinador e jogadores que não inspiram a menor confiança. Diretoria sem saber o que fazer.


Para quem perdeu em Beagá, Xico Sá estará em Minas novamente, dia 22

Quem perdeu em Belo Horizonte no mês passado tem uma segunda chance, de ouro em Sete Lagoas, dia 22, quinta-feira, às 19h30, no UNIFEMM. O grande jornalista, escritor e gente boa demais da conta, Xico Sá, lançará dois livros e conversará com o público, no projeto Sempre um Papo: “A Pátria em sandálias da humildade” e “O Livro das mulheres extradordinárias”.

XICOSA1

Nesta foto, tenho a honra e prazer de estar entre o Xico (direita) e o gaúcho Diogo Olivier, na bancada do Redação Sportv, no ano passado.


Treinadores de ontem, de hoje, modernidades e saudosismo! Marcelo Bechler comenta no blog

Com muito prazer o blog recebeu comentário do Marcelo Bechler, excelente jornalista da nova geração, que depois de começo brilhante nas rádios Inconfidência e Globo Minas, foi para São Paulo (CBN) e pouco tempo depois se mandou para Barcelona, onde se tornou correspondente da Rede Esporte Interativo e Rádio Itatiaia.

Ele gostou daquele debate criado aqui pelo texto do Carlos Henrique sobre os treinadores de hoje: “Fala Chico! Sempre gosto dessas observações entre o novo e o antigo. O Carlos está certo quando fala que tínhamos mais craques nos times, mas acho que isso está mais ligado ao fato de em outros tempos o mercado internacional ser bem mais restritos. Hoje tem os grandes da Europa, os chineses, os clubes do leste europeu ou Oriente Médio.
Não acho que produzimos menos jogadores que antes. Às vezes pego pra ver jogos dos anos 70, 80 na internet e também tinha muito perna de Pau!
Sobre as outras considerações: internet x roliman, pipa x videogame, etc. isso sim é saudosismo. Impossível falar que as crianças hoje se divertem menos que antes. Só se divertem de forma diferente. Abraços a vc, ao Carlos e sigo acompanhando daqui!”


Na estreia da Rádio Super FM 91,7, Roberto Abras compara atual time do Atlético com a “Selegalo” de 1994

A Rádio Super começou oficialmente no ar hoje e em bate papo com o Pequitito o experiente repórter disse estar extremamente preocupado com a situação do alvinegro:

* “Em estreia na Super, Abras compara ‘Selegalo’ com o atual time”

Equipes tiveram um alto investimento; a de 1994, não trouxe resultados que a torcida sonhava

O radialista Roberto Abras está de volta. Ele faz parte da equipe de Esportes da rádio Super Notícia 91,7 FM, que foi lançada nesta manhã de segunda-feira, em Belo Horizonte. Em uma de suas participações pela manhã, ao lado do também contratado da Super, Osvaldo Reis – o Pequetito, o eterno setorista do Atlético comparou a equipe atual com o time de 1994, que fez um grande investimento e não conseguiu o retorno que era esperado.

“Esse time está me recordando a “Selegalo”. O diretor de futebol era Marcelo Guzella, que investiu fortemente, o presidente era Elias Kalil (sic) (Na verdade, foi Afonso Paulino, que presidiu o clube entre 1995 e 1998), o Atlético investiu em Renato Gaúcho, Gaúcho, Éder, Neto, Luiz Carlos Wink e tantos outros que a memória falha. Trouxe o (Valdir) Espinosa, que hoje é o auxiliar no Renato (Gaúcho)”, informou.

“Neste momento, o Atlético, segundo a imprensa nacional, é unanimidade. Palmeiras favorito, Flamengo… pelos investimentos que fizeram. E ai você vê na cabeça, Grêmio, Corinthians, que não fizeram investimento”, completou Abras.

Veja como foi a conversa entre Abras e Pequetito no início da tarde desta segunda-feira, em Belo Horizonte.

http://www.otempo.com.br/superfc/em-estreia-na-super-abras-compara-selegalo-com-o-atual-time-1.1485190


Que Mano Menezes finalmente se convença que Ramon Ábila não pode ser reserva deste time

Em foto da Minas Arena, Ábila, que carregou o time, carrega também o Thiago Neves, na comemoração.

Esta vitória sobre o Atlético goianiense tirou a corda do pescoço do Mano Menezes e passou para o Roger Machado, como muito bem definiu o Luiz Ibirité, nosso tradicional comentarista aqui do blog, que escreveu: “Parece que a pressão sobre a queda de ‘treineiros’ vai mudar de lado um pouquinho, esta semana”.

Sem dúvida, mas nem tanto! Vai depender da sequência e da cabeça do Mano, salvo mais uma vez pelo argentino Ramón Ábila, um centroavante que resolve, mas o treinador está custando a acreditar. Erra gols como qualquer jogador da posição erra, porém, a relação custo/benefício dele é das melhores.

O adversário de hoje também é dos piores do Brasileirão, que só escapará do retorno à Série B caso o “Sobrenatural de Almeida” entre em campo a seu favor, como diria o grande Nélson Rodrigues. Mas o comandante do Cruzeiro tem uma atenuante, pois tira água de pedra. O elenco cruzeirense é limitado, desses para não correr risco de ser rebaixado, mas que para disputar o título é difícil de acreditar.


Desse jeito, o Atlético caminha para repetir o fracasso do ano passado

Essa foto do Globoesporte.com retrata a realidade do Atlético neste jogo e na maioria das partidas da “Era Roger”: um time caído.

Logo depois do primeiro gol do Vitória recebi mensagem do Dr. Jader Ferreira Resende, um dos grandes endocrinologistas de Minas: “Este Erazo, nem no Democrata”. Referia-se ao nosso Jacaré, que vai disputar a terceira divisão estadual deste ano, que começa dia 29.

Depois do segundo gol, outra mensagem do Dr.: “Este técnico e muito fraco. Não vamos a lugar nenhum”.

É, do jeito que estão indo as coisas, sou obrigado a concordar com o médico, “p” da vida com o time, com toda a razão. Concordo que os reservas não são lá essas coisas, de razoáveis para fracos, mas perder do jeito que perdeu para o péssimo dos péssimos que é o Vitória (salve José Luiz Gontijo), não dá pra engolir calado.

O primeiro comentário aqui no blog foi do Igor Mendes, mais revoltado ainda. Disse ele: “Time irreconhecível este do Galo jogando contra um adversário fraco. Embora com muitos desfalques, mas reservas que não sabem dar um passe de 5 metros. Dois zagueiros que na várzea tem muito melhores que eles. Valdívia e Marlone estão muito mal, enganadores; não encontra um macho no Galo pra barrar Robinho, que não ganha uma bola dividida e muito menos sua a camisa. Os que entraram são piores ainda, Danilo não tá jogando nada. Antes reclamávamos da falta de mais um zagueiro bom, um armador e um velocista, venderam um monte de atacantes e não repôs. O Galo tem sim time pra cair este ano. Tá osso!”.

Dou um crédito ao Valdívia, que além de estar chegando, no meio de pernas de pau, não tem como fazer muita coisa.

Aí vem o Danilo com o mesmo discurso do “professor” Roger: “”Deixamos de encurtar os espaços. A equipe do Vitória é rápida, caímos na armadilha deles…”

Ah, tá!


Treinadores de futebol ou Deuses? Vanderlei Luxemburgo é o mais humilde deles

Senhoras e senhores do blog, outro comentário da melhor qualidade, agora do Valmar Azevedo, sobre a arrogância, prepotência e empáfia de muitos treinadores, possivelmente a maioria, das últimas gerações. Só baixam a bola quando começam descer a ladeira. O Valmar só se equivoca quando diz, no fim do texto que “…Juntamente com os comentaristas e críticos, são os que mais mamam no futebol…”.

Dá vontade de rir, caro Valmar, o jornalismo como profissão está em extinção; com raras exceções, os salários nunca foram tão baixos, pelo menos para quem vive honestamente da profissão. Aliás, até os da “mão molhada” estão com problemas, já que a Lava-Jato e outras operações da Polícia Federal e FBI estão chegando neles. Sem falar no medo de emissão que ronda 10 entre 10 colegas que estão empregados.

No mais, um comentário sensacional do Valmar:

* “O mais humilde dos técnicos brasileiros é Luxemburgo, que após alguns títulos dirigindo times recheados de craques, de tanto paparico começou a curar, celebrar missas, falar fluentemente diversos idiomas e fazer palestras pelo Brasil afora. Kkkk!
Felipão colocava até a polícia federal pra correr, só ficou mais humilde após os 7 x 1.
O mais cômico é Papai Joel, que escreve tantas asneiras em sua prancheta que raramente obtém sucesso e vive de multas contratuais.
O mais preguiçoso é Cristóvão Borges, uma tartaruga até pra dar entrevistas.
Givanildo é o Rei da Segundona.
O mais chorão, discurso pronto após as derrotas e um dos que mais reclama de arbitragens é Mano Meneses, que atualmente habita o telhado da Toca.
O mais intelectual e o supra sumo do futebol é Tite, dá entrevistas com voz de padre e numa sapiência de fazer inveja a Einstein.
O mais arrogante é Zagalo Vocês vão Ter que me Aturar.
O mais esquisito é Antonio Lopes e o mais metido é Osvaldo de Oliveira.
Dorival Júnior não fede nem cheira e Róger Machado é o treinador dos cones e anti calendários.
Abel Braga tem uma cara de manguaça.
Renato Gaúcho é o mais mercenário e leva Carol pra chamar atenção e despistar durante as entrevistas.
Todos tem algo em comum, quando ganham dão entrevistas sorridentes e bem humorados; quando perdem arrumam mil desculpas e soltam farpas pra todos os lados. Fazem o que os medalhões querem, senão são boicotados. Juntamente com os comentaristas e críticos, são os que mais mamam no futebol e só entram em campo após o jogo com suas mirabolantes historinhas e soluções para os fracassos intermináveis. Jogo é jogado e lambari é pescado!”

Por Walmar Azevedo


Saudosismo que nada! O futebol mudou sim. Jogadores médios de antes seriam chamados de craques hoje!

Telê Santana, comandando a seleção brasileira em 1982, com o preparador físico Tim, à sua direita. Maior técnico da história recente do futebol brasileiro.

Amigos e amigas do blog, vejam que texto legal este do Carlos Henrique, comentarista dos mais antigos aqui do blog, a quem agradeço. E ele disse uma coisa muito interessante: até Telê Santana, técnico de futebol no Brasil era “entregador de camisa”, já que tinha opções demais de grandes jogadores, em todas as posições, para escalar. A partir da “Era Telê” a coisa mudou demais:

* “Converso às vezes, com um amigo professor de Historia, muito mais novo que eu
Ele diz: você é saudosista no futebol.
Digo a ele, antigamente, nao tinha internet, cel, video game
as crianças, jogavam bola na rua, quase todo mundo
empinava pipas, ou faziam carrinhos de roliman.
Na escola todo mundo jogava bola, as crianças iam no Mineirão
e depois ficavam, comentando a torcida, as bandeiras, os times do
Rio que vinham jogar em BH.
Qualquer terreno, virava campo , a bola era costurada,
18 gomos. e a populaçao era metade de hoje.
entao surgia muitos craques, tinha campinho pra todo lado
o menino aprendia a dominar a bola no asfalto, na terra, na grama
no quintal de casa.
hoje vejo escolinhas, campos socyets, chuteiras levinhas.
tudo é mais facil
quantos gols ja fiz na minha vida na quadra de cimento
com o velho Ki-chute.
o futebol era diferente, nao tinha a preparaçao fisica de hoje
os conhecimentos taticos, exame para detectar se o cara vai estourar
c.k. nao tinha internet, monitoramento, para os atletas.
mas tinha outra coisa, alegria de jogar futebol
apareciam craques aos montes.
Todo grande time, do Brasil tinha seis 5 craques.
o tecnico de futebol, era entregador de camisa, quase todos.
jogadores como, Everton Ribeiro, Diego, Robinho
todo time tinha 3 ou 4 iguais.
o professor ride min.
mas é a verdade, vou falar uma coisa, nao vou falar de jogador top da época.
Spencer, Lola,e o Danival se jogassem hoje.
seriam titulares e badalados em qualquer time do Brasil
Antes de Telê, o tecnico era um entregador de camisa.”

* Por Carlos Henrique