Blog do Chico Maia

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Fatos e quase fatos, saídas e chegadas: Leandro Donizete no Santos; Elias no Cruzeiro; Arouca no Galo e o aumento do ICMS

Aos 35 anos Leandro Donizete recebeu proposta de três anos de contrato com salário de R$ 300 mil mensais. Era um dos símbolos da raça do Galo, que em entretanto tem outras prioridades para investir tanta grana e não cobriu a oferta santista. Vida que segue, sucesso ao Donizete, que honrou a camisa alvinegra. Merece um fim de carreira com uma oferta “chinesa” como essa do Santos.

No Cruzeiro, o presidente Gilvan de Pinho Tavares prometeu esta semana que na virada do ano anunciará “um grande nome, que todo time do país gostaria”. Gente forte da Raposa diz que trata-se do Elias, volante que já brilhou no Corinthians, Flamengo e que era pretendido por muitos clubes brasileiros. O negócio agarrou em determinado momento para o futebol chinês também queria o jogador, mas tudo indica que a Toca da Raposa deverá ser a nova casa dele.

No dia 26 de novembro o site passionfutebol deu essa informação:

* “Cruzeiro pretende repatriar o volante Elias, ex-Corinthians e Flamengo”

De acordo com informações divulgadas neste sábado pelo jornal português “O Jogo”, o Cruzeiro deseja a contratação do volante brasileiro Elias, ex-Corinthians e Flamengo, para 2017. Ainda segundo o diário, a Raposa também está de olho em Bruno Paulista, que atua na mesma posição.

Com somente dez partidas disputadas pelo Sporting Lisboa, Elias entrou na lista de atletas negociáveis do clube. Os portugueses dizem que o técnico Mano Menezes quer voltar a trabalhar com o jogador, assim como aconteceu no Timão e no Mais Querido.

https://www.pasionfutbol.com/br/noticias/Cruzeiro-sonha-com-a-contratao-de-Elias-ex-Corinthians-e-Flamengo-20161126-0004.html

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O Atlético que falava em Arouca em 2015, de repente pode trazê-lo para 2017, já que ele não deverá renovar com o Palmeiras. Jogou muita bola nos tempos do Santos, onde viveu a melhor fase na carreira.

AROU

Arouca começou no Fluminense, de onde foi em 2008 para o São Paulo. Ficou até 2010 quando para o Santos, onde ficou até 2014. Lá foi tricampeão paulista em 2010, 2011 e 2012, ganhou a Copa do Brasil em 2010 e Libertadores 2011.

Ainda sobre o Leandro Donizete, gostei da opinião do Humberto Brasil, aqui no blog:

* “Acho que tudo na vida tem um ciclo, e acho que o general fechou o dele no Galo, honrou nossa camisa, nos ajudou a conquistar títulos, é o último grande contrato que ele poderia fazer, o santos fez melhor oferta e ele se foi, boa sorte ao general. Agora que a imprensa paulista acha que o futebol mineiro é alguma vendinha do interior, isso eles pensam. santos tentou Robinho, Cazares, e agora diz que vai levar o Clayton, o santinho tá mais quebrado que arroz 3/4, o general só foi porque saiu de graça, e eles ficam lá comendo taioba e arrotando salmão, quanta soberba meu Deus. E essa que vi hoje na FOX é de matar de rir, que o Galo abaixou a proposta e vai liberar o Pratto para o parmeira, os caras nem pra ligar pro Malluf ou Nepomuceno pra verificar isso, já dão como certo. Diante de tanto amodorismo dessa imprensa paulista que eu peguei e desliguei a tv.”

Humberto Brasil

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Mas, pra finalizar o ano, dura mesmo foi essa informação comentada aqui pelo Thiago Prado Oliveira:

* “Chico e colegas do blog, e coisa tá preta e acho que ainda não parou de piorar. Acabei de ouvir que as teles vão poder cobrar o icms sobre os planos de telefonia, o que antes era cobrado so sobre as ligações. Ja fiz cortes aqui em casa e a grana ainda assim ta apertada. Janeiro vem ai com ipva, seguro, licenciamento, iptu,…. viagem e férias isso não me pertence mais kkkk

Thiago Prado Oliveira


E lá se foram 11 veículos de comunicação no Brasil em 2016. De um jornal de 189 anos, passando pela Globo AM/BH, ao Correio de Uberlândia

Que 2017 seja de ventos melhores para jornalistas e para a mídia brasileira em geral. Triste reportagem do portal Comunique-se mostra o fim de empresas de várias modalidades da comunicação do país:

* “Balanço de 2016: ao menos 11 veículos de comunicação foram encerrados no Brasil”

O ano de 2016 não foi fácil para imprensa brasileira e seus profissionais. As empresas de mídia sofreram com os reflexos das crises política e econômica enfrentadas pelo país. Em levantamento realizado pela reportagem do Portal Comunique-se, foi identificado que ao menos 11 veículos de comunicação fecharam as portas – ou deixaram de circular em papel – durante os últimos 12 meses.

De acordo com o levantamento, no total, foram encerrados os trabalhos de uma emissora televisiva, duas rádios, um site de notícias e sete impressos. Veículos históricos deixaram o papel, para ocupar apenas a internet, enquanto outros infelizmente anunciaram o fechamento de suas redações de forma definitiva.

Rádio, TV e internet
Em outubro, foram anunciados os fechamentos de dois veículos controlados pela Rede Amazônia: a TV Amazon Sat e a Rádio CBN. As emissoras funcionavam no Acre e, com o fechamento, passaram a reproduzir conteúdo desenvolvido pela rede em Manaus. Pelo menos 15 funcionários – entre jornalistas, operários e pessoal de apoio – foram demitidos.

A Rádio Globo de Belo Horizonte encerrou suas atividades após 14 anos de funcionamento. Conhecida por sua programação esportiva, a emissora do Sistema Globo de Rádio (SGR) deixou de ser transmitida na capital mineira em 12 de dezembro. Com isso, mais de 20 profissionais foram dispensados, entre jornalistas, operadores de áudio, equipe técnica e o famoso narrador Osvaldo “Pequetito” Reis.

De acordo com o jornal Mineiro O Tempo, a justificativa para o fim das operações teria sido o custo da operação. Porém, em contato com a reportagem do Portal Comunique-se, a direção do Sistema Globo de Rádio afirmou que o fechamento representa “uma interrupção temporária, como parte de um amplo projeto de relançamento da emissora”.

Apenas um ano após lançar o site Fato Online, o empresário e idealizador do projeto, Silvio Assis, encerrou as atividades do portal de notícias, admitindo problemas financeiros e risco se despejo da sede do veículo em Brasília. Com o encerramento, mais de 100 funcionários levaram calote de salários relativos a dezembro e 13º de 2015, janeiro e fevereiro deste ano.

Crise no impresso
Para os veículos impressos, o cenário negativo não foi diferente. Em janeiro, a Gazeta do Oeste – que circulava no município de Mossoró, no Rio Grande no Norte – fechou as portas após 38 anos de atuação no jornalismo. A decisão foi tomada pelo corpo diretivo por causa de problemas financeiros.

Lançado em 1985, o Jornal da USP teve sua versão impressa encerrada em março. O periódico mantido pela Universidade de São Paulo passou a trabalhar penas com o formato digital. A decisão foi confirmada pelo superintendente de Comunicação Social, o professor Eugênio Bucci, que considerou o momento como “mudança de hábito”.

Outro veículo que também encerrou sua versão em papel foi o Jornal da Paraíba, que circulou pela última vez em 10 de abril. Em reformulação, a empresa optou por investir no digital e isso resultou em 91 demissões. Em nota oficial divulgada na época, a Rede Paraíba de Comunicação, detentora da marca, informou que a decisão de encerrar o impresso, que teve 45 anos de história, seguia tendência mundial e era resultado do crescimento das plataformas digitais.

O Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, publicação dos Diários Associados, encerrou em abril sua história de quase 189 anos de circulação ininterrupta, tendo o posto de mais antigo da América Latina.

JORNALDOCOMERCIO

A empresa deixou de produzir também a versão online do veículo e anunciou o fim do impresso Diário Mercantil. Com o encerramento das publicações, cerca de 24 profissionais da redação foram dispensados.

Veículo de circulação no município de Itabuna, no Sul da Bahia, a versão impressa do jornal A Região deixou de existir em outubro de 2016. Segundo o site Blog de Ilhéus, o diretor Marcel Leal justificou o fim do semanário afirmando que o jornal era ignorado pelos anunciantes, por isso não havia mais condições de bancar a edição em papel.

Em outubro deste ano, o mensário Jornal da Noite, de Porto Alegre, anunciou que estava fechando as portas, após 30 anos de história e o falecimento de seu fundador e editor, Danilo Ucha. A última edição da publicação teve 12 páginas, dedicadas inteiramente a homenagear o jornalista.

Responsável pelo jornal Correio de Uberlândia, no triângulo mineiro, o grupo Algar anunciou em novembro que as atividades do impresso serão encerradas no último dia do ano. No comunicado divulgado pela empresa, não foi informado o número de funcionários que serão demitidos, qual o destino da edição eletrônica do jornal ou as medidas que serão tomadas com relação a investidores e anunciantes.

http://portal.comunique-se.com.br/balanco-de-2016-ao-menos-11-veiculos-de-comunicacao-foram-encerrados-no-brasil/


Tempo de especulações e contratações

* No futebol, todo fim de ano é a mesma coisa: especulações de gente que fica e gente que vai, eleições dos melhores e sugestões dos torcedores de jogadores que gostariam de ver em seus times. Também muita notícia plantada por procuradores e empresários, forçando a barra para encaixar seus clientes nos times. No Atlético, o nome mais falado até agora foi o do Marlone, um jogador apenas razoável, que de repente foi transformado em estrela de “primeira grandeza” que resolveria todos os problemas do Galo. O leitor Pablo de Oliveira emitiu uma opinião interessante: “… investir 3 milhões de euros no Marlone? … por que não pega esse dinheiro e investe no Willian Pottker que tem só 23 anos, e foi artilheiro do campeonato esse ano junto com o Fred. Joga muito mais que o Marlone e com potencial de ganhos em venda futura enorme”… Verdade!

 

Contratar pouco

Diferentemente dos anos anteriores Atlético e Cruzeiro não têm que fazer tantas contratações visando a próxima temporada. Ambos têm uma boa base para entrar 2017 com times competitivos. Têm que fazer as famosas aquisições “pontuais”, para determinadas posições. O Galo precisa baixar a idade, por isso me surpreendeu quando saiu a especulação de que o zagueiro Bruno Rodrigo, ex-Cruzeiro estaria sendo contratado. A defesa é o ponto fraco do time já por dois anos consecutivos.

 

Faltam laterais

No Cruzeiro a carência maior está na laterais, já que jogadores como Robinho, Rafael Sobis e Ábila chegaram e corresponderam às expectativas, melhorando muito o meio campo e o ataque. Mano Menezes precisará de poucas contratações para arrumar a casa.

 

Dificuldade maior

O América é que tem missão mais difícil porque precisa montar um time quase todo, sem muitos recursos financeiros. Menos mal que o técnico Enderson Moreira foi mantido e conhece bem a base do clube, onde poderá e terá de recorrer para buscar eventuais “reforços”. A presença de Ricardo Drubsky como diretor de futebol também será um ingrediente facilitador, já que ele sabe onde garimpar jogadores em clubes do interior de Minas e outros estados.

 

Os comandantes

Outro ponto positivo do futebol mineiro com vistas à próxima temporada é que os três da capital estão com as suas comissões técnicas definidas, já trabalhando na montagem dos times. Uma expectativa especial em torno do técnico Roger, que fará o seu primeiro trabalho fora do Grêmio, em um outro clube grande. Chega com a confiança geral, terá uma das melhores estruturas do futebol brasileiro à disposição e um grupo de jogadores de ótimo nível.

 

Os regionais

Os primeiros meses do ano são ocupados pelos campeonatos estaduais, que dão preguiça pelo fato de não apresentarem nada de novo a cada versão. Os clubes do interior não utilizam os jogadores de suas bases. Por medo de serem rebaixados, recorrem a veteranos, que já rodaram por vários times do estado e do país. Até os anos 1980 ao fim de cada campeonato estadual os grandes clubes contratavam vários jogadores que apareciam bem nos times do interior, que os formavam. Hoje essas vitrines não existem mais.

* Essas e outras notas estarãao em minha coluna de amanhã, no Super Notícia.


Feliz Natal a todos!

A todos que participam do blog com a leitura e seus comentários, muitíssimo obrigado e ótimo Natal a todos!

Boas festas!


Deputado Alencar leva numa boa; justiça condena jornalista, banda famosa e jornal, mas quem dá a maior punição é o público

gor Assunção ‏@Igortep  twittou:

“O @depalencar cumpriu a promessa e pagou o almoço da equipe do @98FC. Tá certo q foi um malmitex, mas pagou. Hahahaa”

***

Aproveito este post para homenagear a essa turma da 98FM que conquistou importante fatia do público mineiro e brasileiro com o seu jornalismo diferente, muitíssimo bem humorado, que consegue tratar com seriedade todos os assuntos do dia a dia, principalmente do futebol. Também ao Alencar da Silveira Junior, um dos alvos preferidos das zoações deles, que, entretanto, age de forma totalmente diferente da maioria dos dirigentes de futebol e políticos, que ameaçam e ou processam jornalistas por questões menores. No Brasil, até árbitro de futebol usa de prerrogativas escusas para processar, condenar e tomar dinheiro de profissionais da imprensa.

Alencar foi ao estúdio, ouviu as imitações que fazem dele, zoou também e o clima foi o melhor possível, no ar e fora, agradando os ouvintes e mantendo o respeito mútuo que deve marcar essas relações imprensa/figuras públicas.

Vale também uma reflexão importante sobre os limites da liberdade de expressão. Muita gente defende a censura em suas diversas formas. Pouco tempo atrás, políticos de vários partidos, tentaram criar mecanismos legais para amordaçar a mídia através de um tal “controle social dos meios de comunicação”. Felizmente a ideia foi barrada, principalmente pela dura ação da então presidente Dilma Roussef, que peitou a todos, inclusive os principais mentores dessa mordaça. Alguns estão até na cadeia, por outros motivos.

Disse a então presidente em meados do primeiro governo dela: ‘Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio da ditadura’.

Profissionais da imprensa e veículos de comunicação são vigiados pelo público permanentemente e a maior punição é a mudança de canal, sintonia e a não leitura do jornal, site, blog, revista e por aí vai. Quem perde a confiança do leitor/ouvinte/telespectador, perde público, audiência e por consequência anúncios. Essa é a pior punição, mas há a da justiça, que também ferra e muito a jornalistas e veículos, que muita gente pensa estar acima das leis.

Vejam, por exemplo, estes dois casos, noticiados pela Folha de S. Paulo, semana passada:

* “Juiz condena Reinaldo Azevedo a indenizar Laerte”

O juiz Sang Duk Kim, da 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou o jornalista Reinaldo Azevedo ao pagamento de R$ 100 mil à cartunista Laerte como indenização por danos morais. Cabe recurso.

Laerte entrou com ação contra Azevedo pela publicação de um texto, em 24 de agosto de 2015, em seu blog no site da revista “Veja”, que foi posteriormente lido por ele na rádio Jovem Pan. O jornalista chama a cartunista de “fraude moral”, “baranga moral”, “fraude de gênero” e “fraude lógica”.

Segundo Laerte, houve ofensa a sua honra e dignidade. O texto foi resposta a uma charge publicada na Folha em que Laerte criticava manifestantes pró-impeachment de Dilma Rousseff.

Em defesa, Azevedo, colunista da Folha, disse que a crítica é consonante com “seu estilo jornalístico característico, sem nenhum abuso ou ofensa em relação à autora”.

– – –

“U2 é condenado a indenizar produtor brasileiro em R$ 6 milhões”

Bono e Larry Mullen, vocalista e baterista do U2, foram condenados, em segunda instância, a indenizar o produtor brasileiro Franco Bruni em cerca de R$ 6 milhões por danos morais e materiais. Ainda cabe recurso.

A decisão é do desembargador Joel Figueira Júnior, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina -Bruni deu entrada na ação em Balneário Camboriú.

O produtor acusa os músicos de tê-lo difamado em entrevista ao jornal “O Globo”, em 2000, na qual afirmaram que Bruni não havia pago cachê de três shows em 1998, em São Paulo e no Rio.
As declarações foram feitas dois anos após a turnê PopMart, quando o U2 voltou ao Brasil para gravar um videoclipe nas ruas do Rio.

Na época, o diário carioca publicou entrevista com Larry Mullen e Bono. “Ele [Bruni] não pagou muitos profissionais, inclusive nós. Fomos embora sem receber boa parte do cachê”, afirmou o baterista ao jornal. Bono também criticou a produção dos shows.

Três dias depois das declarações, a então produtora da banda, Shila Roche, deu nova entrevista se desculpando. “Larry se equivocou, estava se referindo ao não pagamento dos direitos autorais do grupo. O cachê foi pago.”

Na ação, Bruni argumenta que enfrentou “profundos transtornos de ordem psicológica”, tendo sido diagnosticado com “estresse pós-traumático com desdobramentos para transtorno depressivo”, necessitando de tratamento psicoterapêutico.

O jornal, também réu na ação, não foi condenado. Segundo a decisão, o “jornalista limitou-se à narração objetiva dos fatos, meramente reproduzindo a opinião dos entrevistados”. Nem Bruni nem representantes da banda foram encontrados para comentar.


Adversários do Galo na Libertadores: Libertad (Paraguai), Godoy Cruz (Argentina) e Sport Boys (Bolívia). Nesta disputa todo cuidado é pouco!

Além do título deste post, twittei:

Falar em “grau de dificuldade” na Libertadores é chute. Ninguém sabe direito quem é quem até a bola rolar.

O negócio é jogar muita bola, correr muito e enfrentar com coragem tanta porrada, dentro e fora de campo.

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O Galo tem um grupo bom de jogadores, treinador que promete, mas não pode se encher de velhos ou de condição física sob suspeita. Um perigo!

* * *

Claudio Rezende ‏@claudiorez 

Claudio Rezende retweetou Atlético

Sport Boys (BOL) é de uma cidade próxima a Santa Cruz de la Sierra, não tem altitude. Outros destinos: Assuncão e Mendoza (ARG).

Frederico Ribeiro ‏@Fredfrm 

Libertad-PAR, rival do Galo, foi presidido por Horacio Cartes, atual presidente do Paraguai. É o time de Nicolas Leoz, ex-chefão da Conmebol

Igor Assunção ‏@Igortep 

Bom do Godoy Cruz é pedir vinhos de Mendoza para quem for acompanhar o GALO

Mário Marra ‏@mariomarra 

Godoy Cruz não vem fazendo um bom Argentino. Vigésima posição no momento.

Galo Australia ‏@GaloAustralia 

Estádio do Godoy Cruz… pior que o Farião. Varzea na raiz da Libertadores.

SporTV ‏@SporTV 

A #Libertadores pode ter muitos times “desconhecidos”, mas estes times tiraram as vagas de La U, LDU, Cerro Porteño, Boca…


Fim de ano diferente do Galo, Cruzeiro e América visando a próxima temporada

Os clubes estão se mexendo para a próxima temporada e algumas saídas e chegadas já foram anunciadas. De modo geral, Atlético, Cruzeiro e América estão se montando agora de forma mais positiva do que iniciaram esses preparativos em fins de 2015. Ano passado o Atlético patinava em torno do nome do treinador. Aguardou até a última hora respostas do argentino Alejandro Sabella e Muricy Ramalho e buscou o uruguaio Diego Aguirre, uma aposta que deu errado. Formou um time forte do meio de campo para frente e a defesa fraca. Perdeu o Campeonato Mineiro e a Libertadores, caiu o treinador e Marcelo Oliveira foi contratado.

Outro equívoco. O novo comandante chegou com um grupo que não fora formado por ele, não conseguiu dar liga a um ótimo grupo de jogadores e perdeu o Brasileiro e Copa do Brasil, caindo antes do jogo final. Triste passagem de um bom treinador de belo passado como um dos grandes jogadores da história do Galo.

O Cruzeiro tinha uma dupla de comandantes do futebol muito jovem e inexperiente que quis “fazer história”, lançando um novo treinador no mercado. A aposta de Bruno Vincintim e Thiago Scuro foi mais do que arriscada no aspirante Deivid e em jogadores de qualidade duvidosa.

Na sequência, todos se mostraram ineficientes para o tamanho do Cruzeiro. O time não chegou nem à final do Mineiro, Deivid foi o primeiro a cair. Novamente a dupla comandante do futebol quis “fazer história” trazendo um treinador português, Paulo Bento, mais perdido que cedo em tiroteio em Belo Horizonte. A segunda divisão nacional virou assombro e a “providência divina” cuidou de salvar a pátria.

 

Salvação da China

Com a queda do Mano Menezes na China, o excelente treinador retornou, arrumou a casa e está aí, já trabalhando na montagem do grupo para 2017. Thiago Scuro caiu e foi substituído pelo ex-jogador Tinga, aspirante a dirigente, que entra respaldado por um dos melhores treinadores do país, que não o deixará cometer erros comprometedores.

 

Show de erros

O América foi o caos total. Uma diretoria competente na administração do clube, mas totalmente cambaleante e dividida em relação ao futebol. Deu no que deu! Trouxe um diretor de futebol de São Paulo incompetente, não segurou os jogadores que deveria ter segurado, contratou pessimamente, demitiu o técnico Givanildo em momento errado, também apostou em um português.

 

Outro portuga

Sérgio Vieira pegou um grupo dividido, inclusive a comissão técnica. Caiu logo. O único acerto americano foi tardio para salvar o time no Brasileiro, mas que dá esperanças de dias melhores na próxima temporada. Enderson Moreira é muito bom treinador e junto com o diretor de futebol contratado, Ricardo Drubsky, também já monta o grupo de 2017.

 

O emergente

O Galo buscou um treinador “emergente” de prestígio, com o país inteiro de olho, na expectativa: como será o Roger Machado em sua primeira experiência fora do Grêmio, depois de ter sido alçado à condição de técnico de ponta?

Quanto aos jogadores que estão saindo e chegando, é assunto para a próxima coluna. Essa é uma tarefa dos dirigentes tão difícil quanto à escolha do treinador.

* Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia


Roberto Carlos e Cabral: quando a ganância une o público e o privado em muitas emoções

Um tempo no futebol para a sugestão de leitura de dois ótimos artigos. De um veterano das letras, o genial Ruy Castro, e um emergente, o não menos genial Bernardo Mello Franco. Informações e comentários surpreendentes sobre figuras públicas da história contemporânea do Brasil, que mostram o caráter nacional.

Uma das figuras é brilhante no que faz, um “Rei”, mas que assim como todo ser humano, comete seus deslizes. O outro começou de forma brilhante e subiu no tamburete da ética como plataforma para ganhar o apoio popular. Mas, depois se mostrou um engodo, um farsante. Ambos os textos na Folha de S. Paulo, respectivamente em novembro e outubro deste ano. Vale a pena:

* “Muitas emoções”

Ruy Castro

Uma notícia circulou há dias sem o destaque merecido. Tratava da vitória nos tribunais do empresário Roberto Carlos Vieira, de Vila Velha (ES), contra o cantor Roberto Carlos, que tentou — e conseguiu, por mais de um ano — impedi-lo de manter uma corretora imobiliária com seu nome na cidade e o levou à falência. Roberto Carlos, o cantor, também tem uma imobiliária, chamada Emoções, e a marca “Roberto Carlos” está registrada para inúmeros fins, inclusive neste ramo. Donde, para o cantor Roberto Carlos, nenhum outro Roberto Carlos pode vender quase nada no Brasil com esse nome.

Infelizmente para Roberto Carlos, o país está cheio de Robertos Carlos. Muitos, por sua causa. Não é o caso de Roberto Carlos Vieira, que tem 55 anos e, quando nasceu, em 1961, o cantor era um anônimo que rondava as boates cariocas pedindo emprego. As mães ainda não batizavam filhos com seu nome. E Roberto Carlos Vieira foi chamado assim porque seu pai, Antonio Carlos, deu parte de seu nome a todos os filhos – Renato Carlos, Ronaldo Carlos, Roberto Carlos – e até à sua filha, Roseana Carla.

O processo movido por Roberto Carlos cantor obrigou Roberto Carlos corretor a retirar seu nome de sua própria empresa – ou a pagar a multa diária de R$ 1.000 enquanto não fizesse isso. Obrigou-o também a remover as placas espalhadas por Vila Velha, o site na internet e as páginas nas redes sociais. Ao virtualmente desaparecer, o empresário quebrou. Só lhe restou fazer bicos para continuar pagando a faculdade das filhas e o tratamento de câncer de sua mulher.

Agora, a Justiça de São Paulo julgou improcedente o caso e devolveu ao corretor o direito de se chamar Roberto Carlos e vender imóveis ao mesmo tempo. Além disso, condenou o cantor a pagar as custas e os honorários do processo.

São muitas emoções.

* * *

Cabral, o imortal

CABRAL

BRASÍLIA – Dizem que certos políticos têm sete vidas, tamanha a sua capacidade de sobreviver a escândalos. Se for verdade, Sérgio Cabral deve ter 14. O ex-governador do Rio é alvo de acusações de corrupção há quase duas décadas, mas as suspeitas contra ele nunca foram a julgamento.

Em 1998, o Ministério Público abriu a primeira investigação sobre Cabral. Ele era suspeito de enriquecimento ilícito por comprar uma mansão em Mangaratiba, perto de Angra dos Reis. O caso foi arquivado pelo procurador Elio Fischberg, que seria afastado por falsificação de documentos em ação contra outro peemedebista ilustre: Eduardo Cunha.

O escândalo à beira-mar não interrompeu a escalada de Cabral. Ele acumulou poder e se elegeu senador e governador por duas vezes. Chegou a se insinuar à Vice-Presidência da República, mas foi abatido em voo pelas manifestações de 2013.

Um acidente aéreo na Bahia expôs sua intimidade com empresários que prosperaram em terras fluminenses. Um deles, o empreiteiro Fernando Cavendish, presenteou a mulher do peemedebista com um anel avaliado em R$ 800 mil. O valor da joia parece gorjeta diante das cifras atribuídas a ele na Lava Jato.

Cabral já foi acusado de receber propina em várias obras milionárias, como a reforma do Maracanã, o complexo petroquímico, o Arco Metropolitano e a reurbanização de favelas. Ele anda sumido, mas continua a atuar no bastidor. Há poucas semanas, treinava o aliado Pedro Paulo para os debates da eleição municipal.

Encastelado no Leblon, o peemedebista acaba de entrar na mira de outra operação de nome sugestivo: Saqueador. Para o juiz Marcelo da Costa Bretas, as apurações apontam para um “gigantesco esquema de corrupção” no Estado, “com o apadrinhamento” do ex-governador.

Em nota, Cabral disse que “repele com veemência” e manifesta “indignação e repúdio” contra os acusadores. Se sobreviver a mais essa, ele poderá reivindicar o título de imortal.


Árbitros de vídeo geraram mais polêmicas que soluções nas primeiras experiências

O Mundial de Clubes da FIFA vencido pelo Real Madri, ontem, foi o primeiro laboratório para a experiência com o uso da tecnologia e gerou mais polêmicas do que era de se esperar. Eu que era totalmente favorável, fiquei na dúvida quanto a eficiência da aplicação da ideia. Pelo menos gera a presunção de que ficará mais difícil a armação de resultados, mas até nisso passamos a ver controvérsias no tema.

Deste Mundial no Japão, apenas uma certeza. A arbitragem via vídeo aumentou a matéria prima para grandes chargistas, como o Duke, conforme mostra esta que saiu no Super Notícia.


Robinho e Piqué dão exemplos das consequências da irresponsabilidade do mau jornalismo

Virada de temporada, tempo de especulações e muita notícia plantada, por empresários querendo emplacar jogadores em clubes grandes e gente nossa da imprensa querendo dar notícia em primeira mão. Com o surgimento da internet os “furos” de reportagem se tornaram espécie em extinção, porque ficou quase impossível saber quem contou primeiro a “bombástica” informação. Nessa, muitos colegas vão entrando de sola, sem pensar nas consequências de uma informação mal apurada ou movida por interesses comerciais ou até mesmo inconfessáveis, o que não é raro em nosso meio.

Mas, o normal é a vaidade exacerbada, de querer ter a primazia da notícia. A partir da segunda metade dos anos 1990 a internet mudou tudo e estamos vivendo um momento de rearranjo das coisas. Acabou aquilo de era chamado de “4º Poder”, quando a imprensa era colocada no patamar do Executivo, Legislativo e Judiciário. Esse poder foi detonado pelas mídias virtuais e quem não souber se adaptar será condenado pelo mais rigoroso dos juízes de qualquer jornalista: o público, seja leitor, ouvinte ou telespectador, todos unidos na mesma plataforma que é internet.

E foi um jogador de futebol que fez o melhor alerta que vi até agora aos maus profissionais do jornalismo em geral, do esporte principalmente. Disse o zagueiro Gerard Piqué semana passada: “A urgência da notícia, agora, tem mais importância que o rigor. Sempre haverá alguém que se importa em dar a notícia antes de apurá-la”. E emendou: “Compreendo que o Barça blinde seus jogadores”.

Continua falando o zagueiro do Barça: “O clube tinha que cortar pela raiz o mal da imprensa. O jogador tem cada vez mais poder, e usa menos a imprensa. Alguns têm mais seguidores que o jornal esportivo mais lido na Espanha.” Piqué arrematou dizendo que “…poderia não dar mais entrevistas, e nada aconteceria”. Pois é! Esta semana Robinho, do Atlético, viveu situação que tem tudo a ver.

Pelo que foi escrito por um jornalista paulista, Robinho estava acertando o retorno ao Santos. O jogador do Galo utilizou suas redes sociais e seguiu a mesma toada do Piqué: “É de se estranhar agora no final do dia, de forma quase que simultânea, sair em vários veículos de comunicação notícias levianas, que geralmente, antes de publicarem, costumam ouvir a outra parte para verificar a veracidade, fato que não ocorreu. Será que vale tudo mesmo por uma notícia? Vale tudo pelo “ibope”? Será que não pensam no impacto que uma notícia leviana pode causar, principalmente quando envolve torcida, clube, família, emoção…?”

Como discordar destes jogadores? O que falaram precisa ser refletido por novos e veteranos da imprensa ou por quem pretende ingressar nessa profissão. A irresponsabilidade na informação gera cada vez mais o descrédito da categoria, numa instantaneidade absurda.