Blog do Chico Maia

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A previsão do Duke para a “batata assando” do Marcelo Oliveira

A charge, como sempre ótima, mas não acredito que se concretize

Cruzeiro e São Paulo jogarão um dos principais clássicos do futebol brasileiro e independentemente da situação técnica e da vantagem do empate dos paulistas, pode acontecer qualquer coisa.

Pelo que conheço do Dr. Gilvan esta charge do Duke não deverá se confirmar mesmo em caso de eliminação do Cruzeiro pelo São Paulo. Seria mais um erro do presidente que depois de vender os principais jogadores assumiu também as funções de diretor de futebol, não contratou a altura e estaria errando novamente ao não dar tempo para o treinador remontar o time.

Além do mais, qual nome o dirigente teria para o lugar do Marcelo? E com este elenco o substituto emplacaria o time?

 

 


Programa para o fim de semana: abertura do festival Sabor de Bar em Sete Lagoas, sábado!

Senhoras e senhores, promoção do nosso jornal SETE DIAS, em sua 11a edição, neste sábado, no Shopping Sete Lagoas:

SABOR4

Convido a todos para tomarmos uns “chás com torradas” lá.

Os melhores bares da cidade dando a largada numa maratona que dura um mês, servindo os melhores tira-gostos da região.


Presidente da Conmebol inclui Atlético e Cruzeiro entre os favoritos ao título da Libertadores

Juan Ángel Napout cogita final da Libertadores em partida única (Jorge Adorno/Reuters)

Pode parecer exagerada a fala do senhor Napout, mas ele tem argumentos interessantes para arriscar seus palpites. Vale a pena ler a entrevista do presidente da Conmebol ao Jorge Nicola em seu ótimo blog. O cartola é escolado, liso, paraguaio com jeitão e fala de político brasileiro, mas pelo menos fala em mudanças para acabar com tanto amadorismo na principal competição do futebol Sul-americano. E notem como a cartolagem do futebol é unida: este “novo” comandante da Conmebol é “unha e carne” com os “novos” comandantes do futebol brasileiro, Del Nero e Marin, e diz que todos os países da América do Sul devem votar no mesmo candidato à presidência da FIFA. Ou seja: quem briga com um briga com todos, e quem sai da linha que se prepare para ser atropelado na primeira curva possível, dentro ou fora de campo.

Confira:

* “Presidente da Conmebol promete diminuir diferença entre Libertadores e Liga dos Campeões

Um paraguaio com jeitão brasileiro, que fala português melhor do que muito jogador estrangeiro em atividade no país. Assim é Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol desde agosto do ano passado — ele assumiu interinamente após a demissão de Eugenio Figueredo e foi eleito em março deste ano. O dirigente mais importante da América do Sul esteve na festa de encerramento do Paulistão na última segunda-feira e atendeu ao BLOG com exclusividade. E sem cerimônia. Ele prometeu linha-dura contra a indisciplina de times e jogadores — contou que alguns dirigentes já lhe telefonaram para pedir menos rigor —, admitiu aumentar os prêmios oferecidos pela entidade e revelou a criação de cabeças de chave para a edição de 2016.

BLOG_ O senhor nasceu e sempre viveu no Paraguai. Onde aprendeu a falar tão bem o português?
JUAN ÁNGEL NAPOUT_ Os dirigentes brasileiros sempre se surpreendem quando conversam comigo. A verdade é que eu adoro o Brasil. Meu pai chegou a morar seis anos em São Paulo, na década de 60. Ele era contador e eu vinha visitá-lo. E há 44 anos que eu passo as férias em Santa Catarina com toda a família.

É verdade que a ideia de lançá-lo candidato à presidência da Conmebol nasceu no Brasil?
É sim. Tudo começou aqui, durante a Copa do Mundo do ano passado. E digo mais: foram Marco Polo Del Nero, José Maria Marin e Reinaldo Carneiro que me incentivaram.

Então, sua relação com a cúpula da CBF é ótima?
A melhor possível. Tenho todos como grandes amigos.

Falando de futebol brasileiro e paraguaio, que o senhor conhece bem. Dá para o Guaraní eliminar o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores – venceu o jogo de ida em Assunção por 2 a 0?
Claro que dá. A Libertadores do ano passado mostrou que tudo é possível. O Vélez, que havia feito a melhor campanha da fase de grupos, foi eliminado no primeiro mata-mata pelo Nacional, do Paraguai, que havia sido o último classificado.

O senhor acredita mesmo?
O Guaraní vive um momento de ascensão. Começou a Libertadores empatando em casa com o Sporting Cristal (2 a 2), depois levou de 4 a 1 do Racing e começou a se recuperar. Chegou à última rodada sem poder perder e arrancou um empate com o Cristal, no Peru. O Guaraní já cumpriu sua parte e não tem mais nada a perder.

Qual dos brasileiros tem mais chance de ser campeão?
Difícil responder, mas entendo que Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Atlético-MG e Inter são fortíssimos candidatos. Até o Atlético-MG, que começou tropeçando, conseguiu avançar para as oitavas de final. (mais…)


Lucas Mendes elogia livros do Flávio Anselmo no Manhattan Conection

Caio Blinder, Lucas Mendes e Pedro Andrade durante o programa da Globo News

O jornalista Lucas Mendes, âncora do programa Manhattan Conection, da Globo News, apresentado direto de Nova Yorque, encheu a bola durante alguns segundos no fim do programa de ontem à noite, reapresentado nesta segunda-feira, aos dois livros que o Flávio Anselmo vai lançar daqui a pouco,

“Divinas Marias” e “A Copa que eu vi do sofá da minha sala”. E com palavras extremamente gentis, tipo”O meu amigo grande jornalista, colega de colégio e de time, Flávio Anselmo, lança nesta segunda-feira no Dom Grill em Belo Horizonte. . .”

Pedi ao Flávio que escrevesse um resumo das obras para nós aqui do blog e ele mandou bala:

* “Meus dois livros têm contextos diferentes:  A Copa que vi do Sofá de Minha Casa, apesar da distância da disputa da Copa de 2014, tem textos saborosos, criados logo após as partidas, sem qualquer preocupação de números ou estatísticas. Foi aquele jogo que vi daquela maneira e o que ele se revelou para mim. Na maioria das vezes nem conhecia os atletas e fui conhecê-los no andamento das partidas. Eu os vi primeiro na pureza de um diamante bruto porque não me ligo muito no futebol europeu e nem procurei estudar cada seleção. Eu as conhecia ali, na bucha e escrevi minhas reações. É um livro puro de opinião sobre a Copa, as seleções e os atletas revelados, ou caídos nelas.”

Divinas Marias – é um livro de poemas nada clássicos, sem métricas, rimas, mas de sentimentos, muito sentimento. Recebi várias críticas positivas sobre ele, tanto que a primeira edição esgotou-se e estou lançando a segunda edição, com mudanças gráficas, nas ilustrações e acrescentei mais quatro poemas. A segunda edição está mais completa e graficamente mais bonita, articulada.

* * *

Um dos elogios recebidos pelo Flávio por “Divinas Marias” foi do Zélio Alves Pinto, conterrâneo dele, de Caratinga, um dos intelectuais mais respeitados do Brasil (pintorjornalistaartista gráficoescritorcaricaturista, ilustrador e um dos fundadores do jornal O Pasquim), além de irmão do cartunista Ziraldo. Confira:

* “Há algum tempo mandei fazer uma estante para livros no meu quarto. Pretendia deixar ali aqueles que ainda não havia lido mas que estavam na lista dos futuros. Em pouco tempo ficou abarrotada. Por anos minha Ciça reuniu coragem para desmonta-la pra rearrumá-la direitinho como il faut. Finalmente começou e botou tudo abaixo e agora à cada dia vou encontrando os livros que tanto desejei ler mas que ficaram só na promessa. Desde 1808 até Pedro Nava, de Cartas Portuguesas a “O homem que trocou sua mulher por um chapéu” e finalmente um livrinho de poesias despretensioso de um amigo conterrâneo que na verdade é um respeitado cronista esportivo em Minas, com texto de poeta. O livro se chama “Divinas Marias” escrito por Flávio Anselmo, nobre figura! Peguei no monte de livros espalhados pelo quarto aguardando a vez para retornarem à estante e comecei a reler, depois de anos. Que delícia, que poeta que meu amigo de infância construiu nele. Coisa de mineiro, poeta enrustido. Anotaí: Divinas Marias, de Flávio Anselmo. Se achar, não lhe deixe escapar. Il faut lire!”

CARTAZ-DON

O convite é extensivo a todos os amigos e amigas do blog e daqui a pouco podemos nos encontrar lá no Don Grill, restaurante que pertence ao Kleyton Borges e o irmão dele, Cléber.


Verdades verdadeiras do Duke sobre a primeira rodada para os mineiros

Como sempre, bom demais da conta.

Ontem…

…e hoje, no Super Notícia!


Cruzeiro apático na estreia em um campeonato que merece ser mais valorizado

Fala-se tanto em melhorar o futebol brasileiro, incontáveis promessas de mudanças são feitas, mas tudo continua mais do mesmo. O filet nacional, Brasileirão, começou neste fim de semana como sempre começa: nenhuma programação especial, nenhuma abertura glamourosa e vários times reservas em campo. A maioria dos estádios vazios, mas apesar disso, também alguns grandes jogos. Atlético e Palmeiras parecia jogo decisivo, que na realidade foi mesmo, já que estes pontos perdidos por ambos e o pontinho conquistado, farão diferença nas rodadas finais, quando os times estarão brigando pelo título, por uma vaga na Libertadores ou Sul-americana, ou contra o rebaixamento. Por pontos corridos, todo jogo é importante e pensando nisso o São Paulo jogou completo em casa contra o Flamengo e faturou os três pontos. Levir Culpi e Marcelo Oliveira preferiram preservar seus titulares. Surpreendentemente os reservas do Atlético fizeram um ótimo jogo contra o completo Palmeiras. Não fosse o exagero do árbitro em dar absurdos cinco minutos de acréscimos o Galo teria voltado vitorioso da capital paulista. Com Vitor, único titular, difícil acreditar que este mesmo time que decepcionou a torcida no início do Campeonato Mineiro e Libertadores tenha jogado tanta bola contra um Palmeiras empolgado e empurrado por sua torcida.

Foi um jogo muito bom, pegado; dois times buscando a vitória. Oswaldo de Oliveira não esperava a postura tão agressiva adotada pelo Levir Culpi e o resultado foi uma partida dessas de prender a atenção durante todo o tempo, em que tudo poderia acontecer. O placar passou sabor amargo para os atleticanos que já comemoravam vitória, mas o Palmeiras fez por onde.

* * *

Cruzeiro e Corinthians estavam com a cabeça apenas na Libertadores da América e fizeram um jogo modorrento, preguiçoso também sem os seus principais jogadores. O time paulista, mais encorpado, com alguns jogadores que decidem, como Danilo e Emerson Sheik. Preocupante para o mundo azul é que o time “alternativo” escalado por Marcelo Oliveira não rende tanto quanto o considerado titular. Outro motivo de preocupação para a diretoria, Marcelo Oliveira e consequentemente a torcida do Cruzeiro foi a reação do time depois que tomou o gol, aos 35 minutos do segundo tempo: frio, burocrático, sem esboçar reação à altura. Totalmente diferente do Palmeiras, que partiu feito um louco pra cima do Atlético e empatou.

* * *

Em que pese ter sido em casa o empate do América não pode ser considerado um mau resultado. Fez um primeiro tempo ruim, mas reagiu e foi melhor no segundo. O Bahia tem um time formado há mais tempo, além de bem mais experiente. A tendência é que os comandados do Givanildo cresçam de produção.


Futebol surpreendente do time reserva do Atlético

Admirável o nível do futebol do Atlético contra o Palmeiras, com todos os jogadores dando o que tinham em campo, mesmo com o time reserva; só o Victor no gol. A garra e a vontade de ganhar, com a confiança do Levir Culpi falaram mais cedo nesta partida. Para ser sincero, fiquei confuso: qual é a desse milionário Palmeiras? Até onde vai chegar?

Levir Culpi poupou o time principal e quer fazer um jogo de volta contra o Inter pela Libertadores com o mesmo espírito. Nessa hora vale tudo. (mais…)


Onde Minas é mais Minas! E que ninguém duvide!

Este fim de semana foi em Tiradentes onde participei do Rally Sudeste da Mitsubishi Motors, a convite do Idalmo Sales e Lúcio Brito da Concessionária Akka. Foi bom demais, em todos os aspectos. Único lamento, geral, de competidores de todo o Brasil é que a montadora parou de fabricar o Pajero TR4, desde fevereiro deste ano. Excelente carro, ótimo de vendas, mas… a montadora japonesa por alguma estratégia que ninguém sabe, resolveu acabar!

Bora, vida que segue!

Prazer enorme em ter o grande Eugênio Sávio e seus filhos Pedro e André, notas dez, como co-pilotos e navegadores. É claro que não ficamos entre os 50 melhores pontuados, mas isso não tem a menor importância, pois o que vale é a festa!

E o visual, os amigos, essa cidade fantástica e os caminhos de Minas, nosso país!


River x Boca fazem festa que lembra os antigos Atlético x Cruzeiro quando o Mineirão era popular

Que festa fantástica este River x Boca Juniors no Monumental de Nuñes com 63 mil pessoas. Futebol, nem tanto: porrada pra caramba e muita garra. Ao fim, River 1 a 0, para tentar se garantir na Bombonera no jogo da volta.

Mas a festa deles faz lembrar o Mineirão anterior a este que está aí: clássico com as duas torcidas beirando 100 mil pessoas em média. Alguns amigos do blog me lembraram aqui que lá também é torcida única, mas que festa! Gente pendurada em todo lugar, espremida, mas se divertindo e feliz.

Aqui, quando as duas torcidas compareciam era assim. Tempos em que as autoridades assumiam a sua responsabilidade e puniam os baderneiros que se atreviam a enfrentar as leis e a Polícia Militar. Quando não havia frescura e nada era proibido, a não ser agredir alguém, quando o pau cantava no lombo de vagabundo que queria confusão.

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Bandeiras e charangas dos dois lados, uma faixa livre de três metros separando as torcidas, algumas escaramuças e muita gozação pra cima de quem perdia o jogo. Mas as leis foram modificadas para beneficiar marginais, foi criado um estatuto do torcedor que mais atrapalha do que ajuda e reconstruíram o Mineirão para beneficiar empreiteiras e políticos, onde o preço do ingresso foi para as alturas; o estádio é todo separado em setores e querem transformá-lo em lugar só de bacanas.

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Se pelo menos os clubes fossem os maiores beneficiados, tudo bem. Mas não; os clubes viraram reféns e a maior parte das fortunas que os seus torcedores deixam nas bilheterias e venda de produtos lá dentro, vai para os cofres das empreiteiras donas e possivelmente de padrinhos e afilhados engravatados ocupantes de palácios.

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Falou-se muito em CPI para apurar tudo, mas a turma que antes queria não quer mais. A turma que antes não queria de jeito nenhum, agora quer. Inclusive o deputado Alencar da Silveira Junior, que resolveu aderir, agora está frustrado porque o seu voto a favor, que seria o de “minerva”, não está mais servindo para instalar essa tal Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

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E viva Minas, viva o Brasil, terra onde as filosofias do Kafunga e do Tim Maia é que prevalecem: “O errado é que está certo”, e “Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita.”


Dátolo e Marcelo OIiveira: os grandes injustiçados da rodada da Libertadores

Aqui em nossos grotões (como diz o Fernando Rocha, de Ipatinga) os escolhidos para vilões por muitos colegas da imprensa e torcedores foram Dátolo e Marcelo Oliveira. Discordo completamente.

DATOLO

O meia argentino se tornou um dos jogadores mais importantes do Atlético depois da “Era R10”. Disciplinado taticamente executa com excelência tudo que lhe é determinado por Levir Culpi e em qualquer posição onde é escalado. Fez poucos jogos abaixo do que normalmente joga mas em momento algum comprometeu o time. Contra o Internacional fez um bom jogo. Errou três passes, mas nenhum comprometedor. Pode até ser que renda mais quando escalado como volante, mas onde estiver é fundamental e os que pegam no pé dele sentirão a falta que ele faz ao time quando não estiver em campo.

MARCELO

Nessa caça às bruxas pela ruindade do Cruzeiro a maior vítima é o Marcelo Oliveira. Até o Lélio Gustavo, comentarista que reputo como um dos melhores do país, o acusou de medroso contra o São Paulo. O que é isso companheiro? Aquele Cruzeiro de 2013/2014 não existe mais! Com este elenco, se fosse encarar o São Paulo de peito aberto no Morumbi sairia de lá com uma goleada no lombo e sem chances de inverter o resultado no Mineirão!

Quem tinha Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Egídio, hoje tem Arrascaeta que é uma incógnita, Marquinhos ou William e Mena. Sem falar que Ceará já não agüenta tanta carga e o futebol do Mayke sumiu. Precisa dizer mais alguma coisa?

Mas, pau no Marcelo que é mais fácil!