Blog do Chico Maia

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Ecos do passado: Cruzeiro, América e Atlético em vistoria na Arena do Jacaré

Toda semana publico em minha coluna no jornal Sete Dias uma foto antiga, na seção “Ecos do Passado”. Hoje a foto é esta: “Numa das cabines da Arena do Jacaré, da esquerda para a direita, Valdir Barbosa, Alexandre Matos, Francisco Santiago, Antônio Baltazar e Eduardo Maluf. Em 2010, Cruzeiro, Atlético e América enviaram representantes a Sete Lagoas para conferir se o estádio do Democrata estaria aprovado para receber os jogos dos times enquanto o Mineirão era reconstruído para a Copa do Mundo”.

Valdir era Supervisor do Cruzeiro; Alexandre Matos diretor de futebol e Dr. Francisco Santiago vice-presidente do América; Baltazar presidente do Conselho do Coelho e Maluf o comandante do futebol do Galo.


O escândalo maior entre todos os estádios reformados para os “mega eventos” no Brasil

De todos os escândalos envolvendo as construções e reformas de estádios para a Copa de 2014, o Maracanã está no topo da lista. Verba pública enriquecendo muita gente ilicitamente desde os preparativos para os Jogos Pan-Americanos de 2007, culminando na Olimpíada do ano passado.

Agora, está abandonado, mesmo com a determinação judicial, semana passada, para que a concessionária Maracanã S.A., liderada pela construtora Odebrecht, reassuma a operação e manutenção do estádio. Menos mal que um dos maiores beneficiados, o ex-governador Sérgio Cabral, está preso, mas o prejuízo público é monstruoso, irrecuperável.

Ruy Castro escreveu esta interessante coluna sobre no assunto na Folha de S. Paulo dia desses:

* “Memória demolida”

Fechado, sem dono e saqueado, o Maracanã se desmancha às nossas vistas. Gramado, túneis, vestiários, salas, vidros, esquadrias, tudo destruído. Sumiram fiações, computadores, extintores, mangueiras, milhares de cadeiras e, para completar, o busto de Mario Filho — o jornalista cuja campanha foi decisiva para a existência do Maracanã e que, desde sua morte em 1966, honrava-o com seu nome.

Talvez haja aí um componente simbólico: que bom que nem em busto Mario Filho esteja lá para ver o que fizeram com seu estádio. E, assim como ele, tantos outros que escreveram tão bem sobre futebol: seu irmão Nelson Rodrigues, João Saldanha, Sandro Moreyra, Armando Nogueira, Ney Bianchi, Achilles Chirol, Sergio Porto. Todos, em algum momento, cronistas do Maracanã. Nenhum deles, hoje, entre nós.

Mas há um jornalista ainda vivo e que teria ainda mais motivos para sofrer com o estupro a que submeteram o estádio: Sérgio Cabral, historiador do Carnaval e da música brasileira e vascaíno histórico. A partir de 1950, nos degraus do Maracanã, ele viu Ademir, Ipojucan, Pinga, Vavá, Roberto, Romário e Edmundo levarem o Vasco a muitas conquistas.

Às vésperas dos 80 anos, dos quais abençoado há três por uma forma irreversível de demência senil, ele parece não saber muito bem das acusações que pesam sobre seu filho e homônimo, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

Em sete anos de Sérgio filho à frente do Estado (2007-14), o Maracanã foi derrubado e reconstruído tantas vezes em nome da Copa, do Pan e da Olimpíada que perdemos a conta. Conta esta que a Odebrecht sempre teve de manter em dia, para pagar as supercomissões que, segundo as delações, ele levava. O fato é que, em cada metro de cimento do Maraca que Sérgio filho mandou quebrar, uma parte da memória de Sérgio pai também se esfacelou.


É só querer: a melhor forma para se acabar com a ação dos marginais violentos no futebol

A lei existe, mas raramente é cumprida. Finalmente alguma autoridade resolveu fazê-la funcionar e foi em terras paulistas. O bitelo é este aí e foi enjaulado por descumprimento. Notícia da Folha de S. Paulo:

* “Presidente de torcida organizada do São Paulo é preso por descumprir punição da Justiça”

Henrique Gomes estava proibido de se envolver em atividades do clube paulista

Henrique Gomes, presidente da Independente, principal torcida organizada do São Paulo, foi preso na madrugada desta quinta-feira por descumprir uma ordem judicial de não ir aos jogos do clube. Baby, como é conhecido, foi flagrado pela reportagem da TV Record indo ao estádio em Capivari para assistir ao confronto diante da Chapecoense, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Ele esteve presente na invasão do CT do São Paulo, em agosto do ano passado. Na oportunidade, os torcedores roubaram pertences de funcionários do clube, além de ameaçar os atletas. Como forma de punição, Henrique estava proibido pela Justiça de estar próximo das atividades relacionadas ao time.

http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,presidente-de-torcida-organizada-do-sao-paulo-e-preso-por-descumprir-punicao-da-justica,10000099649


Futebol argentino não terá mais subsídios do governo e desespero bate à porta dos “hermanos”

Aqui a coisa está feia, mas para os vizinhos está pior e poderá se agravar. Notícia do Zero Hora, de Porto Alegre:

* “Presidente argentino diz que Estado deixará de financiar o futebol”

Mauricio Macri garantiu que o governo não adquirirá direitos de transmissão do campeonato do país

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, garantiu, nesta terça-feira, que o Estado deixará de financiar o futebol do país por meio da aquisição de direitos de transmissão, prática realizada desde 2009.

Durante entrevista na Casa Rosada, sede do Executivo, Macri respondeu sobre a possibilidade do governo estender o contrato de transmissão dos jogos, considerando a demora de um novo convênio de empresas privadas com a Associação de Futebol Argentino (AFA).

– O Estado não vai mais participar do programa Futebol para Todos (FPT). Isso está claro há seis meses e espero que eles tenham pensado como vão continuar a partir de fevereiro, porque nós não vamos mais participar – afirmou o presidente.

O FPT foi um programa implementado pelo governo de Cristina Kirchner, entre 2007 e 2015, em que o Estado comprava os direitos de televisão dos jogos de futebol e transmitia todos as partidas de graça. Depois de sete anos de futebol gratuito na TV, o governo de Macri busca terminar o FTP e retornar com um esquema de contratos privados, nos quais o usuário paga para assistir aos jogos.

A situação dos clubes argentinos é preocupante. Vários times não pagam os salários de seus atletas há meses e, segundo a imprensa esportiva local, há o risco do campeonato argentino não voltar a ser disputado. O torneio está em recesso e tem previsão de retorno para 7 de fevereiro.

Desde a morte de Julio Grondona, militar que comandou a AFA de 1979 a 2014, a associação vive uma intensa crise e sofreu intervenção da Fifa. A maior entidade do futebol instalou uma Comissão Normalizadora, mas o mandato acaba em 30 de junho.

A AFA marcou a eleição de um novo presidente para 28 de abril.

– O futebol está em uma crise terminal, talvez a pior do país. Os dirigentes, ao invés de encarar o problema, continuam procurando um atalho, um remendo e não fazem as coisas com seriedade suficiente – denunciou Macri, que foi presidente do Boca Juniors entre 1995 e 2007.

A gestão alavancou a carreira política do atual presidente.

O governo Macri impulsiona um torneio de primeira divisão por fora da AFA, a Superliga, que permite a participação de Sociedades Anônimas Esportivas. O atual modelo de clubes são Sociedades Civis Sem Fins Lucrativos. Para por um ponto final à crise que vive o futebol argentino, Macri insistiu:

– Espero que a AFA e os clubes em geral abandonem a obscuridade e se transformem em instituições transparentes e confiáveis.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2017/01/presidente-argentino-diz-que-estado-deixara-de-financiar-o-futebol-9417488.html


Desde o “roubo” de 40 anos atrás Sarzedo esperava pela revanche em Belo Horizonte

Senhoras e senhores, o futebol mexe com profissionais e amadores na mesma intensidade. Vejam este comentário que o Jarbas Vieira, a quem agradeço, nos enviou ontem:

* “Boa tarde amigo Chico Maia.

Sou morador de Sarzedo e servidor da Prefeitura Municipal, o time do Sarzedo fez uma campanha muito boa. Há quase quatro décadas aguardávamos por este título, desde o “roubo” de um pênalti contra o Pitangui na década de 70, ainda pela extinta Copa Arizona. O que os times da região metropolitana tem de melhor na verdade é a estrutura física. A cidade de Sarzedo possui 5 campos / estádios modesdos mas completamente gramados e bem cuidados. O que pode ser observado em cidades da região como Ibirité, Brumadinho, Igarapé, Esmeraldas e região. Ano passado a Liga desportiva adequou o calendário do campeonato local, para que o time campeão tivesse tempo para se organizar para a Copa Itatiaia, resultando em um trabalho competente e planejado pela Diretoria do Sarzedo que culminou com o título. Em relação aos 08 TITULARES que são funcionários da prefeitura e que são liberados do trabalho para treinar, PAPO DE PERDEDOR. Nenhum dos jogadores trabalham na administração municipal. Os que moram em Sarzedo trabalham na MINERAÇÃO (TURNO – DIA/NOITE), tem também o CRAQUE do BOCHECHA, aquele que fez o GOL do título, rala o dia inteiro na horta da família pra fornecer alface e hortaliças para BH.

Boa tarde amigo.”

Jarbas Vieira


Viagem a um tempo que não volta mais: prazer danado ir ao Independência assistir à final da Copa Itatiaia

Fotos: Leonardo Silva Faria

Me senti como nos antigos festivais do futebol amador do interior de Minas, em que famílias inteiras iam juntas para a beira dos campos, gramados ou não, torcer pelo time do bairro ou da cidade contra “visitantes” de outro bairro ou de cidade vizinha.

COPABANDA2

Não faltou a banda musical . . .

COPACAMELOS

. . . nem as barracas dos camelôs que vendem de tudo, nem os bares da vizinhança.

COPABAR2

Só que tudo em proporções gigantes, justificando os 56 anos da promoção de uma das maiores emissoras de rádio do Brasil e dos milhões de habitantes de Belo Horizonte e região metropolitana.

O prazer de estar no Independência se renova a cada jogo e confesso que não esperava que uma final de Copa Itatiaia fosse tão e até mais prazerosa que muitos jogos profissionais, do Galo, Cruzeiro e América. Quase 15 mil pessoas, gente simples, que enquanto caminhava nas imediações do estádio ou nas filas de acesso comentava que iria entrar no “Gigante do Horto” pela primeira vez.

COPAFAMILIA

Não é prá menos: com o ingresso do futebol profissional custando os olhos da cara é realmente difícil para alguém que vive do salário ou pouco mais que isso, pagar para entrar num templo desses. Senti ao vivo e em cores vivas, frente a frente, o que é a famosa, covarde e sacana elitização do futebol no Brasil.

COPAENTRADA

Verona do Bairro Aparecida, representando Belo Horizonte e o Sarzedo Esporte Clube, da cidade do mesmo nome, representando o interior, tiveram tratamento VIP para decidir o título. Tudo de primeira, como se fosse um jogo do Brasileiro: estrutura total da FMF, autoridades policiais, bombeiros, segurança, ambulâncias e cobertura da imprensa com uma vantagem fundamental: sem tanto protocolo que tanto passou a encher o saco nos últimos anos no futebol mineiro e nacional.

COPAORGANIZACAO

Gramado impecável, arquibancadas cheias, bares internos e externos lotados, vendendo cerveja até o intervalo e diversão pra todo mundo. Com direito a provocação e respostas das torcidas, numa boa, como antigamente, só no jogo de palavras e palavrões, sem porrada, sem agressões.

A torcida do Sarzedo mais provocativa mandava a do Verona “praquele lugar”. A do Verona, maioria absoluta presente, retrucava com gestos e gritos de “roceiros”. Um gordinho encarava com gestos os “sarzedenses” que davam o troco: “Gordinho viaaado, gordinho viaaaado…” e o danado, gozador, simplesmente se virou, baixou a bermuda e mostrou o traseiro, provocando gargalhada geral, inclusive dos provocadores.

Mesmo presente em grande número e bem armada a PM não precisou agir, porque todo mundo que estava ali só queria se divertir, como deveria ser sempre o futebol.

O jogo foi razoável. O Verona parecia que quebraria o jejum: há cinco anos nenhum time da capital ganha a Copa Itatiaia. Mas tomou um gol em meados do segundo tempo e não teve forças para reagir. A turma do futebol amador de Beagá jura que os times do interior detém tanto poder porque as cidades se unem em torno do seu representante, inclusive o poder público. Segundo Claudinho, do Santa Cruz, oito dos 11 titulares do Sarzedo trabalham na prefeitura da cidade e são liberados para treinar. Sem falar que o comércio injeta grana para que o time fique forte e derrote o adversário da capital.

É do jogo! Parabéns ao Sarzedo que fez por merecer e manteve Belo Horizonte na fila nessa briga.

Só sei que valeu demais a pena ter ido ao “Indepa” e convido às senhoras e senhores que nunca foram, que não deixem de ir na final de 2018. Uma viagem no tempo em que o futebol profissional era parecido com isso!


Lélio Gustavo informa e convida: “daqui a pouco tem Tinga, gerente do Cruzeiro, no 98 Esportes”

* “Hoje vamos receber no o novo gerente de futebol do , ! A partir de 8h, assista pela Live”


Globo não renova contrato de Luís Ernesto Lacombe

Foi uma surpresa para todos, inclusive para ele, que ao entrar de férias se despediu dos telespectadores dizendo que em fevereiro estaria de volta. Ótimo profissional, que em dezembro lançou um livro sobre as perseguições enfrentadas pela família pelo nazismo na Alemanha.
Informações do portal Mídia Esporte:

* “Luís Ernesto Lacombe não tem contrato renovado e é dispensado pela Globo”

Cris Dias assumirá posto do jornalista na apresentação do bloco de esportes do “Bom Dia Brasil”

Após 20 anos de trabalho na Rede Globo, o jornalista esportivo Luís Ernesto Lacombe não teve o seu contrato renovado e foi dispensado pela emissora carioca.

A informação foi dada pelo site ‘Na Telinha’ e confirmada pela Globo, que comunicou que Cris Dias assumirá o posto de Lacombe na apresentação do bloco de esportes do “Bom Dia Brasil” a partir de segunda-feira (16).

Ao final da sua última participação no telejornal matutino da Globo, na última sexta-feira (13), Lacombe anunciou que estava saindo de férias: “Segunda-feira, Cris Dias! Vou dar uma paradinha. Em fevereiro eu volto”, disse.

Luís Ernesto Lacombe estava na Globo desde 1997. Na emissora carioca, apresentou o “Esporte Espetacular” por sete anos e também comandou o “Placar da Rodada”, após os jogos de futebol nas noites de quarta-feira, até chegar ao “Bom Dia Brasil” em 2011.

O jornalista também trabalhou na Globo News e no SporTV. Antes de sua passagem pela Globo, ele esteve na Band Rio, Rede Manchete e RBS TV (afiliada Globo em Santa Catarina).

http://www.portalmidiaesporte.com/2017/01/luis-ernesto-lacombe-nao-tem-contrato.html

No O Globo de 19 de dezembro a notícia do lançamento do livro:

* “Luís Ernesto Lacombe lança livro baseado na história de parentes vítimas do nazismo”

“Cartas de Elise — Uma história brasileira sobre o nazismo” é baseado nas correspondências escritas pela bisavó do jornalista (mais…)


Dia de aniversário do Bebeto de Freitas, que concedeu ótima entrevista ao Thiago Nogueira, no O Tempo

Parabéns e muita saúde a esta grande figura e profissional exemplar. Vale a pena ler a entrevista de página inteira feita com ele pelo Thiago Nogueira:

* ‘Kalil foi claro sobre a minha função: ‘É o social, Bebeto’

Bebeto de Freitas, secretário municipal de Esporte e lazer

Em 1967, aos 17 anos, ele conquistava, no ginásio do Minas, em BH, o título brasileiro juvenil de vôlei pelo Estado da Guanabara, o primeiro da carreira. Cinquenta anos depois, Bebeto de Freitas, 66, técnico da Geração de Prata (1984), ex-presidente do Botafogo (2003-2008) e ex-diretor do Atlético (1999, 2001 e 2009), volta à capital mineira para assumir, pela primeira vez, um cargo público. A convite do amigo e prefeito Alexandre Kalil, o sobrinho de João Saldanha, primo de Heleno de Freitas e pai de Rico de Freitas – técnico de Ágatha e Bárbara, medalhistas de prata na Rio 2016 – comandará a pasta de Esporte e Lazer do município sob um norte: “Cuidar do social”, aponta.

Como surgiu o convite e como deve ser o trabalho à frente da Secretaria de Esporte e Lazer?

O convite surgiu de um telefonema. Quem conhece o prefeito sabe que ele não é prolixo. A conversa deve ter demorado um minuto. Ele falou: “Preciso que você venha”. Perguntei: “Posso te ajudar?”. Nunca tive envolvimento com o poder público. Trabalhei 20 anos no Estado do Rio de Janeiro (como professor de educação física) e não quis mais. Se tinha uma pessoa para me trazer para isso, a única era o Alexandre Kalil. E ele foi bem claro sobre qual seria minha função aqui. “É o social, Bebeto”. Essa é a grande preocupação da prefeitura. É um conceito dele, ver o que tem, melhorar o que tem e, se tiver possibilidade, crescer. O esporte e o lazer fazem parte de um desenvolvimento econômico-social importante. Entendemos que a atividade esportiva, desde maternidade até a minha idade, é a poupança que fazemos para nossas vidas. Uma cidade que tenha a atividade física como um das prioridades, sem dúvida, vai auxiliar a saúde.

E de que forma pretende desenvolver esse trabalho?

Penso como o prefeito: oferecer oportunidades a todos e, principalmente, àqueles mais necessitados, com projetos que possam ajudar efetivamente a atividade física.

E que tipos de projetos pensa?

Na secretaria, trabalhamos com idosos e crianças. Existe o projeto Segundo Tempo, que é referencial do governo federal. Pela primeira vez, o esporte foi para dentro das escolas, atendendo mais de 24 mil crianças. Pretendemos renová-lo. Temos algumas ideias e objetivos para desenvolver o esporte de uma maneira geral.

De que forma a secretaria pode apoiar os clubes na promoção do esporte?

A prefeitura já faz algumas coisas, como a questão do IPTU (os clubes recebem descontos), temos convênios, olhamos o esporte paralímpico, mas o que queremos é melhorar. Alguns clubes estão com problemas, e temos que ajudá-los. Mas a prioridade hoje são os esportes sociais. Esse será o empenho em um primeiro momento, por causa da situação em que vivemos. De toda forma, não faltará apoio da prefeitura para os clubes.

Está claro que o social será a prioridade. Mas já foi possível identificar outros problemas?

A questão social é a prioridade, mas existem outros problemas. Por exemplo, desde que a reforma do estádio Independência começou (2010), as equipes de base de Cruzeiro e Atlético jogam fora de Belo Horizonte (muitas vezes, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas). Talvez, juntamente com a federação e os clubes, possamos encontrar uma solução. Para clubes da tradição do Mackenzie, referência no vôlei, principalmente, o feminino, do Ginástico, referência no basquete, o Olympico, temos que encontrar formas conjuntas de crescer e melhorar o esporte. E tem outros clubes, como o Barroca, que frequentei. Minas Gerais sempre foi um importante reduto de esporte, e Belo Horizonte sempre esteve à frente de esportes olímpicos. Não está fácil, mas temos que encontrar soluções, não só do ponto de vista financeiro. Se tivéssemos um orçamento para investir em tudo, mas não podemos pensar em construir uma cobertura maravilhosa sem ter uma garagem. (mais…)


Alencar assume presidência do América, mas se os Salum não estiverem na diretoria o futebol não funciona

A assessoria de imprensa do Coelho informa que o conselho gestor composto por nove membros continua dando as cartas, mas que agora há um presidente responsável por falar por todos. Questão de nomenclatura. A verdade é que nada muda e funciona bem em termos administrativos/financeiros. O que não funciona mesmo é o futebol, caso não haja um dos irmãos Salum (Marcos, Caio e Alberto) por perto. Felizmente eles deverão atuar mais de perto nesta temporada, apoiando diretamente o diretor Ricardo Drubsky e o técnico Enderson Moreira.

O jornal O Tempo informou a mexida nos bastidores do Coelho:

* “América muda nomenclatura da diretoria e Alencar ‘assume’ presidência”

Com nove presidentes no Conselho de Administração, Coelho define que o dirigente será linha de frente no futebol (mais…)