Prédio onde Fábio alugou todo o primeiro andar para instalar unidade da academia F1 em Sete Lagoas. Fica ponto nos próximos dias.

* * *

Muita gente especulando sobre as conversas do Cruzeiro com o Fábio para a renovação de contrato. E dando chutes completamente distantes da realidade do que pede o goleiro. Falou-se que ele estaria pedindo R$ 950 mil mensais fora os encargos sociais e luvas de R$ 15 milhões por três anos de contrato. Nada a ver. Maldade de quem está chutando isso.

Ele começou pedindo em torno de R$ 700 mil brutos, mas nas primeiras conversas já reduziu para perto de R$ 500 mil e dentro de mais alguns dias ou semanas, conversa daqui, conversa dali e o acordo sairá, dentro do que ele merece e daquilo que o Cruzeiro pode pagar.

O procurador dele é o João Sérgio, o famoso “João Ligeiro”, que também já jogou futebol e é experiente em negociações, defende bem os interesses de seus parceiros comerciais e nunca fez bobagens, tanto que goza de enorme prestígio entre os “boleiros” e dirigentes de todo o país. Neste meio, quem pega fama de “traíra” não sobrevive.

A renovação será ótima para o Cruzeiro e atenderá ao Fábio que adotou Minas Gerais como a terra para morar. De vez em quando vai com a família curtir o interior, as cidades turísticas, a Serra do Cipó, que ele adora e onde é muitíssimo bem recebido por “gregos e goianos” (para não dizer até atleticanos e americanos). Dentro de alguns dias vai inaugurar uma unidade da sua academia F1 na região mais valorizada e bonita de Sete Lagoas, nas margens da Lagoa Paulino. Alugou um andar inteiro de um belíssimo prédio que está quase pronto na orla da Lagoa.

Terá como sócio lá o Dr. Sérgio Freire, médico do Cruzeiro, casado em Sete Lagoas e onde ele já tem um dos melhores bares restaurante, também na orla da Lagoa, em sociedade com um cunhado.

Quem estiver na academia terá esta v vista da Lagoa Paulino

Tudo gente boa demais da conta!

O Cruzeiro sabe que conseguir um goleiro de verdade é muito difícil. Já penou quando Raul foi embora até descobrir o Dida, e depois penou de novo até que surgisse o Gomes e foi uma luta até que o Fábio acertasse pra valer e tornasse um dos melhores do país, fundamental para o time.

Por outro lado o mercado para um goleiro do nível do Fábio não está fácil. Especula-se que ele poderia ir para o time do Kaká nos Estados Unidos. Mas lá eles não investem muito dinheiro em goleiros. Investem em estrelas mundiais, de preferência que já tenham marcado muitos gols para o mundo ver, tipo David Beckham, Kaká e tantos outros, que já não custam tão caro e atraem grande mídia só de entrar em campo. Na Ásia, a mesma coisa. Para a Europa o perfil do Fábio não se encaixa para um grande investimento: não sabe jogar com os pés, a idade e essas coisas.

No Brasil, nenhum clube tem tanta grana para investir em um goleiro. A não ser que o Alexandre Mattos resolva fazer raiva no Dr. Gilvan e partir pra cima. Mas arrumaria um problema no Palmeiras que já tem o Fernando Prass, ídolo da torcida, e o Aranha na reserva.

Portanto, Fábio deverá encerrar a carreira no Cruzeiro, para o bem de todos e felicidade geral da nação azul.

Manoel Rezende de Mattos Cabral em foto recente quando comentava no Globo Esporte

Marcelo Mineiro perguntou aqui no blog: “Nelinho foi escorraçado do Cruzeiro,alguém poderia me responder?”

Foi uma situação parecida com a que o Marcos Rocha vive no Atlético. A torcida pegava demais no pé dele e achava que ele era o culpado pelos péssimos resultados do time, que entretanto, só tinha ele e o Joãozinho como “diferenciados”, craques mesmo. As outras feras pararam ou foram negociados de forma equivocada pela diretoria que em menos de um ano acabou com o time que era chamado de “velho” por grande parte da imprensa. O saudoso Aldair Pinto, grande radialista, fundador e comandante da charanga do Cruzeiro cansou-se de alertar ao presidente Felício Brandi, no ar, pela Rádio Capital:

__Presidente, não vá na onda de muitos comentaristas que estão fazendo a cabeça da torcida, dizendo que o time está velho. Isso é conversa.

Mas Felício não ouviu o Aldair e também acreditou que as críticas eram corretas. Piazza foi um dos primeiros a sair e ali começava um dos piores períodos da história do Cruzeiro.

Thiago Prado Oliveira comentou sobre o Nelinho:

…”excelente comentarista, pena que as emissoras não deem oportunidade pra ele…”

Não é isso caro Thiago; é exatamente o contrário: Nelinho é que, gentilmente, recusa todos os convites. Ele chegou a ser comentarista da Globo por alguns meses mas se cansou logo. Nem tanto pelo cachê que era baixo, mas por ter que ir para estádio de futebol nos meios de semana, sábados e domingos, além de não poder almoçar todos os dias com a esposa e filhas, coisa que ele não abre mão. Aguentou concentrações e viagens a vida toda e depois de realizado profissionalmente só quer saber de curtir a família, os amigos e fugir de estresse.

É realmente uma figura diferente!

* Este post também é uma homenagem a Nelinho, o melhor lateral que vi jogar e uma das melhores pessoas que conheci no mundo do futebol.

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Quem gosta de futebol não pode esquentar a cabeça sob o risco de “furar a fila” e morrer antes da hora. Trata-se de uma “ciência inexata” na qual razão é coisa rara, incontáveis fatores influenciam em um resultado, sobram mistérios e ainda há o fator arbitragem. Exatamente por isso, mexe com o sentimento de milhões mundo afora e movimenta bilhões.

Toda essa xaropada em forma de filosofia resultante de uma meia ressaca de sexta-feira cedo para chamar a atenção para os resultados de ontem pela Copa do Brasil e sugerir calma e paciência a todos os senhores, especialmente aos mais exaltados em função dos maus resultados dos seus times, com destaque para atleticanos e cruzeirenses.

Vejam o início do noticiário de um jornal paulista a derrota do São Paulo para o Ceará no Morumbi: …“ O Ceará, lanterna da série B, se fechou na defesa e apostou nos contra-ataques e nas bolas paradas. E foi justamente em escanteio pela direita que Wellington Carvalho desviou na primeira trave e Rafael Costa empurrou para a rede, aos 17 minutos. O segundo gol cearense foi marcado novamente por Rafael Costa, aos 20 minutos da etapa complementar, em cobrança de pênalti sofrido por Fabinho…”

Sim, senhoras e senhores, depois de tomar de três do claudicante Goiás, também no Morumbi, pelo Brasileiro, o São Paulo, de um dos elencos mais caros da América do Sul, perdeu para o moribundo Ceará que despenca para a Série C. E o Fluminense? Com Ronaldinho, Fred e cia. só conseguiu fazer 2 a 1 no bravo Payssandu aos 48 do segundo tempo em pleno Maracanã!

Mas o futebol é desse jeito mesmo e olhem a “coincidência” com os gols que o Atlético anda tomando: contra ataques!

E nenhum atleticano tem que se conformar com isso e dizer “tá vendo, aquele empate com o Goiás foi até bom no Serra Dourada!” Coisa nenhuma. Cada um com os seus problemas e os concorrentes que se explodam!

O Galo precisa corrigir seus erros e não pode perder pontos preciosos como anda perdendo, principalmente para a turma da prateleira de baixo. E é preciso frieza nas avaliações: Marcos Rocha voltou a ser a “Geni” para muitos alvinegros, que se esquecem da falta que ele fez quando ficou um tempão afastado por contusão. E absurdo dos absurdos, tem atleticano com saudade do Patric!!!! Cruz credo! Com todo o respeito aos queridos e queridas comentaristas do blog que estão com saudades do Patric, peço que forcem a memória e comparem novamente.

Gosto de recorrer ao passado que presenciei em minha vida de repórter para errar menos em minhas avaliações e conclusões. Me lembro do Nelinho, que saiu escorraçado do Cruzeiro, quando o grande e saudoso presidente Felício Brandi, até então maior dirigente do futebol brasileiro, caiu na onda de grande parte da imprensa, principalmente da ala cruzeirense, e se desfez do lateral. E o negociou com quem? Com o Atlético, na primeira grande rasteira que o então emergente comandante do Galo, Elias Kalil dava no arquirival. E ali começava a derrocada do Felício e a ascensão do pai do Alexandre, como o maior presidente da história do Atlético e na época, do Brasil.

Piazza à esquerda de Raul; e Zé Carlos, agachado, terceiro à direita, seguravam a barra do Nelinho neste time fantástico do Cruzeiro.

Nelinho jogou demais no Atlético, retornou à seleção brasileira e foi importantíssimo no hexacampeonato mineiro, marca até hoje nunca superada. Mas todo treinador que o comandou no Galo sabia que ele era mais um atacante e não marcador de atacantes. Todos os adversários tentavam explorar as avançadas do Nelinho, mas todos os técnicos do Atlético sabiam disso e escalavam beques ou volantes para tomar conta das costas dele. Os que já passaram dos 40 anos de idade vão se lembrar da expressão que era usada por repórteres e comentaristas que chamavam o ponta direita Catatau, de “Secretário” do Nelinho. O meu conterrâneo Catatau tinha fôlego gigante e além de ponta direita fazia as vezes de lateral marcador, voltando para evitar que o time tomasse gols nas costas do Nelinho. E muitas vezes os adversários faziam gol por ali, mas a relação custo/benefício era vantajosa para o Galo.

À esquerda Catatau, agachado ao lado do Heleno. Dois famosos “secretários” do Nelinho.

Aí alguém pode questionar: porque os treinadores do Cruzeiro da época não davam essa condição ao Nelinho, e porque o Levir Culpi não faz isso hoje?

Simples companheiros e companheiras: não tinham jogadores no elenco como um Catatau, que foi o mais famoso e eficiente “secretário” que o Nelinho teve. O Cruzeiro de então tinha um dos piores elencos da história dele.

Levir Culpi ainda não conseguiu descobrir alguém ou a fórmula para ajudar o Marcos Rocha.

É o que eu penso, mas também posso estar errado, certo?

Nelinho à esquerda, em pé, na Copa da Alemanha em 1974.

Detalhe importante: Nelinho foi o melhor lateral que vi jogar no mundo, incomparável. Não estou comparando o Marcos Rocha, que é um bom jogador, com ele. Comparo as situações e alerto para a injustiça à qual o atual titular da lateral direita do Galo está sendo submetido.

Flamengo protesta contra arbitragem depois dos 4 a 2 que tomou do Palmeiras: “Sempre contra nós”

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Obrigado ao Danilo Caitite que corrigiu minha postagem anterior lembrando o seguinte:

* “Chico bom dia, na verdade essa nota do palmeiras foi em resposta a nota divulgada pelo Flamengo, a visita do Kalil foi depois disso.”

E no blog do Juca Kfouri ele dá mais uma informação interessante que me faz lembrar a velha frase que ouvi do Ísio Duflles nos tempos em que ele era presidente do Ginástico: “Não tem virgem em puteiro”.

* “A explicação para tamanha confiança no Departamento de Árbitros da CBF parece simples: a empresa “Press FC”, que faz a assessoria de imprensa do Palmeiras, hoje em dia apelidada de “Departamento de Comunicação”, é de Fernando Mello, o “diretor de comunicação” da CBF.”

A nota oficial do Flamengo: (mais…)

O presidente Daniel Nepomuceno se reforçou na ida ao Rio para reclamar das arbitragens. Levou o ex-presidente que tem bom relacionamento com o chefe da CBF, Marco Polo Del Nero.

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O mineiro Alexandre Mattos, ressabiado, e comandante do futebol do Palmeiras, resolveu fazer um “contraponto” e ontem à tarde o clube soltou nota oficial em seu site fazendo uma média com a arbitragem.

* “NOTA  OFICIAL: ARBITRAGEM ”
Departamento de Comunicação

A Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público expressar seu repúdio à pressão que alguns de nossos adversários pretendem exercer sobre as arbitragens no Campeonato Brasileiro 2015.
Durante todo o primeiro turno não houve marcação de nenhuma penalidade máxima a favor do Palmeiras. Nem com a evidente mão na bola na partida de domingo (16), contra o Flamengo, em lance semelhante a tantos outros em que o pênalti foi assinalado. No segundo gol dos cariocas, uma falta clara cometida pelo jogador rubro-negro também não foi marcada.
Ainda que tenhamos sido prejudicados em alguns episódios, não utilizamos veículos de comunicação para colocar em dúvida a lisura das partidas da competição. Confiamos na idoneidade dos árbitros e reiteramos nossa discordância contumaz daqueles que tentam encontrar justificativas evasivas para suas derrotas.

http://www.palmeiras.com.br/noticias/ler/36240-nota-oficial–arbitragem#.VdUbdflViko

Se você não viu esta trombada do Dudu no Luxemburgo veja neste link do ESPN. O treinador voou neste choque inesperado e involuntário.

http://espn.uol.com.br/video/536839_dudu-derruba-luxemburgo-no-chao-mas-se-desculpa-com-abraco?utm_content=buffer940d9&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

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Um jogo razoável e o Cruzeiro não foi mal contra o Palmeiras. Até finalizou mais que o time do Marcelo Oliveira, mas o aproveitamento paulista foi melhor. O placar de 2 a 1 não dá nenhuma tranqüilidade já que o jogo da volta será no Mineirão.

Nenhum grande destaque positivo nem negativo em nenhum dos times e Vanderlei Luxemburgo optou por uma nova escalação esta noite dando sequência às experiências que vem fazendo: Fábio, Mayke, Manoel, Paulo André e Mena; Fabrício, Charles (Ariel Cabral), Henrique, Alisson (Arrascaeta), Marquinhos (Vinícius Araújo) e Leandro Damião.

Em foto do Superesportes, Leo Silva novamente marca no tempo extra para o Galo

Não faltou vontade, não faltaram boas jogadas e oportunidades de gol, mas as finalizações foram ruins, e quando aconteceram encontraram no Alex Muralha uma verdadeira fortaleza catarinense, com grandes defesas.

Mas pior mesmo foram os erros defensivos que se repetiram, permitindo que os contra ataques adversários fossem perigosíssimos e um deles fatal, aos 48 minutos do primeiro tempo quando Clayton fez Figueirense 1 a 0. Sempre nas costas do Marcos Rocha. Levir Culpi precisa descobrir uma solução para este problema crônico.

Assim foi o Atlético contra o Figueirense no primeiro tempo nessa estréia na Copa do Brasil já nas oitavas de final.

No segundo tempo, a correria do primeiro não foi a mesma e o Figueirense esteve perto de marcar o segundo gol logo de cara. O Galo pressionou, porém sem a afobação da primeira fase da partida. O Figueirense com um time quase todo suplente, porém jovem, correu muito, marcou bem e fechou todos os espaços possíveis.

Quando parecia que o Atlético amargaria mais uma derrota no Independência, Douglas Santos cruzou, Leonardo Silva bem ao estilo dele se antecipou e cabeceou para empatar, também aos 48 minutos.

No intervalo Levir Culpi escalou Guilherme no lugar de Leandro Donizete e durante o Carlos César no lugar do Marcos Rocha, depois que ele tomou o cartão amarelo. Nada de diferente no rendimento do time.

No jogo da volta o Atlético terá que vencer ou empatar com gols. 0 x 0 dá Figueirense.

O árbitro Rodolpho Toski Marques, do Paraná, foi bem e acredito que ninguém vai culpá-lo de nada. Auxiliado pelo também paranaense Ivan Carlos Bohn  e pelo baiano Alessandro Rocha Matos.

Thales Rosa, belorizontino que mora em Curitiba, acuado em Couto Pereira, nos enviou por e-mail:

* “Ver o que é melhor para a torcida e para o Cruzeiro?

O melhor para a torcida é pagar seu ingresso e ir em paz para o estádio… só isso…

Eu sou cruzeirense não torço para nenhuma torcida..

Quando estes Vagabundos vem a Curitiba eles entram na arquibancada e as famílias ficam assustadas, eles chegam empurrando as famílias para colocar suas bandeiras, demarcam as arquibancadas, se vc esta sentado de boa eles passam por cima de vc.

No ultimo Coritiba e Cruzeiro eu fui vitima deles me recusei a levantar e fiquei no mesmo lugar onde eu cheguei primeiro.. estou enviando a foto para seu email Chico e se quiser pode publicar no site o absurdo. Minha esposa que se afastou e tirou a foto da situação em que fiquei… estes vagabundos espantam as famílias dos estádios…

Estes vagabundos deveriam ser proibidos de usar a marca Cruzeiro, de usar o nome Cruzeiro… bando de marginais…”

Thales Rosa – Curitiba

Fazer sucesso e ganhar muito dinheiro com o futebol é o sonho de jovens e incontáveis famílias do Brasil e mundo todo. Mas também, cada vez mais de empresários, curiosos e gente mal intencionada. A legislação brasileira facilita o surgimento de clubes de fachada.

Veja o que recebi de uma mãe de jogador de futebol de um clube que disputa a Terceira Divisão mineira, chamada pela FMF de “Segunda”:

* “Bom Dia!
Não sei exatamente a quem endereçar esse e-mail, mas estou aqui para pedir ajudar, ou fazer uma denúncia.
Bom sou mãe de um jogador de futebol da 2ª Divisão do campeonato mineiro” Arsenal” de Santa Luzia, que é um time “amador”, quando meu filho foi para lá já sabíamos que eles não tinham condições de ajudar em nada, queríamos apenas uma oportunidade dele jogar enquanto não consegue outro time, até mesmo a transferência dele para MG nós quem tivemos que pagar, ele foi profissionalizado no CSA de Alagoas.
Bom começando o Campeonato Mineiro vimos que realmente o time não tem a menor condição, sendo que os próprios jogadores tem que pagar a alimentação e pagar a condução e outras coisas para irem para os jogos”o mando de campo é na Arena”, e agora o que mais está me indignando, nem é a condição do meu filho, que vai treinar e volta todos os dias, mas os atletas que tem que ficar lá no alojamento e até fome passam,meu filho fica revoltado e preocupado com os que não tem condições e nem família para ajudar e apoiar como fazemos com ele, amanhã ( 19/08/2015) eles tem um jogo contra o Formiga,m o presidente do time simplesmente falou para os atletas que não quer saber como eles vão se virar para chegar lá e nem para alimentar, ou seja eles estao tentando entre eles, irem para o jogo, sem o menor apoio do clube, porque querem a chance de jogar, é lastimavel, eu como mãe sei o quanto quem quer ser profissional sofre, e outra coisa que gostaria de saber é o onde o clube enfiou R$2.500,00 reais cobrados dos jogadores que não eram profissionais para profissionalizar, não é o caso do meu filho, que já foi para lá profissional, mas sabemos que o gasto real não pé esse valor. Queira muito que isso fosse divulgado,para quando eles entrarem em campo e não conseguirem render, as pessoas saberem que não é só um mal futebol,é também uma falta de estrutura fisica e psicologia.

Grata,

…….”

* * *

Conheço bem a Terceira Divisão já que acompanho a vida do nosso Democrata de Sete Lagoas. Tudo que essa senhora disse acontece realmente e há situações até piores. No que se refere a Minas Gerais, já escrevi muito sobre isso, já falei com presidentes dos grandes clubes (que deveriam ser os maiores interessados), da Federação Mineira de Futebol e vou repetir: temos que mudar a forma de disputa do campeonato estadual, acabar com segunda e terceira divisões, disputando em uma única, regionalizada, eliminatória tipo Copa do Mundo, com Atlético, Cruzeiro, América e demais que disputam as demais séries nacionais entrando somente na fase decisiva, como na Copa.

Todos os dirigentes se omitem e cada um tem uma justificativa mais esfarrapada que a outra. Começam alegando que a legislação não permite isso, aquilo e tal e etecetera. Mas nunca falam em se mobilizar para mudar a legislação, recorrer à Justiça e outras saídas possíveis.

E viva o futebol brasileiro!

Não é só o apito que nos dá vontade de jogar a toalha para o mundo do futebol. Esta conversa expõe uma situação muito comum no futebol brasileiro, em que raros clubes e dirigentes resistem a essa pressão.

O Alisson Sol, a quem agradeço, nos enviou este link do Superesportes e fez o seguinte comentário sobre o assunto:

* “Finalmente, fica provado e comprovado o que sempre escrevi: malandro fazendo manifestação em aeroporto ou porta de clube só pode ter “alguma fonte de renda” garantida. Sempre achei muito estranhas tais manifestações, com cobertura da imprensa para grupos de 20 “torcedores”. Finalmente, começa a aparecer o que ocorre por trás (link).

Como repetia o Kafunga: “No futebol, quem tem põe. Quem não tem, tira“. Tem torcedor pagando, e torcedor pago. Quando não recebe, começa a protestar…”

Alisson Sol

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Em áudio, torcida organizada faz cobranças a presidente do Cruzeiro por corte de privilégios

Gilvan de Pinho Tavares reclama de agressões verbais, mantém posição de cortar “empregos dentro do clube e aluguel de salas” da facção, mas adianta que dará ingressos para os próximos jogos fora de casa, contra Palmeiras e Corinthians

Em áudio que vazou em grupos do aplicativo de celulares Whatsapp nesta terça-feira, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, é interpelado por “Quik”, um dos líderes da torcida organizada Máfia Azul, por cortar apoio financeiro do clube à facção. Na conversa, o mandatário alega que sofre pressão justamente por ter acabado com privilégios concedidos à organizada até a gestão do presidente anterior, Zezé Perrella.

“Eu não abandonei (a Máfia Azul), só que vocês morrem de raiva porque tinham emprego aqui no clube, vocês tinham aluguel de sala pago, vocês tinham ingresso, tinham ônibus pago…”, afirma Gilvan. (mais…)