Blog do Chico Maia

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O abraço nacional à seleção feminina e a rodada do Brasileiro neste fim de semana

Foto do SuperFC

Em primeira mão para o blog a coluna do Fernando Rocha, que será publicada amanhã no Diário do Aço de Ipatinga: 

* Abraço merecido

Exageros à parte, o que acho até natural em razão dos traumas acumulados pelos marmanjos em eliminações de Copas, Olimpíadas, etc, coisa e tal, as meninas da Seleção Olímpica de futebol merecem tudo o que está acontecendo, sobretudo este “abraço” do povo brasileiro, lotando os estádios e dando-lhes total apoio nos jogos.

Além das derrotas nas Copas de 2006, onde éramos favoritaços; 2010, o “7 a 1” que permanece vivo no nosso inconsciente, a seleção masculina nos brindou com eliminações nas duas últimas Copas Américas, perdendo para Paraguai e Peru, respectivamente,  sem contar o que pode ter acontecido ontem na capital paulista, onde enfrentou a Colômbia para chegar às quartas-de-final nessa Olimpíada.

A classificação obtida pelas meninas do Brasil,  no Mineirão lotado por 52 mil pessoas, foi sofrida, suada, com muita garra, nos pênaltis, depois de um teimoso 0 x 0 no tempo normal e na prorrogação, onde brilhou a estrela da goleira Bárbara, que pegou dois pênaltis eliminando a boa equipe da Austrália.

Como a maioria dos colegas da crônica, confesso não saber a fundo as peculiaridades do futebol feminino, por isso mesmo às vezes me espanto com a correria delas,  sem nenhuma ou muito pouca disciplina tática, a baixa estatura das goleiras (Bárbara tem só 1m71cm de altura), e das zagueiras (Tamires, 1m65cm de altura), bem como o fato das instruções às jogadoras dentro de campo serem dadas por uma auxiliar, e não pelo próprio técnico Vadão.

A se lamentar o fato da CBF, entra ano sai ano, ficar apenas nas promessas, acenar apenas com migalhas, ao invés de criar uma competição nacional feminina com várias divisões, nos moldes do masculino, como ocorre em países europeus e nos Estados Unidos, para onde migram atletas do mundo inteiro, inclusive as nossas principais jogadoras.

Sem apoio financeiro, dezenas de equipes de futebol feminino agonizam pelo país afora, como a do Ipatinga, que conquistou ano passado o título estadual sem nenhum apoio oficial.

Agora, nossa seleção olímpica feminina, que é motivo de orgulho do povo sofrido deste país, que ama e tem o futebol como uma das suas paixões, tem previsão de futuro incerto, pois tão logo termine a Olimpíada, a mídia voltará seus olhos somente para o masculino, onde se concentra o poder econômico, e a carruagem das meninas, infelizmente, vira abóbora.

  • O Brasileirão volta a dividir o protagonismo com os Jogos Olímpicos neste fim de semana, com o  Atlético em busca da liderança encarando o Santos na Vila Belmiro, e o Cruzeiro em casa, diante do Coritiba, ambas as equipes lutando contra o rebaixamento. O Galo vem de cinco vitórias consecutivas, e será interessante assistir a primeira vez de Robinho contra o ex-clube, além de Lucas Pratto, agora convocado com justiça para defender a seleção da Argentina, nos dois próximos jogos das eliminatórias para a próxima Copa do Mundo. O Cruzeiro também está vindo de bons resultados e dá claros sinais de recuperação desde a chegada de Mano Menezes.
  • Depois de tentar sem sucesso vender os jovens atacantes, Carlos e Clayton, para o futebol da Rússia, a diretoria do Atlético esfrega as mãos de contentamento, com o bom futebol do lateral Douglas Santos na seleção olímpica. Segundo boatos nos bastidores, a jovem revelação alvinegra já teria sido  vendido ao futebol espanhol por 10 milhões de euros, cerca de R$ 40 milhões. Sem receber há vários meses da fornecedora de material esportivo, o clube está pagando a complementação dos salários de Robinho e Pratto, o que seria obrigação  da empresa. Por isso a venda de algum jogador titular nessa janela européia, a se fechar no fim deste mês, será fundamental para manter o equilíbrio financeiro do clube.
  • Nos primeiros dias foi uma confusão a cobertura dos Jogos Rio 2016 por parte das emissoras credenciadas de TV. Imagino como o  telespectador comum tenha ficado, pois até mesmo quem  por razões de ofício, tem a obrigação de saber o caminho das pedras, se sentiu desorientado diante de uma barafunda de canais, transmitindo dezenas de competições diferentes ao mesmo tempo. A dica para quem ainda vive este drama é escolher duas a cinco modalidades e acertar os canais onde haverá as transmissões.
  • Em se tratando de futebol feminino, a melhor transmissão  é da ESPN/Brasil, que possui ex-jogadoras como Juliana Cabral nos comentários. Enquanto a Globo vai de Nego do Borel e Marcos Mion, a ESPN deita e rola, pois a ex-zagueira sabe tudo e muito mais da nossa seleção feminina e de todas as demais participantes do torneio. A ex-zagueiraJuliana foi convocada pela primeira vez para servir a seleção aos 15 anos de idade. Titular de 1999 a 2004, capitã da seleção medalha de prata nos Jogos de Atenas e atualmente trabalha como professora de Educação física em São Paulo. (Fecha o pano!)

Negócios, oportunidades e oportunismo nos Jogos Olímpicos

O Metrô parou e os policiais também, além de abandonarem a segurança dos hotéis das delegações estrangeiras. GREVEPCDF Diferentemente da Polícia Federal, que conseguiu 37% de reajuste salarial, os metroviários e policiais civis de Brasília não conseguiram aumento e foram para o estádio protestar. *** Todo mega evento como Olimpíada e Copa do Mundo gera negócios e oportunidades nas mais diversas áreas. E assim como grandes artilheiros do futebol são chamados de “oportunistas”, por surpreenderem goleiros e marcadores, também há as categorias profissionais que se dão bem, pelo oportunismo em momentos como estes. Os agentes federais de segurança da África do Sul deflagraram greve entre a primeira fase e oitavas de final da Copa de 2010. O mundo estava de olho lá, a competição não podia ser interrompida e sem tempo para negociar o governo foi obrigado a aceitar as exigências dos grevistas. Nesta Olimpíada, a Polícia Federal apenas ameaçou entrar em greve e no dia 28 de julho, oito dias antes do início dos Jogos, conseguiu reajuste de 37%. Era isso ou a paralização. Os policiais civis de Brasília não tiveram o mesmo sucesso e apesar de abandonarem a segurança dos hotéis das seleções do Iraque, Dinamarca e África do Sul, na véspera da estreia deles, não tiveram as reivindicações atendidas. O governo do Distrito Federal escalou a PM para fazer o serviço. Também os metroviários do DF estão em greve e o metrô de Brasília funciona apenas nos horários de pico. Pela manhã de seis às nove horas; à tarde, de 17 às 21 horas. Ameaçaram, não tiveram as reivindicações atendidas e pararam. A Justiça do Trabalho determinou o atendimento mínimo à população nestes horários. Os policiais civis do Rio chegaram a exibir faixas no aeroporto do Galeão no desembarque internacional, com a frase: “Bem vindos ao inferno”. E eles queriam apenas que o estado cumprisse com a obrigação dele, coitados: pagamento dos salários atrasados e condições mínimas de trabalho, como papel para impressoras, água nos bebedouros das delegacias e combustível nas viaturas. Depois de ameaças de paralização, conseguiram. E imaginar que estão sendo gastos R$ 39 bilhões para se realizar os Jogos!     Consequências aqui   Nesta penúria do governo estadual e federal, sobra para a população dos municípios. A Prefeitura de Matozinhos, na grande BH, cancelou a festa de aniversário da cidade, que seria dia 23, porque a Polícia Militar não teria efetivo suficiente para garantir a segurança, em função dos jogos de futebol e das delegações olímpicas que estão em Minas. Mesmo com a Olimpíada terminando dia 21.     Guga, campeão! Gustavo Kuerten, maior tenista da história do Brasil, continua colhendo frutos em consequência da simpatia pessoal. Comentarista convidado para as transmissões da Olimpíada, foi eleito pelos internautas como o melhor, entre todos os ex-atletas convidados pela emissora. Nos Jogos de Pequim’2008, Guga já não estava na melhor forma física e não foi bem na disputa. Porém, era o atleta mais gentil com o público e imprensa, eleito também naquela época como o campeão neste quesito.   Frase “Nesta Olimpíada, a Polícia Federal apenas ameaçou entrar em greve, e no dia 28 de julho, oito dias antes do início dos Jogos, conseguiu reajuste de 37%. Era isso ou a paralização.”   FOTOS LEGENDAS Diferentemente da Polícia Federal, que conseguiu 37% de reajuste salarial, os metroviários e policiais civis de Brasília não conseguiram aumento e foram para o estádio protestar. O Metrô parou e os policiais também, além de abandonarem a segurança dos hotéis das delegações estrangeiras.


O legado de obras fica para o Rio e a conta para todo o país

Construído para a Olimpíada, inaugurado dia 5 de julho o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) do Rio, custou R$ 1,157 bilhão, tem 28 Km, 17 estações, ligando inicialmente o aeroporto Santos Dumont à rodoviária.

***

O tempo passa depressa e já estamos chegando à metade da Olimpíada do Rio. Os Jogos passam, mas a conta fica e tem que ser paga. Segundo dados oficiais, atualizados em agosto de 2015, os gastos para essa grande festa chegam a R$ 38,26 bilhões.  Com três medalhas conquistadas até agora, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze, nosso desempenho nos seis primeiros dias, como país anfitrião, é o pior dos últimos 48 anos. Só superamos o México, que na edição de 1968, conquistou apenas uma. O mais importante de mega eventos como este é o tão falado “legado”; o que fica para ser utilizado pela população depois dos jogos. Em termos obras a cidade do Rio está ganhando muito: mobilidade urbana, regiões degradadas revitalizadas e equipamentos esportivos de excelência mundial. Mas, esportivamente muito pouca coisa vai ficar para contribuir para a evolução do esporte no Brasil. A manutenção dessas arenas olímpicas vai custar R$ 59 milhões anuais. A prefeitura do Rio bancará R$ 13 milhões; o governo federal R$ 46 mi.

Continuaremos sem uma política pública nacional para incentivo e desenvolvimento do esporte. Potências esportivas tratam o esporte como assunto de estado, que visa atingir toda a população, dos mais jovens aos mais velhos. Questão de saúde e educação, envolvendo, das escolas em todos os níveis ao dia a dia das famílias. Quem tem mais aptidão se torna atleta de alto rendimento em alguma modalidade. Quem não tem, abraça alguma atividade ligada ao setor ou não, mas tem uma saúde melhor e continua praticando e incentivando o esporte. Passada a euforia da Rio’2016, a grade curricular das nossas escolas continuará tratando com desprezo a Educação Física, o sedentarismo continuará imperando na maioria da população

Atletas continuação suplicando apoio a políticos e empresas para treinar e competir, e o pior: prefeitos, governadores e o presidente da república continuarão nomeando para as secretarias e ministério, algum político aliado, que não tem nada a ver com o esporte, derrotado nas urnas ou que precisa de visibilidade para enfrentar a próxima eleição que vier.

MAYRA

Mayra Aguiar venceu a cubana Yalennis Castillo e conquistou a medalha de bronze. A terceira do país até agora na Rio’2016.


Pausa olímpica para a terceirona mineira: jogador do Valério recebe garrafas de cachaça como prêmio de melhor em campo

A FMF chama o campeonato mineiro da terceira divisão de “segunda” e acontece de tudo na competição. De times desistirem no meio da disputa a outros que entram em campo com oito jogadores e sem ninguém no banco, nem técnico.
Neste contexto, obrigado ao Marcelo Andrade que enviou ao blog:

* Estas tuitadas do Manula valem ouro. Vejam só o que ocorre na terceirona mineira:

Manula @ManulaMG

Lucas Vilela, do Valério, recebe garrafas de Cachaça Vale Ouro (patrocinador da Rádio Itabira) como prêmio ao melho jogador em campo. Sério.

Manula @ManulaMG
Segundona Mineira – Siderúrgica oferecendo surpreendente resistência ao Valério em Itabira. Começo do 2T no Israel Pinheiro. VEC 3×2.

Manula @ManulaMG

Por essas é outras, esse é o campeonato mais “Joselito” do mundo. Onde mais o cara vai receber Cachaça como prêmio ao melhor em campo?


Internautas elegem o melhor comentarista da Globo na Olimpíada: Guga

Realmente, bom demais!

Do UOL, em São Paulo:

* “A poucos dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Gustavo Kuerten prometeu empolgação nos comentários que faria durante as transmissões pela Rede Globo. E ele não decepcionou. O carisma do ex-tenista está movimentando as redes sociais, que elegeu o ex-número 1 do mundo como o melhor da televisão.

“Estou vendo 20 dias de muito entusiasmo. Acho que vou sair rouco, de tanto falar”, disse o ídolo nacional em evento realizado antes do início dos Jogos.”

(mais…)


A intervenção de Tite ajudou a ressuscitar o futebol da seleção olímpica em Salvador

Vinícius Dias ‏@dias_vinicius: “Capa brilhante do Lance! desta quinta-feira”

O jornalista Vinícius Dias twittou a capa do jornal Lance, de hoje, que resume bem a situação da seleção. Os jogadores se empenharam mais, do primeiro ao último minuto, Neymar não quis aparecer sozinho e jogou com o grupo, além da Dinamarca achar que agüentaria segurar o empate durante os 90 minutos, jogando só na retranca, sem atacar.

Mas o que ninguém está destacando mesmo é que a seleção sofreu uma intervenção, não assumida, do Tite, que interrompeu viagem à Europa depois do jogo contra o Iraque e desembarcou em Salvador para “dar força” ao time do Micale. “Dar força”, sei!

E agiu certo, já que ele é o comandante do projeto de recuperar a credibilidade do futebol brasileiro e uma eliminação precoce na Olimpíada dentro de casa respingaria no trabalho dele na sequência.


Prazer em assistir um novo massacre alemão no Mineirão

Agora pela Olimpíada. A vítima dessa vez era muito mais frágil que a seleção brasileira de 2014: Fiji, sem nenhuma tradição ou qualidade no futebol profissional, dirigida por um australiano gozador, o ex-jogador Frank Farina, que na coletiva antes do jogo disse: “Se perdermos por menos de sete, seremos melhor que o Brasil”. Tomou de 10 e os alemães erraram pênalti e ainda desperdiçaram muitas oportunidades. O técnico da Alemanha é o ex-centro avante Hrubesch, do Hamburgo e seleção. Em 1982 ele jogou contra o Atlético no torneio de Bilbao. Foi 2 a 2, o Galo venceu nos pênaltis para decidir contra o Atlético local e ser campeão.

Foi um jogo até engraçado, com a maioria da torcida presente no Mineirão apoiando Fiji, vibrando com qualquer defesa que o goleiro fazia e ainda gritando “Eu acredito… eu acredito…” depois do quinto gol. Aliás, esse “Eu acredito”, criado pela massa do Galo, foi apropriado pela torcida brasileira em todos os ginásios e demais locais de disputa no Rio. Menos mal, porque assim os torcedores dão um tempo naquele chato e ridículo “eu … sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor…”.

Até antes de começar a rodada dupla no Mineirão, 25 ml ingressos tinham sido vendidos. O maior público em Beagá até agora na Olimpíada. Muito pouca gente para o esquema gigantesco de segurança, fechamento de ruas e até ponto facultativo para o funcionalismo público na capital do estado. Será que era preciso tudo isso? Gastos desnecessários e muita gente sem trabalhar, em um país atolado na crise.

A cobertura da imprensa nessa rodada tinha pouca gente. Muito menos que em qualquer jogo do Galo ou Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro. Assim como nos jogos da seleção brasileira lá em Brasília. Mas para chegar até o estádio a burocracia é gigante. O melhor é deixar o carro no Allia Hotel (perto do Clube Jaraguá), a 2,6 Km de distância, e pegar o ônibus oficial olímpico, que sai de hora em hora. “Às 12h50, fui o único passageiro no ônibus destinado à imprensa, com 31 lugares. E três postos de parada para a polícia checar a segurança, no percurso do hotel ao Mineirão.”

Discurso mais furado tem sido o do técnico Rogério Micale, passando a mão na cabeça do Neymar. Já começou errando ao mantê-lo inicialmente como capitão, que não é a praia dele. Não este perfil, o negócio dele é jogar futebol e marcar gols. Este paternalismo exagerado é muito prejudicial ao futebol brasileiro. Disse Micale: “”O Neymar quis estar na Olimpíada e teve que assumir uma situação de protagonista, sendo muito cobrado com 24 anos. São fatos para refletirmos. O Neymar será o futuro melhor do mundo e precisamos respeitá-lo. É um jovem e pode agir de uma forma que não queremos que ele adote, mas é um jovem. Com 24 anos muitos de nós não faríamos coisas diferentes dele. Sou um treinador e preciso olhar esses aspectos para servir o meu país e formar jogadores com potencial e identificação. Confesso a vocês que não está fácil o imediatismo que estamos querendo dos nossos jogadores. Isso me preocupa muito como formador e essa conta vai cobrar um preço, já vem cobrando. Penso que podemos ter uma dificuldade ainda maior no futuro”

Jogador com 24 anos sendo tratado como juvenil, parece brincadeira do Micale. Ainda mais quando se fala de um jogador do Barcelona, que atua com Messi e alguns outros dos maiores do futebol mundial.

SID

Prazer em rever o professor Sidney Jairo, preparador físico do Cruzeiro e auxiliar do técnico João Francisco, em 1984, ano em que a Raposa interrompeu a sequência de sete títulos estaduais seguidos do Atlético. Hoje na Secretaria Municipal de Esportes, está dando apoio à imprensa no Mineirão durante a Olimpíada.


Agressão a judoca belga em Copacabana é um dos principais assuntos da imprensa internacional

Judoca belga Dirk Van Tichelt com o olho roxo após ser agredido em roubo no Rio

As versões são contraditórias. Uns dizem que ele correu atrás de um ladrão de celular, outros que foi uma briga com um funcionário do hotel durante comemorações da conquista da medalha de bronze por ele. O certo é que esta imagem está correndo o mundo, junto com o levantamento de outros casos de agressão e roubos na cidade.

* Judo medalist beaten up while celebrating on Copacabana Beach – Henry Bushnell,Fourth-Place Medal

* Da AFP, no Rio de Janeiro

O belga Dirk Van Tichelt, medalha de bronze de judô na categoria até 73 kg, foi agredido na noite de segunda-feira (8) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, anunciou o Comitê Olímpico Belga.

“O celular de seu parceiro de treino tinha acabado de ser roubado e, quando corria para tentar pegar o ladrão, foi agredido no rosto por outro”, contou o diretor de Comunicações do COB, Luc Rampaer.

“Como a polícia estava do lado, ele prestou queixa, antes de ir para um hospital para ser examinado, por precaução, mesmo que não tenho sido nada grave”, acrescentou. (mais…)


Em discussão o visual dos uniformes olímpicos no Rio: “Todos feios. Uniformes de um mau gosto extremo”

Gostei da camisa do basquete brasileiro (acima) na vitória espetacular sobre a Espanha, ontem. Verde limão predominante com números e bordas em azul e amarelo. Mas o engenheiro Raul Otávio da Silva Pereira  detonou geral. Não gostou de nenhum até agora.

Confira e dê a sua opinião:

* “Chico,

já reparou na feiura dos uniformes?

Ginástica feminina do Brasil, vôlei masculino de quadra e de praia do Brasil, estou vendo agora vôlei feminino entre Estados Unidos e Holanda – também horrorosos – e por aí vai… Tem outros que já vi, mas não me lembro agora. Todos feios. Uniformes de um mau gosto extremo. Não me recordo de ter visto sequer uma camisa bonita, que dê vontade de usar.

O mundo virou mesmo um lugar quadrado e careta.

Além de sem graça.

Abraço,

Raul”


Para que não digam que nada no Brasil melhora!

É surpreendente a qualidade da BR-040 de Belo Horizonte a Brasília. Este é um dos trechos já duplicados, entre Três Marias e João Pinheiro.

Depois do Rio e Brasília retorno a Belo Horizonte para os jogos de futebol desta semana no Mineirão. Tenho algumas boas novidades “verde/amarelas” interessantes. Durante a Copa América deste ano, nos Estados Unidos, depois de 22 anos estive novamente em Pasadena, cidade da final da Copa de 1994, onde tudo melhorou. Do visual à infraestrutura. De San Francisco até lá são 615 Km em ótima estrada, sem pedágio. No Brasil, normalmente, quando a gente retorna a algum lugar depois de muito tempo, nota uma piora geral, em tudo. Porém, nesta cobertura de Olimpíada estou tendo surpresas agradáveis. Fui de carro para o Rio e Brasília e apesar de muitos trechos ainda não duplicados, a BR-040 melhorou demais. Certamente, resultado da privatização. São sete pedágios nos 450 Km de Beagá ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Seis na 040, metade a R$ 4,80 e metade a R$ 5,90. E um na saída da Linha Amarela, chegando à Barra, a R$ 11,20, totalizando R$ 43,30. PEDAGIO Em foto do Eugênio Sávio, o pedágio mais caro, para o menor trecho percorrido, na Linha Amarela, chegando na Barra da Tijuca: R$ 11,20.   De Beagá à Capital Federal A última vez que fui de carro a Brasília foi a uns 20 anos. Sob concessão desde 2014, os 735 Km da 040 até lá parecem outra estrada, com pista de rolamento muito bem pavimentada, sem buracos, sinalizada, com postos de assistência aos motoristas e sensação de segurança. TRESJOAOPINHEIRO3 Mesmo nos trechos não duplicados a qualidade do asfalto é excelente e a sinalização passa segurança a quem trafega nela.

São oito praças de pedágio a R$ 4,80, cada, totalizando R$ 38,4. Em toda a extensão da rodovia há uma boa quantidade de postos de serviços e restaurantes. Ruim, só a cobertura de telefonia celular, cujo acesso só é possível no perímetro urbano das maiores cidades. Mesmo assim, dependendo da operadora. Mas essa é história para uma próxima coluna.

 

No Mineirão

Nesta quarta-feira, os primeiros jogos masculinos: Portugal x Argélia, 13 horas); Alemanha x Fiji (16 horas). As quartas de final, femininas, na sexta-feira, 22 horas e masculinas, sábado, às 19. A seleção das mulheres, comandada pelo técnico Vadão, pode jogar a semifinal, terça-feira, dia 16, aqui. A dos homens, do Rogério Micale, só se for decidir a medalha de bronze, dia 20, às 13 horas.

ALEMANHA1

Essa Alemanha de hoje não tem quase nada daquela que tacou 7 a 1 no Brasil de Felipão e Parreira. Apenas um jogador esteve aqui para aquele jogo e não ficou nem no banco. O zagueiro Matthias Ginter, do Borussia Dortmund, que tinha 20 anos na época. Tem que vencer, de preferência goleando, já que empatou seus dois jogos até agora: México (2 a 2) e a Coreia do Sul (3 a 3). Os alemães têm um título olímpico, conquistado em Montreal’1976.

 

Única com 100%

Portugal teve enormes dificuldades para montar esta seleção que veio para a Olimpíada. O técnico Rui Jorge enfrentou a má vontade dos clubes em liberar os jogadores, mas trouxe um time que está surpreendendo positivamente: 2 a 0 na Argentina e 2 a 1 em Honduras. Rui jogou no escrete português que ficou em quarto no lugar em Atlanta’1996.