Blog do Chico Maia

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Sandro Meira Ricci pediu ao Dr. Gilvan para voltar a apitar jogos do Cruzeiro, e foi atendido!

É o que informa reportagem do SuperFC, que relembra o caso:

* “Meira Ricci volta a apitar jogo do Cruzeiro após seis anos”

Polêmica arbitragem em 2010 contra o Corinthians fez com que a Raposa solicitasse que o juiz não apitasse mais suas partidas

Uma polêmica, iniciada no dia 13 de novembro de 2010, está próxima de chegar ao fim. Pelo menos, uma tentativa. No próximo domingo, Cruzeiro receberá o Santa Cruz no Mineirão pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro e terá arbitragem de Sandro Meira Ricci, que não apita jogos dos azuis desde então.

A data citada marca a vitória do Corinthians diante da Raposa no Pacaembu, quando as duas equipes brigavam pelo título nacional daquela temporada. Na ocasião, o árbitro, então filiado da Federação Braziliense de Futebol (FBF), assinalou um pênalti de Léo em cima de Ronaldo Fenômeno. A marcação aconteceu próxima do fim da partida e é alvo de críticas até os dias de hoje. No fim, o 1 a 0 gerou discussão, indignação e um pedido do clube mineiro para que o mesmo não apitasse mais jogos dos celestes.

Então, afinal, porque Ricci voltará apitar partidas do Cruzeiro?

Durante a decisão da Copa da Primeira Liga, em Juiz de Fora, entre Fluminense e Atlético-PR, em abril, o próprio apitador foi ao encontro de Gilvan de Pinho Tavares, presidente do clube, para que ele retornasse aos sorteios e pudesse enfim arbitrar um jogo do Cruzeiro.  E assim, aconteceu. Vale lembrar que Ricci é mineiro de Poços de Caldas e apitou a Copa do Mundo de 2014 e também os Jogos Olímpicos do Rio. Inclusive, no Mundial, ele foi o primeiro árbitro a assinalar um gol usando a tecnologia de linha, num duelo entre Honduras x França, em Porto Alegre.

Não lembra da polêmica? Veja a entrevista de Zezé Perrella, então presidente do clube, e os lances da partida:

http://www.otempo.com.br/superfc/meira-ricci-volta-a-apitar-jogo-do-cruzeiro-ap%C3%B3s-seis-anos-1.1360184

 


Olimpíada custou R$ 1 bilhão por dia, e ainda há restos a pagar!

Interessante o que escreveu Hélio Schawartsman na coluna dele na Folha de S. Paulo:

* “R$ 1 bilhão por dia”

A festa foi bonita. Mas, exceto por Munique-72 e Atlanta-96, marcados por ataques terroristas, o espetáculo olímpico é sempre bacana. O problema é o custo. E aqui fica difícil qualificar a Rio-16 de qualquer expressão mais leve do que aventura irresponsável.

Pelo quadro publicado na edição de ontem da Folha, a Olimpíada consumiu R$ 39 bilhões, dos quais R$ 17 bilhões são dinheiro público, que é o que nos diz respeito. Como foram 17 dias de eventos e competições, temos a bagatela de R$ 1 bilhão por dia. Esses são dados oficiais, então não será surpresa se ainda aparecerem mais alguns restos a pagar.

É claro que nem tudo é dinheiro jogado fora. Uma parte dos custos se refere a investimentos que ficam, como o Metrô, no qual a administração estadual colocou R$ 8,6 bilhões. A dificuldade aqui é que o governo fluminense, agora virtualmente falido, poderia ter feito uso mais sábio de tais recursos. O mesmo vale para outros legados. Será que eles eram mesmo prioridade?

Raciocínio semelhante pode ser feito para o desempenho esportivo. Como mostrou Roberto Dias na edição de ontem, o Brasil aumentou significativamente os investimentos públicos em esporte, que saltaram de R$ 2 bilhões no ciclo 2008-2012 para R$ 3,7 bilhões em 2012-16, para que obtivéssemos no Rio apenas duas medalhas a mais do que em Londres.

E, convenhamos, apoiar o alto rendimento para ganhar medalhas me parece um objetivo meio besta. Investimentos públicos em esporte deveriam estar voltados principalmente para dar condições para a população exercitar-se e motivá-la a fazê-lo, melhorando sua qualidade de vida e reduzindo as contas da saúde.

Não ignoro que organizar um evento como a Olimpíada traz ganhos difíceis de ponderar, como a melhora da autoestima nacional e da imagem externa do país. Custa-me crer, porém, que tais benefícios justifiquem o R$ 1 bilhão por dia.


Graça com chapéu alheio: ingresso gratuito para menores de 12 anos condenado por todos que comentaram sobre o assunto no blog

É o famoso “me engana que eu gosto”. O mais interessante é que fato conseguiu algo inédito aqui no blog: uniu até atleticanos e cruzeirenses na unanimidade contra!

Veja só: 

Paulo Aguiar de Rezende

Que gratuidade é esta que somente dá direito no setor mais caro do estádio? Acaba que o pai pagará o preço de duas entradas no setor mais barato. O Ministério público tem que intervir e obrigar que se pratique esta medida em todos os setores do estádio. 

 

Maikel Plattiny

“Não existe almoço grátis”. Numa sociedade capitalista é inconcebível existir situações como estas dispostas no artigo. Para cada menor que entra de graça, para cada idoso, para cada estudante, os demais torcedores terão que pagar por eles. Ou seja, o clube é obrigado a aumentar o preço do bilhete para compensar as gratuidades conferidas por lei. Inadmissível isso. Não houvesse essas benesses, todos, absolutamente todos, seriam privilegiados. O valor da inteira só é R$80 porque existe a meia entrada. Um pai de família com dois filhos (menores) e sua esposa pagará R$160. Se não houvesse tantas gratuidades (menores, meia, idoso, etc.), o clube poderia vender o bilhete num preço de R$30. O mesmo pai de família economizaria R$40 reais. Mas num país como o nosso, os que trabalham pagam pra sustentar os que não trabalham. Lamentável.

 

Renato – 7 Lagoas

Brasil, o país do almoço grátis! Às vezes, me sinto na Suécia.

 

Alisson Sol

Como é bom fazer freguesia com a receita alheia… Meia-entrada em “eventos”. Crianças de graça em jogos. Tudo lindo!

Falta a entrada de graça em escolas de qualidade, o tratamento gratuito em hospitais bem-equipados e com boa equipe médica, e a segurança mantida por policiais bem selecionados e remunerados…

Os eleitores tem em breve uma chance de escolher quais os membros do legislativo preferem em termos de prioridades para a criação de leis!

 

Fabricio Felipe

Esses clubes são uma vergonha mesmo eim… O que adianta ter os ingressos gratuitos para as crianças menores de 12 anos sendo que os acompanhantes são obrigados a ir no setor mais caro do estádio? Para o Atlético e 80$ e para o Cruzeiro que e 120$ se não me engano ?

 

Marcelo de Andrade

Fazer política com dinheiro dos outros é fácil.
Quem é que vai pagar a conta destes ingressos para menores?
Os autores da tal lei pensaram nisto?


Em cumprimento à Lei Municipal, menores de 12 anos entrarão de graça a partir de amanhã no Mineirão

Brasil x Austrália pelas 4as de final do futebol feminino foi o maior público pagante do estádio em 2016 – Foto: Agência i7/Mineirão 

Informações da assessoria de imprensa do Mineirão:

* “Volta do futebol nacional com gratuidade para menores”

Passadas as emoções da Olimpíada, o estádio receberá nesta 4ª feira (24) a volta dos torneios nacionais de futebol, com a partida Atlético e Ponte Preta, válida pelas 8as de final da Copa do Brasil. Será o primeiro jogo no estádio com a lei municipal 10.942 em vigor. A lei garante aos menores de 12 anos o acesso gratuito às dependências do estádio, acompanhado do pai, mãe ou responsável legal.

Em cumprimento à lei, o Mineirão disponibilizará para esta partida 620 ingressos do setor Roxo Inferior (Mineirão Tribuna). A retirada do ingresso de gratuidade será feita exclusivamente na Bilheteria Norte do Mineirão, até 3ª feira (23), às 18h, somente pelos pais ou responsável legal (tutor, curador e guardião) do menor, mediante apresentação de documentação própria do responsável (documento de identidade e que comprove a sua situação de responsável legal), e da certidão de nascimento ou documento de identidade do menor de 12 anos, comprovando a adequação etária do beneficiário.

Para acessar o estádio, tanto o menor beneficiário da gratuidade, quanto os pais ou o responsável legal deverão portar ingressos do setor destinado à gratuidade, o Roxo Inferior (Mineirão Tribuna). O valor do ingresso para este jogo será R$ 80, com meia entrada de R$ 40.

Saiba como será o cumprimento da Lei 10.942 na partida desta 4ª feira clicando aqui

Dados históricos marcaram o Mineirão como palco da Olimpíada (mais…)


CBF paga R$ 12 milhões pela medalha olímpica. R$ 500 mil para cada jogador

Este é o Brasil, país onde os salários de desembargadores superam os dos Estados Unidos e da Inglaterra (vide reportagem do Estadão, abaixo).

A CBF nada em dinheiro e os clubes falidos. Mas na hora de enfrentá-la, os cartolas dos próprios clubes fazem acordos paralelos, se ajeitam individualmente e tudo continua como sempre.

Notícia da Folha de S. Paulo:

* “… A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai pagar R$ 12 milhões de premiação à seleção brasileira pela conquista do inédito ouro olímpico.

Como uma parte desse dinheiro será dada a integrantes da comissão técnica, cada atleta vai ficar com aproximadamente R$ 500 mil…”

Leitor do próprio jornal se manifestou sobre o valor do prêmio:

“Fiquei enojado ao tomar conhecimento do prêmio que será pago à equipe do futebol. Isso é um desrespeito não somente aos outros medalhistas mas a todos os atletas que representaram o Brasil com honradez e não ganharam medalhas. Infelizmente, de uma instituição com dirigentes presos ou sob suspeita, não se pode esperar muito mais do que isso. Comemoro com muita honra e ufanismo seis ouros, pratas e bronzes ganhas por verdadeiros atletas.”

João Israel Neiva (Belo Horizonte, MG)

***

E aqui a notícia do Estadão sobre salários do judiciário nacional:

* “Salários de juízes no Brasil superam os dos Estados Unidos e da Inglaterra”

Levantamento feito em São Paulo, Minas Gerais e Rio aponta que vencimentos de desembargadores ficam muito acima do teto estabelecido no País, de R$ 33,7 mil; para especialistas, números são amostra da dificuldade de se fazer o ajuste fiscal

O salário dos juízes no Brasil tem um teto. Não pode ultrapassar o salário de ministros do Supremo Tribunal Federal, o STF, hoje em R$ 33.763. Na prática, já se sabe há um tempo, não é bem assim. Um levantamento conseguido em primeira mão pelo Estado mostra que a correlação é bem mais desproporcional. Um desembargador (como é chamado o juiz de segunda instância nos Estados) em Minas Gerais ganha, em média, líquido, R$ 56 mil por mês. Em São Paulo, R$ 52 mil. No Rio de Janeiro, R$ 38 mil. (mais…)


Inaugurado sábado o comitê de campanha a prefeito de Alexandre Kalil

O gente boa, deputado Paulo Lamac é o vice dele e fez o discurso de abertura do Comitê, na Rua Inconfidentes, 1065.

AKCAIXA

Kalil recebeu o abraço do locutor e deputado Mário Henrique Caixa, apoiador de primeira hora da candidatura.

RONALDOEDISON

Lá estavam também dois ex-vice presidentes do Galo, Ronaldo Vasconcelos (esq.) e Edison Simão, ambos candidatos a vereador na Capital.


Comentarista política Cristiana Lôbo, ao comentar pesquisa para prefeito de BH na Globonews disse que o João Leite foi goleiro do Cruzeiro!

A campanha para prefeito de Beagá está começando a esquentar. Hoje no Jornal das 18 a Globonews divulgou pesquisa do Ibope que aponta João Leite em primeiro com 21% e Alexandre Kalil em segundo com 11%. A comentarista política Cristiana Lôbo, ao comentar o assunto disse que o João foi goleiro do Cruzeiro! E ninguém a corrigiu a tempo que ela corrigisse.

O colunista político da Folha de S. Paulo, Bernardo Mello Franco (muito bom por sinal), flamenguista, aproveitou para tirar uma casquinha e twittou: “O ex-goleiro João Leite lidera a corrida eleitoral em BH. Neste jogo histórico, ele levou 1 gol do Zico e 2 do Nunes”, com esta foto:

BERNARDO

Alguns minutos depois o próprio João Leite  twittou: “Extremamente feliz com o resultado da primeira pesquisa eleição para prefeito da nossa capital.” Com este quadro da pesquisa:

campanha


De “Bike Food” duas mineiras fizeram sucesso com o cafezinho na Vila Olímpica

Relações Públicas por formação, Priscila Ferraz, de Sete Lagoas (esq.) e Mariana, de Belo Horizonte, têm uma empresa de “Bike food” e serviram café para atletas, voluntários e imprensa na área de convivência da Vila Olímpica.

BIKEFOOD

Elas trabalham no Rio e foram descobertas via internet por uma agência de publicidade paulista que as contratou para prestar serviço ao banco patrocinador da Olimpíada.

BIKEFOOD2

Os gringos bateram palmas e fizeram filas enormes para degustar.

BIKEFOOD4

Escreveram mensagens carinhosas elogiando o sabor e a gentileza das meninas. 

Só faltou o pão de queijo, que elas vendem nas ruas do Rio, mas não podiam servir aos atletas, que cumprem dieta especial, orientadas pelos profissionais especializados de cada delegação.

BIKEFOOD3

Priscila é filha do gente boa Kojak, dono de um dos mais tradicionais e melhores bares de Sete Lagoas. Nesta foto ela está com Janete, a “Prefeita” da Vila Olímpica, ex-seleção brasileira de basquete.


Acredito que o torcedor brasileiro jamais voltará a se empolgar com a seleção enquanto a maioria dos convocados for da “Legião Estrangeira”

Dos 23 convocados pelo técnico Tite, para os jogos contra o Equador e Colômbia, apenas sete atuam no Brasil. É até muita gente em relação à maioria das convocações da seleção. Acredito que o torcedor brasileiro jamais voltará a se empolgar, como antigamente, com a seleção, enquanto for assim. É como se fosse uma seleção estrangeira. Sem falar no descrédito do nosso futebol em função do alto comando da CBF.

A novidade nesta primeira convocação do novo treinador foi Rafael Carioca, do Galo, que vinha fazendo por merecer.

A lista:

Goleiros

Alisson – Roma
Marcelo Grohe – Grêmio
Weverton – Atlético Paranaense

Laterais

Daniel Alves – Juventus
Fagner – Corinthians
Filipe Luis – Atlético de Madrid
Marcelo – Real Madrid

Zagueiros

Gil – Shandong Luneng
Marquinhos – PSG
Miranda – Inter de Milão
Rodrigo Caio – São Paulo

Meio-campistas

Casemiro – Real Madrid
Giuliano – Zenit
Rafael Carioca – Atlético Mineiro
Paulinho – Guangzhou Evergrande
Lucas Lima – Santos
Renato Augusto – Beijing Guoan
Philippe Coutinho – Liverpool
Willian – Chelsea

Atacantes

Neymar – Barcelona
Gabriel – Santos
Gabriel Jesus – Palmeiras
Taison – Shakhtar Donetsk


O desafio: uso da tecnologia alterou resultados no vôlei; imaginemos no futebol!

O comentarista do blog, Geraldo Magalhães lembrou bem. Mas a maioria dos cartolas (FIFA, confederações, federações…) não tem interesse nisso, já que a manipulação de resultados ficaria muito difícil:

* “Chico, fiquei observando o uso da tecnologia nos jogos de vôlei de quadra e de praia e o grande número de pontos que, depois do desafio, são invertidos. Fico a imaginar a quantidade de resultados entre vitórias, títulos que saíram através de erros de arbitragens.”

DESAFIO2

Tecnologia a serviço da justiça no esporte.