Blog do Chico Maia

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Agosto se foi! As expectativas de setembro para Galo, Raposa e Coelho

De Araçaí para o mundo: Samuel Venâncio, da Rádio Itatiaia, estava curioso para ler a atual edição do SETE DIAS, com a lista dos candidatos a prefeito e vice das cidades da região de Sete Lagoas. Continua votando na terra natal, Araçaí, e aproveita ocasiões como esta para rever os amigos e parentes lá.

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Não vejo o mês que começa hoje muito diferente para o América não, por razões que todos nós estamos assistindo. Atlético e Cruzeiro têm outras perspectivas. Samuel Venâncio, grande repórter da Itatiaia, setorista que cobre o Cruzeiro, twittou hoje: ‏@samuelvenancio  “Mês de agosto foi de invencibilidade para o Cruzeiro: 5 jogos (3 vitórias e 2 empates). Setembro será de pedreiras. Vamos ver…”

Domênico Bhering, diretor de comunicação do Atlético, escreveu: ‏@domenicobhering “Não que eu não goste de agosto. Não tenho muito essas superstições. Agora, esse agosto durou 7 meses, fala a verdade… Vem, setembro!”


Seleção brasileira em busca da vaga na Copa da Rússia. Não vejo risco de ficar de fora. Se precisar, tem empurrão!

Brasil x Equador, hoje às 18 horas em Quito e os altos interesses financeiros envolvendo os direitos de transmissão pela TV paralisam o Campeonato Brasileiro. Semana que vem tem a Colômbia, em Manaus, também pelas eliminatórias.  A paralisação é desnecessária, mas pelo menos serve para recuperar os incontáveis jogadores machucados em todos os times.

Estes próximos jogos do Brasil são os primeiros do Tite como treinador, e dois adversários difíceis, que estão à frente da seleção na classificação. Hoje estariam na Copa da Rússia: Uruguai (13 pontos), Equador (13), Argentina (11) e Chile (10). A Colômbia estaria na repescagem, também com 10, e o Brasil, fora, com nove.

Muita gente vê risco da seleção ficar fora de uma Copa pela primeira vez na história. Não acredito que seja dessa vez. Além de Tite ser competente, os bilhões que movimentam o futebol empurrarão a “canarinho” em caso de necessidade. Um dos motivos para a FIFA ainda não ter adotado a tecnologia para evitar injustiças e armações no mundo da bola.


Política e futebol se fundem e se confundem em mares de lama, grana e outros interesses

R$ 5 mi/ano, mais mordomias. “Coitado” do atual presidente da FIFA: salário é menos da metade do que o Blatter ganhava

Política e futebol se fundem e se confundem. Nem a história saberá dizer quem é mais suspeito e farsante nesses mares de lama e grana. No futebol, mesmo com a resistência do presidente Gianni Infantino, o subcomitê de compensação da FIFA revelou o salário anual dele: 1,5 milhão de francos suíços, quase 5 milhões de reais no ano, além das mordomias naturais do cargo. A Secretária Geral da entidade, primeira mulher a ocupar este cargo, Fatma Samoura, do Senegal, ganhará um pouco menos: em torno de 4,2 milhões de reais. Uma ala dos críticos elogia: é muito menos do que ganhava o Joseph Blatter, o banido ex-presidente, cuja remuneração anual beirava os 11 milhões de reais. Depois de 17 anos de mamata, ele e o fiel escudeiro Jerome Walke, foram expulsos, por corrupção. O futebol é este mar de grana, principalmente nas mãos e bolsos dos dirigentes das entidades que deveriam ser meras gerenciadoras das competições, mas que agem como donas. E eles os donos. Da mais simples Liga do interior, passando pelas federações e confederações, seus presidentes, diretores e assessores deitam e rolam. Normalmente chegam falando grosso, prometendo mudanças, com moralidade e transparência. Alguns meses depois de sentados nas cadeiras, pegam gosto pela coisa e acima de tudo jeito para manobrar, obter ganhos pessoais e, normalmente, a perpetuação no poder.

Dia desses ouvi o Edu Gaspar, diretor de futebol das CBF, indicado pelo teoricamente subalterno Tite, enchendo a bola de tudo e de todos da entidade, do porteiro ao presidente. Disse que está “surpreso” e “encantado” e que aquilo lá é um modelo de eficiência. Aí é que mora o perigo. Sentiu o gosto do poder, das mordomias, da grana alta e outros interesses. Bem diferente do discurso de até pouco tempo do técnico Tite que assinou manifesto pedindo a cabeça do presidente Del Nero. Ocupou uma cadeira importante na escala do poder lá dentro e a CBF já virou “santa”, pelo menos na fala do fiel escudeiro.

E que sustenta essa farra toda é quem gosta de futebol e põe dinheiro de alguma forma na atividade. Quem compra ingresso, camisas e demais souvenir de cada clube e principalmente pacotes de transmissões pela TV. De tudo que é comercializado, percentuais de tudo são repassados para essas entidades. É tanto dinheiro que sobra pra todo mundo: migalhas para as Ligas (porém, mais do que a maioria merece, pelo serviço que prestam), milhões para as federações, bilhões para as confederações e FIFA. Os clubes, razão são de ser de todo o circo, ficam com merrecas, principalmente os da América do Sul, ruins de marketing, desunidos e muitas vezes dirigidos por cartolas que enchem primeiro os próprios bolsos.

E é quase impossível para qualquer um, que gosta ou é ligado ao futebol, escapar de ajudar a irrigar essa gente. Eu por exemplo, que não pago ingressos e não adquiro nada licenciado de clube algum (nem pirata), pago pacotes do Brasileiro e Mineiro, pois quando não vou ao estádio tenho que assistir pela TV, por dever de ofício!

E vida que segue!


A decepção e raiva do locutor gaúcho narrando o gol do Robinho no empate do Galo

Um excelente locutor, diga-se, e gente boa demais da conta: Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha de Porto Alegre. Assim como o nosso Mário Caixa não esconde a sua raiva quando o Galo leva gol, o Pedro ficou danado com vida com o empate do Atlético na Arena do Grêmio, aos 41 do segundo tempo. Ainda mais naquelas circunstâncias, quando o dono da casa mandou no jogo inteiro.

Ouça:


Em discussão: o ingresso para menores de 12 anos é bom negócio ou uma arapuca?

Obrigado Rodrigo Emmanuel, que enviou e-mail discordando do que escrevi sobre os ingressos gratuitos para menores de 12 anos. Ele apresenta bons argumentos, com os quais concordo, mas desde que a forma de se distribuir estes ingressos seja diferente. Retornei a ele dizendo que no blog e nas colunas no Super Notícia e O Tempo, me faltou dizer que eu concordaria 100% com essa iniciativa, caso fosse realmente de graça, mas se trata de uma arapuca, que vai no bolso do pai ou responsável pela criança. Do jeito que está funcionando, os pais ou responsáveis são obrigados a comprar ingressos para os setores mais caros do estádio. Além de outras burocracias que levam o cidadão a desanimar. Medida que soa como eleitoreira, pra enganar gente de boa fé. O ideal seria da forma que o Rodrigo sugere neste texto a seguir: os clubes cuidariam da forma que mais lhes interessasse, sem burocracias e sem enfiar a mão no bolso do responsável pela criança, em qualquer setor do estádio.

Gostaria inclusive da opinião de quem conseguiu um desses ingressos para que nos relatasse como foi a experiência.

Vamos ao texto do Rodrigo Emmanuel :

* “Chico, bom dia.

Primeiro gostaria de dar os parabéns por trazer esse tópico (“Graça com chapéu alheio: ingresso gratuito para menores de 12 anos condenado por todos que comentaram sobre o assunto no blog.) à discursão e acho muito relevante e importante essa questão, visualizando o que ocorrerá num futuro com relação ao público nos estádios dos clubes de futebol. Embora não concorde com a sua opinião, se é que eu entendi de forma correta sua opinião, eu a respeito.

Eu sou um cruzeirense que frequento o campo, no meu caso o Mineirão praticamente em todos os jogos do Cruzeiro. Em 2013 só não fui em dois jogos durante todo o ano. Em 2014 faltei a 4 jogos no ano todo. Em 2015 faltei a 4 jogos também e em 2016…por causa da crise e de outros fatores que não vem ao caso, faltei bastante, fui a cerca de 20 jogos até agora, mas minha vontade era de ter ido a todos os jogos. Sou sócio torcedor e consumidor do clube.

Agora explicarei pra você porque sou assim. Sou filho de Atleticano, quando muito novo, com cerca de 9 anos, sempre frequentava e ia ao Mineirão com um tio meu ver o Cruzeiro….mas só ia ao estádio porque naquela época a criança não pagava. Meu tio e muito menos eu… tinha condições de pagar o meu ingresso. Meu pai não me dava dinheiro para ir ver o Cruzeiro. Ele gostaria que eu fosse Atleticano…mas pra infelicidade dele eu nasci Cruzeirense. Então voltando ao assunto, eu só pude frequentar o estádio porque o ingresso para criança era gratuito. Sempre ia ao estádio; eu, meu Tio e o filho dele quase da minha idade. Eu sempre acompanhava meu tio nos jogos e meu Tio era um torcedor bem assíduo. Resumindo: hoje me tornei um fiel consumidor do clube… no que diz respeito a tudo… jogos, camisas, bandeiras, etc, porque um dia foi possível reforçar no meu coração um amor que já tinha nascido com ele. Pude me tornar um “torcedor sadio”, kkkk. Isso só ocorreu porque eu tive a possibilidade de frequentar o estádio quando jovem. Por esse motivo não concordo quando você diz que “graça com chapéu alheio” porque se o clube realmente pensasse grande, ele faria todos os jogos onde o clube sabe que o estádio não ficará lotado, a liberação para os pais levarem seus filhos “de graça” ao estádio. Por lei tem que haver o controle desse ingresso, mas isso é o mais fácil de se fazer. Na própria internet poderia ser criada essa possibilidade quando o pai fizer a compra do ingresso dele, ele já adquire o ingresso do filho. O Almoço não é de graça. O clube se fizer isso estará alimentando uma paixão que no futuro com certeza trará para ele tudo e muito mais de volta, digo isso por experiência própria. Questão de  hábito! Se o clube faz com que as crianças e jovens criem o hábito de ir aos estádios… torcer por ele… quando esses forem homens, permanecerão indo ao estádio pelo simples fato daquilo ter se tornado um hábito… uma coisa que faz bem a ele, e que o torcedor sente falta quando não faz. Tenho vários amigos Cruzeirenses que hoje não vão ao estádio, praticamente só assistem os jogos pela televisão, e não é por questão de violência, ou outros fatores. O motivos deles não irem ao estádio é porque eles não criaram esse hábito quando jovem. Quando crianças, esses amigos meu não iam ao campo… e hoje são cruzeirenses de sofá… e não consomem nem 1/3 do que eu consumo hoje de Cruzeiro. Acho muita coincidência eles não irem ao estádio hoje. O que você acha? O meu primo que frequentava o estádio como nós (filho do meu Tio), hoje é igual a eu…estamos sempre presentes no estádio. No meu ponto de vista , essa questão de criança ir ao estádio “de graça” é a mina de ouro para os clubes, porém os mesmos não viram isso ainda, ou não querem acreditar nisso. O hábito é a resposta. Se hoje fazemos certas coisas em nossas vidas que às vezes a gente nem sabem muito ao certo porque, e ainda, isso ou aquilo, quando não é feito nos sentimos incompletos, é porque um dia criamos um hábito de se realizar algo. Acredito que se os clubes não ficarem atentos a esse fator, em breve veremos cada vez menos pessoas nos estádios, porque hoje é muito caro ir ao estádio…e muito mais caro ainda… ir ao estádio e levar seu filho. E principalmente, o clube criará uma legião de torcedores de sofá… e esse com certeza consome muito menos produtos relacionados ao clube do que aqueles que frequentam o estádio. Eu não sou torcedor de nenhuma torcida organizada, sou torcedor do Cruzeiro… e é isso que me completa. E para finalizar, esse fato é um ciclo que pode ser virtuoso ou danoso aos clubes, porque uma vez que se perder esses torcedores para o sofá… é difícil traze-los de volta ao estádio e torna-lo consumidor do clube, alem de se interromper o ciclo virtuoso porque… o filho do torcedor de sofá…tem grande chance de se tornar um torcedor que nem do sófá acompanha… um torcedor de modismo que acha que o goleiro do Cruzeiro é o Raul até hoje… e se diz cruzeirense kkk. Tenho uma filha e hoje não a levo no estádio por não ter condições econômicas para isso. Você acha que ela será que tipo de torcedora?

Esse é o meu ponto de vista. Se não for pedir muito, leve o aos clubes e a todos que podem abrir os olhos para tal fato. Os clubes tem que para de pensar somente no hoje, eles tem que pensar no amanhã.

Abraço.

Rodrigo Emmanuel


Presidente do São Paulo dava ingressos e dinheiro a organizadas que foram ao CT agredir jogadores

Marginais organizados invadiram, sábado, o CT do São Paulo e agrediram os jogadores Michel Bastos, Wesley e Carlinhos. Quando assumiu o clube, em outubro do ano passado, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva – Leco, disse comandaria o clube em sintonia com as torcidas organizadas, que elas eram úteis ao clube e outros argumentos favoráveis à esta relação perigosa. Na época, disse também que não interromperia o fornecimento de ingressos, ajuda financeira e outros privilégios que o clube tradicionalmente dava a elas. Em julho, quando o São Paulo perdeu para o Nacional de Medelin, no Morumbi, essa turma aprontou o maior quebra pau, depredou instalações e quase agrediu jogadores e membros da comissão técnica. Leco ameaçou romper esta parceria, mas afinou. Agora, profissionais são-paulinos são covardemente agredidos dentro do ambiente de trabalho deles.
Nesta confusão o ator global Henri Castelli, se envolveu e a cuíca está roncando para o lado dele também. Poderá ser processado pelo São Paulo por incitação da torcida contra o clube. Ele nega, porém, o vídeo que ele mesmo postou na semana passada está dando o que falar.
Confira:

casteli

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2016/08/29/henri-castelli-relata-ameaca-e-xingamento-de-diretor-do-sp-fiquei-quieto.htm?cmpid=tw-uolesp


Direitos de transmissão e vendas da Copa do Brasil podem mudar de mãos

Pivô da operação do FBI que pôs os principais cartolas do futebol Sul-Americano na cadeia, o empresário, ex-jornaloista J. Hawilla, está disposto a vender a parte dele no negócio para quitar o débito que tem com a justiça dos Estados Unidos.

Do Uol:

* “Com dívida nos EUA, Hawilla coloca Copa do Brasil à venda”

Colaborador da Justiça dos Estados Unidos na investigação sobre corrupção no futebol internacional desde o fim de 2013José Hawilla, dono do Grupo Traffic, colocou à venda o contrato que tem com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) envolvendo os direitos de transmissão da Copa do Brasil.

Ao lado da empresa de Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo, a Traffic detém os direitos de comercialização da transmissão da competição para países estrangeiros, além de explorar a publicidade com o torneio, em placas e outras propriedades. O contrato, que vai até 2022, foi alvo de investigações do FBI (a polícia federal americana).

Atualmente, Hawilla vive em liberdade nos Estados Unidos, mas, pelo acordo que fez com a Justiça americana, não pode deixar o país.

Ao confessar extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça, ele concordou em devolver cerca de US$ 151 milhões (R$ 485 milhões no câmbio atual) — já pagou parte do valor e tenta arrecadar dinheiro para quitar o restante. (mais…)


O América tem retrospectos de recuperação em sua história e certamente dará a volta por cima, visando o retorno em 2018

O América perdeu mais uma e continua naquela de “jogou até bem”, mas não conseguiu aproveitar as oportunidades criadas. Não “consegue” porque não tem jogadores à altura para isso. Joga bem, não faz gol e toma um “gol bobo”, que lhe impõe mais uma derrota, ou de 1 a 0, 2 a 1 de virada e até por placares baixos, ou seja, os americanos estão resignados e se contentando em não tomar goleadas.

A culpa não foi do Givanildo, nem do sucessor Sérgio Vieira e muito menos do sucessor Enderson Moreira. Depois do acesso à Série A, ano passado, o Givanildo reclamava que a diretoria não estava segurando alguns jogadores importantes e nem conseguindo peças de reposição de nível superior. O resultado está aí e era previsível. Mas não é o fim do mundo. O Coelho tem retrospecto de tropeços e recuperação em sua história e certamente dará a volta por cima, mais uma vez, visando montar um time competitivo para 2017 e retornar à A em 2018.

Que a diretoria não caia em tentação de dispensar a atual comissão técnica, nem sair contratando mais baciadas neste Brasileiro. Que dê condições e carta branca ao Enderson Moreira para que ele já trabalhe visando o time do ano que vem. O atual Campeonato é um ótimo laboratório. E que acima de tudo, consiga segurar os três ou quatro jogadores de Série A de verdade que ele tem no elenco.


Presenças de Douglas e Fábio Santos, mais a entrada do Robinho salvaram o Galo de derrota em Porto Alegre

Em Porto Alegre o Atlético escapava de um placar elástico contra o Grêmio até aos 40 minutos do segundo tempo. Uilson fazia ótimas defesas e contava com a pontaria descalibrada dos gaúchos, que lamentam até agora essas oportunidades desperdiçadas. Mas o Grêmio também tem o que comemorar: aos 44 Lucas Pratto errou um gol que não costuma errar.

Enche a paciência ouvir tantas desculpas de “time desfalcado” para tentar justificar resultados frustrantes no Brasileiro. Desde 2003 o campeonato é assim, por pontos corridos, que premia a regularidade e quem tem o melhor elenco, não só o melhor time. O futebol é coletivo e sendo assim, quem ganha é um grupo e não apenas os 11 que entram inicialmente.

A torcida do Atlético esperava que o elenco que o clube tem o mantivesse no topo da tabela da primeira a última rodada, mas o futebol não é fácil assim. Mas os muitos jogadores acima da média estão resolvendo, no tempo certo: Robinho entrou no lugar do Fred, aos 18 minutos. Aos 41 aproveitou cruzado milimétrico do Douglas Santos e evitou a derrota atleticana.

Lucas Cândido não fazia um bom jogo e no intervalo Douglas Santos entrou no lugar dele e melhorou o rendimento do time. O lado esquerdo alvinegro foi fortalecido e por lá começou o salvador e inesperado gol de empate. O Atlético está muito bem servido de laterais e pode aproveitar o Fábio Santos também como zagueiro, onde ele foi bem, também no Corinthians.

Terrível a situação do internacional, que andou liderando o Campeonato, foi apontado pelos “expertos” como candidatíssimo ao título e hoje amarga a zona do rebaixamento, substituindo. Outros que eram candidatos, também mostram fraquezas: o Corinthians parou na Ponte Preta, o Santos dançou em casa para o Figueirense.


Muita pressão sobre vários e 15 minutos de bom futebol do Cruzeiro contra o Santa Cruz

Robinho comemora gol do Cruzeiro

Cruzeiro e Santa Cruz entraram em campo sob pressão total, na luta contra o rebaixamento, mas individualmente foram o goleiro Rafael e o árbitro Sandro Meira Ricci quem eram os mais pressionados. O apitador porque estava vetado há seis anos pela diretoria cruzeirense; o jovem goleiro porque além de estar substituindo Fábio, substituía também o Lucas, que teve duas ótimas atuações, como segundo suplente da meta cruzeirense. Ambos foram bem. Meira Ricci apitou bem e Rafael foi muito tranquilo e fez duas excelentes defesas. O time é que, a rigor, teve 15 minutos de boa qualidade, no segundo tempo, quando marcou os gols da vitória. Mano Menezes está tendo que quebrar mais a cabeça que no ano passado, mas já dá pra prever que ao final do Campeonato o Cruzeiro passará longe do rebaixamento.