Blog do Chico Maia

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A pisada na bola da PM que deixou milhares de atleticanos fora do Mineirão contra a Caldense

O jornalista e grande fotógrafo Eugênio Sávio enviou e-mail reclamando e fotos que justificam a reclamação:

* “Ingressos esgotados?

LOTADO_ (1)

Assim é difícil!

Meu filho André foi comprar ingresso, ficou duas horas na fila  e não conseguiu: tinha acabado.”

* * *

Este absurdo foi provocado pela falta de bom senso e inexperiência de algum oficial da Polícia Militar responsável pela ordem, segundo esta notícia no Uol:

* “…Foram mais de 53 mil pagantes e que proporcionaram uma renda superior a R$ 2,3 milhões ao Atlético-MG. Mesmo assim a diretoria alvinegra ficou insatisfeita, já que o público poderia ser maior, assim como o faturamento com a venda de bilhetes. Tudo por causa de uma decisão da Polícia Militar, que proibiu a comercialização de 4 mil lugares.

Em reunião que aconteceu na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF) durante a semana, a PMMG determinou que o espaço era necessário para dar segurança aos torcedores da Caldense. Assim, o Mineirão recebeu cerca de 700 pessoas em um espaço capaz de comportar quase 5 mil torcedores. Além de inviabilizar a quebra do recorde de público do estádio, o Atlético deixou de faturar cerca de R$ 240 mil, pois a entrada do setor custava R$ 60…”

* * *

Ora, ora, a própria PM está cansada de garantir segurança em jogos muito mais perigosos, de alto risco, como as finais da Libertadores da América de 2009 e 2013; Atlético x Flamengo; Cruzeiro x Vasco; incontáveis Atlético x Cruzeiro. E vem com este papo furado de proibir a venda de quase cinco mil ingressos?


Atlético ficou devendo futebol; achou que o gol sairia “naturalmente” e terá que correr dobrado em Varginha!

Pratto, em foto do Mourão Panda/Gazeta Press, não conseguiu espaços na defesa da Caldense.

O primeiro jogo da final do Mineiro foi uma saborosa volta ao tempo: Mineirão lotado (inclusive com a parte nobre, em frente à tribuna de imprensa) e festa das torcidas, sem confusões. Até o acesso ao estádio foi uma volta ao tempo, porém pelo lado ruim, com tráfego caótico. É só o público passar das 20 mil pessoas que dá nisso. E imaginar prometeram que a Copa do Mundo deixaria pelo menos este “legado” para todos nós! Conversa fiada. Também à moda antiga, uma frase que há muito não se ouvia no rádio: “Primeira parcial de público, 27.500 pagantes”, gritava o Mário Caixa pela Itatiaia. Público final: 53.772, o maior do país este ano até agora. O Atlético fez um acordo com o Consórcio Minas Arena, que proporcionou ingressos a valores decentes: R$ 30 e R$ 60. O Mineirão está doido para que o Galo volte a jogar lá com maior frequência; a torcida também quer, e as negociações estão chegando perto daquilo que o clube vem brigando desde os tempos do Alexandre Kalil presidente.

Continua a absurda proibição de se estacionar nas vias ao lado do estádio. Mais um legado nefasto da Copa e do edital que entregou ao Mineirão às empreiteiras que o reformaram: é preciso arrecadar e quem quiser que pague os R$ 30 cobrados pelo estacionamento. Para ocupar as 2.925 vagas disponibilizadas pelo consórcio dono.

O jogo foi muito abaixo das expectativas, frustrante, principalmente por causa do empurrão da torcida que compareceu em peso. Muito estudado e cadenciado. O Atlético foi deixando o tempo passar acreditando que o gol sairia “naturalmente”. A Caldense bem postada, porém sem optar pela retranca. Teve as duas primeiras boas oportunidades do jogo com Nadson e Luiz Eduardo.

Não é à toa que a Caldense é o único time invicto do campeonato e o goleiro Rodrigo está há oito jogos sem tomar gols. Aos 37 anos de idade Léo Condé vai pavimentando o seu caminho para chegar à prateleira de cima dos treinadores do futebol brasileiro. Estudioso, porém adepto da simplicidade, com esta campanha, já entrou para a história do Mineiro, independentemente de ser campeão ou não.

Mesmo com uma formação ofensiva o Atlético foi um time apático, longe do time aguerrido dos jogos anteriores, contra o Colo-Colo e Cruzeiro, quando todos os jogadores atuaram bem. Neste 0 a 0 ninguém se destacou positivamente. Para variar, Guilherme teve um problema físico, agora na coxa, e foi substituído no intervalo por Thiago Ribeiro.

* * *

Tempo positivo

Se por um lado reclama de estar fora da final do estadual o Cruzeiro agradece o tempo para recuperar jogadores e treinar para as batalhas contra o São Paulo pelas oitavas de final da Libertadores. Um tempo considerável, que também será desfrutado pelo adversário, que assiste Palmeiras x Santos pela final paulista.

Diferente da situação de Atlético e Inter.

* * *

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


Legal mesmo é esta reportagem do ESPN sobre o confronto de gerações de treinadores nas decisões estaduais

* “O velho e o novo: finais estaduais marcam choque entre gerações de técnicos”

De um lado, um grupo multicampeão e formado por integrantes com mais de 60 anos. Do outro, uma turma mais nova, com algumas taças no currículo e uma média de idade de apenas 43 anos.

As finais de quatro dos principais Estaduais do Brasil irão oferecer aos torcedores neste fim de semana um choque entre estes dois grupos de perfis distintos. Luiz Felipe Scolari, Levir Culpi, Oswaldo de Oliveira e René Simões são parte da mesma geração de treinadores. De diferentes maneiras, construíram carreiras com conquistas e feitos importantes dentro e fora do Brasil.

Diego Aguirre, Doriva, Léo Condé e Marcelo Fernandes estão quase no mesmo estágio da carreira. O uruguaio, técnico do Internacional, deu seus primeiros passos no Peñarol, enquanto os outros ainda experimentam, de certa forma, um relativo sucesso na elite do futebol profissional nos respectivos estados.

MG – ATLÉTICO-MG X CALDENSE

Aos 62 anos, Levir Culpi tem história com o Atlético-MG. Venceu Estaduais, ajudou o time a sair da segunda divisão e retornou no ano passado. No fim do ano, calcado em viradas espetaculares, conquistou a Copa do Brasil contra o Cruzeiro.

Seu adversário, Léo Condé, tem só 37 anos e também tem histórica com o Galo. Após desistir de ser jogador de futebol profissional, ele virou treinador em escolinhas de futebol e foi galgando espaço. Passou pelo América-MG. Convidado, chegou ao Atlético-MG e venceu vários títulos no comando dos times de base.

A Caldense é elogiada pelo estilo moderno e já mostrou a que veio: derrotou o rival da final na primeira fase do Estadual por 1 a 0.

RJ – BOTAFOGO X VASCO

Jogador renomado no Brasil – defendeu a seleção – e na Europa, Doriva, de 42 anos, dá seus primeiros passos como treinador. Em seu primeiro trabalho, levou o Ituano ao título do Paulista em 2014. Na sequência, assumiu o Atlético-PR e foi demitido após somente oito jogos. Agora, tem a missão de comandar o Vasco um ano após o retorno à Série A do Brasileiro.

De seleções caribenhas – Jamaica, Costa Rica, Trinidad e Tobago – a times do Catar e dos Emirados Árabes, Renê Simões coleciona dezenas de diferentes trabalhos como técnico. Aos 66 anos, ele, que já passou também pela seleção feminina do Brasil e foi comentarista, tem a missão de reerguer o Botafogo após a queda à segunda divisão nacional.

RS – GRÊMIO X INTERNACIONAL

Em sua primeira experiência no Brasil, Diego Aguirre, de 49 anos, coleciona glórias pelo Peñarol tanto como jogador quanto como técnico. Quando atleta, ganhou o Uruguaio em 1986 e a Libertadores em 1987. Já com a prancheta, ele faturou o Nacional duas vezes e levou o time à decisão da Libertadores de 2011 após 24 anos de ausência.

Luiz Felipe Scolari já tem uma carreira como treinador consolidada. Aos 66 anos, ele já foi campeão mundial com o Brasil em 2002 e está em sua terceira passagem pelo Grêmio, com o qual ganhou três vezes o Gaúcho, uma vez o Brasileiro, uma vez a Copa do Brasil e uma vez a Libertadores.

SP – PALMEIRAS X SANTOS

Ao contrário das outras decisões, em São Paulo os dois técnicos da final têm uma história recente juntos. Oswaldo de Oliveira, 64 anos, foi técnico do Santos em boa parte do ano passado. Ao seu lado, o hoje treinador do Palmeiras tinha Marcelo Fernandes, 44, como auxiliar.

Juntos, os dois viram a equipe santista sucumbir frente ao Ituano na decisão do Paulista de 2014. Oswaldo , o ‘mestre’, já ganhou Brasileiro e Mundial de Clubes e terá a chance de levantar o estadual. Fernandes, o ‘aprendiz’, era auxiliar técnico do Santos desde 2011 e ganhou força para ser efetivado justamente após uma vitória sobre o… Palmeiras.

http://espn.uol.com.br/noticia/503781_o-velho-e-o-novo-finais-estaduais-marcam-choque-entre-geracoes-de-tecnicos


Apenas mais um capítulo do clássico: bate-boca entre dirigentes não acrescenta nada ao futebol mineiro, como nunca acrescentou

Arte extraída do www.futebolarte.blog.br

Senhoras e senhores do blog, peço atenção a este comentário do Luiz Ibirité, cruzeirense que nos dá a honra de participar deste espaço há um bom tempo:

* “Chico peço licença para este assunto, será que vai dar pano pra manga?.
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2015/04/24/noticia_cruzeiro,308776/cruzeiro-contranotifica-presidente-da-fmf-castellar-guimaraes-neto-e-mantem-posicao.shtml
gostaria muito de sua opinião afinal de contas ela é a razão de minhas visitas diárias ao seu blog e por falar em blog como cairam de produção os comentários dos amigos participantes por aqui, sei que muitas vezes não posto nada de interessante para os outros, mas tb não fico nessa onda de ficar pilhando o torcedor rival (concordo com a provocação saudável) muito menos baixando o nível e ofendendo o próximo, as vezes fico pensando que se um encontrasse o outro o que poderia acontecer? vc ja percebeu que tem uns malas por aqui e que quando postam alguma coisa dá até gastura?…”

* * *

Primeiro respondo à pergunta dele: essa pendenga da diretoria do Cruzeiro com o presidente da FMF era prevista e mais cedo ou mais tarde aconteceria e quem acompanha este blog certamente leu o que escrevi quando o Castellar Neto foi eleito: no primeiro campeonato estadual sob o comando dele haveria confusão e quem perdesse o título acusaria a federação e a arbitragem. É o efeito Atlético e Cruzeiro. Não tem jeito.

Caso o Atlético tivesse perdido, hoje o inimigo do Castellar seria o presidente Daniel Nepomuceno.

Não se importa se o presidente da FMF seja atleticano ou cruzeirense, vai tomar cacete de quem perder o Campeonato Mineiro. Paulo Schettino, antecessor do Castellar era também conselheiro do Galo e sofreu horrores com a diretoria alvinegra, principalmente com o Alexandre Kalil. Quando o Atlético perdia o Mineiro, pau no Schettino e na arbitragem.

Muita gente não sabe, mas o Atlético também não está satisfeito com o Castellar, por causa da arbitragem do primeiro jogo da semifinal com o Cruzeiro. Acusa o presidente da FMF de ter cedido à pressão azul para trazer aquele paulista. Como o Galo chegou à final, o assunto morreu nos bastidores, mas a rusga ficou. Juridicamente acredito que esta briga Cruzeiro x Catellar, terminará empatada; ou seja, não vai dar em nada. E daqui alguns dias, quando começar o Brasileiro, ninguém falará mais do assunto.

Para ser bem sincero, só estou gastando tempo com este tema em respeito à pergunta do Luiz Ibirité.

O outro assunto falado por ele: o nível dos comentários realmente está ruim demais e peço àqueles que bateram boca de forma baixa, parem com essas infantilidades e grosserias e voltem ao normal. Infelizmente também trata-se do efeito Atlético x Cruzeiro, que cega até quem tem bom senso.

É péssimo barrar qualquer comentário, mas vamos ter que começar a evitar novamente as agressões e baixarias.

Gozações, provocações e ironias fazem parte do dia a dia do futebol, mas tudo dentro de um limite.


Caldense será osso duro e tudo pode acontecer nesta decisão

O @ManulaMG twittou essa bela e representativa foto da Caldense, 1982, um timaço, que tinha Casagrande, recém saído da base do Corinthians, emprestado para uma temporada. E pediu ajuda para que os nomes da escalação fossem completados.

Fui ao site da Caldense e encontrei: em pé: Paulo Roberto, Gilberto Voador, Vagner, Armando, Jânio e Edinho. Agachados: Ronaldo (massagista), Alexandrino, Alfredinho (já morreu), Casagrande, Edinho Paulista e Alfredo. (http://www.caldense.com.br/futebol_craques_do_passado.asp).

* * *

Será uma decisão interessante essa entre o ótimo time de Poços de Caldas contra o Atlético. O Galo vai com tudo, mesmo com o Inter na sequência pela Libertadores. Sabe que ganhar o Mineiro soma pouco mas perdê-lo gera onda e até crises. O Cruzeiro que o diga!

A Caldense além de ter feito campanha impecável, único time invicto até agora, jogará livre e solto. Além de dois empates ou uma vitória e uma derrota por diferença idêntica lhe darem o título, não tem mais nada a perder. Como um franco atirador, Léo Condé vai encarar Levir Culpi. Se perder, o vice-campeonato já terá sido uma conquista. Se ganhar, o título entrará para história e o Brasil inteiro vai comentar. Sem falar na valorização profissional da comissão técnica e jogadores.

Serão dois jogos muito bons para se ver.

CAMDUKE

E o Galo conta até com a haste da bandeirinha do córner, mesmo jogando no Mineirão, conforme mostra o Duke hoje, no Super Notícia.

E a diretoria do clube de Poços divulgou nota confirmando que o segundo jogo da final será em Varginha:

* “ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA CALDENSE                         CAMPEONATO MINEIRO UNICEF 2015”

Poços de Caldas – Apesar de todos os esforços da diretoria  Caldense e da prefeitura de Poços de Caldas, não será, mesmo, possível a realização da segunda partida da final do Campeonato Mineiro Unicef2015, Caldense x Atlético, mando de campo da Caldense, em sua cidade, Poços de Caldas.

Diante dessa impossibilidade, a Caldense informa que mandará essa segunda partida para a cidade de Varginha, Sul de Minas. Dessa forma, Caldense x Atlético será realizado no próximo dia 03 de maio (domingo), às 16h, no Estádio Dilzon Melo (“Melão”)

Ingressos para Atlético x Caldense, 26.04.2015, 16h, Mineirão (1ª partida da final Campeonato Mineiro):

Ingressos para torcedores da Caldense serão vendidos no MINEIRINHO, portão 2. Preço é único: R$30,00.

Arbitragem Atlético x Caldense próximo domingo, 26/04:

Apita Cleisson Veloso Pereira (CBF-FMF), auxiliado por Guilherme Dias Camilo (FIFA-MG) e Márcio Eustáquio Santiago (CBF Especial 1). Delegado do jogo será o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), Giulliano Bozzano.


Tratamento dado às categorias de base no Brasil explica bem os 7 a 1 da Alemanha

Guilherme fez o gol da vitória americana. Foto do site do América

Com razão, alguns americanos nos escreveram reclamando que o jogo decisivo entre América e Cruzeiro pelas quartas de final da Copa do Brasil sub-17 deveria ter sido no Independência e não em Sete Lagoas. Mas é assim que o futebol de base é tratado em todo o Brasil, com jogos escondidos, longe da torcida, de preferência às segundas e terças-feiras às 15 horas. O campeonato mineiro é assim, carioca, paulista, gaúcho e por aí vai.

Depois os dirigentes e filósofos do futebol que militam na imprensa soltam pérolas para explicar os motivos da Alemanha tacar 7 a 1 na seleção brasileira dentro do Mineirão.

Mas, possivelmente, o segundo jogo da semifinal contra o Botafogo, será no Independência na preliminar de América X Ceará pela Copa do Brasil de adultos.

A coluna do Marco Antônio, da Avacoelhada, no Super Notícia, comentou a classificação do “Coelhãozinho” (os americanos não aceitam “Coelhinho”), e reproduzo aqui:

AFC

* “Embalado pelos gritos de olé dos torcedores americanos na Arena do Jacaré, o América eliminou o Cruzeiro na Copa do Brasil sub-17. Apesar de ter vencido o jogo de ida por 2 a 0, ainda assim, o Coelhãozinho repetiu a postura ofensiva na partida de volta. Só marcou um gol, mas, nas triangulações pelos lados com cruzamentos para dentro da área, criou oportunidades para ter goleado. O adversário levou perigo em rara jogada de contra-ataque, porém, Alex fez excelente defesa. Renan e Diego mantiveram a segurança defensiva. Jordan e Júlio apoiaram eficientemente o ataque. Maktom demonstrou qualidade na transição e na bola parada. Matheuzinho, Marcinho, Higor e Guilherme avacoelharam a defesa do time azul. Teve distribuição de canetas do Deca Brindes. As semifinais contra o Botafogo serão disputadas nos dias 29 de abril e 6 de maio.”


Dos maiores aos menores clubes, ninguém escapa da força que a Lei Pelé deu aos empresários do futebol

Há empresários sérios, que são parceiros importantes e fundamentais aos clubes

Os clubes do interior sobreviviam com a venda de jogadores que revelavam. Com a Lei Pelé os direitos da meninada da base passaram a pertencer aos empresários. Com isso, um a um, estes clubes vão desaparecendo ou ficando apenas no futebol amador.

Os grandes clubes se tornaram reféns da lei e dos empresários. Veja, nestas duas notas na coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo, a que ponto chegamos, de um Corinthians ter que passar por uma situação constrangedora de tentativa de interferência indevida em seu time profissional:

* “Efeito dominó”

Não foi apenas o ambiente após a derrota para o São Paulo que estava ruim. O ‘day after’ do Corinthians foi marcado por um problema na renovação do contrato de Malcom, revelação da base. Empresário do jogador, Fernando Garcia foi ao clube nesta quinta para assinar o novo contrato, mas, insatisfeito, refugou. Irritado porque Malcom tem sido pouco aproveitado por Tite, Garcia avisou que vai rediscutir o futuro do atleta.-

Bate o pé. “Não quero que ele seja subutilizado no Corinthians. Não assinei e agora vamos repensar a carreira dele. Até segunda-feira devo resolver”, diz Garcia.

Reincidente. Esta é a segunda vez que Garcia se irrita com o fato de seus jogadores serem pouco aproveitados no Corinthians. Ele já reclamou que Petros, outro atleta agenciado por sua empresa, não vinha entrando em campo.

DOLARES

* * *

É lamentável, mas é verdade! Se um Corinthians, com um Tite, enfrenta isso, imagine quem não tem esta força do clube paulista!


Uai Lélio Gustavo!? Pensei que fosse o seu time!

Com base nos seguidores das contas oficiais dos clubes, o Twitter calculou a preferência dos fãs pelo mundo; veja o ranking no Brasil

O Lélio é torcedor do Manchester United e maior propagandista do clube que conheço (em homenagem ao Clayton Batista Coelho – Nova Vista/BH ), acrescento que o Lélio “também” é torcedor do Manchester United)

Vai ficar desapontado com essa notícia do ESPN:

* “No Twitter, Chelsea é o clube inglês mais popular do Brasil; veja o ranking” (mais…)


Com duas derrotas consecutivas problemas de relacionamento e financeiros do Corinthians também aparecem

A vida financeira dos maiores clubes cada dia mais complicada e quando perde jogos seguidos essas notícias afloram com mais intensidade. Cosme Rímoli dá detalhes do clima ruim que tomou conta das relações da diretoria do Corinthians com o técnico Tite: duas derrotas seguidas e dívidas com jogadores e funcionários:

*. . . “Foi refreado o otimismo exagerado em relação a Tite. A eliminação e a derrota diante de dois rivais foram pesadas demais. Tudo fica pior porque o treinador toma a frente do grupo. Sutilmente quer que a diretoria resolva o problema dos atrasos. Nos direitos de imagem, nos salários e até premiação pela classificação à Libertadores. Os dirigentes tentam um empréstimo com a Caixa Econômica Federal. A dívida já ultrapassaria R$ 20 milhões. . . (mais…)


Com contas no vermelho, Cruzeiro tem reunião do Conselho para avaliar balanço. Programa Sócio do Futebol tem sido a salvação

Programa de sócio do Cruzeiro alavancou as receitas do time celeste (Foto: Washington Alves/Light Press)

* * *

Quando o time está bem dentro de campo notícias como essas passam quase que despercebidas, mas quando vive turbulência, viram destaque. Mas nada que preocupe ao mundo azul. A situação do Cruzeiro é bem melhor que a dos demais grandes clubes brasileiros.

Parabéns à diretoria de marketing do clube, comandada pelo Marcone Barbosa, que sabe aproveitar o potencial da torcida para manter o clube no topo das grandes competições.

Notícia do Globoesporte.com

* “Alerta ligado: balanço no vermelho deixa o Cruzeiro em estado de atenção”

Déficit de 2014, que será revelado em reunião do Conselho Deliberativo, será maior que dos dois anos anteriores; Programa de Sócio Torcedor alavanca as receitas

O Conselho Deliberativo do Cruzeiro vai se reunir, na noite desta quinta-feira, para analisar as contas do clube relativas ao ano de 2014. Os números já foram analisados pelo Conselho Fiscal e serão submetidos aos demais conselheiros para a aprovação ou reprovação. Assim como nas últimas temporadas, o clube teve déficit na temporada passada. Em 2012, foi de R$ 31 milhões. Em 2013, de R$ 22 milhões. O balanço de 2014 deve apontar um valor deficitário entre R$ 35 e 40 milhões. É importante lembrar que as vendas dos direitos econômicos de jogadores como Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart vão entrar apenas no balanço de 2015, que será apresentado em abril de 2016.

As receitas do Cruzeiro em 2014 devem superar os R$ 210 milhões, aumento de mais de 10% em relação aos R$ 188 milhões de 2013. A principal razão deste crescimento é a maior adesão dos cruzeirenses ao programa sócio-torcedor. Os quase 70 mil participantes do programa geraram cerca de R$ 40 milhões para os cofres do clube em 2014. Além disso, o Cruzeiro faturou R$ 5 milhões com as lojas oficiais e a venda de produtos licenciados. A cota recebida da TV segue como a maior fonte de renda. De acordo com os números divulgados no balanço do ano passado (Reprodução abaixo), este valor está na casa dos R$ 100 milhões.

O valor arrecadado pelo Cruzeiro com vendas de jogadores em 2014 foi basicamente concentrado nas saídas do zagueiro Wallace e do atacante Vinícius Araújo, ambos revelados nas categorias de base do clube, num montante que beirou os R$ 20 milhões. As outras receitas vêm de patrocínios, premiações por conquistas no futebol e arrecadações dos clubes sociais.

CRU

Dinheiro que entra, dinheiro que sai…     

O problema é que, se as receitas do Cruzeiro aumentaram, as despesas também seguiram o mesmo rumo. O principal gasto do clube é, obviamente, com o futebol. A folha salarial em 2014, somando os direitos de imagem de cada jogador, ficou perto dos R$ 12 milhões mensais. Este valor representa um montante perto de R$ 156 milhões, somando aí o 13º salário. Além disto, a máquina administrativa do clube tem que funcionar, e são muitos funcionários, além dos gastos com os dois centros de treinamentos, a sede administrativa e as duas sedes campestres.

As categorias de base também consomem dinheiro. O Cruzeiro investe cerca de R$ 1 milhão por mês para manter a Toca da Raposa I e toda a estrutura trabalhando perfeitamente. As outras despesas do Cruzeiro são pagamentos de empréstimos bancários e de parcelas de dívidas com o governo, acertadas anteriormente para deixar o clube com boa situação fiscal.

Futuro (mais…)