Blog do Chico Maia

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A qualidade individual continua dando retorno ao Atlético e corneteiros do Victor recebem mensagem

Esta noite foi o Victor, com duas defesas de pênaltis que garantiram o Galo nas semifinais da Copa do Brasil, depois de derrota de 1 a 0 no tempo normal.

Uma das maiores críticas que o Marcelo Oliveira sofre é a insistência em deixar Leandro Donizete no banco de reservas. Neste jogo resolveu começar com ele, mas com 30 segundos de jogo o Juventude fez 1 a 0, em bola cruzada, na cara de Leonardo Silva, que nem esboçou reação, já que o Hugo Almeida foi muito mais rápido que ele.

Outras grandes reclamações da torcida atleticana é que, para vencer, o time depende demais do talento individual das estrelas do elenco. Quando não estão inspiradas, nada acontece de positivo. E que o Rafael Carioca está jogando com o prestígio adquirido em outros tempos, já que atravessa fase muito ruim e está comprometendo o rendimento do time, principalmente defensivamente.

E o uniforme branco é ruim demais pra ele, já que “termina o jogo limpinho”, como diz o Lélio Gustavo da 98 FM.

VIC

E o Igor Assunção ‏@Igortep não perdoou os críticos do Victor:

“Respeita o Santo!!! lava esse bebedor de lavagem para falar do victor, corneteiros”


Eduardo Cunha e as arbitragens a favor do Flamengo

Perde-se o amigo, mas não se perde a piada. Que os meus amigos flamenguistas me perdoem, mas esta foto “viralizou” logo após a prisão desse sujeito, que é flamenguista fervoroso.

E o rubro-negro teve um jogador chamado Fernando Baiano, mas que não é aquele dos primeiros condenados pela Lava-Jato!

Que este Cunha tome uns 20 anos de cana! Ou mais!


Com Mano Menezes, Arrascaeta deixou de ser protagonista e artilheiro para se tornar “garçon” e um gol

Interessante o levantamento da ESPN sobre o uruguaio no Cruzeiro, através do twitter:

Mundo ESPN ‏@ESPNagora

De artilheiro a garçom: características de Arrascaeta mudam com Mano Menezes http://es.pn/2dZNLRH 


Caixa patrocina 13 dos 20 clubes times da Série A do Campeonato Brasileiro

Tudo bem que os bancos são as empresas que mais faturam e têm mais privilégios no Brasil, porém, banco estatal deveria se preocupar é com o fomento da economia, geração de empregos, bancar projetos educacionais e culturais. É mais uma inversão de valores neste nosso país. Reportagem da Folha de S. Paulo:

* “Patrocínio estatal domina camisas de times da Série A”

Treze dos vinte times da Série A do Campeonato Brasileiro têm em comum a mesma marca exposta nas suas camisas. Fato inédito nas grandes ligas do futebol mundial, a concentração da Caixa Econômica Federal como patrocinador da maioria dos clubes é um retrato da dependência do investimento estatal na elite do futebol.

Com Internacional e Grêmio apoiados pelo Banrisul, banco do Estado do Rio Grande do Sul, o número de times com parceria com empresas estatais chega a 15. Ou seja, 75% dos clubes da primeira divisão do Brasileiro recebem dinheiro público, seja ele federal ou estadual.

Em 2016, a Caixa investiu R$ 132,5 milhões para expor sua marca em camisas de futebol. Além das equipes da elite nacional, patrocina sete clubes da Série B.

O contrato com valor mais alto pertence ao Corinthians. Um dos primeiros a exibir a marca, o time alvinegro recebe R$ 30 milhões por ano.

Procurado para comentar sobre a parceria, o clube respondeu que “não pode opinar sobre a estratégia de comunicação”.

A Caixa afirma que “o patrocínio tem o propósito de transmitir uma mensagem de dinamismo e agilidade com potencial de rejuvenescimento da marca”. A estatal informa que as parcerias ajudam a “incrementar os relacionamentos institucionais e negociais, possibilitando desenvolvimento de produtos e serviços destinados às pessoas físicas e pessoas jurídicas ligadas à cadeia de valor dos clubes de futebol”. (mais…)


Solidariedade total ao Fred Melo Paiva, vítima de um passaralho e mais um roubo, agora de celular

Senhoras e senhores, este camarada é bom demais de serviço e nem nas adversidades perde o bom humor. Vejam como relatou no facebook o fim do ótimo programa dele na TV Gazeta e outros “infortúnios” do dia a dia:

* “Sim, roubaram meu celular, caro pra caramba, que eu tinha acabado de pagar (comprei este porque fui roubado há um ano e fiquei revoltado, fui lá e comprei o melhor que tinha).

Daí levantei no outro dia e perdi pro Botafogo no último minuto, tendo sido roubado no primeiro.

Daí acordo no terceiro dia com o telefonema de um crítico de TV. Botafoguense. Ele me pergunta sobre o fim do meu programa e de vários outros na Gazeta, onde segundo ele dezenas estavam sendo demitidos, no que jornalistas chamam de “passaralho” (um caralho voador que te atinge inesperadamente). Eu não sabia de nada, foi o botafoguense que me contou.

No quarto dia eu não saio de casa nem fodendo”.

https://www.facebook.com/fredmelopaiva/posts/10206234690500835


Futebol, política, Justiça e a grande vala comum na qual o Brasil se transformou. Confiar em quem?

Flagrado pela leitura labial do programa Esporte Espetacular, da Globo, e um dos responsáveis por toda a confusão do apitador Sandro Meira Ricci no Flamengo 2 x 1 Fluminense, o senhor Sérgio Santos, inspetor de arbitragem da CBF, disse a “leitura labial errou” e que ele não pronunciou a frase:
“– A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.”, que fez o Ricci invalidar o que seria o gol de empate.

Não acredito neste senhor, assim como me dou o direito de duvidar e questionar incontáveis situações e pessoas no Brasil. Não só pelo meu ofício de jornalista, mas porque todo brasileiro tem motivos para questionar e não acreditar nas primeiras versões de ninguém.

Eu era repórter da Rádio Inconfidência e da Band, e cursava Direito. Um dos professores mais respeitados, e dos que eu mais gostava, me pediu que, em minhas reportagens e comentários, não me referisse a árbitro de futebol como “Juiz”. Naqueles tempos, meados dos anos 1980, a figura de um Juiz de Direito era especial, acima de qualquer suspeita. O professor Nelson Rogério, era Juiz em Belo Horizonte e ficava incomodado ao ver a imprensa chamando apitadores de futebol de “Juiz”. Entendi, atendi prontamente e passei a chamar essa categoria de árbitro ou apitador.  As instituições públicas (Executivo, Legislativo e Judiciário) e seus representantes passavam mais respeitabilidade. A CBF e Federações já eram esculhambadas.

Mas o tempo passou e tudo mudou. A imprensa vem repercutindo desde domingo esta notícia da capa da Folha de S. Paulo:

“Odebrecht pagou R$ 11 milhões a filho de ex-ministro do STJ – Um laudo feito pela Polícia Federal na Operação Lava Jato revela que o escritório do advogado Marcos Meira, filho do ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) José de Castro Meira, recebeu pelo menos R$ 11,2 milhões da Odebrecht de 2008 a 2014.

Em 2010, o então ministro Meira relatou um processo em que considerou prescrita uma dívida de R$ 500 milhões cobrada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional da Braskem, o braço petroquímico da Odebrecht.

O julgamento no STJ ocorreu em 5 de agosto daquele ano.

No dia 16 de novembro, Meira ainda relatou e rejeitou um recurso da Fazenda Nacional contra a decisão.

TRES

Os documentos da PF mostram que a Odebrecht mantinha na época relações financeiras com o filho do magistrado…”


Carlos Eugênio Simon escreveu em 2014 sobre o árbitro de Botafogo 3 x 2 Galo: “Em noite infeliz de Wagner Reway, Flamengo avança na Copa do Brasil…”

Formado em jornalismo pela PUC/RS, Simon é comentarista da Fox Sports desde 2012

A imprensa do Mato Grosso diz que este Reway vai se transferir da federação de lá para a do Rio em 2017, visando crescer profissionalmente. Pelo menos torcedores cariocas não têm o que reclamar dele. Em 2014 deu uma força ao Flamengo na eliminação do Coritiba, pela Copa do Brasil, no jogo da volta, no Maracanã. Quem contou isso foi o gaúcho, ex-árbitro, Carlos Eugênio Simon, no blog dele no portal da Fox Sports, dia 4 de setembro de 2014, cujo título era: “Em noite infeliz de Wagner Reway, Flamengo avança na Copa do Brasil – Árbitro, jovem e sem muita expressão no cenário nacional, se complicou em lances capitais da partida desta quarta-feira (3), no Maracanã”.

Alias, este Simon é outro: aprontou muito contra Cruzeiro e Atlético quando apitava. Também apitou Copas do Mundo e depois virou comentarista de rede de TV.

http://www.foxsports.com.br/blogs/view/169642-em-noite-infeliz-do-arbitro-wagner-reway-flamengo-avanca-na-copa-do-brasil


A atividade de árbitro é a mais difícil no futebol. Em compensação, ninguém tem tanto poder, proteção e impunidade como ele

Nilton Santos, chamado de “Enciclopédia do futebol”, jurou que um  dia acertaria Armando Marques, até que este dia chegou, no Maracanã, num jogo do Botafogo contra o Atlético, quando ele era diretor do clube carioca. Armando quase escapou, mas o ex-lateral foi certeiro no pontapé.

* * *

Muito pelo contrário, quanto mais polêmico, maiores as chances de ser contratado por uma rede de televisão, aberta ou a cabo, onde ganhará um bom salário como comentarista. Isso, depois de apitar a uma Copa do Mundo. Parece que é “prêmio” por serviços prestados a uma das entidades que mandam no futebol, do continente e do mundo. Sandro Meira Ricci parece seguir a cartilha. Através de um especialista em leitura labial, o programa Esporte Espetacular, da Globo, mostrou que o inspetor de arbitragem do Flamengo 2 x 1 Fluminense, senhor Sérgio Santos, disse a ele durante a confusão:
– A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.

Depois que o Ricci tinha ouvido o bandeirinha e validado o lance. Espantado, o comentarista de arbitragem da emissora, ex-árbitro Paulo César de Oliveira, lembrou que em situações como essa o apitador só pode receber informações dos bandeirinhas e quarto árbitro. “Inspetor não pode ter contato com quem apita ou passar informação”, disse.

Minutos depois a CBF informava que o assunto está encerrado e que o Fluminense pode esquecer a pretensão de anular o jogo.


“Dois ‘galalaus’ na zaga da Chapecoense, vigiando Ábila de perto, e o time do Cruzeiro insistindo na bola alta no melhor estilo “consagra zagueiro”.

Em foto do Dudu Macedo/Lancepress!, Ramon Ábila lamenta pênalti desperdiçado.

* * *

O comentário é do Alex Souza, a quem agradeço pelas resenhas (sempre ótimas, aliás), que envia após todo jogo do Cruzeiro:

“Até quem não é técnico percebe que a bola deveria ser enviada ao atacante pelo chão, para em girar e ganhar na força dos defensores (sua especialidade); só o time do Cruzeiro não conseguiu enxergar isto.

* “A Chapecoense veio ao Mineirão para não deixar o jogo rolar. Retardou o quanto pode a cobrança de tiros de meta, laterais, escanteios e faltas em seu favor. Chamavam faltas a todo instante e o time azul, de forma infantil, fazia faltas desnecessárias a todo momento; quanto teve a bola e precisava propor o jogo, sobretudo no 2º tempo, o Cruzeiro caiu muito de produção. A turma que entrou durante a partida não deu conta do recado e perdeu ótima chance de fazer um resultado positivo.

“Tabadaberada”: Resta torcer para que o grupo faça o mínimo e não permita a queda do time para a Série B. O torcedor fez, faz e fará sua parte, mesmo com ingresso caro e com suspensão de benefício ao sócio na compra dos bilhetes.   (mais…)


Esse Wagner Reway, que ajudou o Botafogo, não é virgem em polêmicas no Brasileiro

Esse Wagner Reway, do Mato Grosso, parece também seguir a cartilha e entrar para o “Hall dos polêmicos”. Validou gol ajeitado com a mão do Botafogo e deixou de apitar pênalti a favor do Atlético, minutos depois. Esperto, não quis nem papo com o bandeirinha, que no lance do gol dos cariocas chamou a atenção dele. Bom aprendiz, viu onde o Ricci errou na quinta-feira.

Reway não é virgem em polêmicas. Em 2014 o Internacional gritou ao vê-lo escalado para um jogo contra o Corinthians, já que na rodada anterior ele beneficiou o time paulista contra a Chapecoense. Validou gol do Guerrero, que ajeitou a bola com a mão para marcar o gol da vitória corintiana. Este mesmo árbitro já deu uma ajuda ao Flamengo, transformando um tiro de meta em córner.

Em 2012 Wagner Reway estava na lista “Top 5” da Gazeta Press, entre os “Árbitros mais contestados do Brasileirão”. Teve reclamações em três dos seis jogos que havia apitado. O mais polêmico: beneficiou o Flamengo contra Ponte Preta no empate 2 x 2 em Campinas. Nos acrescimentos, o que seria tiro de meta para a Ponte foi transformado em escanteio para o Fla.

 

Com a bola rolando

O Galo foi mal demais no primeiro tempo e muito bem no segundo, com as entradas do Leandro Donizete no lugar do Rafael Carioca e Lucas Pratto no de Clayton. No Mineirão, novamente não foi dia do Ábila, que errou pênalti e um gol com a meta escancarada, chutando pra cima.