Blog do Chico Maia

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O bom, o ruim e as incógnitas do Galo no empate em Chapecó

Este empate do Atlético com a Chapecoense pela Primeira Liga serviu para confirmar que o Carlos Eduardo foi uma contratação completamente equivocada e ele já deveria ter sido dispensado a tempos. O zagueiro Felipe Santana continua sob observação. Ele mesmo diz que voltará a jogar o que jogou no Borússia. Aguardemos, mas está demorando para mostrar pelo menos algum lampejo daquele jogador.

O meia da base, Anderson, entrou no lugar do Carlos Eduardo e o time melhorou demais. Leva jeito.

O técnico Roger falou das observações que fez neste 2 a 2 do time misto do Galo em Chapecó:

“__ Acaba que empatar fora não é mau resultado, mas fica o gosto amargo pelo que produzimos no primeiro tempo. Altíssimo nível e, consequência disso, o placar de 2 a 0 justo. Mas aí com dois lances de desatenção, eles empataram. Mas eles mesmo com um a menos, se desdobraram, mas não saímos do empate. Fica a frustração pelo que produzimos na primeira etapa. Se continuássemos na mesma intensidade, poderíamos ter tido a vitória. Pesa um pouco entrosamento, essa competição cumpre função importante, colocar todo mundo pra jogar e dar ritmo de jogo para alguns jogadores que vão nos dar alegrias lá na frente”.


Duke em “verdades verdadeiras”, para agradar e desagradar a gregos, “goianos”, estrelados e alvinegros

DUKECAMBI

Com essas, ele contenta e irrita a todo mundo . . .

DUKELIBERTASCRU

. .  no Super Notícia durante do Carnaval!


Carnaval fantástico, com Telê Santana, Drumond e Nava na área, e a terra do Juarez Moreira mudando de nome!

Vinícius Dias destacou no blog dele a homenagem de Itabirito ao seu filho mais ilustre, Telê Santana, que virou boneco gigante no ótimo Carnaval da cidade (htt/bit.ly/2mvnYns ).

Quarta-feira de cinzas chuvosa, assisto o Bom Dia Brasil e apesar de não ter tomado quase nada ontem, pensei que estivesse ainda tonto, de ressaca do Carnaval ao ver o apresentador da previsão do tempo, Tiago Scheuer, dizer que chove muito na cidade de “Guaranhães”no Nordeste de Minas.

Uai, que cidade é essa? No meu estado, que eu pensava que conhecia muito bem? Pensei: não seria Guanhães? Cidade ótima, no perímetro da “Grande Conceição do Mato Dentro?

JUAREZ

Terra natal do grande compositor, violonista, guitarrista, produtor e arranjador Juarez Moreira (foto) e irmãos Celso, Riva e Hallison Moreira?

Pedi socorro ao “São Google e, nenhum sinal de “Guaranhães”. De nome parecido, só mesmo a querida Guanhães. Com essa crise que assola os meios de comunicação, há redatores muito jovens (pra não culpar nenhum estagiário) e revisores de menos. A não ser que exista mesmo Guaranhães em Minas e eu esteja desinformado, mas bêbado não estou, seguramente.

Deu até vontade, porque o Carnaval de Belo Horizonte foi bom demais.

DRUMONDCMNAVA

Comecei curti-lo na quinta feira, cumprimentando grandes mineiros, que já estavam no clima, ali na Rua Goiás, quase esquina com Bahia, perto da sede da PBH, os imortais Carlos Drumond de Andrade e Pedro Nava, a quem fiz questão de pedir uma foto.

BLOCO1

Nos dias seguintes fui atrás de blocos, percorrendo o Centro, bairros e bares da Capital, todos da melhor qualidade, espetaculares em alegria, beleza e alto astral. Como em Santa Tereza, no “Volta Belchior”, desta imagem acima.

Só não entendo o motivo de grande parte dos colegas da imprensa chamarem multidões como dessa da foto abaixo, de “bloquinhos”.

BLOCO

Se isso é “bloquinho”, o que seria um bloco?

BLOCO2

Bloquinhos!?


E lá se foi mais um campeão brasileiro de 1971: Roberto Bastos, filho do Kafunga, preparador físico do Atlético

Roberto Bastos foi o responsável pela preparação física do time (acima) que conquistou o Brasileirão 1971. Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei Paiva, Vantuir e Oldair; Ronaldo, Humberto Ramos, Dario, Beto e Romeu.

Só fiquei sabendo hoje, alertado pelo amigo jornalista Warley Andrade, vizinho de sítio dele, em um belo condomínio em Juatuba. Não tive o privilégio de conviver com o Roberto, que vivia mexendo em suas plantas em casa e se afastou do futebol muito cedo. Aos 72 anos, teve um infarto e a morte dele foi registrada pelo Frederico Ribeiro em reportagem no Hoje em Dia:

* “Filho de Kafunga e preparador físico do título de 1971, Roberto Bastos falece em Belo Horizonte”

O Atlético perdeu mais um personagem participante do único título do Campeonato Brasileiro conquistado pelo clube. Membro da comissão técnica de Telê Santana, carregando o DNA de um dos maiores jogadores do Galo, Roberto Bastos faleceu na segunda-feira (20) em Belo Horizonte.

O último filho vivo de Kafunga (Olavo Leite Bastos), Roberto morreu aos 72 anos, tendo sido o preparador físico da equipe de Dadá Maravilha e cia. naquela troféu nacional de 1971, conquistado há 45 anos. Ele levava o nome do pai no futebol, sendo chamado de Kafunguinha no mundo da bola.

Roberto formou-se em Educação Física na UFMG em 1970 e foi integrante da comissão ao lado do auxiliar Léo Coutinho, do massagista Gregório, do roupeiro Waltinho e do faz-tudo Otacílio.

Kafunga, falecido em 1991, naquela época já era comentarista de futebol. Ele pendurou as chuteiras em 1954, após 20 temporadas pelo Atlético, onde chegou aos 21 anos em 1935. Seu último filho vivo foi sepultado nesta terça-feira (21), no Cemitério do Bonfim.

HOJE

Referências a Roberto Bastos na Revista Placar e no Livro ‘1971: o ano do Galo’

http://hojeemdia.com.br/esportes/filho-de-kafunga-e-preparador-f%C3%ADsico-do-t%C3%ADtulo-de-1971-roberto-bastos-falece-em-belo-horizonte-1.447592


E lá se foi o Zezinho Bicheiro, de grande importância para o futebol mineiro!

Meus caros amigos e amigas do blog, a vida é assim, cheia de equívocos, injustiças e omissões. Mas nunca é tarde para homenagearmos a quem merece. Passou quase despercebida a morte de uma das figuras mais importantes da história contemporânea do futebol mineiro: José Júlio Pimenta, o “Zezinho Bicheiro”, patrono do Santa Tereza, clube amador, responsável pela formação de grandes jogadores, treinadores, preparadores físicos e executivos do nosso futebol, como o lateral esquerdo Ronaldo Luiz (América e São Paulo), atacantes Cleisson, Irênio, Palhinha e Ailton, treinadores Ricardo Drubsky, Enderson Moreira e tantos outros. Foi em meados de janeiro, mas só há alguns dias atrás fiquei sabendo, por intermédio do Silvinho Resende, ex-jogador e treinador da base do Cruzeiro, também marcado por ter sido um ótimo vereador e presidente da Câmara de Belo Horizonte. Silvinho me fez este alerta: “Seu Zezinho merecia um destaque maior da imprensa, pelo que fez pelo futebol e o trabalho social, que ajudou a tanta gente”.

O Acyr Antão, da Itatiaia, foi o único da imprensa a dar a informação poucos dias depois, na coluna dele, no jornal Edição do Brasil:

JOSÉ JULIO PIMENTA – Passou despercebida a morte deste mineiro, mais conhecido como Zezinho Bicheiro. Ele ficou famoso na cidade pelo seu espírito caritativo e ao mesmo tempo esportivo, dedicando grande parte da sua vida ao Santa Tereza Futebol Clube, que durante um longo período foi a referência do futebol amador da cidade. Zezinho foi bicheiro como outros banqueiros do jogo do bicho em BH, que eram amados pelas pessoas, mesmo exercendo funções na chamada contravenção. Fiquei sabendo da morte de Zezinho e nenhum outro órgão de imprensa falou dele. Ele faleceu aos 85 anos, vítima de Alzheimer.”

A homenagem da esposa e filhos, no folder relativo à morte:

ZEZINHO

Que o querido seu Zezinho descanse em paz!


Goleiro Bruno, solto, Boa Esporte tem interesse em contratá-lo, e opiniões sobre a soltura dele se dividem

O ex-goleiro do Atlético e do Flamengo está solto e poderá retornar aos gramados em breve. A decisão do Ministro do STF, Marco Aurélio Melo, de soltá-lo dividiu opiniões, mas a maioria das pessoas ouvidas é contra. O comentarista do blog, Raws Miranda, têm uma opinião diferente, bem interessante.

Confira:

“Quem sou eu com meu microscópico saber, um ser possuidor da certeza de afirmação sobre o erro ou acerto na soltura do referido réu. O máximo que meu conhecimento me permite, é lembrar do passado de Bruno. Um jovem que saiu da dificuldade e talvez por isso também tenha falhado, pois se a dificuldade lhe proporciona calos a mais para vencer, ela deveria alicerçar uma humildade que o Jogador nunca demonstrou. Lembro de sua saída do Atlético, ele por birrinha, querendo indicar o terceiro goleiro, Edson, como seu substituto, quando na sua reserva imediata, tinha nada mais nada menos do que o jovem Diego Alves, que logo iria alcançar o topo do futebol mundial. No mínimo mostrou falta de caráter e companheirismo no caso. Esse fato por si só  não explica as ações de Bruno na tragédia pessoal, mas indicam um desvio de personalidade. O processo, que a maioria de nós simples mortais, não temos conhecimento a fundo, deve possuir conteúdo suficiente para condenar e ou agora libertar o réu, mas uma pequena “pecinha” passou despercebida pela sociedade, mídia e celebridade. Como nesse país vou achar uma aberração a soltura desse condenado, que reconheçamos, não oferece perigo nenhum para sociedade e réu primário? Não! Talvez Bruno seja culpado, talvez ele devesse ter pago bem mais tempo pelo seu erro, mas em um país que criminosos sem destaque midiático, matam dez,  vinte, trinta pessoas e estão soltos, em um país que uma filha mata os pais e consegue indulto para sair no dia dos pais, em um país em que políticos corruptos e genocidas, estão soltos mesmo depois de termos a certeza de que com o desvio do dinheiro público, eles mataram, matam e matarão milhões, por falta de segurança, de saúde e por que não falar, de esperança? Sim! Infelizmente eu também soltaria Bruno. Trocaria essa vaga em seu cárcere, por pelo menos mil políticos mais perigosos para o futuro de nossas gerações futuras”.


Ataque do Galo continua sendo o ponto mais forte do time

Não vi o jogo, só os gols, com destaque para o do Fred, bonito demais, depois de chapéu no marcador e toque refinado quando o goleiro esboçou a defesa. Comentário do jornalista Vinícius Dias, no blog Toque Di Letra:

* “Atlético vence, só ataque convence”

Aos 19 minutos, Robinho avançou pela esquerda e, com tempo e espaço, cruzou na área. Mesmo espaço que três defensores do Democrata deram para Fred marcar: 1 a 0. Aos 31′ da etapa final, Rafael Moura recolocou o Atlético em vantagem após escanteio cobrado por Cazares. Sete minutos depois, o camisa 13 encontrou o artilheiro Fred, que chapelou o marcador e completou para as redes. O placar aponta a quinta vitória em cinco jogos, com bons números ofensivos e liderança isolada no estadual. O campo oferece outros elementos.

Vitória do melhor ataque diante da defesa mais vazada do estadual – situação das equipes antes da partida, reafirmada após o apito final em Governador Valadares – indica expectativa cumprida. Mas a análise dos primeiros 45 minutos, em especial, revela contrapontos: um Atlético com dificuldades para trabalhar jogadas pelo meio, a exemplo do clássico contra o América, errando muitos passes – ao longo do jogo, 49 contra 33 do Democrata, de acordo com o Footstats – e ainda recorrendo a bolas longas, quase sempre sem sucesso.

O time de Eugênio Souza construiu suas principais chances na etapa final, com mais mobilidade e melhor ocupação dos espaços. Márcio Diogo e Esquerdinha entraram e marcaram gols. Antes, Rafael Tanque já havia balançado as redes de Giovanni, mas o lance acabou invalidado – revi apenas uma vez, e a impressão é de erro da arbitragem. A melhor atuação da temporada, no entanto, esbarrou no poderio e nas alternativas do elenco adversário: o Atlético perdia em força no ataque quando Rafael Moura foi a campo, fez um gol e deu uma assistência.

Bons resultados equivalem a tempo para testar e corrigir erros.

Até aqui, o Atlético de Roger vence, mas só o ataque convence.

http://toqdiletra.blogspot.com.br/2017/02/atletico-vence-democrata-ataque-convence.html


Ingredientes que credenciam a um palpite favorável a um ótimo ano para o Galo

Robinho antecipa que quer ficar em 2018 no Atlético

O título deste post é o mesmo em relação ao anterior, em que falo do Cruzeiro. Principais jogadores mantidos, de um elenco que já era muito bom. Conseguiu buscar um volante de altíssima qualidade, que é o Elias. Um treinador que mostrou serviço no Grêmio e que está diante de uma oportunidade rara, de alavancar a sua carreira em outro gigante do futebol brasileiro. Centro de treinamento escolhido para treinos pelas maiores seleções do continente, Brasil e Argentina, ótimo ambiente entre os jogadores. A declaração do Robinho à 98FM, repetida pela Gazeta Esportiva, de São Paulo, mostra o ambiente interno alvinegro: “Meu objetivo é de permanecer no Galo. Não falo da boca para fora. Você chega em um grande clube, com estrutura para trabalhar, o objetivo é ficar por mais tempo. Agora estou focado em jogar. Meu contrato termina no fim do ano e, se tudo correr da melhor maneira possível, a tendência é de uma renovação. Fiquei chateado com informações a respeito do Santos. Tenho respeito pelo Santos, saíram notícias mentirosas na imprensa que foram ruins para minha carreira”.

Assim com no Cruzeiro, tenho dúvidas ainda quanto ao miolo de zaga. É esperar pra ver.

No mais, atleticanos secam o Cruzeiro, cruzeirenses secam o Galo, e cada um com suas virtudes e seus problemas. Quem for mais competente no conjunto da obra terminará melhor a temporada de 2017. O estadual é só pra gerar bate boca entre protagonistas, coadjuvantes e dar dor de cabeça para o grande que não ganhar o título.


Ingredientes que credenciam a palpite favorável a um ótimo ano do Cruzeiro

Thiago Neves, em foto do SuperFC, teve uma boa estreia.

Esta época do ano é absolutamente arriscada para qualquer prognóstico do que será a temporada para qualquer time. São competições de nível técnico baixo, durante toda a disputa ou em seu início, como a Copa do Brasil, Libertadores da América e Sul-americana. Os estaduais são fracos do começo ao fim, não servem de parâmetro para nada. O Vasco foi campeão carioca em 2015 e foi rebaixado no Brasileiro no mesmo ano. O América, idem, em 2016.

Mas há sintomas que podemos apontar como perspectivas animadoras. No Cruzeiro, além da reconhecida competência do Mano Menezes, ele teve tempo para montar o grupo que hoje está disposição dele. A diretoria manteve os melhores jogadores que o clube tinha e ainda conseguiu o que podemos chamar realmente de reforços, como o Thiago Neves. Pelas entrevistas, nota-se que o ambiente é ótimo entre os jogadores, e Robinho, é o melhor exemplo disso.

Comissão técnica competente, bom grupo de jogadores, excelente estrutura profissional e ambiente favorável, são ingredientes infalíveis para se brigar na cabeça em qualquer competição.


O América continua no muro das lamentações, marcando passo!

Que preguiça ouvir dirigentes e comissão técnica do América com o velho e surrado discurso de perdedor que não reconhece os próprios erros e impotência. Eliminado da Copa do Brasil pelo Murici de Alagoas, depois de perder para time reserva do Flamengo pela Primeira Liga e de uma campanha “voo de galinha” no Campeonato Mineiro, reclama das arbitragens, do regulamento, do gramado, do excesso de viagens e etecetera e tal.

Tá certo, mas todos os clubes brasileiros têm as mesmas reclamações. Mas para pegar rumo e alçar voos seguros, o Coelhão precisa é reconhecer que o seu elenco é este, em função das limitações financeiras, e que o clube continua voltando as costas à sua base. Deveria apostar tudo nela, durante uns cinco anos, fazendo contratações pontuais, mínimas, para dar o tal “equilíbrio”, entre a juventude e experiência, tão necessárias em qualquer time de futebol.

Fica aí, investindo em velhos rodados do mundo da bola, marcando passo, choramingando, perdendo e empatando.