Blog do Chico Maia

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Jogadores do Inter chamados de “pipoqueiros, vagabundos…” pelo ex-atacante Dinei

Uma fala forte, mas ele é assim mesmo. Costuma exagerar até quando brinca. A maior lembrança que tenho do Dinei quando jogou no Cruzeiro é da brincadeira dele com colega nosso. Na Toca da Raposa I, deu um empurrãozinho nele. Mas se esqueceu que estavam na beira da piscina e lá se foi o companheiro para a água, com todo o equipamento pendurado nos ombros.

Dinei pediu mil desculpas e pagou o prejuízo já que câmeras e lentes ficaram inutilizadas.

A notícia e o vídeo estão no portal do jornal Lance!

* “Em vídeo, ex-jogador Dinei critica atletas do Inter: “Pipoqueiros, vão cair para a segunda divisão””

Ídolo da torcida do Corinthians contestou desejo dos jogadores colorados em cancelar a última rodada do Brasileirão

DINEICRO

Ex-atacante e ídolo do Corinthians, Dinei detonou a postura dos jogadores do Inter em vídeo que circula nas redes sociais. Usando palavras fortes como “vagabundos” e “pipoqueiros”, o veterano detonou a atitude dos colorados, que não querem atuar na última rodada do Brasileirão.

Na zona de rebaixamento do Brasileiro, os jogadores da equipe gaúcha concederam entrevista coletiva na última quinta-feira, assim como o presidente Vitorio Piffero. (mais…)


Enquanto a banda podre da política apronta em Brasília, Medellin dá um exemplo de que o mundo tem jeito

Os manjados de sempre tentam intimidar e amordaçar o Ministério Público e a Justiça no Congresso em Brasília, mas luzes se acendem na Colômbia. Aquela manifestação de ontem no estádio de Medellin mostrou que ainda dá para ter esperanças em um mundo melhor e que o ser humano tem jeito. Que solidariedade, que demonstração de apoio latino-americano, exemplo mundial!

E um convite à razão e à sensatez a brasileiros e a quem gosta de futebol no planeta: é possível fazer do mundo da bola um ponto de união, de festa, em que as preferências sejam respeitadas e a disputa se restrinja às quatro linhas até o apito final do árbitro.

E hoje essa notícia oficial, confortante, que estampa a capa do portal do jornal O Tempo:

* “Chapecoense é a campeã da Copa Sul-Americana, declara Conmebol – Com a decisão, a Chapecoense estará automaticamente garantida na fase de grupos da Copa Libertadores de 2017 e também vai fazer a decisão da Recopa contra o Atlético Nacional”


Roger é uma aposta como outras que o Atlético fez em sua história tipo Telê, Levir, Cuca e outras…

O Atlético buscou Telê Santana no juvenil do Fluminense para comandar o time que seria campeão brasileiro em 1971. Uma feliz aposta do Galo. Aproveito esta foto para homenagear ao Luiz Carlos Alves (esquerda) jornalista mineiro pioneiro no empreendedorismo da comunicação e das grandes coberturas esportivas nacionais e no exterior.

***

Gostei da contratação do Roger para técnico do Atlético em 2017. Em conversas com companheiros da imprensa e lendo os comentários aqui no blog, noto que há um consenso: trata-se de uma aposta em um profissional emergente no futebol brasileiro, que tem todas as credenciais para dar certo. Estudioso, além de conhecer como poucos um vestiário e o ambiente fechado dos jogadores, por ter sido um deles. Jovem, muito trabalhador que busca o seu espaço definitivo entre os treinadores da prateleira de cima. Sujeito simples, respeitador das opiniões alheias sem abrir mão das próprias convicções.

Alguém aqui do blog disse que o “Galo nunca se dá bem com essas apostas…”. Engano. Os mais velhos vão nos lembrar que Telê Santana e Barbatana foram “apostas”. Eu me lembro bem, pois foi no início da minha vida de repórter em Belo Horizonte, que Procópio Cardoso foi outra, no início dos anos 1980. Depois Levir Culpi, em 1994, para juntar os cacos do que sobrou da “Selegalo”. E o que dizer do Cuca? Não foi uma aposta das mais arriscadas? Tinha fama de “não ganhar nada” e acabava de ser demitido do maior rival. Resta aguardar e conferir se o Roger terá o sucesso do Telê (campeão brasileiro), Levir (campeão da Copa do Brasil e Recopa), Cuca (Libertadores) ou Procópio (vice-brasileiro), os próprios Levir e Telê que tiveram outras excelentes passagens, chegaram perto de títulos mas não levantaram outros canecos com o clube.

Tenho certeza que Roger não será uma aposta tipo o Arthur Bernardes (pós-Jair Pereira em 1991, lembram dele?), nem o saudoso Lori Sandri e tantos outros que se configuraram grandes equívocos das diretorias das épocas.


58% da torcida aprovam Roger Machado, que está em Belo Horizonte para assinar como técnico do Atlético na próxima temporada

Foto enviada pelo Rodolfo Leon, a quem agradeço

Enquete feita pelo programa 98Futebol Clube, da 98FM aponta que dos 2.342 que responderam até agora, 58% preferem o ex-comandante do Grêmio. 17% “Prefiro outro” e 25% “Sei lá, eu sou Cruzeiro”. Eu também gostei.

Vinte dias atrás o presidente Daniel Nepomuceno me disse que gosta muito do trabalho do técnico Roger Machado. A partir daí tivemos o seguinte diálogo:

__ Já está acertou com ele para ser o comandante do Atlético em 2017?

__ Não! Não converso com ninguém enquanto o Marcelo estiver no comando.

__ Mas você pode mandar alguém conversar, não?

__ Não, não faço isso!

Ah, bom! Então tá!

Agora há o jornalista Marcellus Madureira informou via twitter e Gazeta Esportiva Net:

* “Roger Machado está em Belo Horizonte e deve fechar com o Galo”

O técnico Roger Machado já está em Belo Horizonte. O treinador desembarcou no Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana da capital mineira, no início da manhã desta quarta-feira, e seguiu direto para a sede do clube para conversar com o presidente, Daniel Nepomuceno.

Desde a saída de Marcelo Oliveira, o treinador foi cotado para a vaga. Por estar na Europa à reunião já tinha sido agendada para o dia 30. Inicialmente a conversa aconteceria em Porto Alegre, já que o Galo estaria na capital gaúcha para a final da Copa do Brasil.

Por causa da tragédia com o avião da Chapecoense o encontro foi remarcado para Belo Horizonte, embora a data tenha sido mantida. (mais…)


Tragédia consumada, comoção total, agora é hora de apurar as causas e possíveis responsáveis

Muitos fatos novos surgirão em função das apurações. Um grupo de whatsapp envolvendo pilotos e especialistas em segurança aeronáutica está pipocando com diálogos entre eles e um estrangeiro, dono de hangar onde se abastece este tipo de avião. Frases como: “de acordo com a convenção internacional a Anac permitiria voo fretado desde que a cia. aérea fosse brasileira ou colombiana já que há companhias dos dois países fazem este roteiro, o que não era o caso dessa da empresa da tragédia (o Atlético fretava aviões da Gol para os jogos fora pela Libertadores); a autonomia de voo do avião era a mesma da distância a ser percorrida, sem margem para um imprevisto; de Santa Cruz de La Sierra a Medellin são 3 mil km, a mesma da autonomia; o peso dos equipamentos da delegação, o vento contra e outros fatores não foram considerados ou mal avaliados; o piloto era o dono da empresa e do avião, que é seguro, fabricação inglesa, porém precisa ter plano de voo corretamente programado; dono era venezuelano; economia porca que gerou uma pane seca; comandante omitiu essa pane porque a multa que receberia o quebraria”.

Recebemos dois comentários muito interessantes aqui no blog, que merecem reflexões e que repasso a vocês. Do Márcio Amorim e do Pablo Oliveira. Adianto que apesar de todo o respeito pelas opiniões do sempre sensato Márcio, discordo dele, já que antes de falar em “desígnios de Deus” é preciso que se apure eventuais culpas e tudo indica que não foi falha mecânica e sim pane seca em consequência de economia porca de um lado, ganância e omissão do outro. Ou seja, há culpados a se descobrir. Neste caso, concordo com o do Pablo de Oliveira:

Disse o Márcio Amorim:

* “Caro Chico!
A vida é feita de mistérios insondáveis. Tentar entender o que aconteceu é o mesmo que tentar desvendar o mistério da nossa existência e da fragilidade da vida humana. Não há o que falar. Há que se refletir e rezar pelos que se foram e pelos que ficaram com esta dor infinita.

Será que havia a necessidade de escrever certo por linhas tão tortas? Não vamos (nem podemos) questionar os desígnios de Deus. O que ficou escrito e que vai retumbar para sempre em nossos corações é que a brutalidade do fato descobre e expõe um sentimento de solidariedade nos quatro cantos do mundo. São linhas muito tortas, mas o resultado é um ensinamento misterioso e fantástico.

Ainda que apareçam seres com aspectos de humanos que não fazem parte desta solidariedade, pela simples incapacidade de ter qualquer sentimento nobre em relação a tudo que a tragédia trouxe, devemos agradecer pela imensa lição que foi para nós os “humanos”: não existe nenhuma cor de camisa que seja superior ao grande ensinamento “ama o próximo como a ti mesmo!”

Chapecó, seu povo, o clube, os familiares merecem o nosso respeito eterno e as nossas preces.
Somos impotentes para ir além”.

Agora o que disse o Pablo de Oliveira:

* “Absurdo o Piloto ter feito esse trajeto com combustível no limite.
Viajando de carro por uma estrada onde não conhecemos se o veículo entrar na reserva já ficamos tensos imagina um avião.
Com o aeroporto fechado para a prioridade do outro avião que relatou vazamento de combustível, ele teve de esperar fazendo círculos no ar, e essa espera foi fatal….
Esses aviões fretados tem que ser melhor fiscalizados, absurdo as Autoridades Bolivianas terem autorizado um plano de voo desses…”.

Pablo de Oliveira


Que dia difícil de passar!

É tanta gente tão próxima, de um mundo em que vivo desde criança, que o sentimento é de perda de parentes e amigos muito ligados. Em poucas vezes me senti tão deprimido na vida. Talvez só no dia em que perdi meu pai, em 2002.

Jogadores de futebol, treinadores, preparadores, médicos, jornalistas, radialistas, dirigentes, enfim, todos nós, lutamos muito para conseguir um espaço neste meio, na maioria absoluta dos casos. É muita batalha, renúncias, incompreensões, competição. O futebol é um dos maiores agentes de inserção social do Brasil, trampolim de onde gente simples de qualquer canto desse país desigual salta para o sucesso no mercado de trabalho. Muitos para melhorar a situação de suas famílias e comunidades.

Ainda mais quando se trata de um clube como a Chapecoense, de uma cidade de porte médio, vivendo um sonho, fruto de trabalho sério, modelo para coirmãos pequenos, médios e grandes.

A rotatividade no futebol é enorme e todo mundo se conhece, nem que seja apenas através de contatos rápidos. Quantas dessas vítimas já passaram pelo futebol mineiro? Caio Jr., jogador do Cruzeiro, Bruno Rangel e Kempes do América. Os caríssimos companheiros de imprensa, alguns com quem tive o prazer de trabalhar na mesma empresa, caso do Mário Sérgio na Band, ou nos tempos em que ele foi técnico do Atlético. Paulo Júlio Clement, de coberturas memoráveis de Pré-Olímpico, Copas América, Copas do Mundo, dos tempos dele como repórter do O Globo e agora na Fox Sports. Vitorino Chermont fez bons amigos em Belo Horizonte, principalmente durante a cobertura das últimas Libertadores da América, também pela Fox. Deva Pascovicci é um dos colegas mais elogiados pelo Mário Marra, mineiro que faz sucesso na imprensa de São Paulo. Conta que o Deva foi um dos principais apoiadores que ele teve em seu início na capital paulista, um ser humano muito especial. Ironia do destino, o Deva lutou bravamente contra um câncer bravo, durante três anos e venceu.

O filho do Caio Jr. contou em entrevistas não estava no voo porque esqueceu o passaporte em casa. Situação semelhante ocorrida comigo, e que me faz repensar a vida todo fim de ano, quando dezembro se aproxima. Vai fazer 30 anos, dia 1º, que três amigos queriam me dar uma carona para Sete Lagoas e eu agradeci. Passaram na Rua Paraíba, onde ficava a Rádio Inconfidência meu local de trabalho na época. Não fui porque era dia de prova na Faculdade de Direito e eu pensei que eles fossem se atrasar e me complicar. Optei por um dos ônibus especiais que levavam diariamente os estudantes para a Faculdade em Sete Lagoas. Chovia forte, os ônibus se atrasaram demais para sair do centro de Belo Horizonte e chegar à BR-040 que era de pista simples na época. No meio caminho o trânsito quase parou, na região de Andiroba/Esmeraldas. Acidente. Com o ônibus trafegando a 20 Km/h, em meia pista, me foi possível ver quase a metade do Ford Del Rey dentro da cabine de um caminhão Mercedes 1113. Me recusava a acreditar, mas eram eles: Zé Carlos ao volante e Marco Antônio Padrão no banco do carona. Mas faltava um, Éder, deixando uma ponta de esperança que não fossem os meus amigos. Mas, desfeita quando me informaram que ele foi retirado com vida do carro e levado ao Hospital de Sete Lagoas, onde morreu pouco depois da entrada. Foi como nascer de novo, mas nunca vou esquecer a imagem dos três caixões no velório no dia seguinte, além da falta que fazem até hoje!

Porém, como gostava sempre de repetir o saudoso Dirceu, o “falso ponta” do Telê Santana na Copa da Espanha, “vida que segue!”. Doída, mas que segue!


Acidente com avião da Chapecoense: que péssima sensação, acordar e tomar conhecimento de uma notícias dessas!

Madrugada e no rádio a informação da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana. Você pensa que está tendo apenas um pesadelo, mas a rádio traz mais informações. Torce para que seja sonho mesmo, muda de emissora e novas informações: foi um pouso forçado, talvez por falta de combustível. Não, foi pane elétrica!

Liga a TV, a internet e um bombardeio de informações, muitas desencontradas. Finalmente notícias animadoras:

ALAN

o lateral “Alan Ruschel, ex-Inter, é o primeiro jogador da Chapecoense resgatado na Colômbia”.

Depois outra: o goleiro Danilo também está bem e ligou para a esposa . . .

danilo

e a madrugada começa a virar dia e nós na torcida para que a tragédia com a delegação da Chapecoense tenha consequências mínimas!

CHAPE2

Primeira nota oficial da Chapecoense


Dispensa antecipada do Marcelo Oliveira foi mais simples do que todos os especuladores disseram

Ao contrário do que andou sendo especulado não houve nenhuma confusão no intervalo ou depois de Atlético 1 x 3 Grêmio no jogo de quarta passada no Mineirão. Muita gente andou dizendo que um quiproquó do gênero teria sido o motivo da dispensa imediata do Marcelo Oliveira antes do jogo da volta e faltando duas rodadas para o fim do Brasileiro.

Também andaram dizendo que o presidente Daniel Nepomuceno quis criar um “fato novo”, que motivasse de forma especial os jogadores, um “choque” no grupo, de acordo com alguns chutadores mais fortes. Bobagens ao vento e chutes no atacado e varejo.

Nepomuceno quis simplificar e agilizar visando 2017. Como já estava decidido que o treinador não ficaria para a próxima temporada, independentemente da conquista ou não da Copa do Brasil, o melhor seria abrir logo o caminho para a contratação do comandante para o ano que vem. O presidente garante que não conversa e nem conversaria com outro treinador com alguém no cargo. Também que já está sondando possíveis contratações e precisa trocar ideias sobre estes nomes com o futuro treinador, que não seria Marcelo. Por isso, o a dispensa e agradecimento ao Oliveira no dia seguinte à derrota para o Grêmio.


Enquete do Duke pra descontrair a 2a-feira: um Coelho, uma Raposa ou um Galo? Quem você salvaria primeiro?

No Super Notícia, ontem. Inspirado na Fátima Bernardes!

É rir para não chorar com este desfecho da temporada para os mineiros


Caso o interino Diogo Giacomini entregue as camisas certas para os jogadores certos, até acredito no sucesso do Galo no jogo em Porto Alegre

Em foto do Rafael Araújo, o abraço de Hyuri em Diogo Giacomini na comemoração do gol contra o São Paulo

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Reta final de campeonato sem motivos para comemorações do futebol mineiro. O Atlético pensando no jogo da volta pela Copa do Brasil contra o Grêmio em Porto Alegre. Time reserva contra o São Paulo; o Cruzeiro cumprindo tabela contra o desesperado Inter na capital gaúcha e o América rebaixado, tentando pelo menos escapar da última colocação, numa disputa particular com o Santa Cruz. Ficou no 2 a 2 com o Sport no Independência, ontem.

Em jogo muito fraco o Galo saiu na frente, o São Paulo partiu pra cima, empatou e perdeu duas grandes oportunidades de virar, ainda no primeiro tempo. Os times voltaram ao gramado para a segunda etapa mas deixaram o futebol e a vontade nos vestiários. Se arrastaram até aos 45 minutos, quando Patric colaborou para mais um gol dos paulistas. Fez a falta que o Maicon bateu com perfeição no empate e perdeu a bola no campo ofensivo que originou a virada. Logo em seguida o paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, apitou o fim despedida melancólica alvinegra em Belo Horizonte na atual temporada.

 

Entrega de camisas

Haja paciência para aguentar questionamentos ao técnico interino do Atlético Diogo Giacomini sobre questões táticas e mudanças na forma de jogar tanto no jogo contra o São Paulo quanto contra o Grêmio. Não dá tempo para nada, nem se ele quisesse. Caso ele entregue as camisas certas para os jogadores certos, até acredito no sucesso do time no jogo em Porto Alegre.

 

Foi mal

Terminar o campeonato em quarto lugar com um grupo de jogadores desse porte é difícil de engolir. Talvez se tivesse chegado para montar o time, com jogadores operários e ainda sem consagração, Marcelo Oliveira poderia ter feito melhor trabalho no Atlético. O Galo corre o sério risco de terminar o ano sem conquistar nenhum título, mesmo com este investimento altíssimo que fez.