Telê Santana, comandando a seleção brasileira em 1982, com o preparador físico Tim, à sua direita. Maior técnico da história recente do futebol brasileiro.
Amigos e amigas do blog, vejam que texto legal este do Carlos Henrique, comentarista dos mais antigos aqui do blog, a quem agradeço. E ele disse uma coisa muito interessante: até Telê Santana, técnico de futebol no Brasil era “entregador de camisa”, já que tinha opções demais de grandes jogadores, em todas as posições, para escalar. A partir da “Era Telê” a coisa mudou demais:
* “Converso às vezes, com um amigo professor de Historia, muito mais novo que eu
Ele diz: você é saudosista no futebol.
Digo a ele, antigamente, nao tinha internet, cel, video game
as crianças, jogavam bola na rua, quase todo mundo
empinava pipas, ou faziam carrinhos de roliman.
Na escola todo mundo jogava bola, as crianças iam no Mineirão
e depois ficavam, comentando a torcida, as bandeiras, os times do
Rio que vinham jogar em BH.
Qualquer terreno, virava campo , a bola era costurada,
18 gomos. e a populaçao era metade de hoje.
entao surgia muitos craques, tinha campinho pra todo lado
o menino aprendia a dominar a bola no asfalto, na terra, na grama
no quintal de casa.
hoje vejo escolinhas, campos socyets, chuteiras levinhas.
tudo é mais facil
quantos gols ja fiz na minha vida na quadra de cimento
com o velho Ki-chute.
o futebol era diferente, nao tinha a preparaçao fisica de hoje
os conhecimentos taticos, exame para detectar se o cara vai estourar
c.k. nao tinha internet, monitoramento, para os atletas.
mas tinha outra coisa, alegria de jogar futebol
apareciam craques aos montes.
Todo grande time, do Brasil tinha seis 5 craques.
o tecnico de futebol, era entregador de camisa, quase todos.
jogadores como, Everton Ribeiro, Diego, Robinho
todo time tinha 3 ou 4 iguais.
o professor ride min.
mas é a verdade, vou falar uma coisa, nao vou falar de jogador top da época.
Spencer, Lola,e o Danival se jogassem hoje.
seriam titulares e badalados em qualquer time do Brasil
Antes de Telê, o tecnico era um entregador de camisa.”
* Por Carlos Henrique