Blog do Chico Maia

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A imprensa inglesa, a imprensa norte-americana e até o Posto Ipiranga nessa confusão dos nadadores dos Estados Unidos

Como disse o grande Sérgio Xavier Filho ‏@sxavierfilho: 

“Nada disso estaria acontecendo se fizessem o óbvio: pergunta lá no Posto Ipiranga”

Ele retweetou o blog Coach, do Alex Pussieldi e eu repasso às senhoras e senhores do nosso blog. Um enredo de novela, meio real, meio fictícia, que vale a pena ler:

* “Esclarecendo tudo sobre o caso dos nadadores americanos

Alex Pussieldi

GERENTE

* O gerente do posto Ipiranga, no qual Ryan Lochte diz ter pego o taxi informou que não há qualquer imagem dos nadadores nas câmeras de segurança. (mais…)


Atletas com tintura militar: um projeto que gera medalhas, que deveria ser adotado como política de Estado

Robson Conceição, o baiano ouro no judô, disse que se não houvesse este convênio já poderia estar morto, envolvido com a criminalidade.

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Os R$ 43 milhões que os ministérios da Defesa e do Esporte investem por ano no projeto de apoio a atletas olímpicos são uma mixaria perto, por exemplo, dos R$ 182 milhões devolvidos por um gerente da Petrobras, Pedro Barusco, apanhado pela Operação Lava Jato. Uma iniciativa que deu certo e que deveria ser estendida ao país inteiro, inclusive na formação dos atletas desde a idade mirim, através escolas e Praças de Esporte que ainda resistem Brasil afora. Dos 11 medalhistas na Olimpíada do Rio até agora, somente o prata na ginástica de solo Diego Hypolito e Isaquias Queiroz, prata na canoagem não disputam como representantes das nossas Forças Armadas. Os demais estão no projeto, que apoia 670 atletas com R$ 3.200 mensais, além de plano de saúde e odontológico. Criado em 2008 com dois objetivos: apoiar na preparação para aa Olimpíada de Pequim e reforçar a equipe das Forças Armadas nos Jogos Mundiais Militares, também no Rio em 2011.

A maioria dos atletas participantes deste projeto não tem rotina militar e nem frequenta os quartéis. Usam as ótimas instalações físicas depois de passar por um treinamento básico de 45 dias sobre a hierarquia, aprendem marchar e prestar continência. Porém, não são obrigados a fazer o gesto de continência nos pódios.

RAFA

Este ano ela não prestou continência, mas no Pan, ano passado em Toronto, Rafaela Silva fez o gesto na conquista de medalha de bronze.

 

Sem rotina militar

Os outros medalhistas no Rio até agora são: Rafaela Silva (ouro/ judô), Thiago Braz (ouro/salto com vara), Robson Conceição(ouro/boxe), Felipe Wu (prata/tiro esportivo), Arthur Zanetti (prata/ginástica artística), Arthur Nory (bronze/ginástica artística),Poliana Okimoto (bronze/maratona aquática), Mayra Aguiar (bronze/ judô), Rafael Silva (bronze/ judô),

 

Obrigações

 

As únicas obrigações destes atletas são atender às convocações feitas pelas Forças Armadas para disputar competições que elas entendem como importantes e apresentar relatórios sobre os treinamentos aos quais se submetem. Os que batem continência quando estão no pódio o fazem por gratidão às Forças Armadas e pela gentil convivência que têm com os militares de carreira. Gesto de simpatia, que algumas pessoas andaram criticando nas redes sociais.

MAYRA

Mayra Aguiar na conquista de medalha de prata no Pan ano passado.

 

Primeira medalha 

A ligação das Forças Armadas, principalmente do Exército, com o movimento olímpico é antiga.

GUI

Em 1920 o Tenente Guilherme Paraense conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil, no tiro, nos Jogos da Antuérpia. Em 1968 o Taifeiro da Força Aérea Nelson Prudêncio, foi prata no México, no salto triplo e bronze em Munique’1972. O Cabo do Exército João Carlos de Oliveira (João do Pulo) foi bronze no salto triplo em Montral’1976 e Moscou’1980.

 

Começo da parceria

ROBSON

O soldado do Exército Robson Caetano ganhou bronze nos 100 metros e revezamento em Seul’1988 e Atlanta’1996.

Tiago

Em Sidney’2000 a parceria com o COB começou informalmente e Thiago Camilo, 3º Sargento do Exército, foi prata no judô. Em 2008, já na parceria oficial, ele voltou a ganhar medalha de prata em Pequim.


Nadadores norte-americanos retirados do avião pela polícia quando tentavam sair de fininho

Gunnar Bentz e Jack Conger chamados para esclarecer a história mal contada do assalto cinematográfico do qual teriam sido vítimas

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Tudo indica que os quatro nadadores inventaram a história de assalto para justificar o retorno de uma festa à Vila Olímpica, quando o dia estava amanhecendo. Ficariam bem em casa lá nos Estados Unidos, às custas de sujar mais ainda a imagem do Rio como cidade violenta. O nadador mais famoso foi mais esperto e foi embora antes de ter seu passaporte apreendido; um não saiu do país e está sumido, e dois foram retirados do avião, pagando um mico danado.

Reportagem da Veja: 

* “Nadadores americanos são retirados de avião pela polícia”

Autoridades impediram embarque de dois atletas envolvidos no relato contraditório de um assalto no Rio

Dois nadadores americanos foram retirados pela polícia do avião em que pretendiam deixar o país nesta quarta-feira, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos confirmou que Jack Conger e Gunnar Bentz foram retirados da aeronave pelas autoridades do Brasil.

Os dois fazem parte do grupo de quatro nadadores americanos que disseram ter sido assaltados no Rio, mas apresentaram versões contraditórias à polícia. Os outros dois são Ryan Lochte e James Feigen. Um dos maiores medalhistas olímpicos da história, Lochte já deixou o Brasil. Já Feigen não embarcou no avião com os colegas. (mais…)


A novidade nos 6 a 0 da seleção brasileira sobre Honduras foi a manutenção do beicinho do Neymar contra o Galvão Bueno

Ele continua “de mal” e não quis dar entrevista à Globo no intervalo da partida, certamente ainda magoado com as críticas do locutor ao comportamento dele em campo, depois do empate com o Iraque em Brasília. O gol dele, relâmpago, com o jogo em seu primeiro lance, também facilitou tudo. Aliás, foi também em Brasília que a Argentina deu vexame, empatou com este mesmo time de Honduras e ficou de fora das quartas de final da Olimpíada. Com o mesmo número de pontos, quatro, os “hermanos” foram eliminados no saldo de gols, deixando a segunda vaga do grupo para esta seleção fraca. Os hondurenhos não ofereceram resistência ao time comandado por Rogério Micale, que fez o dever de casa.

Agora, Alemanha ou Nigéria pela medalha de ouro.


Técnico de Honduras comandou a Costa Rica até as quartas de final na Copa de 2014

O colombiano Jorge Luis Pinto, técnico de Honduras hoje contra a seleção de Rogério Micale

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A seleção feminina era favorita e dançou ontem, nos pênaltis, contra a Suécia no Maracanã lotado. Hoje tem a masculina, mais favorita ainda, contra Honduras, que merece respeito, principalmente por causa desse estrategista. Do Uol:

* “”El explosivo”, treinador de Honduras foi responsável por azarão da Copa de 2014”

Apelidado de “o explosivo”, Pinto é capaz de treinar os jogadores por até três horas, o que fez comprar brigar com os veteranos locais. Alguns ameaçam não disputar as eliminatórias para a Copa da Rússia por causa dos métodos de trabalho do treinador.

Nos Jogos do Rio, ele discutiu com os organizadores do evento que o impediram de realizar um treino tão longo no Ninhos do Urubu. No mesmo dia, o centro de treinamento do Flamengo também estava reservado para outras seleção.

“Fui contratado para impor o meu estilo. Por isso, não mudo. Sei aonde vou e sou exigente”, afirmou o treinador, que chamou a atenção do mundo ao comandar a desconhecida seleção da Costa Rica na Copa de 2014.

O colombiano Jorge Luis Pinto é um dos principais responsáveis pelo sucesso de Honduras nos Jogos Olímpicos. (mais…)


Para quem pensa que só tem cartola ladrão no Brasil: “Polícia do Rio prende membro do COI”

O irlandês Pat Hickey, membro do Comitê Olímpico Internacional

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Interessante é que essa turma da Irlanda já é reincidente e continua dando cartas.

Do Estadão.com:

* “A polícia do Rio prendeu na manhã desta quarta-feira Pat Hickey, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI). Ele é acusado de envolvimento na venda de ingressos para os Jogos Olímpicos. A prisão ocorreu no hotel usado pela entidade, na Barra da Tijuca. O dirigente também preside o Comitê Olímpico da Irlanda.

O Estado havia revelado semana passada que cambistas presos no Rio de Janeiro foram abastecidos por ingressos fornecidos pela “família olímpica” e atuavam para uma empresa com ligações com membros do COI. No total, cerca de 40 cambistas foram detidos em três dias no Rio, com grupos repetindo o esquema que ocorreu na Copa do Mundo de 2014.

Um dos presos pela Polícia Civil do Rio na última sexta-feira foi o irlandês Kevin James Mallon acusado de envolvimento com uma quadrilha internacional de cambistas. Detido em flagrante, ele era um dos diretores da empresa inglesa THG que, em 2014, teve seu CEO, James Sinton, detido por integrar a máfia dos ingressos da Copa do Mundo.

Durante a ação, os policiais civis apreenderam cerca de 1.000 ingressos que eram comercializados por valores bem acima dos fixados pela organização da Olimpíada. (mais…)


Toda a arrogância do francês Lavillenie foi castigada e hoje foi consolado pelo vencedor

Francês Renaud Lavillenie chora durante cerimônia de premiação (Foto: O Globo)

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Que francês esquisito este Renaud Lavillenie. Toda a arrogância dele foi castigada e como se não bastasse toda a grosseria dele com o vencedor Thiago Braz, manteve a postura de mau perdedor na entrega das medalhas, 24 horas depois. A frase “aceita que dói menos” cai bem pra ele neste momento.

O Globo publicou agora há pouco no portal: “Após o choro na cerimônia de premiação, quando foi novamente vaiado pelo público no Engenhão, o francês Renaud Lavillenie foi consolado pelo medalhista de ouro Thiago Braz, que o derrotou na prova de salto com vara na última segunda-feira, e também pela lenda do esporte Sergey Bubka. A imagem foi publicada na conta oficial do COI no Twitter”.

THIAGO

Thiago Braz consola o francês Renaud Lavillenie após vaia na premiação (mais…)


Violência no trânsito mata mais um estrangeiro em um grande evento no Brasil, agora um alemão

Imagem das credenciais dos dois alemães acidentados no Rio. O técnico e medalhista olímpico de canoagem, Stefan Henze, não resistiu.

Na Copa em 2014 e agora na Olimpíada, os estrangeiros passam pela lamentável experiência de enfrentar outra violência com a qual nós convivemos: a do trânsito.  Morreu ontem o técnico da canoagem da Alemanha, Stefan Henze, de 35 anos de idade, depois de quatro dias internado no hospital Miguel Couto. Ele e o colega de delegação, Christian Käding, pegaram um táxi na saída de um bar, na Barra da Tijuca, na madrugada de sexta-feira. O motorista, de 26 anos, bateu contra uma mureta da Avenida das Américas. Ele estava no banco de trás e teve traumatismo craniano. O motorista e o colega do treinador tiveram ferimentos leves.

Ainda não se sabe que velocidade foi essa e em que condições este motorista estava.

Em 2014, duas vítimas fatais no trânsito: o jornalista argentino Jorge López, de 38 anos, do jornal “Olé”, da Argentina, e jornal “Sport”, da Espanha, que morreu também dentro de um táxi, em São Paulo, de madrugada. Bandidos que fugiam da Polícia avançaram um sinal e atingiram o táxi onde ele estava.

JORGE

Jornalista Jorge “Topo” López

Morreu também outra jornalista argentina, Maria Soledad Fernandez, de 26 anos, em acidente na Fernão Dias, perto de Oliveira. Ela estava com mais dois colegas jornalistas, da TV Directv, que ficaram feridos levemente. O carro que eles dirigiam sofreu uma batida na traseira e capotou. No período da Copa do Mundo, a Polícia Rodoviária prendeu nas rodovias 1.022 condutores, por embriaguez.

MARIA

Em foto do twitter, a jornalista argentina Maria Soledad, com o pai em Belo Horizonte, durante a Copa de 2014


Turismo do Rio sairá mais forte dessa Olimpíada, e com tendência de baixa nos preços dos hotéis

Vista de uma das suítes do Rio Othon Palace Hotel, em Copacabana.

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O jornalista Roger Cohen, correspondente do “New York Times” no Brasil escreveu na semana passada: “O Rio é a cidade perigosa com a maior sensação de segurança que você verá na vida”. Ontem ele voltou a defender a cidade sede dos Jogos Olímpicos: “Estou realmente cansado de ler matérias negativas sobre essas Olimpíadas brasileiras”. À exceção da violência cotidiana, que não é de hoje, o Rio está dando conta do recado. Caso tudo continue no ritmo que está, a imprensa estrangeira dará uma boa nota final para a primeira edição dos Jogos na América do Sul. O trade turístico está satisfeito e não tem dúvida de que o setor, que já é forte, sairá mais fortalecido ainda no pós-Olimpíada. Essa é a avaliação do Bruno Heleno, Gerente Geral Corporativo de Vendas e  Marketing da Rede de Hotéis Othon. Com a experiência que tem neste mercado, este belorizontino, morador do Rio, não tem dúvida que a imagem da cidade sairá fortalecida com a realização olímpica: “É o maior evento do mundo, que além da mega visibilidade, gera um atestado de credibilidade à cidade que o organiza”. De modo geral, os jornalistas estrangeiros só reclamam da insegurança, mas este é um problema nacional.

 

Novos hotéis

Segundo Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio de Janeiro (ABIH-RJ), foram construídos 85 novos hotéis no Rio, numa oferta de 25 mil quartos. Quase metade na Barra da Tijuca, onde está o complexo olímpico. São mais 12 mil quartos, só na Barra e região. A expectativa é se haverá hóspedes suficientes para todos na sequência.

 

Baixa de preços

Tantos novos quartos à disposição vão provocar uma corrida geral dos hotéis atrás de clientes, através de todo tipo de promoções. Principalmente na Barra da Tijuca, onde não há tantas atrações e diversões como no Centro e Zona Sul do Rio. A primeira consequência pós-olímpica será uma baixa nos preços da hospedagem, o que será bom para todo mundo que quiser visitar a cidade.

BRUNO

Bruno Heleno, Gerente Geral Corporativo de Vendas e Marketing da Rede de Hotéis Othon, e a esposa Luíza, assinantes do nosso Sete Dias, no Rio.


O futebol olímpico brasileiro e sua penosa história

Apesar de ser uma das maiores potências do futebol, seleção brasileira de futebol nunca conquistou uma medalha de ouro olímpica. Grande time do Brasil em 1988, mas derrotado por 2 a 1 pela União Soviética em Seul: André Cruz, Taffarel, Andrade, Aloísio, Luís Carlos Winck, Jorginho e o massagista Theotônio; Bebeto, Milton, Careca,  Neto e Romário.

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O futebol sempre foi e continua sendo um dos esportes mais emocionantes da Olimpíada. Desde que entrou na maior competição mundial, em 1908, o futebol ficou conhecido por ser totalmente imprevisível, e os campeões provam isto.

* Por Thiago Maximilliano Bonatti

Seleções com pouca representatividade no futebol mundial já levaram ouro nos jogos olímpicos, como Japão, Gana, Nigéria, Camarões e Coréia do Sul. Enquanto times como Alemanha e Brasil, chegaram as finais poucas vezes. O Brasil, por exemplo, pentacampeão mundial, não ganhou o ouro olímpico nenhuma vez, sendo vice-campeão em três oportunidades, 1984, 1988 e 2012.

No feminino, desde que passou a fazer parte do campeonato mundial, em 1996, a história é diferente e marcada pelo poder dos Estados Unidos. O país da América do Norte chegou à final todas as vezes e perdeu apenas uma vez, para a Noruega, em 2000. (mais…)