Entre “Eu acredito” e as previsões do vidente Carlinhos (de quem nunca ouvi falar antes) que disse que o Atlético seria campeão da Copa do Brasil, fica a minha expectativa de que o Roger Machado tenha sido uma boa contratação para comandar o Galo em 2017. Semana passada o ex-deputado Virgilio Guimarães enviou título de um texto em meu blog pessoal no qual dizia que “Nenhum eu acredito fará o Atlético ganhar”. Bravo, o amigo prometia me chamar de Luiz Penido, o locutor da Rádio Globo Rio, que cravou o “Flamengaço, classificadaço”, para a final de 2014. Atleticano dos mais fervorosos, Virgilio não tinha lido o texto, apenas o título. Minutos depois, após ler, enviou outra mensagem: “Me desculpe, está absolvido”. Leu até o fim o artigo em que escrevi que o Galo não ganharia enquanto estivesse sendo escalado equivocadamente pelo Marcelo Oliveira, além das apostas táticas absurdas, como no jogo contra o Grêmio na partida de ida no Mineirão.
O futebol é assim, mesmo. A paixão de quem lê apenas um título ou frase, ou a contrariedade a erros de treinadores, jogadores ou “titulador” de manchetes da imprensa. Para o vidente Carlinhos fica a torcida que ele tenha acertado. Dizem que ele previu até a queda de um avião com “um time inteiro de futebol”. Sou daquela teoria: “Não acredito em feitiço, mas por favor, não faça contra mim”. Ou, que “não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”. Até a bola rolar em Porto Alegre o Grêmio tinha o melhor conjunto e o Galo o melhor grupo.
Dizem que o vidente Carlinhos previu também que o presidente da República, Michel Temer, renunciará ao cargo.
Sei lá! Mas não precisa ter poderes extras para lembrar que a situação do Brasil não está nada fácil e imaginar que tudo pode acontecer. Com tendência a se complicar em 2017, principalmente se as figuras públicas partidárias não tiverem bom senso em suas ações.
Vai dar certo
Conheço Kalil e tenho certeza de que será um grande prefeito de Belo Horizonte. Quando assumiu o Atlético no pior momento da história do clube, disse na primeira entrevista coletiva: “… em time grande, se o presidente não roubar e não deixar roubar, o dinheiro dá pra fazer tudo que se precisa…”. Nele, acredito piamente.
Surpresa
Estou feliz demais em ser lembrado para ser o responsável pela comunicação da prefeitura de Belo Horizonte. Completamente surpreso pelo convite do prefeito eleito Alexandre Kalil, principalmente pelo fato de não ter participado da campanha dele e nem ter nenhuma pretensão a este ou a qualquer outro cargo público. O lado triste é que, breve, terei de me licenciar deste espaço do qual tanto gosto.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia e O Tempo de amanhã, nas bancas!