O presidente Daniel Nepomuceno com Leonardo Silva homenageado pelos 200 jogos com a camisa do Galo, em foto do portal do jornal O Tempo.
Esta rodada do Brasileiro dividiu as atenções com as notícias da prisão de alguns cartolas da Fifa, dentre eles o presidente da CBF até dias atrás, José Maria Marin, que ao ser detido no hotel perguntou: “mas e os outros; não serão presos também”? Realmente falta muita gente e é difícil entender a ausência de nomes como do Ricardo Teixeira na lista.
No Independência, mais uma proibição dessas que empobrecem o futebol: a CBF estipulou em apenas 22 o número de mascotes a entrar em campo. Medida ridícula. Os 3 a 0 sobre o Vasco não foram fiéis ao volume de jogo, supremacia e oportunidades de gols perdidas pelo Atlético no Independência. Mandou na partida do começo ao fim, teve a virtude de não parar de atacar, mesmo quando vencia por 2 a 0 mas abusou do direito de perder gols, fazendo lembrar o jogo anterior quando também errou demais nas finalizações e perdeu para o Atlético-PR em Curitiba. É o grande defeito a ser corrigido pelo técnico Levir Culpi já que a criação de jogadas está funcionando e a defesa continua bem postada, apesar da ausência do Marcos Rocha.
Além de jogar bem o Galo contou com a fragilidade do adversário, que em momento algum o ameaçou. O Vasco terá que melhorar muito para não brigar novamente contra o rebaixamento.
* * *
Ao invés de culpar o mundo e só faltar dizer que Deus é atleticano, o Dr. Gilvan de Pinho deveria assumir os próprios erros e partir para corrigir as mancadas que resultaram no fim do grande time bicampeão brasileiro em 2013/2014. Vendeu os melhores jogadores, contratou mal e achou que daria conta de ser presidente e diretor de futebol ao mesmo tempo.
O cruzeirense Dilson Rocha do Amaral enviou ótimo comentário à coluna falando sobre as deficiências do time e acusa boa parte da imprensa de “proteger demais” determinados jogadores, como Bruno Rodrigo, Willians (meio de Campo), Manoel, Marquinhos e o técnico Marcelo Oliveira. Arremata dizendo que o Cruzeiro “precisa enfiar a mão no bolso e contratar um camisa dez para jogar com Alisson, Arrascaeta e Damião.”
O melhor exemplo dos muitos erros do Cruzeiro na remontagem do time foi a contratação do Riascos, que nem esquentou o lugar, fez apenas quatro jogos e foi liberado para o Vasco. Um jogador de bom potencial, mas que certamente não foi contratado com o aval do técnico Marcelo Oliveira que não fez questão de dar reais oportunidades a ele.
* * *
Com duas vitórias consecutivas, sendo a primeira fora de casa contra o Bragantino, na rodada passada, o América começa dar esperanças à torcida de que está entrando nos trilhos. Amanhã, contra o Sampaio Corrêa no Independência, a chance de entrar no grupo dos quatro primeiros.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna no jornal O Tempo desta segunda-feira, nas bancas!