Cinco rápidas pra começar o dia:
Levir Culpi fez bem ao não dar entrevista coletiva depois do jogo em Joinville. Além do protesto, evitou mais problemas, pois certamente soltaria os cachorros nos árbitros e CBF. Maluf foi bem no lugar dele, e não há outro caminho, já que o poder está com a cartolagem que manda no futebol brasileiro lá do Rio de Janeiro. Tem que fungar no cangote de Del Nero e cia., e arrumar reservas à altura para não passar raiva com Botelhos e outros que estão na Cidade do Galo.
Vanderlei Luxemburgo está levando muita porrada, mas está certíssimo ao assumir que o Cruzeiro tem que priorizar o Brasileiro. É a velha história: entrega o anel para não perder os dedos!
Querer encarar duas pauleiras ao mesmo tempo sem ter elenco pra isso, é correr risco de rebaixamento.
Que beleza ver um sorriso do Givanildo, hein!? Coisa mais rara do mundo e ainda mais depois de uma derrota. E com toda a razão: mais de 11 mil torcedores do América foram ao Independência apoiar o time contra o Botafogo. Ele valorizou isso, agradeceu e pediu que os americanos continuem assim.
Perdeu, mas a campanha é animadora e dá esperanças reais de ver o Coelho na Série A do ano que vem.
Jorginho assume o Vasco no lugar do Celso Roth. Já fez bons trabalhos como treinador. Se queimou em 2010 como auxiliar do Dunga na seleção brasileira, pois era apontado como o grande insuflador do chefe contra a imprensa. Ganhou fama de fofoqueiro e intriguento.
Missão quase impossível de segurar o Vasco na Série A, porém, o Eurico disse que o time não cai, né?
Tomara que recomece bem a carreira de técnico.
E o Lottar Matthaws, hein? O alemão que disputou cinco Copas do Mundo (de 1982 a 1998), detonou com a pretensão do Zico de ser presidente da FIFA. Disse que essa candidatura “é piada” e que o Brasil está “muito distante”, ou seja, somos uns “botocudos” e nada mais, em relação a “arianos” como ele, um “bávaro” como Adolf Hitler.
Mas a birra dele com o Brasil tem outras motivações. Toda vez que ele se lembra daqui deve surgir na cabeça a lembrança do soco na cara que tomou de um fotógrafo no hall do hotel em que ele morava em Curitiba, na curta e triste passagem que ele teve como treinador do Atlético-PR.
Vale a pena ler a história, republicada pelo Juca Kfouri, no blog dele, dia 10 de março de 2006:
* Dê um tempinho para a leitura do que segue abaixo, de autoria de Dante Mendonça, publicado em “A tribuna do Paraná”.
O craque Matthäus dispensa adjetivos.
Na sexta-feira, bem poderia também ter dispensado os adjetivos e insultos contra Jader Rocha, fotógrafo de reconhecida competência e colunista do jornal “O Estado do Paraná”.
Do alto de seu pedestal, Lothar Matthäus devia ter ficado mudo, como convém a um ícone do futebol mundial.
Falou o que não devia e tombou no mármore do Hotel Rayon.
Foi o desfecho lamentável do filme triste que tem a trilha sonora dos Rolling Stones, os cenários exuberantes de Copacabana e cenas de tensão em Foz do Iguaçu, onde a trama começa. (mais…)