Quando os resultados não são favoráveis até o mais bajulado dos mortais levam porrada e são questionados e na maioria das vezes injustamente.
Cheio de jogadores no departamento médico o Bayern perdeu para o Porto o jogo em Lisboa e o mundo começou a desabar sobre o técnico Guardiola. Ainda desfalcado, mas jogando em casa, o Bayern arrebentou o Porto mas a onda sobre o treinador não parou. A imprensa alemã caiu de pau nele por causa da saída do médico chefe do clube, que tinha mais de 30 anos de casa. Ora, ora, o homem não ia ao clube diariamente porque não queria largar o seu consultório. Guardiola “p” da vida porque os jogadores estavam demorando muito para se recuperar. Só queria que o colega de trabalho fizesse a parte dele. Mas o doutor preferiu sair.
Aí veio o Barcelona. Jogo na Catalunha contra Messi em plena forma. Tudo funcionando bem; time bem escalado, bem posicionado e a impressão de que seria 0 a 0 no Camp Nou. Mas, a partir dos 30 minutos do segundo tempo o craque em toda a acepção da palavra resolveu chamar o jogo para si e resolver a parada. Num contra ataque, provocado por um erro do Bernat do Bayern, Messi fez 1 a 0. Sabia que era pouco e voltou à carga.
Deixou deitado e humilhado o excelente zagueiro Boateng e marcou um gol antológico no atual melhor goleiro do mundo.
Mas Messi sabia que continuava sendo pouco e botou Neymar em condições de fazer 3 a 0. Quando um craque está inspirado coitado de qualquer adversário.
E grande parte da imprensa mundial cornetando o Pep Guardiola! Fazer o quê?